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FITOTERÁPICOS
E
PLANTAS MEDICINAIS
EM
EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA

QUINTANA
SP

DRA LEILANY BALMORISCO


CRMSP 93617
Quintana - 2009
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Balmorisco, Leilany de Moraes Frauches


Fitoterápicos e Plantas Medicinais em Equipe de Saúde da Família / Leilany
de Moraes Frauches Balmorisco. – Quintana, 2009
15 f.

Projeto de Implantação de Fitotterápico em Equipes de Saúde da Família de


Quintana – SP / Equipe de Saúde da Família I de Quintana - SP.

1. Fitoterapia. 2. Plantas Medicinais. 3. Saúde da Família 4. Medicina


Alternativa
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Introdução:

Quintana é uma cidade do interior paulista, localizada no centro-oeste da


região. Sua população na maior parte vive da renda rural, plantação de amendoim e
agronegócio, também dos trabalhadores nas usinas sucroalcooleiras. A maior parte
da população é usuária do SUS e se encontra inscrita em algum programa social do
governo. A cultura formada pela constituição heterogênea da população, que no
início do século passado veio povoar a região, trouxe vários elementos indígenas,
caboclos e afro-brasileiros que se mixaram e formaram várias práticas curativas da
população local. O uso de ervas e chás é prática comum entre os habitantes locais, a
exemplo do xarope de guaco para tosse, do sumo da planta dipirona para dor, do chá
de pata-de-vaca para o diabetes, do uso do sumo de cascas de árvores para o
tratamento de “feridas-bravas”. Tais práticas, antes de serem descartadas por nós,
são aceitas e até estimuladas, por serem coadjuvantes do tratamento de várias
doenças. Algumas plantas como a espinheira-santa (Maytenus ilicifollia) foram
aprovadas pela ANVISA, com estudos científicos corroborando sua utilização. Tais
práticas, quando supervisionadas pelo médico, são salutares, pois estimulam o
sujeito a se tornar co-autor de sua própria cura, estreitando laços de amizade e
confiança entre o usuário e a equipe da unidade de saúde, onde o usuário sente
que não é somente um objeto do tratamento, mas também seu sujeito, ativo. O
conhecimento passa a ser não só propriedade privativa do médico, mas torna-se um
entidade, que permeia e transcende a cultura local, passando de pai para filho, e de
usuário para equipe de saúde.
Outro aspecto importante é que a auto-medicação, prática comum no povo
brasileiro, tem aqui sua válvula de escape. O uso de plantas medicinais tem menos
probabilidade de acarretar os efeitos deletérios de quando realizada com
medicações não-fitoterápicas (menor probabilidade não quer dizer isenta de riscos,
entenda-se bem!).

Justificativa:

A população brasileira, embora nos últimos anos tenha saído da linha de


pobreza extrema, e tenha galgado degraus na longa escadaria da igualdade socio-
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economica, ainda pena a desigualdade entre as classes, embora em menor grau do


