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da CM
L
A Luta Continua!
4 de Março
Greve Nacional
da Administração Pública
Março/Abril 2010
A Luta Continua!
A
intransigência do governo face às justas reivin- com a tão propalada "reforma da administração pública"
dicações dos trabalhadores da Administração da maioria PS, nos retirem o direito à progressão na car-
Pública conduz, inevitavelmente, ao continuar da reira, à valorização profissional e salarial, nos precarizem
luta de forma firme e inflexível. o vinculo de trabalho, nos submetam a um sistema de
A Jornada de Luta Nacional do passado dia 5 de Fe- avaliação injusto, arbitrário e castrador.
vereiro, convocada pela Frente Comum dos Sindicatos Após a Jornada de Luta Nacional de 5 de Fevereiro e
da Administração Pública, onde o STML está inserido, como muitas vezes referimos, a luta tem que continuar
teve a participação de milhares de trabalhadores. Re- até que este governo perceba que tem que arrepiar ca-
flexo desta grandiosa manifestação é a crescente e minho.
profunda indignação que grassa no seio dos trabalha- A sua intolerância face às justas aspirações e interes-
dores do Estado. ses dos trabalhadores da Administração Pública merece
A teimosia deste governo PS em insistir nas mesmas a resposta de todos aqueles que não aceitam o papel de
políticas que o levaram a perder cerca de meio milhão de "sacrificados" em prol dos interesses de uma minoria,
votos em Setembro ultimo, só pode ter uma resposta da verdadeiros co-responsáveis pela crise que atraves-
nossa parte: a contestação, a luta organizada, sempre samos.
com o nosso sindicato, o STML e integrado na luta mais Face a esta intransigência do governo, no dia 4 de
geral da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Março, a luta continua, com uma Greve Nacional de
Pública da CGTP-IN. todos os trabalhadores da Administração Pública.
Não podemos aceitar mais um ano com congelamento Na defesa dos nossos direitos, do aumento real dos
de salários depois de 10 (dez) anos a perder poder de nossos salários e pela defesa dos serviços públicos en-
compra, excepção a 2009 em que, pelo facto de ter sido quanto conquistas de Abril, 4 de Março, todos fazemos
ano de eleições, o governo de Sócrates ter decidido con- greve!
ceder uns míseros 0,5% acima da taxa de inflação!
Não podemos aceitar que, após a mais violenta ofen- A Luta Continua!
siva aos direitos dos trabalhadores do sector público, Não desarmamos, não desistimos! ■
Director: Delfino Serras ■ Corpo Redactorial: Luís Dias, Vítor Reis, Mário Rosa, Mário Souto, Francisco Raposo,
o trabalhador
da C M L
Frederico Bernardino ■ Propriedade: Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa ■ Administração e
Redacção: Rua de São Lázaro, 66 - 1º Dtº 1150-333 Lisboa - Telfs. 218 885 430 / 5 / 8 - Fax 218 885 429 - Email:
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2 O TRABALHADOR DA CML
ORÇAMENTO DO ESTADO 2010
Adensa-se o ataque
aos trabalhadores
O
Orçamento do Estado (OE) exemplo, o obsceno favorecimento
para 2010 representa mais fiscal ao sector bancário -, o governo
um ultraje aos trabalhadores propõe, uma vez mais, combater o
portugueses, nomeadamente aos da défice à custa dos trabalhadores da
Administração Pública. Ao propor o Administração Pública.
congelamento de salários e o agrava- Após ter "presenteado" os traba-
mento da penalização anual da an- lhadores do Estado com um aumen-
tecipação da aposentação, o go - to real de salários em 2009 (ou não
verno PS, com o apoio da direita par- fosse um ano com três actos eleito-
la mentar, prossegue o ataque às rais), este OE vai contribuir para que
condições de vida dos trabalhadores, o poder de compra dos salários dos
prosseguindo o trabalhadores da Administração Pú-
mesmo rumo po- blica venha a ser inferior ao de 2000.
lítico que levou ao De facto, ao longo de uma década
agudizar da crise. os salários deterioraram-se em qua-
Não é um pro - se 7%, independentemente do au-
blema dos traba- mento do ano passado.
