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Do crime permanente
Do crime continuado
Desta feita, fica claro que a origem do instituto teve suas bases
calcadas na benignidade e no favor rei a fim de amenizar o rigor da soma
aritmtica das penas, bem como afastar a pena capital, a qual apresentava
flagrantes sinais de desproporcionalidade.
surgimento de uma nova lei mais grave, ter que suportar um plus em sua
penalizao, por ter dado seguimento a uma espcie de delito que tem por
natureza a caracterstica de perdurar no tempo[49].
Concluso
Neste sentido, por fim, fica a nossa crtica aos ministros do Supremo
Tribunal Federal que, ao originar a Smula 711, alm de desconsiderarem as
particularidades dos institutos analisados neste trabalho, violaram, com sua
Referncias Bibliogrficas
BARROS, Flvio Augusto Monteiro de. Direito Penal Parte Geral V.1,
Ed. Saraiva, 5 edio, 2006;
ESTEFAM, Andr. Direito Penal parte geral, vol. I, Ed. Saraiva, 2010;
[8] A lei anterior, como regra, perde sua vigncia quando entra em
vigor uma lei nova regulamentando a mesma matria. E, como diz Damsio
de Jesus, entre estes dois limites entrada em vigor e cessao de sua
vigncia situa-se a sua eficcia. No alcana, assim, os fatos ocorridos
antes ou depois dos dois limites extremos: no retroage nem tem ultraatividade. o princpio tempus regit actum. Em outros termos, a lei
aplicvel represso da prtica do crime a lei vigente ao tempo de sua
execuo.(BITENCOURT, Cezar Roberto. Tradado de Direito Penal parte
geral, ed. Saraiva, 17 edio- 2012, pg. 203).
[14] BARROS, Flvio Augusto Monteiro de. Direito Penal Parte Geral
V.1, ed. Saraiva, 5 edio, 2006, pg.64.
[15] BARROS, Flvio Augusto Monteiro de. Direito Penal Parte Geral
V.1, ed. Saraiva, 5 edio, 2006, pg.59.
[22] BARROS, Flvio Augusto Monteiro de. Direito Penal Parte Geral
V.1, ed. Saraiva, 5 edio, 2006, pg.133/134.
[49] Neste ponto, vale lembrar a lio dos professores Nilo Batista e
Eugnio Ral Zaffaroni, quando explicam o principio da legalidade e suas
vertentes: A CR no admite que a doutrina, a jurisprudncia ou o costume
sejam capazes de habilitar o poder punitivo. (BATISTA, Nilo; ZAFFARONI,
Eugnio Ral. Direito Penal Brasileiro, Renavan, 2013, pg.203)
[60] BARROS, Flvio Augusto Monteiro de. Direito Penal Parte Geral
V.1, ed. Saraiva, 5 edio, 2006, pp. 37.