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Quimicos - Legislacao Portuguesa - 2008/04 - DL Nº 63 - QUALI - PT
Quimicos - Legislacao Portuguesa - 2008/04 - DL Nº 63 - QUALI - PT
PARTE B 3— .....................................
4— .....................................
[…]
5— .....................................
1— ..................................... 6— .....................................
2— ..................................... 6.1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
QUADRO VI
Classificação da preparação
Classificação da substância
Categorias 1 e 2 Categoria 3
6.2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
QUADRO VI-A
Classificação da preparação
Classificação da substância
Categorias 1 e 2 Categoria 3
Classificação da preparação
Classificação da substância
Categorias 1 e 2 Categoria 3
PARTE B
[…]
I— .....................................................................................
QUADRO N.º 1a
Classificação da preparação
Classificação da substância
N, R50-53 N, R51-53 R52-53
Às preparações que contenham uma substância classificada como N, R50-53, aplicam-se os limites de concentração
e a classificação decorrente indicados no quadro n.º 1b.
QUADRO N.º 1b
Toxicidade aguda em ambiente aquático e efeitos nefastos a longo prazo das substâncias
muito tóxicas para o ambiente aquático
Classificação da preparação
Valor LC50 ou EC50 [‘L(E)C50’] da substância
classificada como N, R50-53
(mg/l) N, R50-53 N, R51-53 R52-53
No que se refere às preparações que contenham substâncias com um valor LC50 ou EC50 inferior a 0,000 01 mg/l, os
limites de concentração correspondentes são calculados em conformidade (a intervalos de factor 10).
QUADRO N.º 2 QUADRO N.º 5
Classificação da preparação
Valor LC50 ou EC50 [‘L(E)C50’] da substância Classificação da substância
Classificação da preparação N, R59
classificada como N, R50 ou N, R50-53
N, R50
(mg/l)
N e R59 Cn ≥ 0,1 %
ser suportados pela entidade que promoveu a recolha da 2 — As referências aos diplomas revogados passam a
amostra. ser entendidas como referências ao presente decreto-lei.
2 — Em caso de infracção, os referidos encargos são
suportados pelo agente económico em causa. Artigo 11.º
3 — As amostras para o controlo são remetidas a labo- Produção de efeitos
ratórios acreditados pelo Instituto Português da Qualidade,
no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ). 1 — O presente decreto-lei produz efeitos 180 dias a
contar da data da sua publicação, relativamente às prepa-
Artigo 8.º rações fabricadas ou importadas a partir dessa data, com
excepção dos produtos fitofarmacêuticos e biocidas.
Contra-ordenações 2 — Relativamente aos produtos fitofarmacêuticos e
1 — Sem prejuízo de eventuais sanções de carácter biocidas fabricados ou importados, o presente diploma
penal, a colocação no mercado de preparações perigosas produz efeitos a partir de 30 de Julho de 2004.
em violação do disposto no artigo 2.º do presente decreto-
ANEXO
-lei constitui contra-ordenação punível com as seguintes
coimas: Regulamento para a Classificação, Embalagem,
a) De € 1250 a € 3740, se o infractor for pessoa sin- Rotulagem e Fichas de Dados de Segurança
de Preparações Perigosas
gular;
b) De € 2500 a € 44 890, se o infractor for pessoa co- Artigo 1.º
lectiva.
Objecto e âmbito de aplicação
2 — A violação do disposto no artigo 4.º constitui contra- 1 — O presente Regulamento tem como objecto estabele-
-ordenação punível com as seguintes coimas: cer as regras a observar na classificação, embalagem, rotula-
a) De € 500 a € 2500, se o infractor for pessoa singular; gem e fichas de dados de segurança de preparações perigosas
b) De € 1250 a € 25 000, se o infractor for pessoa co- para o homem e o ambiente, quando colocadas no mercado.
lectiva. 2 — Este Regulamento aplica-se às preparações que:
a) Contenham pelo menos uma substância perigosa na
3 — A negligência e a tentativa são puníveis. acepção do artigo 2.º; e
4 — Em função da gravidade da contra-ordenação, b) Sejam consideradas perigosas na acepção dos arti-
podem ainda ser aplicadas as seguintes sanções acessó- gos 5.º, 6.º ou 7.º
rias, nos termos do regime geral das contra-ordenações
e coimas: 3 — As disposições específicas enunciadas no artigo 8.º
a) Privação de subsídios ou de benefícios de qualquer e definidas no anexo IV, no artigo 9.º e definidas no anexo V
e no artigo 13.º aplicam-se igualmente às preparações que,
natureza atribuídos pela Administração Pública e relativos
embora não sejam consideradas perigosas na acepção dos
ao estabelecimento em que se verifique a infracção;
artigos 5.º, 6.º ou 7.º, podem, ainda assim, representar um
b) Suspensão de licenças ou autorizações relacionadas perigo específico.
com a respectiva actividade. 4 — Sem prejuízo das disposições constantes do Decreto-
-Lei n.º 94/98, de 15 de Abril, os artigos do presente Re-
Artigo 9.º gulamento referentes à classificação, à embalagem, à ro-
Aplicação das coimas tulagem e às fichas de dados de segurança são aplicáveis
aos produtos fitofarmacêuticos.
1 — A aplicação das coimas e sanções acessórias pre- 5 — O presente Regulamento não se aplica às seguintes
vistas no artigo anterior compete à Comissão de Aplica- preparações na sua forma acabada e destinadas ao utili-
ção de Coimas em Matéria Económica e de Publicidade zador final:
(CACMEP).
2 — O produto das coimas aplicadas reverte: a) Medicamentos para utilização humana ou veterinária;
b) Produtos cosméticos;
a) 60 % para o Estado; c) Misturas de substâncias sob a forma de resíduos;
b) 20 % para a entidade que procedeu à instrução do d) Géneros alimentícios;
processo; e) Alimentos para animais;
c) 10 % para a Comissão de Aplicação de Coimas em f) Preparações que contenham substâncias radioacti-
Matéria Económica e de Publicidade (CACMEP); vas;
d) 10 % para a DGAE. g) Dispositivos médicos invasivos ou utilizados em
contacto directo com o corpo, desde que as disposições
Artigo 10.º comunitárias fixem, para as substâncias e preparações
Revogação
perigosas, disposições de classificação e rotulagem que
assegurem o mesmo grau de informação e protecção que
1 — São revogados os seguintes diplomas: as disposições do presente Regulamento.
a) Decreto-Lei n.º 294/88, de 24 de Agosto;
b) Decreto-Lei n.º 120/92, de 30 de Junho; 6 — O presente Regulamento não é aplicável:
c) Decreto-Lei n.º 189/99, de 2 de Junho; a) Ao transporte ferroviário, rodoviário, por via nave-
d) Portaria n.º 1152/97, de 12 de Novembro. gável interior, marítimo e aéreo de preparações perigosas;
Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008 2009
Artigo 3.º
Determinação das propriedades perigosas das preparações Mutagénico:
1 — A avaliação dos perigos associados às preparações 1.ª ou 2.ª categorias . . . . . . . . . ≥ 0,02 ≥ 0,1
será feita com base na determinação:
Tóxico para a reprodução:
a) Das propriedades físico-químicas; 1.ª ou 2.ª categorias . . . . . . . . . ≥ 0,02 ≥ 0,1
b) Das propriedades de que resultem efeitos para a
saúde; Nocivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 0,2 ≥1
c) Das propriedades de que resultem efeitos para o am- Corrosivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 0,02 ≥1
Irritante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 0,2 ≥1
biente. Sensibilizante . . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 0,2 ≥1
Cancerígeno:
2 — Estas diferentes propriedades deverão ser deter- 3.ª categoria . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 0,2 ≥1
minadas nos termos das disposições dos artigos 5.º, 6.º
e 7.º Mutagénico:
3 — Se forem realizados ensaios laboratoriais, ensaiar- 3.ª categoria . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 0,2 ≥1
-se-á a preparação tal como é colocada no mercado.
4 — Ao proceder à determinação das propriedades peri- Tóxico para a reprodução:
gosas nos termos dos artigos 5.º, 6.º e 7.º, todas as substân- 3.ª categoria . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 0,2 ≥1
cias perigosas na acepção do artigo 2.º devem ser tomadas
em consideração, de acordo com as disposições estabele- Perigoso para o ambiente — N . . . ≥ 0,1
Perigoso para o ambiente —
cidas no método utilizado, nomeadamente as que: ozono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 0,1 ≥ 0,1
a) Figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 Perigoso para o ambiente . . . . . . . ≥1
de Dezembro, com as sucessivas alterações que lhe têm
sido introduzidas; Artigo 4.º
b) Figurarem no ELINCS;
c) Figurarem no EINECS, e não constem do anexo I da Princípios gerais de classificação e rotulagem
Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, e tiverem sido 1 — A classificação das preparações perigosas em fun-
classificadas e rotuladas provisoriamente pelo responsá- ção do grau e da especificidade dos perigos envolvidos
vel pela colocação no mercado, nos termos do n.º 2 do será feita com base nas definições das categorias de perigo
artigo 18.º da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro; previstas no artigo 2.º
d) Tiverem sido classificadas e rotuladas nos termos do
2 — Os princípios gerais de classificação e de rotulagem
artigo 7.º da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, e
ainda não figurarem no ELINCS; das preparações serão aplicados com base nos critérios
e) Forem abrangidas pelo artigo 8.º da Portaria definidos no anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de
n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro; Dezembro, salvo se, conforme previsto nos artigos 5.º,
f) Tiverem sido classificadas e rotuladas nos termos 6.º, 7.º ou 9.º e nos anexos pertinentes do presente Regu-
do n.º 7 do artigo 16.º da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de lamento, forem aplicáveis outros critérios.
