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MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO

SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANCA


AV. VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA, 1358 - PORTO ALEGRE -
RS

CABEAMENTO ESTRUTURADO

RESPONSÁVEL TÉCNICO: Márcio Bender Perotoni


ÍNDICE GERAL DO MEMORIAL DESCRITIVO

1. OBJETIVO BÁSICO 03
2. ESCOPO DO SERVIÇOS POR ÁREA 03
3. NORMAS VIGENTES 04
4. REDE ELÉTRICA ESTABILIZADA 05
5. REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS E VOZ 06
6. PROTEÇÃO MECÂNICA 07
7. ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS 08
8. IDENTIFICAÇÕES E ACABAMENTOS 14
9. DOCUMENTAÇÃO FINAL 15
10. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS E ANEXOS 16
11. PLANILHA QUANTITATIVA DE CUSTOS 17

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1. OBJETIVO BÁSICO:
O presente memorial tem por objetivo descrever o detalhamento necessário a
execução dos serviços prescritos pelo projeto fornecido em anexo, bem como as
informações necessárias de todos os materiais empregados na instalação e o
escopo detalhado dos serviços por área, conforme segue.

2. ESCOPO DO SERVIÇOS POR ÁREA:

A descrição dos serviços contratados será realizada conforme o que segue:


PAVIMENTO TÉRREO 80 WORK AREAS (PLANTA FORNECIDA NA EXECUÇÃO)
2° ANDAR 150 WORK AREAS (CFE. PRANCHA 01 E 02)
3° ANDAR 107 WORK AREAS (CFE. PRANCHA 03 E 04)
4° ANDAR 100 WORK AREAS (CFE. PRANCHA 05 E 06)
5° ANDAR 114 WORK AREAS (CFE. PRANCHA 07 E 08)
6° ANDAR 111 WORK AREAS (CFE. PRANCHA 09 E 10)
7° ANDAR INTERLIGAÇÃO
8° ANDAR 124 WORK AREAS (CFE. PRANCHA 12 E 13)
9° ANDAR 02 WORK AREAS (PLANTA FORNECIDA NA EXECUÇÃO)

Observação: As instalações de subestações, bem como interligações


de painéis de medidores, cabeamento de coluna montante,
interligações para cabeamento telefônico, back bone óptico, quando
existentes, serão descritos conforme segue nos respectivos itens.

Para efeito de padronização, conforme solicitação da contratante, as


work areas (áreas de trabalho ou estações de usuários) serão
compostas da seguinte forma:
• 01 ponto de comunicação de dados (cat. 5E – pto. De
telecomunicações)
• 01 ponto de comunicação de voz (cat. 5E – pto. De
telecomunicações)
• 02 pontos elétricos estabilizados tipo 2P+T (2 pinos chatos + terra)
Salienta-se que a mesma constituição de materiais empregados para
pontos de comunicação de dados e voz é utilizada para permitir a
alternância de aplicações sobre os mesmos, mantendo-se assim, o
princípio do cabeamento estruturado.

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3. NORMAS VIGENTES:

3.1. NORMAS NACIONAIS

ABNT - NBR 5410 -(Instalações Elétricas de Baixa Tensão): define dutos e taxas
de ocupação.

ABNT - NBR 14565 - (Cabeamento estruturado): define as premissas básicas


para instalações.

3.2. NORMAS INTERNACIONAIS

Este projeto segue as seguintes normas internacionais de cabeamento


estruturado:
Norma EIA/TIA 569 (Commercial Building Standard for Telecommunications
Pathways and Spaces) - define os aspectos de projeto da sala de equipamentos e
armários de telecomunicações;

Norma EIA/TIA 568-A (Commercial Building Telecommunications Wiring


Standard)- que especifica:
os requisitos mínimos para cabeamento de telecomunicações dentro de um
ambiente de escritório;
topologia e distâncias recomendadas; meios de transmissão, por parâmetros que
determinam desempenho; designações de conectores e pinos, para garantir a
interconectividade; a vida útil dos sistemas de cabeamento de telecomunicações
como sendo maior que dez anos.

