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PCB, PSOL e PSTU se

PCB www.pcb.org.br
reuniram para avaliar
eleições no Paraná
Partido Comunista Brasileiro As direções estaduais do PCB,
N° 145 – 17.02.2010
PSOL e PSTU estiveram
reunidas em Curitiba para
Ação revolucionária avaliar as eleições de outubro e
Congresso Estadual prepara ficou entendido em princípio
que será mantida a aliança feita
salto nacional na organização em 2006 (Frente de Esquerda).
Para o PCB, o que interessa
da Juventude Comunista agora é formar uma Frente
Anticapitalista que não exista
apenas para fins eleitorais.
Mesmo porque as eleições não
vão mudar nada, nem no
governo, nem no Congresso.
As eleições burguesas
constituem apenas uma data no
calendário. Nela, a classe
dominante mantém ou faz a
troca de guarda para controlar o
Estado e manter seus
privilégios.
Por mais que a ideologia
continue “vendendo” as
eleições como oportunidades de
mudança, em geral elas servem
apenas para manter o status
quo.

A União da Juventude Comunista promoverá em


Todo apoio à Intersindical
Cascavel, no dia 20 de março, um Congresso Estadual
destinado a ficar na história da UJC, pois além de
debater as questões mais importantes da conjuntura
nacional na esfera dos interesses juvenis, vai definir os
delegados do Paraná ao V Congresso Nacional da UJC.
O V Congresso vai se realizar no início de abril, em
Goiânia (GO) e, por sua vez, será um marco nas lutas da
juventude brasileira, pois vai definir como os jovens vão
atuar diante dos gravíssimos problemas nacionais,
Em todo o mundo, cai a taxa de
saindo da atual apatia das entidades estudantis. lucro do capital e para tentar se
salvar os capitalistas apresentam a
Como dizia Gonzaguinha:
Gonzaguinha: conta aos trabalhadores. É preciso
“Eu acredito é na rapaziada que
que reagir às trapaças capitalistas.
Nosso instrumento é a Intersindical
segue em frente e segura o rojão!
rojão!”

Cidade, emprego, ambiente, juventude:


por um programa revolucionário
Nenhum direito a menos,
só direitos a mais
Ajude um desempregado: reduza a
jornada de trabalho para 40 horas
Comunistas lutam na Rússia Derrubam habitações do povo
e exigem renúncia do governo para construir hotéis de luxo

Ziugánov
O Partido Comunista propôs a renúncia do
governo russo por incapacidade de Aleksandr Averin, dirigente do
administrar o país e praticar graves movimento A Outra Rússia, denunciou
desrespeitos aos direitos humanos. que “a polícia atua com extrema dureza”
“O governo, que demonstrou sua e calculou que “em apenas uma hora
incapacidade de dirigir o país, superar a foram capturadas pelo menos 60
crise e respeitar a Constituição e os pessoas”. Segundo as agências locais,
direitos e liberdades humanas, não tem cerca de 400 manifestantes se reuniram
autoridade moral para seguir na Rússia, e junto ao monumento a Maiakovski e à
deve renunciar”, disse o secretário geral do Sala Tchaikovsky e gritaram “vergonha”
Partido Comunista, Gennady Ziugánov. para o governo.
Em toda a Rússia, crescem manifestações Para impedir o protesto, as autoridades
contra o capitalismo em sua etapa concentraram cerca de 20 ônibus com
neoliberal e o governo responde com uma policiais, unidades antidistúrbios e
duríssima repressão. soldados. A organização Anistia
A polícia deteve, no centro de Moscou,
Internacional denuncia que, ao impedir
que o povo exerça seu direito à liberdade
dezenas de militantes comunistas que
de reunião e de expressão, a Rússia viola
participavam de uma marcha convocada em
os direitos humanos e sua própria
defesa do direito constitucional de se
Constituição.
manifestar, que foi proibido pelas
A crescente corrupção, as
autoridades. arbitrariedades e abusos do governo
Entre outros, foram detidos líderes políticos estão irritando parcelas cada vez maiores
comunistas, outros grupos opositores e da população.
dirigentes de ONGs, como o escritor Eduard
Limonov, líder do Partido Nacional
Bolchevique, que foi declarado ilegal pelo
governo, e o representante da Frente de
Esquerda, Konstantin Kosiakin.

