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10/03/2009
Sumário
1 Introdução 3
1.1 O que é um Sistema Operacional (SO)? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.1 Funções: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Máquina de Níveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Tipos de Sistemas Operacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3.1 Sistemas Monotarefa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3.2 Sistemas Multitarefa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3.2.1 Lote ou Batch . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3.2.2 Tempo Compartilhado (Time-Share) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3.2.3 Tempo Real (Real-Time) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3.3 Multiplas UCP´s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3.3.1 Multiprocessadores, ou sistemas fortemente acoplados . . . . . . . . . . . 6
1.3.3.2 Multicomputadores, ou sistemas fracamente acoplados. . . . . . . . . . . . 7
2 Concorrência 8
2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2 Interrupções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.3 Exceções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.4 Controladoras de E/S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.4.1 No início... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.4.2 E/S Controlada por Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.4.3 Polling . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.4.4 E/S Controlada por Interrupção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.4.5 DMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.4.5.1 Canal DMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.5 Buffering . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.6 Spooling . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.7 Reentrância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.8 Proteção do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
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SUMÁRIO 2
4 Processos e threads 18
4.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.2 Partes do processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.3 Bloco de controle do processo (PCB) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.4 Estados do processo e mudanças de estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.4.1 Mudanças de estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.5 Criação e eliminação de processos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.6 Concorrência dentro de uma aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.7 Tipos de processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.8 Sinais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.9 Threads . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.9.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.9.2 Ambientes monothread e multithread . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.9.2.1 Monothread . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.9.2.2 Multithread . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.9.3 Formas de implementação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.9.3.1 Threads em Modo Usuário (TMU) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.9.3.2 Threads em Modo Kernel (TMK) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.9.3.3 Threads em Modo Híbrido (TMH) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.9.3.4 Scheduler activations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Introdução
• Conjunto de rotinas.
1.1.1 Funções:
1. Interação homem-máquina.
2. Gerência de recursos.
1.1.2 Objetivos
1. Compartilhar os recursos de forma organizada e protegida.
• 6 níveis:
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 4
São eles:
Aplicações
Linguagem de Montagem
Sistema Operacional
Linguagem de máquina
Microprogramação
Hardware (Lógica Digital)
1. Aplicação
2. Hardware empregado
• Desejável:
1. Escalável
2. Rápido
3. Flexível
4. Seguro
5. Tolerante a Falhas
6. Robusto
• Estrutura simples
• Melhor aproveitamento.
• Estrutura complexa.
• Podem ser eficientes, como também podem ter tempos de resposta longos
• Cada tarefa fica em execução até o tempo acabar, dando lugar a outra
• Tarefas interativas
• Conceito de prioridade →tarefa em execução enquanto não houver outro de mais prioridade do que ele
• Uso em sistemas de missão critica e controle de processos: refinarias, siderúrgicas, trafego aéreo.
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 6
• Conceitos:
1. escalabilidade
2. disponibilidade
3. balanceamento de carga
• tendência atual
• Problemas:
1. Necessidade de desempenho
• Solução:
• Caracteristicas desejáveis:
1. escalabilidade – alta
2. disponibilidade – alta
4. transparência
• Subdividido em
• Um único SO ou vários
• Cada membro do sistema esta conectado aos outros por um link de dados
• Tendência atual
Capítulo 2
Concorrência
2.1 Introdução
• Computador - seu uso é caro computacionalmente
• Momentos de desperdício:
• Solução: Manter a UCP o mais ocupada possível, executando instruções de forma concorrente.
2.2 Interrupções
• Durante a execução, eventos inesperados podem ocorrer →Desvio forçado na execução - interrupção.
Características:
• Evento assíncrono.
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CAPÍTULO 2. CONCORRÊNCIA 9
• A interrupção é o fundamento básico de concorrência, usado para a sincronização das rotinas do S. O.,
programas, etc.
Exemplo: IRQ1 - relógio (timer); IRQ3 - porta serial 1; IRQ7 - porta paralela; IRQ13 - IDE 1; etc.
• Como são assíncronos, podem ocorrer várias vezes, o que atrapalha a execução do programa. Por isso,
temos 2 tipos de interrupções:
2.3 Exceções
• Parecidos com as interrupções, mas diferem nos quesitos:
• Segurança:
• Problema ainda existe →a transferência de dados entre a memória e dispositivo de E/S é feita pela UCP.
• ”Interferência” da UCP.