que na década passada. As pessoas mais pobres ainda tem como prática procurarem
ervas para ingerir ou aplicar nos locais doentes, na tentativa de sararem de seus
males, antes de procurar o médico ou a enfermeira. O SUS ainda está sendo
consolidado, tendo um longo caminho a percorrer, muitas medicações não estão
disponíveis na rede a não ser através de longos processos administrativo-
burocráticos, de “alto-custo”, onde o usuário tem sua paciência e persistência
levadas ao limite, pois são solicitados vários documentos, exames e a boa-vontade
do médico prescritor em gastar algumas horas do seu precioso tempo preenchendo
os papéis e justificando a prescrição da medicação solicitada. 'As vezes o paciente
tenta usar sumos e sucos naturais enquanto a medicação de alto-custo não chega, e
muitas vezes com bom êxito.
Outro fator é que pelas peculiaridades de nossa população, em grande parte
rurícola, é mais agradável, menos agressivo, o uso de plantas da região, pelo seu
baixo-custo (ou nenhum custo), além do hábito arraigado nesse povo, acostumado a
cuidar de seus próprios males. O SUS é relativamente jovem, e cuidados médicos até
há pouco era coisa para os “ricos”. Atualmente mesmo com as facilidades do acesso
'a saúde gratuitamente (na cidade de Quintana não temos – ainda - as dificuldades
dos grandes centros, como filas, ter que acordar de madrugada), 'as vezes os
tratamentos não são encontrados na farmacinha municipal na sua totalidade. Há
também inconstâncias nas entregas dos fornecedores estaduais , dificultando a
aderência aos tratamentos oferecidos, que são sempre o mesmos: antibióticos,
antiiinflamatórios, anti-hipertensivos, antibiabetícos, enfim anti-tudo, uma
verdadeira panacéia química.
O caipira, como é chamado o povo rural do interior do estado possui uma
sabedoria própria e peculiar de sua cultura. Só ver para crer. Assim como nós
cientistas. O que é a Medicina baseada em evidências senão uma formalidade do
bom e velho ditado “só ver para crer”? Por isso mesmo, o povo só usa uma
determinada erva ou planta se essa teve seu uso e benefício comprovado, e por
muitos, de preferência pelos mais antigos. A nossa ciência é cheia de idas e vindas.
Antigamente tinha que pôr o bebê para dormir de bruços. Depois, de lado. Agora,
após últimas conclusões das revisões de estudos da área, chegou-se 'a certeza de
que o mais seguro é pôr o bebê para dormir de barriga para cima. Ora , antes disso
tudo começar era assim que os antigos punham seus rebentos para dormir, e fomos
nós médicos que aparecemos e dissemos que estava tudo errado e que era para pôr
os bebês de lado. Quantos bebês não pagaram com a vida nossa conclusão
precipitada após estudos de metodologia duvidosa? Agora, guaco sempre foi para
tosse, arnica para pancada, e calêndula para ferida brava.
A arrogância de nossa ciência levou-nos a afastar tudo que fosse natural, e
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cheirasse a curandeirismo. Em uma caça 'as bruxas do Novo Mundo, após a vinda da
família real para o Brasil, fundou-se biblioteca e Faculdade de Medicina. E para os
novos médicos não morrerem de fome, instituiu-se multas e prisão para quem
praticasse o curandeirismo e a benzeção, que nada mais era do que o uso de ervas
juntamente com rezas aprendidas com os mais velhos.
Hoje em dia já temos a comprovação dita científica do uso de várias plantas no
tratamento de várias condições clínicas, quer como coadjuvantes, ou até mesmo
como agentes únicos. Nâo cabe aqui citar referência por referência, pois trato aqui
de um projeto, um sonho, e não de uma revisão sistemática, mas já há comprovação
do uso da espinheira-santa no tratamento de várias dispepsias, do uso da passiflora
em associação com o crataegus e com o salix nos distúrbios leves de ansiedade, no
uso do guaco para a tosse, do uso do hamamelis para os distúrbios circulatórios
periféricos, das fito-hormônios, enfim, uma mata inteira de plantas e ervas que
poderiam ser úteis se aprendêssemos a utilizá-las, e as tivéssemos disponíveis
gratuitamente na rede municipal de saúde.
O interessante é que o principal fator que leva ao fracasso terapêutico de
várias condições é a não aderência ao tratamento, por várias razões que já
dispusemos aqui, mas uma das mais importantes não discutimos ainda, que é a
ocorrência, não raro, de efeitos adversos desagradáveis, e por vezes perigosos para o
usuário. Não digo que plantas não podem intoxicar. Podem sim, mas para isso
precisamos, na maioria das vezes de doses humanamente quase impossíveis de se
alcançar, em se tratando de preparações fitoterápicas. Além disso as plantas
perigosas, e venenosas são amplamente conhecidos pela população local, ao
contrário das medicações potencialmente fatais, que são conhecidas somente por
uma seleta fatia da população, os médicos, que nem sempre tem tempo ou
disposição para alertar as pessoas dos perigos de tal medicação.
O uso da fitoterapia então passa a ser uma prática vantajosa para o usuário
devido ao seu potencial baixo de causar efeitos deletérios e eventos fatais, sejam
auto-provocados, acidentais ou iatrogênicos, além de ser elemento que valoriza a
cultura local, atuando na percepção de sua doença e sua cura, trazendo o usuário do
local de paciente-passivo para agente-coautor, incrementando a relação usuário
-equipe, diminuindo as rusgas tão comumente encontradas entre a população e a
equipe de saúde, a maior parte delas causadas por ruídos na comunicação entre os
dois lados, e melhorando a comunicação, já que o jargão fitoterápico é já conhecido
da população, pois se trata de nomes de plantas e preparações conhecidas (chás,
sumos, no máximo cápsulas ou xaropes manipulados), enquanto que os nomes das
medicações não-fitoterápicas são de difícil entendimento, verdadeiros “palavrões”
para o povo em geral, causando frequentes erros de prescrição devido ao usuário
não saber ao certo quais medicações faz uso contínuo.
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Objetivos Gerais:
Implantar a Fitoterapia no Município de Quintana através de um projeto
conjunto entre a Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Agricultura, Fundo
Social e a Secretaria Municipal de Educação.
Proporcionar aos usuários outras terapêuticas mais naturais, mas que tenham
comprovação de que sejam benéficas no tratamento.
Impactar positivamente a qualidade de vida.
Diminuir gastos administrativos na farmácia municipal;
Diminuir eventos adversos, reações desagradáveis a medicamentos.
Promover o auto-conhecimento do usuário em relação 'a sua própria saúde ou
doença.
Promover o aumento da auto-estima da população que se sentirá
corresponsável pelo seu tratamento.
Estimular a participação da comunidade no plantio de mudas de plantas
medicinais e seu cultivo no HORTO municipal.
Promover a adesão ao tratamento.
Estreitar laços entre a equipe de saúde e a comunidade.
Diminuir desentendimentos entre a linguagem utilizada entre o médico e o
usuário.
Diminuir a quantidade de medicação sintomática prescrita, concentrando os
esforços em tratamento da doença base.
Valorizar a cultura locorregional, e pessoas da comunidade de notório saber,
por assim dizer, na área de ervas medicinais.