Dezembro.
Artigo 5.º
5 — No que se refere às preparações abrangidas pelo Avaliação dos perigos decorrentes
presente Regulamento, as substâncias perigosas mencio- das propriedades físico-químicas
nadas no n.º 4 que sejam classificadas de perigosas devido
aos seus efeitos para a saúde e ou o ambiente só devem ser 1 — Os perigos associados às preparações devido às
tomadas em consideração, quando presentes como impu- suas propriedades físico-químicas serão avaliados através
rezas ou como aditivos, se as respectivas concentrações da determinação, pelos métodos previstos na parte A do
forem iguais ou superiores às concentrações definidas no anexo V da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, das
quadro seguinte, salvo se tiverem sido fixados valores propriedades físico-químicas da preparação em questão
inferiores no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de que sejam necessárias para a sua correcta classificação e
Dezembro, na parte B do anexo II ou na parte B do anexo III rotulagem, em conformidade com os critérios definidos
do presente Regulamento, salvo especificação em contrário no anexo VI da referida portaria.
no seu anexo V. 2 — Em derrogação do disposto no n.º 1, não será ne-
cessário determinar as propriedades de explosividade, com-
Concentração a ter em conta
burência, extrema inflamabilidade, fácil inflamabilidade ou
Categoria de perigo da substância Preparações gasosas Outras preparações inflamabilidade de uma determinada preparação se:
(percentagem (percentagem
volumétrica) mássica) a) Nenhum dos seus componentes apresentar tais pro-
priedades e, com base nas informações à disposição do
Muito tóxico. . . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 0,02 ≥ 0,1 fabricante, for pouco provável que a preparação apresente
Tóxico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ≥ 0,02 ≥ 0,1 esse tipo de perigo;
Cancerígeno: b) Tratando-se de uma modificação da composição de
1.ª ou 2.ª categorias . . . . . . . . . ≥ 0,02 ≥ 0,1 uma preparação de composição conhecida, existirem bases
Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008 2011
científicas que permitam considerar que a reavaliação dos Maio, relativo à aproximação das disposições legislativas,
perigos não implicaria a alteração da classificação; regulamentares e administrativas respeitantes à aplicação
c) No caso de ser colocada no mercado sob a forma dos princípios de boas práticas de laboratório e ao controlo
de aerossol, satisfizer as disposições do n.º 5 do n.º 2.º da sua aplicação para os ensaios sobre as substâncias quí-
do anexo da Portaria n.º 778/92, de 10 de Agosto, com micas e em conformidade com as disposições do Decreto-
as alterações introduzidas pela Portaria n.º 749/94, de 13 -Lei n.º 129/92, de 6 de Julho.
de Agosto. 4 — Sem prejuízo das disposições do n.º 6, sempre que
uma propriedade toxicológica tenha sido comprovada com
3 — Para determinados casos, em que os métodos pre- base em ambos os métodos indicados nas alíneas a) e b) do
vistos na parte A do anexo V da Portaria n.º 732-A/96, n.º 1, os resultados dos métodos indicados na alínea b) do
de 11 de Dezembro, não são apropriados, são referidos n.º 1 serão utilizados para classificar a preparação, salvo se
métodos de cálculo alternativos na parte B do anexo I do se tratar de efeitos cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos
presente Regulamento. para a reprodução, casos em que só será utilizado o método
4 — Na parte A do anexo I do presente Regulamento
convencional indicado na alínea a) do n.º 1.
são referidas algumas isenções à aplicação dos métodos
previstos na parte A do anexo V da Portaria n.º 732-A/96, 5 — Todas as propriedades toxicológicas da preparação
de 11 de Dezembro. que não forem avaliadas pelo método indicado na alínea b)
5 — Os perigos associados às preparações abrangi- do n.º 1 serão avaliadas pelo método convencional.
das pelo Decreto-Lei n.º 94/98, de 15 de Abril, devido às 6 — Além disso, quando puder ser demonstrado:
suas propriedades físico-químicas, serão avaliados atra- a) Através de estudos epidemiológicos, de casos cien-
vés da determinação das propriedades físico-químicas da tificamente válidos tal como especificado no anexo VI
preparação em questão que sejam necessárias para a sua da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, ou de ex-
correcta classificação, em conformidade com os critérios periências apoiadas em elementos estatísticos, tais como
definidos no anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de avaliação de dados provenientes de centros de informação
Dezembro. sobre as intoxicações ou relativos a doenças profissionais,
6 — Essas propriedades físico-químicas serão determi- que os efeitos toxicológicos nos seres humanos diferem dos
nadas pelos métodos previstos na parte A do anexo V da indicados pela aplicação dos métodos previstos no n.º 1,
Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, salvo se forem
a preparação será classificada em função dos seus efeitos
aceitáveis outros métodos internacionalmente reconheci-
dos, em conformidade com as disposições dos anexos II e nos seres humanos;
III do Decreto-Lei n.º 94/98, de 15 de Abril.
b) Que uma avaliação convencional levaria à subestima-
ção dos perigos de natureza toxicológica devido a efeitos,
Artigo 6.º por exemplo, de potenciação, esses efeitos serão tidos em
conta na classificação da preparação;
Avaliação dos perigos para a saúde c) Que uma avaliação convencional levaria à sobres-
1 — Os perigos das preparações para a saúde serão timação dos perigos de natureza toxicológica devido a
avaliados por um ou mais dos seguintes processos: efeitos, por exemplo, antagónicos, esses efeitos serão tidos
em conta na classificação da preparação.
a) Por um método convencional descrito no anexo II;
b) Através da determinação das propriedades toxicoló- 7 — No caso das preparações de composição conhecida,
gicas da preparação em questão, em conformidade com os excepto as abrangidas pelo Decreto-Lei n.º 94/98, de 15
critérios definidos no anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, de
de Abril, que tenham sido classificadas pelos métodos
11 de Dezembro. Estas propriedades serão determinadas
pelos métodos previstos na parte B do anexo V da Por- previstos na alínea b) do n.º 1, efectuar-se-á uma nova
taria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, a menos que, no avaliação dos perigos para a saúde pelos métodos indicados
caso dos produtos fitofarmacêuticos, sejam aceitáveis, de na alínea a) ou na alínea b) do n.º 1, sempre que:
acordo com as disposições dos anexos II e III do Decreto- a) O fabricante modificar, de acordo com o quadro se-
-Lei n.º 94/98, de 15 de Abril, outros métodos internacio- guinte, a concentração inicial, expressa em percentagem
nalmente reconhecidos. mássica ou volumétrica, de um ou mais dos componentes
perigosos da preparação:
2 — Sem prejuízo dos requisitos do Decreto-Lei
n.º 94/98, de 15 de Abril, só se puder ser cientificamente Intervalo da concentração inicial Variação autorizada da concentração
demonstrado, pela pessoa responsável pela colocação de do componente inicial do componente
2 — Relativamente aos produtos fitofarmacêuticos refe- f) Regra geral, será suficiente o máximo de quatro desig-
ridos no Decreto-Lei n.º 94/98, de 15 de Abril, os requisitos nações químicas para identificar as principais substâncias
de rotulagem que obedecem ao presente Regulamento responsáveis pelos perigos mais graves para a saúde, base
serão sempre acompanhados da seguinte frase: da classificação e da escolha das frases indicadoras de ris-
cos correspondentes. No entanto, em alguns casos poderão
«Para evitar riscos para os seres humanos e para o am-
ser necessárias mais de quatro designações químicas.
biente, respeitar as instruções de utilização.»
5 — Os símbolos de perigo previstos no presente Re-
3 — A rotulagem prevista no número anterior será aposta
gulamento e as indicações relativas aos perigos associados
sem prejuízo da informação exigida nos termos do artigo 16.
