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O Ò  
     ( ) é uma medida comparativa
que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida. É
uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem -estar de uma
população.

 
ortugal está em 34.º no µ  do Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH). O instituto classifica como bom o nível de vida, índices a partir de 0,8.

No µ  mundial ortugal está à frente dos demais países de língua


portuguesa (0,909): o Brasil está em 75.º (0,813); Cabo Verde em 121.º(0,708);
Angola em 143.º(0,564); Guiné-Bissau em 173.º (0,396); São Tomé e ríncipe
em 131.º (0,651), Timor-Leste em 162.º (0,489) e Moçambique em 172.º
(0,402). ortugal melhora gradualmente o seu índice desde que a avaliação foi
instituida, em 1975 até o ano de 2007, onde houve uma queda (de 0,904 para
0,897). Não obstante, possui o IDH mais baixo da Europa ocidental e vem
perdendo posições no ranking mundial. Em 2007, obteve seu maior nível
(0,909).

ortugal tem registado um forte crescimento do IDH, desde 1970, bem como
dos índices intermédios que o compõem, principalmente nas décadas de 70 e
80. Relativamente ao ano de observação de 1999, é a Região de Lisboa e Vale do
Tejo que apresenta o valor mais elevado, (0,925) superior à média nacional
(0,905).

As regiões com valores de IDH mais baixos são o Alentejo (0,872) e a Região
Autónoma da Madeira (0,889), seguindo-se a Região Centro com 0,894, a
Região Norte com 0,899, o Algarve com 0,900, e os Açores com 0,903.

De notar que ao nível das sub-regiões, a dicotomia entre Litoral e Interior se


mantém entre 1970 e 1999, apesar da evolução dos valores de IDH entre essas
datas. or outro lado, o Litoral é mais restrito em 1999 do que em 1970 e do que
em 1991.

A sub-região com valor mais elevado de IDH, em 1999, é a Grande Lisboa, com
0,938, e a que apresenta valor mais baixo é o Baixo Alentejo, 0,862.
 
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Enquanto o  mede os progressos médios, o  ajusta os progressos


médios, com o objectivo de reflectir as desigualdades entre homens e mulheres
nas seguintes dimensões:

0‘ Gma vida longa e saudável, medida pela esperança de vida à nascença.

0‘ Nível de conhecimentos, medido pela taxa de alfabetização de adultos e


pela taxa de escolarização bruta combinada do ensino primário,
secundário e superior.

0‘ Gm nível de vida digno, medido pelo rendimento auferido estimado (C


em GSD).

O cálculo do  envolve três patamares. rimeiro, os índices femininos e


masculino de cada dimensão são calculados de acordo com a seguinte fórmula
geral:

Ú ‘ ‘
‘Ú ‘  ‘
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Ú ‘  ‘
‘Ú ‘  ‘

Segundo, os índices femininos e masculino de cada dimensão são combinados


de forma a penalizar as diferenças de progressos registados entre homens e
mulheres.
O índice daí resultante, designado como índice distribuído equitativamente, é
calculado de acordo com a seguinte fórmula geral:
L
Ò  K      

={[parcela feminina da população (índice feminino¹-{ + [parcela masculina da
população (índice masculino¹-{) ¹/¹-{ { mede o grau de aversão à
desigualdade. No IDG, { = 2.
Assim, a equação geral passa a ser:
N
Ò  M      

= {[parcela feminina da população (índice feminino-¹) + [parcela masculina da
população (índice masculino¹) -¹ o que dá a média harmónica dos índices
feminino e masculino.

Terceiro, o  é calculado através da combinação dos três índices distribuídos


equitativamente numa média não ponderada.
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Concentrando-se mais nas oportunidades das mulheres do que nas suas


capacidades, o   contempla a desigualdade de género em três áreas
fundamentais:

0‘ Capacidade de participação e de tomada de decisão política, medida pelas


parcelas percentuais dos assentos parlamentares ocupados por mulheres
e por homens.

0‘ Capacidade de participação e de tomada de decisão económica, medida


através de dois indicadores ² as parcelas percentuais de mulheres e
homens em funções legislativas, cargos superiores e de gestão e as
parcelas percentuais de mulheres e homens em funções especializadas e
técnicas.

0‘ Controlo sobre os recursos económicos, medido pelo rendimento


auferido estimado de mulheres e homens (C em GSD).

ara cada uma destas três dimensões, é calculada uma percentagem equivalente
distribuída equitativamente ( ), como uma média ponderada da
população, de acordo com a seguinte fórmula geral:

  = {[parcela feminina da população (índice feminino1-{) + [parcela


masculina da população (índice masculino1-{) 1-{ { mede o grau de aversão à
desigualdade.
No  (tal como no O, { = 2, o que penaliza moderadamente a
desigualdade.

A fórmula passa a ser:

 = {[parcela feminina da população (índice feminino-1) +


[parcela masculina da população (índice masculino-1) -1

ara efeitos de medição da participação e da tomada de decisão política e


económica, a  é, então, indexada através da sua divisão por 50.
Motivo desta indexação: numa sociedade ideal, que promova a igualdade do
poder de ambos os sexos, as variáveis MG serão equivalentes a 50 P ou seja,
a parcela das mulheres será igual à dos homens para cada variável em análise.

De acordo com a fórmula acima, a   não é definida sempre que o valor de


um índice masculino ou feminino for igual a zero.
Contudo, quando o índice tende para zero, o limite da  é zero.
Sendo assim, nestes casos, o valor da  é fixado em zero.
Finalmente, o   é calculado como média simples das três   indexadas.
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