Os comunistas exigem também a renúncia


do prefeito de Moscou, Yuri Luzhkov,
que mandou destruir uma vila de
trabalhadores por considerar a construção
ilegal.
Com um frio de 20 graus negativos, as
escavadeiras começaram a derrubar na
“Fui detido e colocado em um ônibus. Aqui semana passada as casas, situadas em
estamos em 16 pessoas, e ao lado há outros três
ônibus cheios. As detenções prosseguem”, disse uma área privilegiada nas margens do
o diretor do centro humanitário Memorial, Oleg rio Moscou, onde o governo quer a
Orlov, à agência de notícias "Interfax", no construção de hotéis de luxo e não casas
sábado. populares.
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Curso Básico de Marxismo


Escravismo abre caminho ao Feudalismo
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Escravidão

O regime comunal primitivo é substituído pelo regime escravagista. Os


homens se tornam propriedade privada!
No Escravismo, os meios de produção são propriedades dos escravagistas,
também proprietários dos trabalhadores (escravos). O progresso ou
desenvolvimento econômico é resultado da exploração impiedosa da mão-de-
obra dos escravos.
Das mãos dos escravos surgem as maravilhas do mundo civilizado: canais
de irrigação, aquedutos, pirâmides, teatros, estádios, templos, palácios.
Ocorre uma nova etapa na divisão do trabalho: a separação do trabalho
intelectual do trabalho manual.
Livres do trabalho manual, sábios, poetas e filósofos tinham a possibilidade
de se dedicar às atividades do espírito. É assim que nascem a ciência e a arte.
Eleva-se o nível da agricultura. Conseguem-se êxitos na produção de
metais e ferramentas metálicas. Aumentam a experiência e a destreza dos
artesãos.
O desenvolvimento dos meios físicos e das habilidades humanas prepara
uma nova revolução. Toda mudança de um sistema de produção e formação
social para outro é uma revolução.
No Escravismo, o escravo não sente interesse por um trabalho que realiza
sob o chicote do capataz, tornando-se pouco produtivo.
Com isso, aos poucos o Escravismo vai decaindo, cedendo lugar às
relações feudais.
No Feudalismo, os meios de produção pertencem aos latifundiários
feudais. Os trabalhadores não são mais escravos, mas camponeses que
possuem instrumentos para cultivar a terra (que não é sua) e cuidar do gado.
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Aproveitando-se de que esses trabalhadores não têm terras, o latifundiário
os transforma em servos, emprestando-lhes um pouco de terra e obrigando-os
em troca a lhe dar uma parte da colheita (renda em espécie) e trabalhar as
terras (prestação pessoal).

Pirâmide da dominação feudal


Isso leva a novos progressos: não mais escravo, mas servo, materialmente
interessado no resultado de seu trabalho – pois uma parte da colheita é sua –,
o camponês se aplica no trabalho e alcança maior produção.
Os senhores dos servos vivem em castelos e os artesãos reúnem-se em
vilarejos ao redor (as futuras cidades, os burgos). Amplia-se a divisão do
trabalho e assim aumenta o volume de trocas.
A formação desse mercado de trocas abala o sistema feudal. Aparece a
manufatura como desenvolvimento do artesanato. Surgem as primeiras
máquinas. Cresce o número de fábricas.
A nova técnica – indústria – exige mão-de-obra livre da servidão e
trabalhadores com certos conhecimentos.
A existência dos servos, assim, torna-se um entrave ao progresso. Desse
modo, o Feudalismo é liquidado, vindo em seu lugar o Capitalismo.
No Capitalismo, os meios de produção concentram-se nas mãos dos
burgueses (donos das cidades).
Livres, mas sem terras nem fábricas, os trabalhadores são obrigados a
vender ou alugar aos capitalistas a sua força de trabalho.

A seguir: A formação do Capitalismo


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