Padrão IEEE 802.3 - define materiais utilizados no cabeamento tais como cabo
par trançado, conectores RJ-45, tomadas RJ-45, cabos de fibra óptica e
conectores de fibra óptica.

Norma TIA/EIA 607 - (Commercial Building Grounding / Bonding Requirements)


define os requisitos de aterramento.

Norma EIA/TIA Bulletin TSB-67 - detalha como testar e certificar cabeamentos


UTP instalados.

Norma ANSI/EIA/TIA 606 - define a codificação para determinar a função de cada


conector fêmea (telefonia, dados e imagem).

4. REDE ELÉTRICA ESTABILIZADA:

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O cabeamento elétrico estabilizado será instalado a partir da alimentação
específica existente no local. No quadro de distribuição de energia elétrica geral
do pavimento, a contrantante disponibilizará uma posição onde será deixado,
como espera, um disjuntor trifásico de 250A, com corrente de curto circuito de
22kA.

A partir deste disjuntor, deverá ser instalado o circuito alimentador da rede de


energia estabilizada, composto por cinco cabos singelos 5(1#95,0mm²). Estes
cabos serão lançados através da eletrocalha a ser instalada para o cabeamento
até o QDEE-8P (Quadro de Distribuição de Energia Estabilizada do oitavo
pavimento). A saber, três fases (R, S e T), neutro e terra (ver prancha Tp-
elec.dwg).

No QDEE, onde será instalado um disjuntor com as mesmas características, será


alimentado o barramento principal, de onde serão derivados os circuitos
monofásicos para alimentação das tomadas das work areas. Salienta-se que os
cabos alimentadores deverão possuir uma reserva técnica de aproximadamente 5
metros para ligação do estabilizador ou no-break, a ser instalado posteriormente
pela contratante. Esta reserva técnica deverá ser deixada sobre o forro, na
eletrocalha de 200x100mm a ser instalada (ver prancha Tp-elec.dwg).

Nas work areas, deverão ser instaladas duas tomadas do tipo 2P+T. Conforme
dimensionamento previsto, nenhum circuito monofásico, protegido por disjuntores
de 16A, poderá atender a uma quantidade superior à 05 (cinco) work areas.

Em todas as tomadas, os cabos de ligação aos bornes deverão ser conectados


através de terminais de compressão pré-isolados, com seção de #2,5mm²,
posteriormente estanhados. Em cada fase, o condutor de fase deverá ser
identificado com anilhas de PVC amarelas, do tipo Ovalgrip HO-50.

Os circuitos monofásicos deverão adotar um padrão de cores para cada condutor,


que será vermelho para fase, azul para neutro e verde ou verde-amarelo para
terra. Todos os condutores a serem utilizados nos circuitos monofásicos deverão
se do tipo flexível, com isolamento em PVC para 750V.

Aos cabos que compõem o circuito alimentador deverão ser identificados, em


ambas extremidades, com anilhas de PVC na cor amarela, fixadas nos cabos
através de porta-marcadores de PVC na cor preta. Esta anilhas deverão ser do
tipo Ovalgrip HO-85 ou similiar. Os alimentadores serão compostos por cabos do
tipo rígido, na cor preta, com isolamento para 0,6kV (NAX). Para conexão dos
mesmos aos bornes dos disjuntores e barramentos, deverão ser utililizados
terminais de compressão tipo YA com a mesma seção dos cabos. Este terminais
devem ser instalados com a ferramenta específica e posteriormente estanhados.

Ao final das instalações, todas as tomadas devem ser testadas, energizadas, para
que se verifique a sua polaridade, queda de tensão e curto-circuito. Nos espelhos

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de todas as tomadas, deverá ser realizada a identificação dos pontos, com
etiqueta auto-adesiva na cor branca, com 12mm de altura, informando-se o
número do circuito correspondente.

5. REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS E VOZ:


A rede de comunicação de dados e voz foi concebida de forma a permitir sua
utilização através do princípio de cabeamento estruturado (NBR 14565). Para
tanto, está sendo prevista a utilização do mesmo tipo de cabos e conectores para
o cabeamento horizontal.

