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“Escola Alerta!


2007/2008
Esta é a nossa escola.

É uma escola Básica Integrada e pertence ao


Agrupamento de Escolas de Fronteira.

Tem 390 alunos e apenas 4 anos de idade.


Apesar de ser uma escola nova, apresenta
algumas barreiras à igualdade que
inventariámos e procurámos solucionar.

Contudo, também revelamos um conjunto de


instrumentos de inserção que a nossa escola
oferece.
O nosso trabalho foca-se nestes 3 espaços:

O edifício principal
• Espaço exterior
• O pavilhão desportivo
Edifício Principal
Esta é a entrada principal da nossa escola.
Tem 2 problemas, mas com uma solução na porta ao
lado.

Clique nos símbolos para visualizar


os problemas e as soluções .
Rés-do-chão

O primeiro piso da escola apresenta uma área de


grande mobilidade e permite o acesso ao segundo
piso por três escadarias e um elevador.
Casa de banho
Acesso ao edifício principal pelas portas laterais
Salas de aulas

Sala de aula normal

Sala de aula adaptada aos deficien

Sala de aula adaptada aos deficien


Espaço exterior

O espaço exterior é maioritariamente


plano, permitindo uma grande mobilidade.

Encontrámos apenas dois pontos


merecedores de atenção:
Parque infantil
Campo de jogos
Parque infantil

Este espaço é apenas utilizado pelos alunos da


pré-primária. Não temos, presentemente, alunos
portadores de deficiência, mas temos sempre de
pensar na eventualidade de vir a ter algum
aluno especial.
Campo de jogos

O campo de jogos é um local plano e amplo,


mas com duas barreiras aos deficientes
motores.
Pavilhão desportivo

O pavilhão da escola tem um


acesso adaptado, casas de banho e balneários também a
.

Contudo, tem dois problemas para os quais


apontámos soluções.
Combate às barreiras sociais

Todos os dias convivemos com os nossos colegas


especiais e habituámo-nos à sua presença tal como nos
habituámos à presença de todas as outras pessoas que
estão na escola.

Com um objectivo de inclusão a nossa escola acolhe uma


série de actividades especiais onde participam alunos de
outras escolas e que nós podemos sempre assistir.

Os alunos deficientes cognitivos da nossa escola expõem,


regularmente, os seus trabalhos, envolvendo-se mais nas
actividades da escola do que os alunos deficientes
motores. Esta fraca participação dos alunos deficientes
motores terá a ver, provavelmente, com o facto de serem
mais velhos e frequentarem o Ensino Secundário.

Clique para ver a nossa galeria de fotos


das actividades desenvolvidas.
Uma conclusão

O respeito pela diferença não pode ser como a


sinalética de uma porta ou de um parque de
estacionamento, que todos entendem, mas só alguns
cumprem.

Mesmo na nossa escola sabemos que há ainda


barreiras sociais a derrubar. Mas pode ser que o
convívio diário com alunos especiais e que as inúmeras
actividades especiais que a escola inclui, comecem a
surtir um efeito ainda maior daqui a algum tempo.
Ficha técnica:
Este trabalho foi realizado pelos seguintes alunos do 9.ºA:
Ana Galveias, n.º 1 – 14 anos;
André Pinto, n.º 2 – 14 anos;
Daniela Magrinho, n.º 3 – 15 anos;
José Santos, n.º 4 – 15 anos;
Margarida Diogo, n.º 5 – 15 anos;
Mário Januário, n.º 6 – 15 anos;
Miguel Madeira, n.º 7 – 14 anos;
Miguel Rosa, n.º 8 – 14 anos;
Teresa Machado, n.º 9 – 16 anos;
Vânia Correia, n.º 10 – 15 anos.

Professores acompanhantes: Rute Silva e João Silva

Agrupamento de Escolas de Fronteira


Escola Básica Integrada Frei Manuel Cardoso
Largo da Estação
7460 – 000 FRONTEIRA

Telefone: 245600130 Fax: 245604793


E-mail: agv.fronteira@drealentejo.pt Fi
m
Entrada principal
Mola da porta
Problema: A mola é
necessária, mas exige que
se empregue muita força
para se abrir a porta. Para
quem está sentado numa
cadeira de rodas e só pode
utilizar uma mão, este não é
um movimento fácil de
realizar.

Tapete de entrada

Problema: o tapete tem


uma função óbvia, mas o
atrito encontrado pelas
rodas de uma cadeira,
impede o seu fácil
deslizamento.
Entrada principal

Solução: Esta porta está fechada mas pode ser


usada exclusivamente pelos alunos portadores de
deficiência. Em vez de uma mola poderá ter um
manípulo para se abrir e fechar e escusa de ter
tapete
Elevador

O elevador é utilizado pelos alunos com


deficiência motora ou por algum outro aluno que
apresente dificuldades de locomoção (por
exemplo, devido a uma perna partida).
Casa de banho

Alarme da casa de banho

Problema: Este alarme encontra-se


por cima da porta da casa de
banho, mas por detrás de uma
escadaria. Em caso de emergência
a localização deste foco não é
imediata ou com rapidez suficiente.