lha dores da Ad - Como se não bastasse, analisan-
mi nistração Pú - do dados de 2005 (altura em que Só-
bli ca. É um pro - crates chegou ao poder), o valor das
blema de todos remunerações certas e permanentes
os trabalhadores recebidas pelos trabalhadores do Es-
portugueses! Ao tado rondavam os 8.557,6 milhões
propor o con ge - de euros. Este ano, o OE prevê me-
lamento de salá- nos 300 milhões de euros, números
rios, suplementos que demonstram mais uma vez o de-
e subsídios, ao sinvestimento no valor do trabalho
reforçar a percen- na Administração Pública, seja pela
tagem de penali- redução de postos de trabalho, seja
zação aos futuros aposentados, ao e a retracção do mercado interno, pela falta de aumen tos reais nos
diminuir o investi mento público e principais causas de desemprego, o salários dos trabalhadores.
criar artificialmente receitas com OE responde com mais do mesmo, Nada de novo, portanto, na políti-
operações de privatização, o gover- agravando levianamente a situação ca de direita que o PS sempre prati-
no Sócrates demonstra que não tem já de si periclitante da economia na- cou despudoradamente em cada
qualquer perspectiva política para cional. Mantendo intocáveis os inte- governo que forma, ousando tantas
inverter o cenário de crise. resses instalados, parasitários do vezes ir mais longe que a própria di-
Perante a conjuntura internacional desenvolvimento do País - como por reita! ■
D
ecorreu, no passado Nunca negando a necessidade de
dia 9 de Fevereiro, no haver avaliação, defendeu a suspen-
Ministério das Finanças são do SIADAP, no sentido de se en-
a primeira reunião entre o go- contrar um sistema de avaliação jus-
verno, representado pelos se- to e sem quotas.
cretários de Estado da Admi- Ao exposto, os representantes do
nistração Pública e do Orça- governo responderam com arrogân-
mento e a FCSAP, que o STML cia e prepotência chegando a roçar a
integra. má educação, procurando motivos
O governo agendou esta para abandonar a reunião, como o
reunião com alguns objectivos, secretário de Estado do Orçamento
A FCSAP, reafirmou todas as rei-
anunciados no âmbito da apresen- chegou a ameaçar.
vindicações que constam da Propos-
tação do Orçamento de Estado para Foi neste clima que ficou agenda-
ta Reinvindicativa Comum para
2010, nomeadamente, no congela- do o calendário de "negociações"
2010, justificando a perda do vínculo
mento dos salários dos trabalhado- que terminam a 10 de Março.
público, a destruição das carreiras, a
res da Administração Pública, assim Em relação ao SIADAP, tudo a que
introdução da mobilidade especial
como o agravamento das regras de o governo se dispõe a fazer, é um
(quadro de excedentes), a aplicação
aposentação já a partir deste ano. balanço. Pretendem iniciar a revisão
do SIADAP e as condições da apo-
Os representantes do governo das carreiras especiais conforme es-
sentação por um lado e o congela-
confirmaram totalmente, pelo seu mento dos salários por outro, além de tá previsto na lei do Orçamento de
discurso e postura, que não estavam medidas injustas, são nefastas e só Estado para 2010. Aspiram concreti-
presentes para negociar, mas sim podem implicar a desmotivação dos zar a formação para os trabalhado-
para justificar aquilo que não é justi- trabalhadores, em nada contribuindo res em mobilidade especial e final-
ficável. para o aumento de produtividade. mente a "cenoura", ou seja, o gover-
Utilizando a ladainha da crise, da Desmontou as falácias da falta de no quer fazer uma parceria com a
necessidade da redução do défice, verbas para os aumentos, quando Frente Comum para a formação pro-
da contenção da despesa, justificam no Orçamento de Estado para 2010, fissional para a qual diz ter disponí-
a necessidade de aumentos zero estão previstas despesas com a vel 100 milhões de euros!