2.4.3 Polling
• UCP envia a requisição, move os dados e é liberada.
• Quando a operação for concluída, a controladora gera uma interrupção, avisando à UCP o término da
operação.
• Muito eficiente, mas ainda requer a interferência direta da UCP, fazendo a transferência de dados.
2.4.5 DMA
• Acesso direto a memória
• Controladora fala direto com a memória, sem passar pela UCP - apenas no início e no fim da transferên-
cia.
2.5 Buffering
• Uso de uma área na memória principal, o buffer.
• Velocidade da UCP é muito maior do que a velocidade de E/S.
• Objetivo: acelerar o acesso aos dispositivos de E/S (leitura e gravação).
• Manter UCP e E/S ocupados na maior parte do tempo.
• Registro como unidade de transferência.
2.6 Spooling
• Fila de submissão de tarefas - inicialmente em fitas magnéticas.
• Arquivo de spool - usado inicialmente em SO´s do tipo batch.
• Fila: 1º a entrar , 1º a sair (FIFO).
• Seqüencial - uso de discos com acesso direto – spooling mais eficiente.
• Não-sequencial - arquivo no disco.
• Uso no gerenciamento de impressão hoje em dia.
2.7 Reentrância
• Mais comum em sistemas multiusuário.
• Vários usuários usando os mesmos programas.
• Problema: Várias cópias do mesmo programa na memória →desperdício.
• Reentrância: capacidade do código-fonte do programa ser executado e compartilhado entre os usuários
do sistema.
• Código executável = código reentrante.
• O código deve ter compilado com essa opção.
• Uso mais eficiente da memória e aumento do desempenho do sistema.
CAPÍTULO 2. CONCORRÊNCIA 12
1. áreas reservadas para cada programa e seus dados - evitar a sobreposição dessas áreas.
2. comunicação entre programas de forma sincronizada.
3. Compartilhamento de arquivos no disco
4. Evitar “monopólios” da UCP.
5. Contornar exceções.
2. Bibliotecas.
3. Utilitários.
3.1 Kernel
• núcleo do sistema.
• execução não-sequencial.
• Principais funções:
• Tipos de kernel: como ele fala com o hardware e software, sua organização interna varia de projeto para
projeto.
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CAPÍTULO 3. ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONAL 14
3.2 Bibliotecas
• Conjunto de rotinas usadas por programas.
• Programa→System Calls→Kernel→Hardware
1. Windows: API´s
2. Open VMS: System Services
3. UNIX: System Calls
OBS: No Unix, o que determina se um sistema é “padrão UNIX” ou não é se ele segue a especificação das
System Calls, criada pelo comitê POSIX.
3.3 Utilitários
Programas que auxiliam o funcionamento do sistema operacional.
Exemplos: Compiladores, compactadores, ferramentas de acesso ao disco, etc.
4. Hoje em dia, os sistemas são montados de forma que o kernel é o único programa que pode estar
sendo executado no modo privilegiado.
3.5.1 Monolítico
• Um grande bloco de código, ou dividido em módulos, todos sendo executados no modo kernel.
• A manutenção pode ser complexa, se não for um projeto bem-feito e bem amarrado.
• Simples na estrutura.
• Rápido.
3.5.2 Camadas
• Níveis sobrepostos.
• Modelo de máquina virtual - nível intermediário entre o hardware e o sistema operacional - gerência de
máquinas virtuais.
• Cada máquina virtual oferece uma cópia virtual do hardware, incluindo os modos de acesso, interrupções,
dispositivos de E/S, etc.
CAPÍTULO 3. ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONAL 16
• Cada máquina virtual é independente das demais, contendo seu próprio sistema operacional, seus próprios
usuários e suas próprias aplicações.
• Vantagens:
• Desvantagens:
1. Complexidade.
2. Sobrecarga - um hipervisor é complexo e consome muitos recursos do hardware hospedeiro.
3.5.4 Microkernel
• Constatação - sistemas atuais ainda são lentos e pesados.
• Cada um desses processos servidores fornecem um recurso específico para o sistema: Gerência de pro-
cessos, gerência de arquivos, escalonamento de processos, etc.
• A principal função do kernel então é fazer o diálogo entre os diferentes processos servidores.
• Conceito surgido nos anos 1980, com o sistema operacional Mach, desenvolvido na Universidade Carnegie-
Mellon.
• O núcleo do Mach fornece 4 serviços, apenas: Gerência de processos, gerência de memória, comunicação
por troca de mensagens e operações de E/S, todas em modo usuário.