Na sala de equipamentos, onde estarão localizados os equipamentos ativos e


passivos, serão instalados dois racks de 44 unidades de altura. Nestes racks,
chegará um cabo de 200 pares, do tipo CCI-50-100, oriundo do DG onde se
encontram instalados os blocos da central telefônica, atualmente instalados na
Sala de Telecomunicações do 7° andar.

Salienta-se que este projeto não prevê nenhum tipo de serviço ou


fornecimento para central telefônica, bem como quadros de distribuição
para instalação de seus blocos de espelhamento de ramais. Este projeto
contempla o cabeamento telefônico a partir do backbone de voz descrito no
parágrafo anterior.

O cabo de 200 pares serão conectados através de blocos de corte do tipo LSA-
plus, 100 pares, fixados através de acessórios próprios, no DG de origem. Nos
racks dos pavimentos tipo, o cabo será conectado através de blocos do tipo IDC
110 100 pares, sem pernas, acoplados através de chapa metálica específica para
esta aplicação, conforme previsto pelo fabricante (ver prancha bayface.dwg).

Para o backbone de dados, serão instalados 02 (dois) cabo tipo UTP, partindo do
rack de cada um dos pavimentos ao rack da Procergs, instalado no 7° andar, na
Sala de Telecomunicações. No rack do pavimento tipo, estes cabos serão
conectado nas últimas portas disponíveis do último patch panel instalado. No rack
da Procergs, os cabos serão conectados em um patch panels específico para
conexão do cabeamento vertical.

A partir do rack dos equipamentos passivos serão derivados os cabos que


constituem o cabeamento horizontal. Estes serão do tipo UTP cat. 5E, partindo
dos patch panels, e derivados às work areas através do sistema de eletrocalhas
disposto nas pranchas em anexo. Junto as estações, os cabos serão conectados
com tomadas RJ45 fêmea (modular jack). Sua interligação aos micros ou
impressoras de rede será feita através de cordões de manobra (adapter cables)
de 2,5m, com capas, na cor azul. Estes adapter cables, tanto nas extremidades
dos racks como nas extremidades das estações deverão ser montados pelo
fabricante e as demais características deverão estar em conformidade com as
apresentadas no item 6 deste memorial. A conexão dos pontos de voz, na
extremidade dos usuários deverá ser feita com a conexão direta dos aparelhos

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telefônicos as tomadas RJ45, prevendo-se para tanto, que todos possuam
conectores do tipo RJ10. O fornecimento e instalação destes conectores RJ11
ou aparelhos telefônicos não faz parte do escopo deste projeto.

Nos racks, a conexão entre patch panel e blocos IDC 110 deverá ser feita com
adapter cables do tipo IDC-RJ45 de um par cat. 3. Para conexão do patch panel
aos equipamentos ativos, deverão ser utilizados adapter cables do tipo RJ45-RJ-
45 de quatro pares cat. 5E, sem capas, com 2,5m de comprimento.

6. PROTEÇÃO MECÂNICA:
A tubulação para proteção mecânica do cabeamento de comunicação de dados,
voz e energia elétrica estabilizado, será baseada na instalação de eletrocalhas
com dimensões que variam de 200x100mm a 300x100mm, conforme pranchas
em anexo.

Estas eletrocalhas serão instaladas sobre o forro pacote existente, em posição


inferior aos dutos do ar condicionado central. Sua fixação será realizada através
de ganchos se suspensão duplos e vergalhões rosqueados com bitola de 3/8”
(ver pranchas cords.dwg e det-ptos.dwg).

Das eletrocalhas serão derivados eletrodutos de ferro galvanizado, com bitola


mínima de 3/4”, conforme dimensionamento previsto nas pranchas em anexo.
Estes eletrodutos realizarão sua conexão aos perfilados 38x38mm, onde serão
instalados os pontos que ficarão localizados próximos as divisórias (ver prancha
det-ptos.dwg). Serão também utilizados para instalação dos pontos que ficarão
instalados nas paredes do perímetro do prédio (alvenaria). Neste caso, os
eletrodutos serão instalados de forma aparente e os pontos serão instalados
através de conduletes, na mesma bitola dos eletrodutos.