dos salários e a equiparação com as contratação de serviços a privados Como o governo nesse dia reuniu
regras da segurança social para as (parcerias público-privadas, consul- com outras representações "sindi-
condições de aposentação dos tra- tadoria, assistência técnica, etc) de cais", deve ter feito confusão com as
balhadores da Administração Públi- mais de 1300 milhões de euros, ser- propostas a apresentar, é que a nós
ca, conduzindo ao seu agravamento viços estes que podem ser desem- não nos compram com negócios
em relação ao que está legislado. penhados pelos serviços públicos. destes. ■
4 O TRABALHADOR DA CML
SIADAP 2009
Alteração remuneratória
Deliberações 839/CML/2009 e 1248/CML/2009
A
pesar de globalmente positi-
vas e de terem proporcionado
a subida de posição remune-
ratória a cerca de 4000 trabalhado-
res pela pressão do STML, estas
deliberações excluíram injustamen-
te vários trabalhadores.
O STML enviou à Vereadora dos
Recursos Humanos uma proposta
para discussão, no sentido de resol-
ver da melhor forma a situação dos
trabalhadores excluídos destas
duas deliberações.
O TRABALHADOR DA CML 5
Reorganização dos serviços
da CML já está em marcha
N
uma conjuntura tão desfavo-
rável para os trabalhadores da
Administração Pública e Local,
o ano de 2010 depara-se com um de-
safio acrescido: o da reorganização
es trutural e de funcionamento dos
serviços da Câmara de Lisboa. Ape-
sar das boas intenções subjacentes,
o processo abre caminho a muitas
dúvidas a que é essencial estarmos
atentos.
Proximidade, eficiência, rigor, parti-
cipação e transparência dão o mote
àquilo que o actual Executivo munici-
pal considera essencial para "a refor-
ma do modelo de governação da ci-
dade". Para o STML, enquanto estru-
tura sindical mais representativa dos
trabalhadores do Município de Lis-
boa, nada há a opor neste conjunto
de intenções a que a Deliberação n.º
1/CML/2010, que constituiu a Equipa
de Missão para os trabalhos, deu eco.
Porém, e perante o cenário de ata-
que aos serviços públicos e aos seus trabalhadores de- balhos - por decorrência legal (decreto-lei n.º 305/2009),
sencadeado ao nível do poder central (como demonstra o STML afirma desde já a sua oposição a qualquer ten-
o Orçamento do Estado para 2010 e toda a reforma da tativa de utilizar uma reorganização de serviços para eli-
Administração Pública), esta reorganização exige da minar postos de trabalho.
parte de todos nós a máxima atenção. Até porque ainda Procuraremos ainda que esta reorganização prime por
não foram dadas indicações concretas de que esta reor- dignificar o desempenho do serviço público, sublinhando
ganização venha valorizar o trabalho desenvolvido pelos desde já que o actual Executivo tem à sua disposição um
serviços da CML e seus trabalhadores. instrumento capaz de valorizar os recursos humanos ao
Um dos desafios mais prementes passa por saber que dispor da CML e os serviços prestados aos cidadãos.
efeitos terá a substituição do antigo "quadro de pessoal" Dessa forma, só há um caminho a seguir: dizer basta ao
pelo actual "mapa de pessoal", sabendo de antemão da esvaziamento de atribuições e competências a que te-
volatilidade ou flexibilidade a que um trabalhador pode mos assistido nos últimos anos, seja pelo recurso à con-
estar sujeito num cenário de reestruturação, bem maior cessão e prestação de serviços a privados, seja pelo de-
no actual quadro legal. Deste modo, e como as estrutu- lapidar de meios e recursos por via de empresas muni-
ras sindicais devem acompanhar e participar nestes tra- cipais e participadas. ■
6 O TRABALHADOR DA CML
Jornada de Luta Nacional de 5 de Fevereiro de 2010
O
STML integrará novamente Esta manifestação, que se realiza jovens funcionários públicos são con-
este ano a Manifestação Na- sob o lema "Geração com direitos! frontados com uma nova realidade,
cional da Juventude que, e Garantia de futuro!", quer alertar pa- os mapas de pessoal, que por força
como já se tornou um hábito enraiza- ra os direitos perdidos ao longo dos da sua revisão anual, tornam o con-
do no movimento sindical unitário, anos, desde as grandes conquistas trato de funções públicas num con-
comemora o Dia Nacional da Juven- em termos de legislação laboral, con- trato a prazo anual, e com a chama-
tude (28 de Março) e que este ano te- seguidas com a revolução de Abril, da adaptabilidade que quer apenas
rá lugar no dia 26 de Março em virtu- até à situação que vivemos hoje. dizer flexibilização de horários à von-
de da data comemorativa calhar a Se no sector privado os jovens são tade de quem dirige os serviços.