à utilização da preparação terão de ser conformes com os
º e do anexo V do Decreto-Lei n.º 94/98, de 15 de Abril.
anexos II e VI da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro,
4 — Todas as embalagens devem ostentar, de forma
e serão atribuídos com base nos resultados da avaliação
clara e indelével, as seguintes informações:
dos perigos nas condições previstas nos anexos I, II e III
a) Denominação ou designação comercial da prepa- do presente Regulamento.
ração; 6 — No caso das preparações que devem exibir mais de
b) Nome, endereço completo e número de telefone da um símbolo de perigo, a obrigatoriedade do símbolo:
pessoa estabelecida na Comunidade responsável pela co-
a) T torna facultativos os símbolos C e X, salvo dispo-
locação da preparação no mercado, quer se trate de um
sições em contrário no anexo I da Portaria n.º 732-A/96,
fabricante, de um importador ou de um distribuidor;
de 11 de Dezembro;
c) Designação química da(s) substância(s) presente(s)
b) C torna facultativo o símbolo X;
na preparação, com base nas seguintes regras:
c) E torna facultativos os símbolos F e O;
i) No que se refere às preparações classificadas T+, T d) Xn torna facultativo o símbolo Xi.
ou Xn, em conformidade com o artigo 6.º, só haverá que
ter em conta as substâncias T+, T ou Xn cuja concentração 7 — O(s) símbolo(s) previsto(s) no número anterior
seja igual ou superior ao limite mais baixo (limite Xn) será(ão) impresso(s) a negro em fundo amarelo-alaranjado.
correspondente fixado no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, 8 — As indicações relativas a riscos específicos (frases
de 11 de Dezembro, ou, na sua falta, na parte B do anexo II R) terão de ser conformes com a redacção do anexo III
do presente Regulamento; da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, e com as
ii) No que se refere às preparações classificadas C em disposições do anexo VI da mesma portaria e serão atri-
conformidade com o artigo 6.º, só haverá que ter em conta buídas com base nos resultados da avaliação do perigo
as substâncias C cuja concentração seja igual ou superior ao nas condições previstas nos anexos I, II e III do presente
limite mais baixo (limite Xi) fixado no anexo I da Portaria Regulamento.
n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, ou, na sua falta, na parte 9 — Regra geral, será suficiente o máximo de seis frases
B do anexo II do presente Regulamento; R para descrever os riscos envolvidos; para esse efeito, as
iii) Figurarão obrigatoriamente no rótulo as designações frases combinadas que figuram no anexo III da Portaria
das substâncias responsáveis pela classificação da prepara- n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, são consideradas fra-
ção numa ou mais das seguintes categorias de perigo: ses únicas. No entanto, se a preparação pertencer simulta-
Cancerígeno (1.ª, 2.ª ou 3.ª categorias); neamente a várias categorias de perigo, as frases tipo esco-
Mutagénico (1.ª, 2.ª ou 3.ª categorias); lhidas devem abranger a totalidade dos perigos principais
Tóxico para a reprodução (1.ª, 2.ª ou 3.ª categorias); associados à preparação. Por esse motivo, em alguns casos
Muito tóxico, tóxico ou nocivo devido a efeitos não poderão ser necessárias mais de seis frases R.
letais após uma única exposição; 10 — Não será necessário fazer figurar no rótulo as
Tóxico ou nocivo devido a efeitos graves após exposição frases tipo «extremamente inflamável» ou «facilmente
repetida ou prolongada; inflamável», se forem incluídas as respectivas indicações
Sensibilizante; de perigo, em conformidade com o n.º 5.
11 — As indicações que traduzem recomendações de
prudência (frases S) terão de ser conformes com a redacção
d) A designação química deve ser uma das denomina-
do anexo IV da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, e
ções adoptadas no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11
com as disposições do anexo VI da mesma portaria e serão
de Dezembro, ou, se a substância em questão ainda não
atribuídas com base nos resultados da avaliação do perigo
figurar nesse anexo, numa nomenclatura química reconhe-
nas condições previstas nos anexos I, II e III do presente
cida internacionalmente;
Regulamento.
e) Em resultado das disposições precedentes e salvo se a
12 — Regra geral, será suficiente um máximo de seis
ou as substâncias em questão tiverem de ser mencionadas
frases S para formular as recomendações de prudência mais
por força das subalíneas i) a iii) da alínea c) do n.º 4 do
adequadas; para esse efeito, as frases combinadas que figu-
presente artigo, não será necessário fazer figurar no rótulo
ram no anexo IV da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezem-
as designações das substâncias responsáveis pela classi-
bro, são consideradas frases únicas. No entanto, em alguns
ficação da preparação nas seguintes categorias de perigo:
casos poderão ser necessárias mais de seis frases S.
i) Explosivo; 13 — Se for fisicamente impossível fazer figurar as
ii) Comburente; recomendações de prudência relativas à utilização da pre-
iii) Extremamente inflamável; paração no próprio rótulo ou embalagem, essas recomen-
iv) Facilmente inflamável; dações terão de acompanhar a embalagem.
v) Inflamável; 14 — A quantidade nominal (massa nominal ou volume
vi) Irritante; nominal) do conteúdo, no caso das preparações oferecidas
vii) Perigoso para o ambiente; ou vendidas à população em geral.
2014 Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008
15 — No que se refere a determinadas preparações clas- balagem exterior estiver conforme com a regulamentação
sificadas de perigosas na acepção do disposto no artigo 7.º internacional para o transporte de mercadorias perigosas
e em derrogação aos n.os 5 a 11 do presente artigo, poderão e a ou as embalagens interiores estiverem rotuladas em
ser previstas isenções à aplicação de determinadas dispo- conformidade com o presente Regulamento;
sições de rotulagem ambiental ou disposições específicas b) No caso de uma única embalagem:
relacionadas com a rotulagem ambiental, sempre que se
i) Se a rotulagem dessa embalagem estiver conforme
puder demonstrar que do facto resultará uma redução do
com a regulamentação internacional para o transporte de
impacte ambiental. Estas isenções ou disposições específi-
mercadorias perigosas e com as alíneas a) a c) do n.º 4 e
cas encontram-se definidas nas partes A ou B do anexo V.
com os n.os 8 a 13 do artigo 9.º, às preparações classificadas
16 — Se o conteúdo da embalagem não ultrapassar
em conformidade com o artigo 7.º aplica-se também o
125 ml:
disposto nos n.os 5 a 7 do artigo 9.º no que se refere a esta
a) No caso das preparações classificadas de facilmente propriedade, quando a mesma não estiver expressamente
inflamáveis, comburentes, irritantes, excepto aquelas a mencionada no rótulo; ou
que é atribuída a frase R41, ou perigosas para o ambiente ii) Se for caso disso, tratando-se de tipos especiais de
e caracterizadas pelo símbolo N, não será necessário fazer embalagens, como as garrafas de gás, se estas estiverem
figurar as frases R nem as frases S; rotuladas em conformidade com os requisitos específicos
b) No caso das preparações classificadas de inflamáveis ou previstos no anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de
perigosas para o ambiente e não caracterizadas pelo símbolo N, Dezembro.
será necessário fazer figurar as frases R, mas não as frases S.
8 — Se uma preparação perigosa não sair do território
17 — Sem prejuízo do disposto no n.º 6 do artigo 16.º nacional, poderá ser autorizada uma rotulagem conforme
do Decreto-Lei n.º 94/98, de 15 de Abril, não poderão com o Regulamento Nacional de Transporte de Merca-
figurar na embalagem, nem no rótulo das preparações dorias Perigosas, em vez de uma rotulagem conforme
abrangidas pelo presente Regulamento, indicações do tipo com a regulamentação internacional para o transporte de
«não tóxico», «não nocivo», «não poluente», «ecológico» mercadorias perigosas.
ou qualquer outra que afirme tratar-se de uma preparação
não perigosa, nem uma indicação susceptível de implicar Artigo 11.º
a subestimação dos perigos que tal preparação representa.
Derrogações aos requisitos de rotulagem e de embalagem
Artigo 10.º 1 — Os artigos 8.º, 9.º e 10.º não se aplicam aos explo-
sivos colocados no mercado com o objectivo de produzir
Aplicação dos requisitos de rotulagem
um efeito explosivo ou pirotécnico.
1 — Se as informações previstas no artigo 9.º figurarem 2 — Os artigos 8.º, 9.º e 10.º não são aplicáveis no caso
num rótulo, este deve estar solidamente afixado numa ou de determinadas preparações consideradas perigosas na
mais faces da embalagem, de tal forma que as informa- acepção dos artigos 5.º, 6.º e 7.º e especificadas no ane-
ções em questão possam ser lidas na horizontal quando a xo VII que, na forma em que são colocadas no mercado, não
embalagem estiver colocada na sua posição normal. As representem qualquer risco físico-químico nem qualquer
dimensões dos rótulos e símbolos de perigo são fixadas risco para a saúde ou para o ambiente.
no artigo 20.º da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezem- 3 — Sem prejuízo do disposto, em matéria de rotulagem,
bro, destinando-se os rótulos exclusivamente à inscrição na legislação específica relativa à colocação no mercado
das informações previstas no presente Regulamento e, se de produtos fitofarmacêuticos e de produtos biocidas, no
necessário, de informações complementares em matéria caso de embalagens demasiado pequenas:
de higiene ou de segurança.
a) A rotulagem prevista no artigo 9.º pode ser efectuada
2 — O rótulo deixará de ser obrigatório se as informa-
de outro modo apropriado se as embalagens, por serem
ções requeridas figurarem claramente na própria embala-
demasiado pequenas ou se revelarem inadequadas por
gem, conforme previsto no n.º 1.
qualquer outro motivo, não puderem ser rotuladas em
3 — A cor e a apresentação do rótulo ou, no caso do
conformidade com os n.os 1 e 2 do artigo 10.º
n.º 2, da embalagem devem ser tais que o símbolo de perigo
b) Em derrogação aos artigos 9.º e 10.º, as embalagens
e o respectivo fundo se distingam claramente.