Para os pontos que serão instalados nas colunas centrais do pavimento, os


eletrodutos serão instalados entre a coluna e o revestimento a ser instalado
posteriormente. Descendo pela coluna, os eletrodutos, junto ao rodapé falso das
colunas, serão conectados a conduletes de alumínio tipo B. Deverá então ser
realizada a furação do rodapé falso, com serra copo, no diâmetro específico para
instalação das tomadas elétricas. Para os pontos UTP, deverá ser utilizado o
mesmo processo, ficando a instalação dos modular jacks a ser realizada através
de “módulos padrão energia” , previstos pelos fabricantes do cabos e conectores,
para acoplamento dos modular jacks a espelhos com furação para tomada
elétricas.

Da barra de aterramento do QDEE-XP, deverá partir um cabo flexível com seção


de #16,0mm², isolamento de 750V, na cor verde ou verde-amarelo, para cada um
dos racks a serem instalados. Em cada rack deverá ser instalado um barramento,
conforme previsto pelo fabricante dos mesmos. Deverá ser instalado um cabo para cada
rack, não sendo permitida a realização de derivações dos mesmos.

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Para a tubulação, deverá ser prevista a instalação de cabos flexíveis com seção
de #6,0mm². Estes cabos deverão ser ligados a partir do barramento de terra do
QDEE-XP. Os mesmos deverão realizar a interligação entre as eletrocalhas,
eletrodutos e todos os itens que compõem a tubulação a ser instalada, visando
garantir a continuidade elétrica do sistema. Os cabos de interligação deste
aterramento deverão ser conectados através de terminais tipo olhal, pré-isolados,
com seção #6,0mm², posteriormente estanhados.

Para acabamento, todos os eletrodutos e eletrocalhas aparentes deverão ser


pintados com tinta esmalte sintético na cor branca, semi-brilho. De forma previa a
pintura, deverá ser realizado o lixamento das superfícies. Não deverá ser
realizada a pintura de conduletes e caixa de passagem.

No segundo pavimento, a empresa deverá contemplar em seu fornecimento,


apenas a tubulação de distribuição primária, que consiste nas eletrocalhas a
serem instaladas sobre o forro, bem como seus respectivos acessórios. Estão
sendo cotados no projetos, a patir das eletrocalhas, eletrodutos de ferro
galvanizado de 1" e canaletas de alumínio. Estes, por sua vez deverão ser
fornecidos pelo Detran.

No pavimento térreo, nono e décimo andares, a empresa deverá considerar


apenas o cabeamento. O fornecimento e instalação de toda tubulação de
proteção mecânica destes pavimentos, é de responsabilidade do Detran.

7. ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS:

7.1. CABO UTP

Cabo do tipo par trançado (UTP), 24 AWG de 04 pares, rígido, com isolação em
polietileno de alta densidade e capa externa em PVC não propagante à chama,
deve conter impresso na capa o nome do fabricante. Além da conformidade com
os padrões ANSI/EIA/TIA 568 A categoria 5E e IEC 11801 deverá apresentar
certificação UL ou CSA impressa no cabo.
Aplicação: Instalação do cabeamento horizontal.

7.2. JUMPER CORD (PATCH PANEL - EQUIPTOS. ATIVOS)

RJ45/RJ45 para ligação entre os patch panels, devem ter comprimento de 2,5m,
conforme especificação de quantidades. Devem seguir a seguinte especificação

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mínima:
• Cabo par trançado (UTP), 24 AWG de 04 pares, multifilar, extra flexível, com
capa protetora específica para RJ-45 em ambas as extremidades, mínimo
350MHz, isolação em polietileno de alta densidade e capa externa em PVC não
propagante à chama, deve conter impresso na capa o nome do fabricante;
• Conector RJ-45 plástico com 08 vias para conexão, contatos banhados à ouro
50 microns, especifico para cabo flexível e nome do fabricante impresso;
• Devem ser do mesmo fabricante do cabo UTP.
Aplicação: Interligação em manobra entre patch panels.