Objetivos Específicos :

Implantar do HORTO de plantas Medicinais;


Implantar o LABORATÓRIO de fitoterapia;
Implantar da FITOTERAPIA em todas as unidades de Saúde do Município de
Quintana.
Desenvolver ações de Educação em Saúde voltada ao uso adequado da
fitoterapia e plantas medicinais pela população.
Disponibilizar medicamentos fitoterápicos na farmácia municipal
Desenvolver atividades de educação continuada nas equipes de saúde da
família na área de fitoterapia;
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Estratégia:

Elaboração e implantação do Programa de Fitoterapia para Quintana numa


parceria entre Secretaria Municipal de Saúde de Quintana e Centro Social, criando
parcerias também entre a Secretaria de Agricultura e a Secretaria de Educação.
Criação de lista de ativos fitoterápicos padronizados, com indicações formais, doses
máximas e posologia. Licitação de manipulados para disponibilidade dos
fitoterápicos na Farmácia Municipal, a serem dispensados com prescrição médica.
Criação do Horto Municipal de Plantas Medicinais, em parceria com a Secretaria de
Agricultura e Fundo Social.

População:

O projeto será implantado nas Equipes de Saúde da Família de Quintana,


cidade do interior Oeste de São Paulo, distando 42km de Marília-SP. Possui
população de 5.676 habitantes, tendo 5255 pessoas na área urbana e 421 na zona
rural. O município conta com cobertura total do Programa de Saúde de Família, em
um total de 1834 famílias, sendo 882 famílias responsabilidade da ESF I, com área de
abrangência em bolsão de pobreza local. Conta com uma extensão territorial de
35800 Hectares, sendo rurais 35.600 hectares e urbana 200 hectares. É da região
de governo de Tupã, região administrativa de Marília, pertencendo a região
administrativa de Saúde XIV. Tem limites de território ao norte com Herculândia e
Pompéia, ao sul com Borá e Lutécia, ao leste com Pompéia, e a oeste com Tupã,
Herculândia e Quatá.
A população do município de Quintana pode ser estratificada por faixa etária e
sexo da seguinte forma, segundo dados do SEADE/2008 ( quadro I)
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Faixa Etária Masculino Feminino Total