de preparações perigosas que sejam classificadas de no-
4 — As informações a incluir no rótulo nos termos do
civas, extremamente inflamáveis, facilmente inflamáveis,
disposto no artigo 9.º devem destacar-se do fundo e ter
inflamáveis, irritantes ou comburentes podem não ser ro-
uma dimensão e um espaçamento que permitam lê-las
tuladas, ou podem sê-lo de outro modo, caso contenham
com facilidade.
quantidades tão pequenas que não haja motivos para recear
5 — As disposições específicas relativas à apresentação
qualquer perigo para as pessoas que manipulem essas
e ao formato dessas informações são estabelecidas no n.º 9
preparações, nem para terceiros;
do artigo 20.º da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro.
c) Em derrogação aos artigos 9.º e 10.º, as embala-
6 — As indicações obrigatoriamente constantes dos
gens de preparações classificadas em conformidade com
rótulos das embalagens das preparações abrangidas pelo
o artigo 7.º podem não ser rotuladas, ou podem sê-lo de
presente Regulamento, comercializadas em território na-
outro modo, caso contenham quantidades tão pequenas
cional, devem ser redigidas em língua portuguesa.
que não haja motivos para recear qualquer perigo para o
7 — Para efeitos do presente Regulamento, os requisitos
ambiente;
de rotulagem consideram-se satisfeitos:
d) Em derrogação aos artigos 9.º e 10.º, as embalagens
a) No caso de embalagens exteriores que contenham de preparações perigosas não mencionadas nas alíneas b)
uma ou mais embalagens interiores, se a rotulagem da em- ou c) podem ser rotuladas de outro modo apropriado se as
Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008 2015
3 — (Revogado.)
4 — (Revogado.) PARTE A
5 — (Revogado.) Isenção dos métodos experimentais previstos na parte A
6 — A ficha de dados de segurança das preparações do anexo V da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro
colocadas no mercado do território nacional deve ser re-
digida em língua portuguesa. V. n.º 2.2.5 do anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, de 11
7 — (Revogado.) de Dezembro.
2016 Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008
Método para a determinação das propriedades combu- Quer por um símbolo e uma ou mais frases indicadoras
rentes de preparações que contenham peróxidos orgâni- de riscos;
cos — v. n.º 2.2.2.1 do anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, Quer recorrendo às categorias (categorias 1, 2 ou 3) e,
do mesmo modo, a frases indicadoras de riscos, quando
de 11 de Dezembro.
se trate de substâncias e preparações com efeitos cancerí-
B.2 — Preparações gasosas
genos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução. Nestas
circunstâncias, para além dos símbolos, é importante aten-
1 — Método para a determinação das propriedades der a todas as frases indicadoras de riscos específicos que
comburentes — v. n.º 9.1.1.2 do anexo VI da Portaria qualificam cada uma das substâncias consideradas.
n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro.
2 — Método para a determinação das propriedades de A avaliação sistemática de todos os efeitos perigosos
inflamabilidade — v. n.º 9.1.1.1 do anexo VI da Portaria para a saúde é feita com base em limites de concentração
n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro. expressos em percentagem mássica, salvo no que se refere
às preparações gasosas, caso em que são expressos em per-
ANEXO II centagem volumétrica. Em ambos os casos, estabelece-se
uma relação com a classificação da substância.
Método de avaliação dos perigos que as preparações Se não figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96,
apresentam para a saúde,
em conformidade com o artigo 6.º de 11 de Dezembro, os limites de concentração a ter em
conta na aplicação deste método convencional serão os
Introdução definidos na parte B do presente anexo.
Deve ser feita uma avaliação de todos os efeitos na saúde
correspondentes aos efeitos na saúde das substâncias con- PARTE A
tidas numa preparação. O método convencional descrito Processo de avaliação dos perigos para a saúde
nas partes A e B do presente anexo é um método de cálculo
aplicável a todas as preparações, que tem em conta todas A avaliação será efectuada por fases do seguinte modo:
as propriedades perigosas para a saúde das substâncias 1 — As seguintes preparações são classificadas de muito
que entram na composição de cada preparação. Para esse tóxicas:
fim, os efeitos perigosos para a saúde foram subdivididos 1.1 — Com base nos seus efeitos agudos letais e são
da seguinte forma: qualificadas pelo símbolo T+, a indicação de perigo «muito
1) Efeitos agudos letais; tóxico» e as frases indicadoras de riscos R26, R27 ou
2) Efeitos irreversíveis não letais após uma única ex- R28:
posição; 1.1.1 — As preparações que contenham pelo menos uma
3) Efeitos graves após exposição repetida ou prolon- substância classificada de muito tóxica, e que produza tais
gada; efeitos, cuja concentração seja igual ou superior:
4) Efeitos corrosivos e efeitos irritantes; a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11
5) Efeitos sensibilizantes; de Dezembro, para a substância em questão; ou
6) Efeitos cancerígenos, efeitos mutagénicos e efeitos b) À fixada no n.º 1 da parte B do presente anexo (qua-
tóxicos para a reprodução. dros I ou I-A), se a substância ou substâncias em questão
não figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11
Os efeitos de uma preparação na saúde deverão ser de Dezembro, ou nele figurarem sem limites de concen-
avaliados em conformidade com o n.º 1, alínea a), do tração.
artigo 6.º, segundo o método convencional descrito nas
partes A e B do presente anexo, que se baseia em limites 1.1.2 — As preparações que contenham várias substân-
individuais de concentração. cias classificadas de muito tóxicas, cujas concentrações
individuais sejam inferiores aos limites fixados no n.º 1.1.1,
a) No caso das substâncias perigosas enumeradas no
alíneas a) ou b), e que satisfaçam a seguinte condição:
anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, para
as quais tenham sido definidos os limites de concentra-
( )
+
P
ção necessários para a aplicação do método de avaliação ∑
T
——
+
≥1
descrito na parte A do presente anexo, utilizar-se-ão esses LT
1.2 — Com base nos seus efeitos irreversíveis não letais b) À fixada no n.º 2 da parte B do presente anexo (qua-
após uma única exposição e são qualificadas pelo símbolo dros II ou II-A), se a substância ou substâncias em questão
T+, a indicação de perigo «muito tóxico» e as frases indi- não figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11
cadoras de riscos R39/via de exposição: de Dezembro, ou nele figurarem sem limites de concen-
tração.
As preparações que contenham pelo menos uma subs-
tância perigosa, e que produza tais efeitos, cuja concen-
2.3 — Com base nos seus efeitos a longo prazo e são
tração seja igual ou superior:
qualificadas pelo símbolo T, a indicação de perigo «tóxico»
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de e pelas frases indicadoras de riscos R48/via de exposi-
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em ção:
questão; ou
As preparações que contenham pelo menos uma subs-
b) À fixada no n.º 2 da parte B do presente (quadros II
tância perigosa, e que produza tais efeitos, cuja concen-
ou II-A), se a substância ou substâncias em questão não
tração seja igual ou superior:
figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de
Dezembro, ou nele figurarem sem limites de concentração. a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em
2 — As seguintes preparações são classificadas de tó- questão; ou
xicas: b) À fixada no n.º 3 da parte B do presente anexo (qua-
2.1 — Com base nos seus efeitos agudos letais e são dros III ou III-A), se a substância ou substâncias em questão
qualificadas pelo símbolo T, a indicação de perigo «tóxico» não figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11
e as frases indicadoras de riscos R23, R24 ou R25: de Dezembro, ou nele figurarem sem limites de concen-
2.1.1 — As preparações que contenham pelo menos tração.
uma substância classificada de muito tóxica ou tóxica, e
que produza tais efeitos, cuja concentração seja igual ou 3 — As seguintes preparações são classificadas de no-
superior: civas:
3.1 — Com base nos seus efeitos agudos letais e são
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de qualificadas pelo símbolo Xn, e a indicação de perigo «no-
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em civo» e as frases indicadoras de riscos R20, R21 ou R22:
questão; ou 3.1.1 — As preparações que contenham pelo menos
b) À fixada no n.º 1 da parte B do presente anexo (qua- uma substância classificada de muito tóxica, tóxica ou
dros I ou I-A), se a substância em questão não figurar no nociva, e que produza tais efeitos, cuja concentração seja
anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, ou igual ou superior:
nele figurar sem limites de concentração.
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11
2.1.2 — As preparações que contenham várias subs- de Dezembro, para a substância em questão; ou
tâncias classificadas de muito tóxicas ou tóxicas, cujas b) À fixada no n.º 1 da parte B do presente anexo (qua-
concentrações individuais sejam inferiores aos limites dros I ou I-A), se a substância em questão não figurar no
fixados no n.º 2.1.1, alíneas a) ou b), e que satisfaçam a anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, ou
seguinte condição: nele figurar sem limites de concentração.