7.3. PATCH CORD

RJ-45/RJ-45 para ligação da tomada lógica a estação de trabalho. Devem ter


comprimento de 2,5m, com capas protetoras específicas para os conectores RJ45
em ambas as pontas (em conformidade com as normas) e seguir a seguinte
especificação para cabo e conector:
• Cabo par trançado (UTP), 24 AWG de 04 pares, extra flexível, mínimo 350MHz,
isolação em polietileno de alta densidade e capa externa em PVC não
propagante à chama, deve conter impresso na capa, obrigatoriamente, o nome
do fabricante;
• Conector RJ45 plástico com 08 vias para conexão, contatos banhados à ouro
50 microns, especifico para cabo flexível e nome do fabricante impresso;
• Devem ser do mesmo fabricante do cabo UTP e montados em fábrica;
Aplicação: Interligação entre tomada de telecomunicação e micros.

7.4. TOMADA DE COMUNICAÇÃO

Tipo: TOMADA RJ-45: tipo IDC, categoria 5, com proteção contra pó quando não
estiver em uso, circuito de terminação com balanceamento dos pares (circuito
impresso) da mesma, contatos banhados à ouro 50 microns. Devem ser do
mesmo fabricante do conector RJ-45 macho.

7.5. GUIA DE CABO

Horizontal, 1U de altura, tipo fechado. Pintado em epoxi, na cor preta.


Constituição em chapa metálica com espessura de 1,5mm.

7.6. ESPELHO PLANO

Deverá Ter espaço para acoplagem de até 2 (duas) tomadas (modular jack) RJ45,
para fixação às caixas metálicas (conduletes) instaladas na parede. Todos os
postos não utilizados deverão ser preenchidos com tampas cegas (covers) na

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mesma cor.

7.7. CABO MULTIPARES

Deve ser para utilização interna, 100 pares, com condutores de cobre recozido,
estanhados e isolados. O núcleo deve ser blindado com fitas de alumínio sobre as
quais é colocada a capa externa de PVC.

7.8. ELETRODUTO METÁLICO COM ACESSÓRIOS

Eletroduto de ferro galvanizado tipo leve 3, em barra de 3 metros, com luvas e


curvas de raio longo (raio igual ou superior a dez vezes o seu diâmetro interno).
Aplicação: constituição de infra-estrutura de tubulações embutidas ou aparentes
para passagem de cabos de energia ou de comunicação, em locais onde é
necessária a blindagem dos cabos ou proteção mecânica extra.

Obs.: os demais acessórios a serem usados, serão os recomendados pelo


fabricante do eletroduto e estão incluídos neste item.

7.9. BUCHAS E ARRUELAS DE ALUMÍNIO

Para conexão de eletrodutos, fabricados em liga metálica (ZAMAG) ou alumínio.


Aplicação: para terminação de eletrodutos em caixas, calhas e suportes diversos.

7.10. ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO PARA DUTOS

Tipo: Tirantes, vergalhões, abraçadeiras e suspensões em ferro galvanizado.


Aplicação: Suporte e fixação de eletrodutos , calhas, canaletas, perfilados.

7.10. CAIXA DE PASSAGEM (CONDULETES)

Rosqueados, em alumínio fundido, com tampa vedada à prova d’água e detritos,


dimensões indicadas em projeto, conforme a aplicação e bitola dos eletrodutos a
serem utilizados.

7.12. CAIXA DE PASSAGEM / INSPEÇÃO

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Deverão se fabricadas em chapa metálica, sem estampas, com dimensões
indicadas em projeto, conforme a aplicação.

7.13. ELETROCALHAS, PERFILADOS E ACESSÓRIOS

Fabricados em chapas de aço carbono, com acabamento através de galvanização


eletrolítica, com dimensões de 200x100x3000mm, 200x100x3000mm,
300x100x3000mm e 300x50x3000mm para eletrocalhas e 38x38x6000 para
perfilados, que por sua vez serão perfurados e com tampa de encaixe sob
pressão. Todos os acessórios utilizados serão os especificados pelo fabricante
com referências e descrições conforme catálogo do mesmo.