um domingo. cada vez mais o alvo da precarieda- Para além disto, na CML a preca-
A Interjovem/CGTP espera a de (recibos verdes e contratos a pra- riedade que se considerava resol-
maior manifestação de jovens traba- zo) e da desregulamentação de ho- vida, por via do tribunal arbitral, volta
lhado res de sempre realizada em rários, também no sector público os agora a estar contemplada com 221
Portugal porque, cada vez mais, exis- trabalhadores previstos com contrato
te um maior número de jovens a sen- para funções públicas por tempo de-
tir efectivamente as normas gravosas terminado, na previsão de mapa de
que a legislação laboral veio trazer, pessoal para 2010.
consequência das políticas de direita O STML pedirá dispensa, ao abrigo
seguidas por que tem governado o da lei sindical, para o dia 26 de Mar-
país nos últimos anos, ou seja, PS, ço, para os trabalhadores da CML
PSD com CDS atrelado ou não. até 35 anos de idade, a partir das 13
A política de desenvolvimento eco- horas, para que todos os jovens pos-
nómico implementada pelo governo sam estar na manifestação, que par-
de Sócrates, cuja matriz de baseia, tirá da Praça do Município às 15 ho-
além de outras matérias, nos baixos ras, e juntarem-se ao coro de vozes
salários e na promoção da precarie- que reafirmarão que esta é uma Ge-
dade é cada vez mais sentida pela ração com direitos e para reivindi-
população em geral, e nos jovens em carem uma real garantia de futuro.
particular. É difícil, com estas polí- O presente é de Luta para que o
ticas, ter uma vida pessoal, familiar futuro seja nosso! Junta-te a nós!
ou profissional com a necessária es- Os nossos Direitos defendemo-
tabilidade e dignidade. los, exercendo-os! ■
HADOR DA CML 9
Reunião com Vereador Sá Fernandes
De Boas Intenções…
O
STML reuniu com o Vereador
Sá Fernandes, no passado dia
1 de Fevereiro, para abordar
questões ur gentes na área da Se -
gurança Higiene e Saúde nos sectores
da Limpeza Urbana, Cemitérios, Jar-
dins, Iluminação Pública e Canil-Gatil.
Algumas questões pontuais, nomea-
damente a falta de ferramentas na
Limpeza Urbana, já tiveram resposta
positiva na prática e junto dos respec-
tivos locais de trabalho, mas nas ques-
tões centrais o Vereador manifestou
total compreensão sobre os problemas
colocados, mas foi adiantando que a
maioria dos casos estão dependentes
de decisão política em agendar algu-
mas dessas intervenções ou que, uni-
camente poderão ser resolvidos, após
a aprovação do Orçamento da CML,
que acontecerá, provavelmente só du-
rante o mês de Abril.
Não nos podemos esquecer, contu-
do, que o Sr. Vereador Sá Fernandes
é também um dos responsáveis po-
líticos desta autarquia.
O STML foi firme na necessidade de
intervenção urgente nos locais de tra-
balho onde a integridade física dos tra-
balhadores está em causa – Postos de
Limpeza de Marvila (risco de derroca-
da), de Alcântara (queda de objectos
da Ponte 25 de Abril), Iluminação Pú-
blica e todo o Complexo de Alcântara).
Apesar das boas intenções mani -
festadas pelo Vereador, o STML e os
trabalhadores sabem que apenas a sua mobilização e graves problemas que afectam largas centenas de tra-
acção podem forçar a que a CML respeite o nosso direito balhadores desta autarquia sejam resolvidos o mais
a trabalhar em Segurança e Dignidade. pronto possível.