• Vantagens:
• Há controvérsias quanto à afirmação de ser mais rápido (ponto no. 4), pois apesar do kernel ser menor, o
sistema fará muito mais chamadas e mudanças de modo de acesso, ao acessar os serviços que rodam no
modo usuário.
• Na prática, os sistemas microkernel são interessantes, mas ainda não podem estar disponíveis comercial-
mente. Existem alguns sistemas que agregam características do microkernel, mas não são completamente
nesse estado.
Processos e threads
4.1 Introdução
• Conceito - base para a implementação de um sistema multiprogramável.
1. Espaço de endereçamento: Área de memória usada pelo processo, onde as instruções e os dados do
programa são armaenados para execução.
2. Contexto de hardware: Registradores gerais e específicos da UCP. Quando um processo está em
execução, o contexto de hardware guarda os registradores do processador. Quando ele é tirado de
execução (mudança de contexto), todos os registradores são salvos no contexto de hardware, para
que o processo seja novamente colocado em execução, a partir do ponto onde parou.
3. Contexto de software: Características e limites dos recursos que podem ser alocados pelo processo.
Muitas dessas características são determinadas no momento da criação do processo, enquanto outras
podem ser alteradas durante a sua existência. São três grupos de informações:
– Identificação:
* Número de identificação do processo (PID).
* Nome do usuário que criou o processo (UID).
* Grupo do usuário que criou o processo (GID).
– Quotas: Limites de cada recurso do sistema que um prcoesso pode alocar. Exemplos:
* Número máximo de arquivos abertos simultaneamente;
* Número máximo de operações de E/S pendentes;
* Tamanho máximo do buffer para operações de E/S;
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CAPÍTULO 4. PROCESSOS E THREADS 19
Escalonamento: Conjunto de critérios que definem qual processo será colocado em execução primeiro.
• Mudanças:
4. Execução → pronto: O término da fatia de tempo que o processo tem o coloca de volta na fila de
prontidão.
• Processos no estado de espera ou pronto podem estar na memória virtual, por falta de espaço. Logo, a
técnica de swapping consiste em mover processos entre as memórias principal e virtual.
1. Criação → Criou-se a entrada no PCB, mas o processo ainda não foi colocado na lista de prontidão.
É criado por outros processos.
2. Término → O programa foi finalizado, mas o PCB ainda existe. É eliminado por outros processos
ou pelo término nortmal da sua execução.
1. Processos independentes: Um processo cria outros, sem vínculos. É a maneira mais simples.
2. Subprocessos: Um processo cria outros, de forma que estão vinculados hierarquicamente: Se o
processo-pai é eliminado, os processos-filho também serão. Compartilham quotas.
3. Threads: Ramificações dentro do processo, compartilhando o contexto de software e o espaço de
endereçamento. É um modo de gastar menos tempo com criação, escalonamento e eliminação de
processos.
2. Background: Execução em segundo plano, onde não é preciso interagir diretamente com o usuário. Nesse
caso, entrada e saída podem ser arquivos, por exemplo.
3. CPU-Bound: Passa a maior parte da fatia de tempo em estado de execução, ou seja, usando a UCP
intensamente.
4. I/O-Bound: Passa a maior parte da fatia de tempo em estado de espera, com muitas operações de E/S.
4.8 Sinais
• Mecanismo que permite ”avisar” processos de eventos gerados pelo sistema operacional ou por outros
processos.
Exemplos: Notificação de interrupções e exceções, alarmes de tempo, limites de quotas excedidos, etc.
• O sinal está para o processo assim como interrupções e exceções estão para o sistema operacional.
4.9 Threads
4.9.1 Introdução
• No início, eram apenas processos.
• Aplicações mais complexas - vários trechos de código em execução paralela - para termos comunicação
e sincronização de threads deve-se avaliar desempenho, flexibilidade e custo.
4.9.2.2 Multithread
• Permite que tenhamos aplicações concorrentes de forma mais eficiente:
• O objetivo é aumentar a flexibilidade, já que apenas os TMKs são escalonados (diminuindo o número de
mudanças de modo de acesso), mas também traz os problemas das chamadas bloqueantes, entre outras.
• É desejável unir o melhor das implementações, fugindo dos problemas de cada uma.
• O escalonamento é feito pela própria biblioteca, evitando as mudanças de modo de acesso, como por
exemplo a ocorrência de uma chamada bloqueante.
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