7.14. BLOCO DE ENGATE RÁPIDO

Bloco de conexão de 20 pares para suporte de montagem em perfil tipo 105.


Aplicação: Conexão dos cabos multipares dentro dos Distribuidores Gerais de
Telefonia padrão CRT.

7.15. CARTUCHO CENTELHADOR

Cartucho centelhador a gás de 20 pares para os dispositivos de 3 pólos, para


encaixe no campo inferior do bloco de conexão de um terminal de entrada de
edifício de sistema de 20 pares. Deve Ter capacidade para até dez dispositivos
centelhadores a gás de 3 pólos.
Aplicação: Base de fixação dos centelhadores.

7.16. CENTELHADOR A GÁS

Centelhador a gás Krone, 3 pólos, 230V, sistema de proteção contra falha (fail
safe), com corrente de transição de Incandescência para arco menor que 1A
Aplicação: Proteção dos pares telefônicos contra surtos e falhas na entrada de
telefonia do prédio.

7.17. PAINEL DE CONEXÃO - PATCH PANEL - CATEGORIA 5E

Este painel deverá possuir as seguintes características:


• Atender as especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-A Categoria 5
e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);
• fabricante deverá apresentar certificação ISO 9001;
• Apresentar Certificação UL ou CSA;
• Atender a EIA-310D;
• Conter 24 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal, estes devem

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ser fixados a circuitos impressos (para proporcionar melhor performance
elétrica);
• Estes (circuitos impressos), devem ser protegidos por plástico transparente
(para proteção contra sujeira e curto circuito);
• Estes RJ-45 devem possuir as seguintes características:
• Atender a ANSI/TIA/EIA-568-A e a FCC part. 68.5 (Interferência
Eletromagnética), ter corpo em termoplástico de alto impacto não propagante
a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (inflamabilidade), possuir contatos
em cobre-berílio e camada protetora com no mínimo 50 (cinqüenta) micro
polegadas de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira)
estanhados para a proteção contra oxidação e permitir inserção de condutores
de até 1,27 mm de diâmetro (22 awg à 26 awg),
• Possuir borda de reforço (para evitar empenamento);
• Possuir ícone de identificação (para codificar);
• Possibilitar a substituição de 8 (oito) portas de uma vez e não de todo o painel
em uma eventual manutenção;
• Possuir suporte traseiro para abraçadeiras (para facilitar amarração dos
cabos);
• Possuir na placa de circuito impresso numeração ou setas identificando os
conectores (facilitando manutenção);
Aplicação: Conexão do cabeamento horizontal e multipares de telefonia nas
extremidades do rack.

7.18. RACKS

Deverão ser do tipo aberto (torre) com 44 unidade de altura, padrão 19”, com
sapatas para fixação ao piso (sob o piso elevado) através de vergalhões
rosqueados de 5/8”. Deve possuir furações para instalação das guias verticais de
cabos. Todos os racks com acabamento em epoxi bege, equipados com calhas
frontais de 19” com oito tomadas tipo 2P+T. A organização dos cabos deverá ser
realizada através de “passa-cabos” superiores e laterais, sendo estes fechados
com tampas de encaixe sob pressão, para organização frontal e traseira dos
cabos.

7.19. BLOCO DE CONEXÃO IDC 110

Deverá atender condutores com seção 22AWG a 26AWG. Serão 100 pares, sem
pernas para fixação aos adaptadores de fixação à racks 19”. Os connecting
blocks, deverão ser 4 e 5 pares (conforme aplicação). Todos os blocos devem ser
identificados com etiquetas (labels), trazendo a identificação proposta no projeto,
ou conforme determinação da contratante.

7.20. DISJUNTORES

Deverão ser do tipo europeu, com caixa moldada para fixação em trilho suporte

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tipo DIN. Deverão ser 1x16A para circuitos monofásicos das work areas. Deverão
ser termomagnéticos, curva C. Os disjuntores gerais a serem instalados serão
tripolares, com corrente nominal de 250A por fase e corrente de curto-circuito de
22kA.