Neste sentido, continuaremos a trabalhar para que os A luta continua! ■
10 O TRABALHADOR DA CML
Semana de Luta
descentralizada da CGTP-IN
O STML integrado na acção descentralizada de luta
da CGTP-IN - União dos Sindicatos de Lisboa,
desenvolveu, na semana de 22 a 26 de Fevereiro,
várias acções em torno de questões concretas que
necessitam de uma resposta urgente por parte do
actual executivo camarário.
12 O TRABALHADOR DA CML
Cemitérios de Lisboa
Um trabalho árduo e penoso!
F
oi entregue, pelo STML, ao Sr. prestar um serviço público de quali-
presidente da Câmara Munici- dade e sem sobrecarga de trabalho
pal de Lisboa um abaixo-as- para aqueles que nele permanecem.
sinado, com 85 assinaturas de pes- A realidade que hoje se verifica nos
soal a desempenhar as denomina- cemitérios de Lisboa é o resultado
das funções de campo nos 7 cemité- das políticas que o PS e PSD-CDS
rios de Lisboa, ou seja, de trabalha- tem desenvolvido na autarquia ao
dores coveiros da autarquia. Neste longo dos últimos anos. O desinvesti-
abaixo-assinado exige-se a rápida mento nos meios humanos e técnicos
intervenção do actual executivo ca- é prática habitual, para mais tarde
marário para que se proceda à aber- justificar a entrega ao sector privado
tura de procedimento concursal de dos serviços públicos municipais.
ingresso para esta categoria. Exemplo paradigmático do que
Os trabalhadores e o STML afir- afirmamos: nos cemitérios é habi- fruto deste trabalho árduo e penoso.
mam que existe um claro desfasa- tual ver homens de 50 e 60 anos a É realmente revoltante, inominá-
mento entre as necessidades de ser- ele var caixões - urnas de jazigos vel, o que verificamos nos cemité-
subterrâneos, alguns com 20 mt. de rios de Lisboa!
viço e o quadro de pessoal existente,
profundidade, na maior parte das O reforço de trabalhadores covei-
facto agora confirmado com a apre-
vezes com envolvimentos de zinco
sentação do projecto de mapa de ros, para os cemitérios de Lisboa é
ou chumbo, que faz com que esses
pessoal apresentado ao STML para uma exigência que deve merecer a
caixões - urnas possam pesar até
emissão de parecer e que contempla atenção pronta e urgente do actual
250 quilos ou mais. Estes homens já
24 vagas para esta categoria. desenvolvem este tipo de trabalho executivo da CML.
O STML subscreve a pretensão há 30, 35 ou 40 anos! Todos, têm de O STML trabalhará, sempre com
dos trabalhadores deste grupo pro- alguma forma, problemas físicos os trabalhadores deste sector profis-
fissional, porque só com o número sional, até à resolução efectiva des-
total de funcionários previstos para te grave problema. A nossa indigna-
estes locais de trabalho, mas actual-
Urgente reforçar ção é proporcional à falta de vergo-
mente não correspondendo a postos o número nha dos actuais governantes desta
de trabalho efectivos, será possível de trabalhadores! autarquia. ■
R
ealizou-se um plenário nas instalações do Canil- que, desta vez, as obras que se irão realizar tenham em
Gatil Municipal, no dia 4 de Fevereiro, onde se consideração não só, as condições de alojamento dos
dis cutiram os principais problemas que preo - animais, mas igualmente, as condições de saúde, higie-
cupam os trabalhadores desta instalação municipal. ne e segurança dos próprios trabalhadores.