(
P
∑ —–
T
+
T
+ —–
LT
≥1
P
LT
) 3.1.2 — As preparações que contenham várias subs-
tâncias classificadas de muito tóxicas, tóxicas ou nocivas,
em que: cujas concentrações individuais sejam inferiores aos limites
fixados no n.º 3.1.1, alíneas a) ou b), e que satisfaçam a
PT+ = percentagem mássica ou volumétrica de cada seguinte condição:
uma das substâncias muito tóxicas que fazem parte da
preparação;
( )
+
P P P
PT = percentagem mássica ou volumétrica de cada uma ∑ –––
T T
+ —– Xn
+ —– ≥1
LXn LXn LXn
das substâncias tóxicas que fazem parte da preparação;
LT = limite «tóxico» respectivo fixado para cada uma
dessas substâncias muito tóxicas ou tóxicas, expresso em em que:
percentagem mássica ou volumétrica. PT+ = percentagem mássica ou volumétrica de cada
uma das substâncias muito tóxicas que fazem parte da
2.2 — Com base nos seus efeitos irreversíveis não letais preparação;
após uma única exposição e são qualificadas pelo símbolo PT = percentagem mássica ou volumétrica de cada uma
T e a indicação de perigo «tóxico» e as frases indicadoras das substâncias tóxicas que fazem parte da preparação;
de riscos R39/via de exposição: PXn = percentagem mássica ou volumétrica de cada uma
das substâncias nocivas que fazem parte da preparação;
As preparações que contenham pelo menos uma subs-
LXn = limite «nocivo» respectivo fixado para cada uma
tância perigosa classificada de muito tóxica ou tóxica, e
dessas substâncias muito tóxicas, tóxicas ou nocivas, ex-
que produza tais efeitos, cuja concentração seja igual ou
presso em percentagem mássica ou volumétrica.
superior:
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 3.2 — Com base nos seus efeitos agudos a nível pulmo-
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em nar por ingestão e são qualificadas pela frase indicadora
questão; ou de riscos R65:
2018 Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008
( )
perior:
P P
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de ∑ ––––
C, R35
+ –––– ≥ 1
C, R34
5.1.2 — As preparações que contenham várias subs- PXi, R36 = percentagem mássica ou volumétrica de cada
tâncias classificadas de irritantes e qualificadas pela frase uma das substâncias irritantes qualificadas pela frase R36
R41, ou classificadas de corrosivas e qualificadas pelas que fazem parte da preparação;
frases R35 ou R34, cujas concentrações individuais sejam LXi, R36 = limite «irritante» respectivo fixado para cada
inferiores aos limites fixados no n.º 5.1.1, alíneas a) ou b), uma dessas substâncias corrosivas qualificadas pelas frases
e que satisfaçam a seguinte condição: R35 ou R34 e para cada uma dessas substâncias irritantes
qualificadas pelas frases R41 ou R36, expresso em per-
( P P P
LXi, R41 LXi, R41 LXi, R41 ≥ 1
∑ –––––
C, R35 C, R34
+ ––––– Xi; R41
+ ––––– ) centagem mássica ou volumétrica.
(
LXi, R36 LXi, R36 LXi, R36 LXi, R36 ≥ 1
∑ –––––
P
C, R35 C, R34
+ –––––
P P
Xi; R41
+ –––––
P
Xi; R36
+ ––––– ) mássica ou volumétrica.
de Dezembro, ou nele figurarem sem limites de concen- 6.2 — Por inalação e são qualificadas pelo símbolo Xn,
tração. a indicação de perigo «nocivo» e a frase R42:
As preparações que contenham pelo menos uma subs-
5.4.2 — As preparações que contenham várias substân- tância que produza tais efeitos, seja classificada de sensibi-
cias classificadas de irritantes e qualificadas pela frase R37, lizante, seja qualificada pela frase R42 e cuja concentração
cujas concentrações individuais sejam inferiores aos imites seja igual ou superior:
fixados no n.º 5.4.1, alíneas a) ou b), e que satisfaçam a
seguinte condição: a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de
( )
PXi, R37 11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em
∑ –––– ≥ 1 questão; ou
L Xi, R37
b) À fixada no n.º 5 da parte B do presente anexo (qua-
em que: dros V ou V-A), se a substância ou substâncias em questão
não figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11
PXi,R37 = percentagem mássica ou volumétrica de cada de Dezembro, ou nele figurarem sem limites de concen-
uma das substâncias irritantes qualificadas pela frase R37 tração.
que fazem parte da preparação;
LXi,R37 = limite «irritante» fixado para cada uma dessas 7 — As seguintes preparações são classificadas de can-
substâncias irritantes qualificadas pela frases R37, expresso cerígenas:
em percentagem mássica ou volumétrica. 7.1 — Da categoria 1 ou da categoria 2 e são qualifica-
das pelo símbolo T e as frases R45 ou R49:
5.4.3 — As preparações gasosas que contenham várias
substâncias classificadas de irritantes e qualificadas pela As preparações que contenham pelo menos uma subs-
frase R37, ou classificadas de corrosivas e qualificadas tância que produza tais efeitos, seja classificada de cance-
pelas frases R35 ou R34, cujas concentrações sejam infe- rígena, seja qualificada pelas frases R45 ou R49 (que são
riores aos limites fixados no n.º 5.4.1, alíneas a) ou b), e associadas às substâncias cancerígenas da categoria 1 e da
que satisfaçam a seguinte condição: categoria 2) e cuja concentração seja igual ou superior:
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de
∑ ( PC, R35 PC, R34 PXi; R37
––––– + ––––– + –––––
LXi, R37 LXi, R37 LXi, R37 ) ≥1
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em
questão; ou
b) À fixada no n.º 6 da parte B do presente anexo (qua-
em que: dros VI ou VI-A), se a substância ou substâncias em questão
não figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11
PC, R35 = percentagem volumétrica de cada uma das subs-
de Dezembro, ou nele figurarem sem limites de concen-
tâncias corrosivas qualificadas pela frase R35 que fazem tração.
parte da preparação;
PC, R34 = percentagem volumétrica de cada uma das subs- 7.2 — Da categoria 3 e são qualificadas pelo símbolo
tâncias corrosivas qualificadas pela frase R34 que fazem Xn e a frase R40:
parte da preparação;
PXi, R37 = percentagem volumétrica de cada uma das As preparações que contenham pelo menos uma subs-
substâncias irritantes qualificadas pela frase R37 que fazem tância que produza tais efeitos, seja classificada de can-
parte da preparação; cerígena, seja qualificada pela frase R40 (que é associada
LXi, R37 = limite «irritante» respectivo fixado para cada às substâncias cancerígenas da categoria 3) e cuja concen-
uma dessas substâncias gasosas corrosivas qualificadas tração seja igual ou superior:
pelas frases R35 ou R34 e para cada uma dessas substân- a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de
cias irritantes qualificadas pela frase R37, expresso em 11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em
percentagem mássica ou volumétrica. questão; ou
b) À fixada no n.º 6 da parte B do presente anexo (qua-
6 — As seguintes preparações são classificadas de sen- dros VI ou VI-A), se a substância ou substâncias em questão
sibilizantes: não figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11
6.1 — Por contacto com a pele e são qualificadas pelo de Dezembro, ou nele figurarem sem limites de concen-
símbolo Xi, a indicação de perigo «irritante» e a frase tração.
R43:
As preparações que contenham pelo menos uma subs- 8 — As seguintes preparações são classificadas de mu-
tância que produza tais efeitos, seja classificada de sensibi- tagénicas:
lizante, seja qualificada pela frase R43 e cuja concentração 8.1 — Da categoria 1 ou da categoria 2 e são qualifica-
seja igual ou superior: das pelo símbolo T e a frase R46:
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de As preparações que contenham pelo menos uma subs-
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em tância que produza tais efeitos, seja classificada de muta-
questão; ou génica, seja qualificada pela frase R46 (que é associada às
b) À fixada no n.º 5 da parte B do presente anexo (qua- substâncias mutagénicas da categoria 1 e da categoria 2)
dros V ou V-A), se a substância ou substâncias em questão e cuja concentração seja igual ou superior:
não figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de
de Dezembro, ou nele figurarem sem limites de concen- 11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em
tração. questão; ou
Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008 2021
b) À fixada no n.º 6 da parte B do presente anexo (quadros figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de De-
VI ou VI-A), se a substância ou substâncias em questão não zembro, ou nele figurarem sem limites de concentração.
figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de De-
zembro, ou nele figurarem sem limites de concentração. 9.3 — Da categoria 1 ou da categoria 2 e são qualifi-
cadas pelo símbolo T e a frase R61 (efeitos no desenvol-
8.2 — De categoria 3 e são qualificadas pelo símbolo vimento):
Xn e a frase R68: As preparações que contenham pelo menos uma substân-
As preparações que contenham pelo menos uma subs- cia que produza tais efeitos, seja classificada de tóxica para a
tância que produza tais efeitos, seja classificada de muta- reprodução, seja qualificada pela frase R61 (que é associada
génica, seja qualificada pela frase R68 (que é associada às às substâncias tóxicas para a reprodução da categoria 1 e da
substâncias mutagénicas da categoria 3) e cuja concentra- categoria 2) e cuja concentração seja igual ou superior:
ção seja igual ou superior: a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 questão; ou
de Dezembro, para a substância em questão; ou b) À fixada no n.º 6 da parte B do presente anexo (quadros
b) À fixada no n.º 6 da parte B do presente anexo (quadros VI ou VI-A), se a substância ou substâncias em questão não
VI ou VI-A), se a substância ou substâncias em questão não figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de De-
figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de De- zembro, ou nele figurarem sem limites de concentração.
zembro, ou nele figurarem sem limites de concentração.