7.21. CABOS ELÉTRICOS

Deverão ter isolamento 750V, seção de #2,5mm², flexíveis, nas cores verde, azul
e vermelho, respectivamente atendendo terra, neutro e fase, quando nos circuitos
monofásicos que atendem às work areas a partir dos quadros parciais. Cabos
alimentadores deverão ser do tipo rígido, 0,6kV, na cor preta, com seção de
#95,0mm². Os cabos utilizados para interligação interna nos quadros de
distribuição, entre disjuntores e chaves, deverão ser do tipo flexível, na cor preta.

7.22. TOMADAS

Deverão ser do tipo 2P+T (2 pinos chatos + terra), para até 21A, fabricadas em
material termoplástico não propagante a chama, na cor preta, para instalação em
caixas 4x2” ou conduletes até Ø1”.

7.23. TERMINAIS DE CONEXÃO ELÉTRICOS

Deverão ser do tipo pré-isolados para os cabos de seção até #4,0mm², prensados
e estanhados quando da sua instalação a bornes de tomadas e disjuntores. Para
cabos de seção superior deverão ser utilizados terminais do tipo YA e sapata,
respectivamente para conexão a bornes de disjuntores e barramentos.

7.24. FITA ISOLANTE

Deverá ser do tipo comum, não propagante à chama, para isolamento de


emendas e demais aplicações. Emendas para ligação de tomadas deverão ser
estanhas e isoladas com fita do tipo auto-fusão e posteriormente com fita isolante
comum.

7.25. ANILHAS DE PVC

Na cor amarela, com letras pretas, deverão ser tipo ovalgrip HO-85, para
instalação direta nos cabos UTP ou através de porta-marcadores, por sua vez
fixados aos cabos com braçadeiras de nylon na cor preta.

8. IDENTIFICAÇÕES E ACABAMENTOS:

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Todos os cabos instalados deverão ser identificados conforme padrão informado
nas pranchas em anexo. Disjuntores gerais (QGBT e demais QGs) deverão ser
identificados conforme padrão a ser combinado com a contratante, utilizando para
tanto, placas de acrílico com gravação em baixo relevo, letras brancas e fundo
preto. Demais itens serão identificados conforme segue:

8.1. CABOS UTP (PATCH PANEL)

Anilhas de PVC grandes, amarelas com letras pretas em porta-marcadores


próprios previstos pelo fabricante a abraçadeiras de nylon na cor preta.

8.2 CABOS UTP (WORK AREAS)

Anilhas de PVC grandes, amarelas com letras pretas, fixadas diretamente no


cabo.

8.3. CABOS ELÉTRICOS (CIRCUITOS MONOFÁSICOS)

Anilhas de PVC pequenas, amarelas com letras pretas, fixadas diretamente no


cabo da fase (vermelho) informando o número do circuito conforme previsto nas
pranchas em anexo.

8.4 CABOS ELÉTRICOS (ALIMENTADORES)

Anilhas de PVC grandes, amarelas com letras pretas em porta-marcadores


próprios previstos pelo fabricante a abraçadeiras de nylon na cor preta.

8.5. ESPELHOS (TOMADAS DE TELECOMUNICAÇÕES)

Etiqueta auto-adesiva na cor branca 12mm de altura, com letras pretas termo-
impressas, fixados diretamente sobre o espelho. Antes da aplicação, remover
sujeira e detritos para garantir a adequada fixação.

8.6. ESPELHOS (TOMADAS ELÉTRICAS)

Etiqueta auto-adesiva na cor branca 12mm de altura, com letras pretas termo-
impressas, fixados diretamente sobre o espelho. Antes da aplicação, remover
sujeira e detritos para garantir a adequada fixação.

8.7. BLOCOS IDC 110

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Etiquetas coloridas (conforme NBR 14565) instaladas nos porta etiquetas (label
holders) dos blocos. A identificação deve ser elaborada conforme determinação
da contratante.
8.8. PATCH PANELS

Etiqueta auto-adesiva na cor branca 12mm de altura, com letras pretas termo-
impressas, fixados diretamente sobre o patch panel. Antes da aplicação, remover
sujeira e detritos para garantir a adequada fixação.

