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NE-8240 CEIV Prof. MSc. Pedro L.

Benko

A transformada de Fourier (FT)


Em circuitos eltricos, a transformada de Fourier utilizada para representar
sinais aperidicos no dominio da frequencia => caso bilateral da Transformada
de Laplace. Ela muito aplicada no estudo de processamento digital de sinais e
teoria de comunicaes.
FT um caso limite da srie exponencial de Fourier


/

 = / 
  
; fp(t) = funo peridica ; 0 = 2/T

Onde fazemos T-> e calculamos o limite da funo fp(t). Para T tendendo a
temos que fp(t) torna-se aperidica, ou seja a funo nunca se repetir.
fp(t)
-T/2

f(t)
T/2

-T/2

-T

T/2
t

P/ funes peridicas o espectro fp(t) => = (n+1)0 - n0 = 0 = 2/T




P/ T-> =>d

onde p/  Cn 0




/  assim o espectro se torna contnuo,

/

  = / 
  
e aplicando o limite p/  fica
/

lim    = lim  !/ 


  
" =>
#

lim    = 


  
=>

$ % = 

& ' ()%'*'

Que a transformada de Fourier, sendo que a transformada inversa,


expressa como:
& ' =

+ #

,- 

$ % ()%' *%
1

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Exemplo clssico: pulso aperidico


f(t)
V
T0

-T0
-/2

/2

Assume-se que o pulso seja peridico com perodo T e existencia do pulso


entre /2 e +/2 , assim:
fp(t)
x

-/2

-T

/2

./

  = ./ 
  

=>   =
 =

=>   =

/ 4 56789/: 4 ;6789/:


/



 



< =>   =

=>? ?@A/2 C =>  =

0 ./  #./ 2

/ 46789/: 4 56789/:



<

/. D4 ./


./

< que a srie de Fourier

p/ x=5 temos T=5, assim temos um espectro discreto conforme abaixo:


fp()
V/5

2/

2/T

Conforme x aumenta, temos uma aproximao das raias.

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Para T=> temos a transformada de Fourier onde:


#

lim    = 

D4 ./


  
=> E @ = FA 3

./

<

Onde o espectro fica contnuo


F()
V

2/
-2/

4/

Alguns pares de Transformadas de Fourier aplicveis am anlises de circuitos


Impulso unitrio
f(t)= (t-a) => F()= e-ja
#

E @ = 

A
G   
pela propriedade da amostragem

(semelhante aplicao na transformada de Laplace), a funo s existe para


t=a logo F() amostrado em t=a => F()= e-ja para a=0 F()= 1
Exponencial

f(t)= ej0t , usa-se um artificio, se F() = 2(- 0) a transformada inversa


seria 
=

=

#

 


 

2 K   @ =>

K   @ ; que pela propriedade da amostragem

f(t)=0 para K logo f(t)= e

j0t

Portanto: $ % = 

=> F() = 2(- 0)

()%M ' ()%' *' => F() = 2(- 0)

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Cosseno
f(t)=cos0t => F() = (- 0)+ (+ 0)
#

E @ =  NO> @P
  
=> dado que


E @ = 

    
+ 

NO>@K
=

4 68 Q #4 568 Q

=>

    

Que por semelhana com exponencial, temos:


F() = (- 0)+ (+ 0)

Tabela de primitivas bsicas


f(t)

F()

(t-a)

e-ja

2A()

e-jot

2(-0)

cos 0t

(-0)+ (+0)

sen 0t

(-0)+ j(-0)

e-at u(t), a>0


e-a|t| u(t), a>0
e-at cos0t u(t), a>0
e-at sen0t u(t), a>0

1
T@ + G
U

U: #:
K#U
K#U : #K:
@02

T@0 + G 2 + @02

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Algumas propriedades uteis


f(t)

F()

e-jtof(t)

F(- 0)

f1(t) f2(t)

F1() F2()

tnf(t)

7 7 V 

f(t-t0)

e-jtoF()



Teorema de Parseval:
Relaciona a energia associada a uma funo no dominio do tempo
transformada de Fourier da funo.
WX =  f t dt =
WX = K f t dt =

 |F | d ; WR = energia relacionada

\ 



\ K

|F | d ; WR unilateral [ f(t)u(t) ]

Energia normalizada: o calculo da energia considerando Tenso (V) ou


corrente (I) sobre um resistor de 1

I
V

R=1

WX = _ I t dt =

1
_ |I | d
2

WX = _ V t dt =

1
_ |V | d
2

Pois: V2/R = RI2 para R=1


Exercicios:

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