Existência de apenas uma casa de banho adaptada

Problema: O facto de haver apenas uma casa de


banho no primeiro piso obriga a que os deficientes
motores tenham que deslocar-se até ao elevador
para acedê-la, o que ainda fica longe da sua sala.
Em relação aos alunos com deficiência cognitiva, a
sua pouca autonomia não lhes permite descer até
ao primeiro piso, sozinhos, para irem à casa de
banho.
Casa de banho

Soluções: Para o alarme de emergência a solução


passa por colocar o sinal de emergência num local
visível.

Em relação à localização da casa de banho, deveria


haver uma casa de banho adaptada no segundo piso.

Ambas as soluções passam pelo projecto de


construção do edifício. Ambas as alterações apontadas
deviam ser tidas em consideração pelo
arquitecto/desenhador do edifício em futuros projectos
desta natureza.
Entradas laterais

Acesso ao bar e acesso ao corredor central do


edifício

Problema: Ambas as
entradas têm um ou
mesmo dois degraus,
impedindo o acesso aos
alunos deficientes
motores.
Entradas laterais
Acesso ao bar e acesso ao corredor central do
edifício
Solução: No caso da porta de
acesso ao corredor, a solução
passa por altear a zona de
recreio com alcatrão, como
acontece com a entrada lateral
do lado esquerdo do edifício

No caso da entrada de acesso


ao bar, a solução reside em
colocar rampas que permitam
uma acessibilidade e
deslocação seguras por parte
dos alunos deficientes motores.

Ambas as soluções são viáveis


e poderão ser realizadas
mediante protocolo firmado
com a autarquia.
Salas de aula

Sala de aula adaptada aos deficientes cognitivos

Os deficientes cognitivos da
nossa escola estão
constantemente
acompanhados por docentes
de apoio individualizado.
Na sua sala eles podem
desenvolver uma série de
actividades, aprendendo
competências básicas e
essenciais.
Salas de aula

Sala de aula adaptada aos deficientes motores

A escola recebeu este ano


dois alunos deficientes
motores e arranjou soluções
para a sua integração
adaptando, principalmente, o
espaço da sala de aula.

Os alunos têm mesas mais


altas; há um maior espaço
entre as carteiras; os alunos
participam nas actividades
desenvolvidas em
computadores individuais; os
computadores têm hardware
adaptado.
Parque infantil

Problema: O acesso ao
parque é fácil, mas o
degrau existente impede
que os alunos, que
tenham alguma
deficiência motora, se
desloquem
autonomamente.

Solução: Retirar o
degrau. Pode, para
isso, solicitar-se ajuda
da autarquia.
Campo de jogos

Passagem lateral esquerda


Problema: É um local
perfeito para a passagem
(porque é plano), mas
um lancil e uma vala de
escoamento de água
impedem a acessibilidade
aos deficientes motores.

Rampa lateral direita


Problema: É um local
perigoso devido à forte
inclinação que apresenta,
para além de terminar
com um degrau.
Campo de jogos

Passagem lateral esquerda


Solução: Colocar uma rampa de acesso e uma
passagem de acesso sobre a vala de escoamento de
água.

Rampa lateral direita


Solução: Desfazer a acentuada inclinação que
apresenta ou construir uma nova rampa de acesso.
Pavilhão desportivo

Acessibilidades para os deficientes motores


Pavilhão desportivo

Porta de entrada

Problema: Também esta porta


tem uma mola que dificulta
que seja aberta utilizando só
uma mão. Tem também um
tapete à entrada.

Escada de acesso ao primeiro piso, de onde se


assistem aos jogos
Problema: O acesso ao
primeiro piso é
impossível para um
deficiente motor que se
encontre numa cadeira
de rodas.
Pavilhão desportivo

Porta de entrada
Solução: Retirar a mola, passando os alunos a abrir e a
fechar a porta através de um manípulo. Os alunos
teriam de ser responsabilizados por manter a porta
fechada.
No caso do tapete poderiam colocar-se duas tiras
largas de borracha lisa que permitissem uma melhor
deslocação em cadeira de rodas.

Escada de acesso ao primeiro piso, de onde se


assistem aos jogos
Solução: Projectar, no futuro, pavilhões desportivos
com bancadas laterais ao nível do primeiro piso para
que todos possam assistir aos jogos ou colocar um
elevador externo de acesso às bancadas.
Galeria de fotos

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