0 a 4 anos 179 171 350
5 a 9 anos 199 191 390
10 a 14 anos 222 216 438
15 a 19 anos 235 239 474
20 a 24 anos 260 268 528
25 a 29 anos 274 264 538
30 a 34 anos 240 223 463
35 a 39 anos 220 209 429
40 a 44 anos 203 186 389
45 a 49 anos 175 171 346
50 a 54 anos 148 159 307
55 a 59 anos 128 136 264
60 a 64 anos 107 121 228
65 a 69 anos 86 97 183
70 a 74 anos 66 71 137
Maior que 75 95 117 212
Total 2837 2839 5676
SEADE/2008
Quando se observa o quadro, verifica-se que a população residente no
município está caracterizada predominantemente por adultos jovens, em idade
produtiva. Tivemos, em 2008 73 nascimentos.Existem no município 1.560 mulheres
em idade fértil, que varia de 15 a 49 anos e corresponde a 54,9% do total da
população feminina, destas 802 são residentes em área de abrangência da USF 1,
que conta também, este mês de Novembro 2009 com 20 gestantes, sendo que o
total de gestantes do município este mês é de 32. Considerando as faixas etárias de
20 a 59 anos, população em idade produtiva, tem - se então 52,15% do total da
população, como se pode observar no gráfico a seguir. O índice de envelhecimento é
de 64%.
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< de 1 ano

1 a 14

15 a 19

20 a 59

59 e m ais

SEADE/2008
A densidade demográfica é 17 habitantes por km2, quanto à taxa de
urbanização é 92%, destaca-se um ligeiro aumento em relação ao ano de 2001 que
era de 89,5%, segundo dados fornecidos pela Fundação SEADE.
O IDHM de Quintana é de 0,741 um pouco atrás do estado de São Paulo, que é
de 0,814.
O mercado de trabalho formal oferece poucas vagas, e a maioria da população
urbana trabalha na agricultura como volante rural, nas colheitas de culturas
temporárias de amendoim, feijão, café, arroz, milho e cana. Deixaremos bem claro
que a maioria dessa população é ocupada, mas não formalmente empregada, visto
que são trabalhadores sem registro em carteira na sua maioria, cujos salários, carga
horária, e natureza da ocupação é extremamante difícil de ser levantada, seja pela
informalidade de sua ocupação, ou seja pelo temor e desconfiança em responder a
questões relativas aos seus serviços e serem prejudicados pelos seus patrões. Pela
natureza de sua ocupação essa população é fraca aderente aos tratamentos formais.
Ou seja, como não possui carteira assinada, nem contribui ao INSS, essa população
teme em ir ao médico do postinho “perder o dia”, o que pode acarretar em perda do
serviço, pois não tem direito a atestado médico. Fica assim extremamente difícil
realizar o seguimento de doenças crônicas, pré-natal, mas mesmo assim temos
conseguido uma boa aderência a esses programas.
Na atividade agropecuária predomina a criação de bovinos, suínos, eqüinos,
ovinos, caprinos, aves, com produção de leite de vaca, ovos, mel de abelha,
borracha, coco da baía e laranja. Na atividade comercial há 68 estabelecimentos
comerciais, entre eles açougues, bares, mercados/mercearias, prestadores de
serviços, tais como borracharia, barbearias, etc. No setor industrial o município
conta com seis industrias de alimentação e dois de móveis . O setor não gera muitos
empregos, pois tem caráter familiar e são gerenciados pelos próprios donos.
Existem no município 54,32% das pessoas responsáveis pelos domicílios com
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rendimentos que vão de ½ salário até 02 salários mínimos mensais.