9.4 — Da categoria 3 e são qualificadas pelo símbolo
9 — As seguintes preparações são classificadas de tó- Xn e a frase R63 (efeitos no desenvolvimento):
xicas para a reprodução: As preparações que contenham pelo menos uma subs-
9.1 — Da categoria 1 ou da categoria 2 e são qualifica- tância que produza tais efeitos, seja classificada de tóxica
das pelo símbolo T e a frase R60 (efeitos na fertilidade): para a reprodução, seja qualificada pela frase R63 (que
As preparações que contenham pelo menos uma subs- é associada às substâncias tóxicas para a reprodução da
tância que produza tais efeitos, seja classificada de tóxica categoria 3) e cuja concentração seja igual ou superior:
para a reprodução, seja qualificada pela frase R60 (que a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de
é associada às substâncias tóxicas para a reprodução da 11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em
categoria 1 e da categoria 2) e cuja concentração seja igual questão; ou
ou superior: b) À fixada no n.º 6 da parte B do presente anexo (qua-
dros VI ou VI-A), se a substância ou substâncias em questão
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de não figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em de Dezembro, ou nele figurarem sem limites de concen-
questão; ou tração.
b) À fixada no n.º 6 da parte B do presente anexo (quadros PARTE B
VI ou VI-A), se a substância ou substâncias em questão não
Limites de concentração a utilizar na avaliação
figurarem no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de De- dos perigos para a saúde
zembro, ou nele figurarem sem limites de concentração.
Para cada um dos efeitos na saúde, o primeiro quadro
9.2 — Da categoria 3 e são qualificadas pelo símbolo (quadros I a VI) estabelece os limites de concentração (ex-
Xn e a frase R62 (efeitos na fertilidade): pressos em percentagem mássica) a aplicar às preparações
não gasosas e o segundo quadro (quadros I-A a VI-A) estabe-
As preparações que contenham pelo menos uma subs- lece os limites de concentração (expressos em percentagem
tância que produza tais efeitos, seja classificada de tóxica volumétrica) a aplicar às preparações gasosas. Estes limites
para a reprodução, seja qualificada pela frase R62 (que de concentração são utilizados na ausência de limites de
é associada às substâncias tóxicas para a reprodução da concentração específicos para a substância em questão no
categoria 3) e cuja concentração seja igual ou superior: anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro.
1 — Efeitos agudos letais:
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 1.1 — Preparações não gasosas. — Os limites de concen-
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em tração, expressos em percentagem mássica, que são estabe-
questão; ou lecidos no quadro I determinam a classificação a atribuir às
b) À fixada no n.º 6 da parte B do presente anexo (quadros preparações em função da concentração de cada uma das subs-
VI ou VI-A), se a substância ou substâncias em questão não tâncias presentes, cuja classificação também é indicada.
QUADRO I
Classificação da preparação
Classificação da substância
T+ T Xn
A qualificação das preparações com frases R indicadoras de riscos é feita com base nos seguintes critérios:
Em função da classificação atribuída, figurarão obrigatoriamente no rótulo uma ou mais das frases R acima previs-
tas;
De um modo geral, serão escolhidas as frases R aplicáveis à(s) substância(s) a cuja concentração corresponda uma
classificação mais rigorosa.
1.2 — Preparações gasosas. — Os limites de concentração, expressos em percentagem volumétrica, que são estabe-
lecidos no quadro I-A determinam a classificação a atribuir às preparações gasosas em função da concentração de cada
um dos gases presentes, cuja classificação também é indicada.
QUADRO I-A
T+ e R26, R27 ou R28 . . . . . . . . . . . . . Concentração ≥ 1 % 0,2 % ≤ Concentração < 1 % 0,02 % ≤ Concentração < 0,2 %
A qualificação das preparações com frases R indicadoras de riscos é feita com base nos seguintes critérios:
Em função da classificação atribuída, figurarão obrigatoriamente no rótulo uma ou mais das frases R acima previs-
tas;
De um modo geral, serão escolhidas as frases R aplicáveis à(s) substância(s) a cuja concentração corresponda uma
classificação mais rigorosa.
Classificação da preparação
Classificação da substância
T+ T Xn
(*) Para indicar a via de administração/exposição (via de exposição), serão utilizadas as frases combinadas que figuram nos n.os 3.2.1, 3.2.2 e 3.2.3 do guia da rotulagem (anexo VI da
Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro).
2.2 — Preparações gasosas. — No caso dos gases que produzem efeitos irreversíveis não letais após uma única
exposição (R39/via de exposição — R68/via de exposição), os limites individuais de concentração, expressos em per-
centagem volumétrica, que são estabelecidos no quadro II-A determinam, se for caso disso, a classificação a atribuir às
preparações.
QUADRO II-A
T+ e R39/via de exposição . . . . . . . . . . Concentração ≥ 1 % 0,2 % ≤ Concentração < 1 % 0,02 % ≤ Concentração < 0,2 %
R39 (*) obrigatória R39 (*) obrigatória R68 (*) obrigatória
Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008 2023
(*) Para indicar a via de administração/exposição (via de exposição), serão utilizadas as frases combinadas que figuram nos n.os 3.2.1, 3.2.2 e 3.2.3 do guia da rotulagem (anexo VI da
Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro).
Classificação da preparação
Classificação da substância
T Xn
(*) Para indicar a via de administração/exposição (via de exposição), serão utilizadas as frases combinadas que figuram nos n.os 3.2.1, 3.2.2 e 3.2.3 do guia da rotulagem (anexo VI da
Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro).
3.2 — Preparações gasosas. — No caso dos gases que produzem efeitos graves após exposição repetida ou prolon-
gada (R48/via de exposição), os limites individuais de concentração, expressos em percentagem volumétrica, que são
estabelecidos no quadro III-A determinam, se for caso disso, a classificação a atribuir às preparações.
QUADRO III-A
(*) Para indicar a via de administração/exposição (via de exposição), serão utilizadas as frases combinadas que figuram nos n.os 3.2.1, 3.2.2 e 3.2.3 do guia da rotulagem (anexo VI da
Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro).
Classificação da preparação
Classificação da substância
C e R35 C e R34 Xi e R41 Xi e R36, R37, R38
Classificação da preparação
Classificação da substância
C e R35 C e R34 Xi e R41 Xi e R36, R37, R38
(*) De acordo com o guia da rotulagem (anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro), as substâncias corrosivas qualificadas pelas frases R35 ou R34 devem ser consideradas
igualmente qualificadas pela frase R41. Consequentemente, se as concentrações de substâncias corrosivas qualificadas pelas frases R35 ou R34 forem, numa determinada preparação, inferiores
aos limites de concentração que determinariam a sua classificação como corrosiva, essas substâncias poderão contribuir para a atribuição à preparação das classificações de irritante (R41) ou
de irritante (R36).
Nota. — A aplicação simples do método convencional às preparações contendo substâncias classificadas como corrosivas ou irritantes pode
resultar na subclassificação ou sobreclassificação do perigo, se outros factores relevantes (por exemplo, o pH da preparação) não forem tidos em
conta. Por conseguinte, ao classificar a corrosividade, há que considerar o conselho constante do n.º 3.2.5 do anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, de
11 de Dezembro, e das alíneas b) e c) do n.º 6 do artigo 6.º do presente Regulamento.
4.2 — Preparações gasosas. — No caso dos gases que produzem este tipo de efeitos (R34, R35 ou R36, R37, R38,
R41), os limites individuais de concentração, expressos em percentagem volumétrica, que são estabelecidos no quadro
IV-A determinam, se for caso disso, a classificação a atribuir às preparações.
QUADRO IV-A
C e R35 . . . . . . . . . . . . . . . . . Concentração ≥ 1 % 0,2 % ≤ Concentração < 1 % 0,2 % (*) 0,02 % ≤ Concentração < 0,2 %
R35 obrigatória R34 obrigatória R36/37/38 obrigatória
(*) De acordo com o guia da rotulagem (anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro), as substâncias corrosivas qualificadas pelas frases R35 ou R34 devem ser consideradas
igualmente qualificadas pela frase R41. Consequentemente, se as concentrações de substâncias corrosivas qualificadas pelas frases R35 ou R34 forem, numa determinada preparação, inferiores
aos limites de concentração que determinariam a sua classificação como corrosiva, essas substâncias poderão contribuir para a atribuição das classificações de irritante (R41) ou de irritante
(R36).
Nota. — A aplicação simples do método convencional às preparações contendo substâncias classificadas como corrosivas ou irritantes pode
resultar na subclassificação ou sobreclassificação do perigo, se outros factores relevantes (por exemplo, o pH da preparação) não forem tidos em
conta. Por conseguinte, ao classificar a corrosividade, há que considerar o conselho constante do n.º 3.2.5 do anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, de
11 de Dezembro, e das alíneas b) e c) do n.º 6 do artigo 6.º do presente Regulamento.
5 — Efeitos sensibilizantes:
5.1 — Preparações não gasosas. — As preparações que produzem este tipo de efeitos são classificadas de sensibili-
zantes e qualificadas:
Pelo símbolo Xn e pela frase R42, se tais efeitos puderem resultar de inalação;
Pelo símbolo Xi e pela frase R43, se tais efeitos puderem resultar de contacto com a pele.