9. DOCUMENTAÇÃO FINAL:
Ao final das instalações, deverá ser fornecido a Secretaria de Justiça e Segurança
do Estado, na quantidade de 02 (duas) cópias, a documentação final das obras,
em mídia impressa e óptica. Esta documentação deverá ser composta pelos
seguintes itens:

9.1. PLANTAS

Deverão ser entregues todas as plantas fornecidas no projeto inicial. Todas as


plantas, em mídia óptica, deverão ser entregues em formatos .dc5 (DataCad
release 9.0), .dwg (Autocad release 14) e .plt.

9.2. CERTIFICAÇÃO UTP

Todos os testes emitidos pelo equipamentos de certificação UTP deverão ser


entregues em formato .doc (Microsoft Word) bem como em mídia impressa.
Deverão estar presentes na certificação UTP os testes de “todos” os cabos UTP
instalados. Deverá ser anexada, em mídia impressa, uma cópia autenticada, o
laudo de calibração do equipamentos utilizado para certificação UTP. Este laudo
deverá ser emitido por um laboratório nacional e seu prazo de validade não
poderá ser superior a 6 meses.

9.3. PLANOS DE FACE

Todos os racks deverão ter seu plano de face atualizado, conforme modelo
fornecido neste projeto. Não serão aceitos arquivos gerados em Microsoft Word
ou Microsoft Excel. Os arquivos deverão ser entregues no mesmo formato
fornecido por este projeto.

10. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS ANEXOS:

10.1. Prancha 01 de 20 (2P-CABLE.dwg) - cabeamento UTP do segundo andar.

10.2. Prancha 02 de 20 (2P-ELET.dwg) - cabeamento ELÉTRICO dos equiptos. de informática do


segundo andar.

10.3. Prancha 03 de 20 (3P-CABLE.dwg) - cabeamento UTP do terceiro andar.

10.4. Prancha 04 de 20 (3P-ELET.dwg) - cabeamento ELÉTRICO dos equiptos. de informática do

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terceiro andar.

10.5. Prancha 05 de 20 (4P-CABLE.dwg) - cabeamento UTP do quarto andar.

10.6. Prancha 06 de 20 (4P-ELET.dwg) - cabeamento ELÉTRICO dos equiptos. de informática do


quarto andar.

10.7. Prancha 07 de 20 (5P-CABLE.dwg) - cabeamento UTP do quinto andar.

10.8. Prancha 08 de 20 (5P-ELET.dwg) - cabeamento ELÉTRICO dos equiptos. de informática do


quinto andar.

10.10. Prancha 09 de 20 (6P-CABLE.dwg) - cabeamento UTP do sexto andar.

10.10. Prancha 10 de 20 (6P-ELET.dwg) - cabeamento ELÉTRICO dos equiptos. de informática do


sexto andar.

10.11 Prancha 11 de 20 (7P-VERT.dwg) - eletrocalha para backbone do sétimo andar

10.12. Prancha 12 de 20 (8P-CABLE.dwg) - cabeamento UTP do oitavo andar.

10.13. Prancha 13 de 20 (8P-ELET.dwg) - cabeamento ELÉTRICO dos equiptos. de informática do


oitavo andar.

10.14. Prancha 14 de 20 (BAYFACE.dwg) - plano de face dos racks.

10.15. Prancha 15 de 20 (CALHAS.dwg) - acessórios homologados para eletrocalhas.

10.16. Prancha 16 de 20 (COLUNA.dwg) - topologia do backbone.

10.17. Prancha 17 de 20 (CORDS.dwg) - detalhes construtivos de materiais.

10.18. Prancha 18 de 20 (DETALHES.dwg) - detalhes construtivos para instalação do QDEE- 8P.

10.19. Prancha 19 de 20 (DET-PTOS.dwg) - detalhe de instalação dos ptos. junto as divisórias.

10.20. Prancha 20 de 20 (QDEE-XP.dwg) - plano de face do centro de distribuição.

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