O rendimento médio do homem quintanense é de R$ 1139,00 e da mulher é
de R$ 813,00. O rendimento médio é de R$ 1014,00 entre as pessoas com vínculo
empregatício, que são no total de 901 pessoas, que demonstra melhora em relação
ao rendimento médio de 2005, que ficava em torno de R$ 464,00. Quintana sai na
frente de Iacri, que tem R$ 831,20 para homens e 809,88 para mulheres, do que
Herculândia com R$ 915,41 para homens e R$ 799,28 para mulheres, do que Bastos
com R$ 950,45 para homens e R$ 793,58 para mulheres e ainda melhor do que a
cidade Tupã, sua vizinha grandona, com R$ 977,40 para homens e R$ 859,65 para
mulheres. Quintana ainda perde para Marília que tem R$ 1.297,97 para homens e R$
1.166,36 para mulheres. A distribuição da população formalmente empregada entre
os setores da economia é de 156 pessoas trabalhando no setor agropecuário e 115
no comércio, 8 pessoas trabalham na construção civil, 294 na indústria, 328 no setor
de serviços. A divisão entre os trabalhadores dos setores é demonstrada no gráfico
abaixo (dados da SEADE – 2008)

Agropecuária
Comércio
Construção Civil
Indústria
Serviços

SEADE/2008
O setor econômico distribui-se em 40 estabelecimentos comerciais, setenta e
quatro unidades do agronegócio, dois estabelecimentos da construção civil, treze
estabelecimentos industriais e dezenove estabelecimentos de prestação de serviços.
Podemos ver que realmente o agronegócio predomina, o que não é de se espantar
pois sabemos que dos 35800 há do território de Quintana, 35600 há são área rural.
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O gráfico abaixo demonstra a distribuição de estabelecimentos quintanenses, de


acordo com o setor a que atendem:

Agronegócio
Comércio
Construção Civil
Indústria
Serviços

SEADE/2008
Ações / Atividades:

Preparação do local onde será implantados o Horto e Herbário de plantas


medicinais, obedecendo as normas de infra-estrutura de cultivo e beneficiamento da
ANVISA. Medidas mobilizando toda a equipe de saúde da família, agentes
comunitárias, auxiliares de enfermagem, enfermeiras e médicos, assim como
também populares conhecedores do assunto, curandeiros locais, benzedores, ou
seja quaisquer pessoas que tenham conhecimento na área, para eventos e cursos
para orientar, informar a população a respeito do uso de fitoterápicos prescritos
pelo médico e dos chás de plantas medicinais, que poderão ser prescritos tanto pelo
médico quanto pela enfermagem. Licitar, e posteriormente implantar laboratório
fitoterápicos. Implantar a Fitoterapia em todas as unidades da Rede Municipal de
Saúde de Quintana.

Metas:

Implantação do HORTO de plantas Medicinais,


Educação em Saúde voltada ao uso adequado da fitoterapia pela população.
Através da promoção de cursos, seminários, confecção e distribuição de materiais
educativos e de divulgação; I
Implantar o LABORATÓRIO de fitoterapia;
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Implantação da FITOTERAPIA em todas as unidades de Saúde do Município de


Quintana. A completa integração usuário-equipe de saúde-gestor no processo de
saúde.
Aderência dos médicos aos princípios e medicações fitoterápicas, preparações
magistrais e chás caseiros.
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Bibliografia:

ARATHI S, LEONARD S. Herbal Medications commonly used in the practice of


rheumatology:Mechanisms of action, efficacy, and side effects. Semin Arthritis
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Sites:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária: http://www.anvisa.gov.br


Biblioteca Virtual em Saúde: http://www.bireme.br
Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE: http://www.seade.gov.br
ScienceDirect: http://www.sciencedirect.com
Scientific Eletronic Library Online – SciELO – http://www.scielo.br
SpringerLink : http://www.springerlink.com
Wikipedia: http://pt.wikipedia.org

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