Os limites individuais de concentração, expressos em percentagem mássica, que são estabelecidos no quadro V de-
terminam, se for caso disso, a classificação a atribuir às preparações.
Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008 2025
QUADRO V
Classificação da preparação
Classificação da substância
Sensibilizante e R42 Sensibilizante e R43
5.2 — Preparações gasosas. — As preparações gasosas que produzem este tipo de efeitos são classificadas de sen-
sibilizantes e qualificadas:
Pelo símbolo Xn e pela frase R42, se tais efeitos puderem resultar de inalação;
Pelo símbolo Xi e pela frase R43, se tais efeitos puderem resultar de contacto com a pele.
Os limites individuais de concentração, expressos em percentagem volumétrica, que são estabelecidos no quadro V-A
determinam, se for caso disso, a classificação a atribuir às preparações.
QUADRO V-A
QUADRO VI
Classificação da preparação
Classificação da substância
Categorias 1 e 2 Categoria 3
Classificação da preparação
Classificação da substância
Categorias 1 e 2 Categoria 3
(*) Nos casos em que a preparação seja qualificada com as frases R49 e R40, manter-se-ão ambas as frases R, visto que a R40 não faz a distinção entre as vias de exposição, ao passo que
a R49 só é usada para a via por inalação.
6.2 — Preparações gasosas. — No caso dos gases que Mutagénicas da categoria 3 — Xn; R68;
produzem este tipo de efeitos, os limites de concentração Tóxicas para a reprodução das categorias 1 ou 2, com
expressos em percentagem volumétrica, que são estabe- efeitos na fertilidade — T; R60;
lecidos no quadro VI-A, determinam, se for caso disso,
a classificação a atribuir às preparações. Estas são ainda Tóxicas para a reprodução das categorias 1 ou 2, com
qualificadas pelos seguintes símbolos e frases indicadoras efeitos no desenvolvimento — T; R61;
de riscos: Tóxicas para a reprodução da categoria 3, com efeitos
Cancerígenas das categorias 1 ou 2 — T; R45 ou R49; na fertilidade — Xn; R62;
Cancerígenas da categoria 3 — Xn; R40; Tóxicas para a reprodução da categoria 3, com efeitos
Mutagénicas das categorias 1 ou 2 — T; R46; no desenvolvimento — Xn; R63.
QUADRO VI-A
Classificação da preparação
Classificação da substância
Categorias 1 e 2 Categoria 3
Classificação da preparação
Classificação da substância
Categorias 1 e 2 Categoria 3
(*) Nos casos em que a preparação seja qualificada com as frases R49 e R40, manter-se-ão ambas as frases R, visto a R40 não fazer a distinção entre as vias de exposição, ao passo que a
R49 só é usada para a via por inalação.
ultrapassem os limites fixados no n.º I, n.º 1.1, alíneas a) no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro,
ou b), e que satisfaçam a seguinte condição: ou nele figurarem sem limites de concentração;
(
L
P
∑ –––––
N, R50-53
≥1 )
N, R50-53
3.2 — As preparações que contenham várias substâncias
classificadas de perigosas para o ambiente e qualificadas
pelas frases R50-53, R51-53 ou R52-53, cujas concentra-
em que: ções individuais sejam inferiores aos limites fixados no
n.º I, n.º 3.1, alíneas a) ou b), e que satisfaçam a seguinte
PN, R50-53 = percentagem mássica de cada uma das subs-
condição:
tâncias perigosas para o ambiente qualificadas pelas frases
R50-53 que fazem parte da preparação;
LN, R50-53 = limite R50-53 fixado para cada uma dessas
( P
∑ ––––––
N, R50-53
LR52-53
P
N, R51-53
+ ––––––
LR52-53
P
)
LR52-53 ≥ 1
R52-53
+ –––––
( )
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em
P P
∑ ––––––
N, R50-53
+ –––––– ≥ 1
N, R51-53 questão; ou
LN, R51-53 LN, R51-53 b) À fixada na parte B do presente anexo (quadro n.º 2),
se a substância ou substâncias em questão não figurarem
em que: no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro,
PN, R50-53 = percentagem mássica de cada uma das subs- ou nele figurarem sem limites de concentração;
tâncias perigosas para o ambiente qualificadas pelas frases
R50-53 que fazem parte da preparação; 4.2 — As preparações que contenham várias substâncias
PN, R51-53 = percentagem mássica de cada uma das subs- classificadas de perigosas para o ambiente e qualificadas
tâncias perigosas para o ambiente qualificadas pelas frases pela frase R50 cujas concentrações individuais sejam in-
R51-53 que fazem parte da preparação; feriores aos limites fixados no n.º I, n.º 4.1, alíneas a) ou
LN, R51-53 = limite R51-53 respectivo fixado para cada b), e que satisfaçam a seguinte condição:
uma dessas substâncias perigosas para o ambiente qua-
lificadas pelas frases R50-53 ou R51-53, expresso em
percentagem mássica. ( )
L
P
∑ ––––
N, R50
≥1
N, R50
classificada de perigosa para o ambiente e qualificada pelas no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro,
frases R50-53 e que satisfaçam a seguinte condição: ou nele figurarem sem limites de concentração;
( P
∑ –––––
N, R50
P
+ –––––– ≥ 1
N, R50-53
LN, R50 LN, R50 ) 6.2 — As preparações que contenham várias substâncias
classificadas de perigosas para o ambiente e qualificadas
pela frase R53, cujas concentrações individuais sejam
em que: inferiores aos limites fixados no n.º I, n.º 6.1, alíneas a)
PN, R50 = percentagem mássica de cada uma das subs- ou b), e que satisfaçam a seguinte condição:
tâncias perigosas para o ambiente qualificadas pela frase
R50 que fazem parte da preparação;
PN, R50-53 = percentagem mássica de cada uma das subs-
tâncias perigosas para o ambiente qualificadas pela frase
( )
∑ –––
P
R53
≥1
LR53
LR53
R52-53
LR53
P
LR53 )
ou nele figurarem sem limites de concentração; em que:
5.2 — As preparações que contenham várias substâncias PR53 = percentagem mássica de cada uma das substân-
classificadas de perigosas para o ambiente e qualificadas cias perigosas para o ambiente qualificadas pela frase R53
pela frase R52, cujas concentrações individuais sejam que fazem parte da preparação;
inferiores aos limites fixados no n.º I, n.º 5.1, alíneas a) PN, R50-53 = percentagem mássica de cada uma das subs-
ou b), e que satisfaçam a seguinte condição: tâncias perigosas para o ambiente qualificadas pela frase
R50-53 que fazem parte da preparação;
( )
P
∑ –––
L
R52
≥1
R52
PN, R51-53 = percentagem mássica de cada uma das subs-
tâncias perigosas para o ambiente qualificadas pela frase
R51-53 que fazem parte da preparação;
em que:
PR52-53 = percentagem mássica de cada uma das subs-
PR52 = percentagem mássica de cada uma das substân- tâncias perigosas para o ambiente qualificadas pela frase
cias perigosas para o ambiente qualificadas pela frase R52 R52-53 que fazem parte da preparação;
que fazem parte da preparação; LR53 = limite R53 respectivo fixado para cada uma des-
LR52 = limite R52 fixado para cada uma dessas subs- sas substâncias perigosas para o ambiente qualificadas
tâncias perigosas para o ambiente qualificadas pela frase pelas frases R53, R50-53, R51-53 ou R52-53, expresso
R52, expresso em percentagem mássica. em percentagem mássica.
6 — E são qualificadas pela frase indicadora de riscos b) Ambiente não aquático
R53, excepto se a preparação já estiver classificada de
acordo com o n.º I, n.os 1, 2 ou 3, supra: 1) Camada de ozono
6.1 — As preparações que contenham pelo menos uma
substância classificada de perigosa para o ambiente e qua- I — Método convencional de avaliação das preparações
lificada pela frase R53 cuja concentração seja igual ou perigosas para a camada de ozono. — As seguintes pre-
superior: parações são classificadas de perigosas para o ambiente:
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 1 — E são qualificadas pelo símbolo N, pela indicação
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em de perigo «perigoso para o ambiente» e pela frase indica-
questão; ou dora de riscos R59:
b) À fixada na parte B do presente anexo (quadro n.º 4), 1.1 — As preparações que contenham pelo menos uma
se a substância ou substâncias em questão não figurarem substância classificada de perigosa para o ambiente e qua-
2030 Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008
lificada pelo símbolo N e a frase R59, cuja concentração rações com base em critérios pormenorizados a aditar ao
seja igual ou superior: anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro:
a) À fixada no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de R54 — tóxico para a flora;
R55 — tóxico para a fauna;
11 de Dezembro, para a substância ou substâncias em R56 — tóxico para os organismos do solo;
questão; ou R57 — tóxico para as abelhas;
b) À fixada na parte B do presente anexo (quadro n.º 5), R58 — pode causar efeitos nefastos a longo prazo no
se a substância ou substâncias em questão não figurarem ambiente.
no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, PARTE B
ou nele figurarem sem limites de concentração.
Limites de concentração a utilizar na avaliação
dos perigos para o ambiente
2 — (Revogado.)
