Você está na página 1de 1

O pedido de adicional de insalubridade deve ser julgado totalmente improcedente,

pois ao contrário do que diz a peça inicial, o Reclamante não laborou em ambien
te insalutífero, o mais mínimo que seja, que justifique o pagamento do adicional
.
Impugna-se, por ausentes, os agentes e o grau pretendido.
Além do que, é sabido que a Reclamada sempre forneceu os EPIs quando necessários
à realização dos trabalhos, que o Autor utilizava regularmente já que como Supe
rvisor deveria dar exemplo aos subordinados. Estes equipamentos eram totalmente
eficientes e capazes de elidir a presença eventual de agentes insalubres.
Entretanto, se outro for o entendimento, perícia técnica deverá ser instalada a
cargo do Autor sucumbente, para a comprovação das alegações supra e, se eventual
grau restar determinado, requer seja tomado como base o salário mínimo, como pr
eceitua o artigo 192 da CLT, os Enunciados 137 e 228 do C. TST, ainda, Súmula 18
7 do TFR, bem como entendimento da jurisprudência dominante.
Assim, dada a inexistência de agentes insalubres na atividade exercida, em face
da utilização de EPIs adequados e das efetivas condições de trabalho do Reclaman
te, o pedido de letra "e" deve ser julgado improcedente, bem assim, seus reflexo
s - letras "f" e "g".
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
O pedido de adicional de insalubridade deve ser julgado totalmente improcedente,
pois ao contrário do que diz a peça inicial, o Reclamante não laborou em ambien
te insalutífero, o mais mínimo que seja, que justifique o pagamento do referido
adicional.
Impugna-se, por ausentes, os agentes e o grau pretendido.
É sabido que a Reclamada sempre forneceu os EPIs adequados quando necessários à
realização dos trabalhos, conforme a Ordem de Serviço - Utilização de EPI. Estes
equipamentos, protetor auricular, bota com biqueira de aço, macacão, camisa, ca
lça, luva de raspa e máscara, eram totalmente eficientes e capazes de elidir a p
resença eventual de agentes insalubres.
Inobstante o comprovante de entrega mencionar a data do segundo contrato, o fato
é que o Autor sempre utilizou os mesmos equipamentos, a empresa apenas não form
alizou a entrega durante o primeiro contrato.
Por outro lado, importante esclarecer, que durante o primeiro contrato, o Autor
laborava na pavimentação asfáltica, cujo local de trabalho não mais existe e não
pode ser recomposto, pois a obra já foi concluída. Assim, considerando o dispos
to no art. 195 da CLT, que condiciona a caracterização da insalubridade à períci
a técnica, temos um fato objetivo que impede a apreciação do pleito, impondo seu
indeferimento.
Cautelarmente, porém, se outro for o entendimento, perícia médica deverá ser ins
talada, a cargo do Autor sucumbente, para a comprovação das alegações supra, e,
se eventual grau restar determinado, requer seja tomado como base o salário míni
mo, como preceitua os Enunciados 137 e 228 do C. TST, ainda a Súmula 187 do TFR,
bem como entendimento da jurisprudência dominante.

Você também pode gostar