I — Referentes ao ambiente aquático. — Os limites de
2) Ambiente terrestre concentração, expressos em percentagem mássica, que são
estabelecidos nos quadros seguintes determinam a classifi-
I — Avaliação das preparações perigosas para o am- cação a atribuir às preparações em função da concentração
biente terrestre. — As frases indicadoras de riscos a seguir de cada uma das substâncias presentes, cuja classificação
enumeradas serão utilizadas na classificação das prepa- também é indicada.
QUADRO N.º 1a
Classificação da preparação
Classificação da substância
N, R50-53 N, R51-53 R52-53
Às preparações que contenham uma substância classificada como N, R50-53, aplicam-se os limites de concentração
e a classificação decorrente indicados no quadro n.º 1b.
QUADRO N.º 1b
Toxicidade aguda em ambiente aquático e efeitos nefastos a longo prazo das substâncias muito tóxicas para o ambiente aquático
Classificação da preparação
Valor LC50 ou EC50 [«L(E)C50»] da substância
classificada como N, R50-53
(mg/l) N, R50-53 N, R51-53 R52-53
No que se refere às preparações que contenham substâncias com um valor LC50 ou EC50 inferior a 0,000 01 mg/l, os
limites de concentração correspondentes são calculados em conformidade (a intervalos de factor 10).
QUADRO N.º 2
Valor LC50 ou EC50 [“L(E)C50”] da substância
Classificação da preparação
classificada como N, R50 ou N, R50-53
N, R50
Toxicidade aguda em ambiente aquático (mg/l)
específicas, as recomendações de prudência S1, S2, S45 As embalagens devem ser acompanhadas das recomen-
ou S46 que se revelarem apropriadas à luz dos critérios dações de prudência adequadas.
definidos no anexo VI da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de 3 — Preparações que contenham isocianatos — no ró-
Dezembro. tulo das embalagens de preparações que contenham iso-
1.2 — Quando estas preparações forem classificadas cianatos (monómeros, oligómeros, pré-polímeros, etc., ou
de muito tóxicas (T+), tóxicas (T) ou corrosivas (C) e suas misturas) devem figurar as seguintes indicações:
for fisicamente impossível fornecer essa informação nas
próprias embalagens, estas últimas devem ser acompa- «Contém isocianatos.
nhadas de instruções de utilização precisas e facilmente Ver as informações fornecidas pelo fabricante.»
compreensíveis, incluindo, se for caso disso, instruções
para a destruição da embalagem vazia. 4 — Preparações que contenham componentes epoxí-
2 — Preparações destinadas a pulverização — no ró- dicos de massa molecular média não superior a 700 — no
tulo das embalagens destas preparações deve figurar obri- rótulo das embalagens de preparações que contenham
gatoriamente a recomendação de prudência S23 e uma componentes epoxídicos de massa molecular média não
das recomendações de prudência S38 ou S51, escolhida superior a 700 devem figurar as seguintes indicações:
com base nos critérios definidos no anexo VI da Portaria «Contém componentes epoxídicos.
n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro.
Ver as informações fornecidas pelo fabricante.»
3 — Preparações que contenham substâncias qualifica-
das pela frase R33: «Perigo de efeitos cumulativos» — se
5 — Preparações que contenham cloro activo e sejam
a concentração de pelo menos uma substância qualificada
vendidas à população em geral — no rótulo das embala-
pela frase R33 numa determinada preparação for igual
gens das preparações que contenham mais de 1 % de cloro
ou superior a 1 % e não forem fixados valores diferentes
activo devem figurar as seguintes indicações:
no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro,
essa frase deve figurar no rótulo da embalagem da prepa- «Atenção! Não utilizar juntamente com outros produtos,
ração em questão com a redacção do anexo III da Portaria pois podem libertar-se gases perigosos (cloro).»
n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro.
4 — Preparações que contenham substâncias qualifi- 6 — Preparações que contenham cádmio (ligas) e
cadas pela frase R64: «Pode causar danos nas crianças se destinem a ser utilizadas em soldadura (incluindo a
alimentadas com leite materno» — se a concentração de brasagem) — no rótulo da embalagem destas preparações
pelo menos uma substância qualificada pela frase R64 devem figurar, em caracteres claramente legíveis e inde-
numa determinada preparação for igual ou superior a 1 % e léveis, as seguintes indicações:
não forem fixados valores diferentes no anexo I da Portaria
n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, essa frase deve figurar «Atenção! Contém cádmio.
no rótulo da embalagem da preparação em questão com a Libertam-se fumos perigosos durante a utilização.
redacção do anexo III da Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Ver as informações fornecidas pelo fabricante.
Dezembro. Respeitar as instruções de segurança.»
a)
b)
c)
Nota. — No caso das substâncias classificadas provisoriamente, devem anexar-se informações (referências bibliográficas) comprovativas de que a
classificação provisória foi efectuada com base em todas as informações pertinentes disponíveis no que respeita às propriedades da substância em questão.
2034 Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008
6 — Composição de cada uma das preparações com 3 — Divisão das substâncias em famílias e subfamílias
base no ponto 3 do anexo II do Regulamento (CE)
n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de Número da família
(anexo I da Portaria
18 de Dezembro. n.º 732-A/96,
Famílias — Subfamílias
de 11 de Dezembro)
7 — Classificação da ou das preparações em conformi-
dade com o artigo 6.º do presente Regulamento.
8 — Rotulagem da ou das preparações em conformidade 001 Compostos de hidrogénio:
com o artigo 9.º do presente Regulamento. Hidretos.
9 — Utilizações previstas para a ou as preparações.
10 — Ficha(s) de dados de segurança, nos termos do 002 Compostos de hélio.
003 Compostos de lítio.
anexo II do Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parla- 004 Compostos de berílio.
mento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro. 005 Compostos de boro:
Boranos;
Boratos.
PARTE B
006 Compostos de carbono:
Léxico guia para o estabelecimento de denominações
alternativas (designações genéricas) Carbamatos;
Compostos inorgânicos de carbono;
Sais de ácido cianídrico;
1 — Nota introdutória Ureia e derivados.
Este léxico guia baseia-se no processo de classificação 007 Compostos de azoto:
das substâncias perigosas (divisão das substâncias em Compostos de amónio quaternário;
famílias) que figura no anexo I da Portaria n.º 732-A/96, Compostos ácidos de azoto;
de 11 de Dezembro. Nitratos;
Diário da República, 1.ª série — N.º 65 — 2 de Abril de 2008 2035
Gasolina, extracção do carvão com sol- Óleo-base — modo de obtenção não es-
vente, nafta resultante do hidrocracking; pecificado;
Produtos obtidos por tratamento térmico; Extracto aromático de destilado;
Óleo pesado de antraceno; Extracto aromático de destilado (tratado);
Redestilado de óleo pesado de antraceno; Óleo de refinação das parafinas;
Óleo leve; Parafinas brutas;
Resíduos da extracção do óleo leve, alta Petrolatum.
temperatura de ebulição (fracção pesada);
Resíduos da extracção do óleo leve, tem- 650 Substâncias diversas:
peratura de ebulição média (fracção Não utilizar esta família, mas sim as famí-
média); lias e subfamílias precedentes.
Resíduos da extracção do óleo leve,
baixa temperatura de ebulição (fracção (*) A especificar com base na família correspondente ao halogéneo.
leve); (**) Incluindo as quinonas.
Redestilado do óleo leve, alta temperatura
de ebulição; 4 — Aplicação prática
Redestilado do óleo leve, temperatura de
ebulição média; Depois de se ter verificado se a substância pertence a
Redestilado do óleo leve, baixa tempera- uma ou mais famílias ou subfamílias da lista, a designação
tura de ebulição; genérica pode ser estabelecida da seguinte forma:
Óleo de metilnaftaleno;
Resíduo de extracção do óleo de metil- 4.1 — Se a designação de uma família ou de uma subfa-
naftaleno; mília for suficiente para caracterizar os elementos químicos
Nafta (carvão) do hidrocracking, extracção ou grupos funcionais significativos, essa designação será
com solvente; escolhida para designação genérica:
Óleo de naftaleno;
Resíduo de extracção do óleo de naftaleno; Exemplos:
Redestilado do óleo de naftaleno;
Breu (breu); 1,4-di-hidroxibenzeno:
Redestilado de breu;
Resíduo de breu; Família 604: fenóis e derivados;
Resíduo de breu tratado termicamente; Designação genérica: derivado do fenol;
Resíduo de breu oxidado;
Produtos de pirólise; Butanol:
Redestilados;
Resíduos (carvão), extracções com sol- Família 603: álcoois e derivados;
vente líquido;
Alcatrão de lenhite;
Subfamília: álcoois alifáticos;
Alcatrão de lenhite, baixa temperatura; Designação genérica: álcool alifático;
Óleo de alcatrão, alta temperatura, fracção
pesada; 2-isopropoxietanol:
Óleo de alcatrão, temperatura média, frac-
ção intermédia; Família 603: álcoois e derivados;
Óleo de lavagem; Subfamília: éteres glicólicos;
Resíduo de extracção do óleo de lavagem; Designação genérica: éter glicólico;
Redestilado do óleo de lavagem.
DIÁRIO
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DA REPÚBLICA
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