O plenário concluiu com a aprovação de uma moção, No plenário efectuado, foram discutidos outros proble-
cujo principal objectivo é a exigência aos responsáveis mas, sobre os quais esperamos dar uma resposta aos
da Autarquia da necessidade de respeitarem a dignidade trabalhadores, após a reunião que iremos realizar com o
e as condições de saúde, higiene e segurança dos traba- Sr. Director Municipal da DMAU. ■
O TRABALHADOR DA CML 13
Espaço dos Reformados
14 O TRABALHADOR DA CML
Entretenimento proporcionado
pela Câmara Municipal de Lisboa
É
curioso verificar que até ao nível ceira (como o país), porque é que a
do entretenimento, as gestões Câmara vai pagar à "Red Bull",
au tárquicas do PS são si - quando incita os seus funcionários
milares às do PSD. que produzem iniciativas de índole
Atentemos no tão propalado "Red social, desportiva e cultural (logo,
Bull Air Race". Trata-se de um even- úteis aos munícipes!) a procurarem
to que proporciona "torcicolos" à au- patrocínios?
diência e que nada de positivo trás à O que é que a Renault deu à ci-
vida dos munícipes das cidades que dade, quando um Fórmula 1 passou
recebem o evento. No en tanto, é uma tardinha a poluir e a conges-
sem dúvida alguma, uma iniciativa tionar a Avenida da Liberdade? O
cara aos cofres dos municípios que que ganharam os lisboetas com is-
ambicionam tal evento, que de des- so? (Esperamos que os radares te-
portivo nada tem. nham funcionado nesse dia!!!)
Tem sido pitoresco verificar a luta Há muita coisa errada na gestão
que António Costa tem travado para da edilidade lisboeta! Estes eventos,
trazer tal iniciativa para Lisboa (reti- por exemplo, envolvem inúmeros
rando-a ao Porto e Gaia). Seria er- trabalhadores da autarquia, que sa-
rado falar unicamente em Lisboa. Afi- bem o custo do seu trabalho, que sa-
nal, os velozes "teco-tecos" dão a vol- bem os valores que a Câmara des-
ta no Bugio e assim, cola-se Oeiras à pende para colar o seu nome a estas
organização do evento (de Isaltino actividades dispendiosas a troco do
que já não é do PSD!!!), o que chateia aperto dos seus cintos!
ainda mais o PSD!!!
Não será já tempo do Sr. António
Ao nível da edilidade de Lisboa,
Costa distinguir o que é supérfluo do
que tanta dificuldade de ordem fi-
que é necessário?
nanceira possui, parece estranho,
Um coisa é certa; a RedBull e as
tanto interesse em trazer para a ca-
pital, mais um evento que não me- empresas que estão por de trás des-
lhora a vida de quem mora ou traba- te evento, encontraram no Sr. presi-
lha na cidade. É de facto estranho! dente da Câmara Municipal de Lis-
É tão estranho como o anunciar de boa um seu intransigente defensor.
mais um artista para o "Rock in Rio – As contrapartidas para o Município
Lisboa", quando os moradores de são irrisórias e os ganhos para as
Marvila e das Olaias, gostavam de ver empresas promotoras do evento cal-
construída a "prometida" ponte pedo- Se o retorno que a organização do culam-se em milhões de euros! Se o
nal entre estes dois pontos da cidade "Rock in Rio" oferecia à cidade (na presidente da CML defendesse da
e que foi tão "badalada" pelo Verea- última edição), era a construção de mesma forma obstinada os lisboe-
dor Sá Fernandes, na última edição uma ponte pedonal, porque é que tas, a cidade de Lisboa e os próprios
do evento, que dura seis dias e veda esta ainda não está feita, nem inicia- trabalhadores desta autarquia, está-
um parque às pessoas da cidade, o da (será culpa da Câmara)? vamos todos, sem dúvida, muito me-
ano inteiro. É tudo muito estranho! Se a Câmara está em crise finan- lhor. Infelizmente, não é caso... ■
O TRABALHADOR DA CML 15
Breves
Pic-nic STML 2010 em Constância
O STML realizará, como ha bi -
tualmente, o já tradicional pic-nic,
no dia 16 de Maio.
Contudo, este ano teremos uma
inovação! Será fora de Lisboa! Ire-
mos até Constância (Vila Poema),
num passeio que esperamos que
agrade a todos que nele partici -
pem.
Brevemente serão anunciados
(internet, comunicado, jornal, etc.)
os moldes em que se concretizará
esta iniciativa do STML. ■
Recolhas de sangue
NÚCLEO DE DADORES DE SANGUE DO STML
16 ■ O TRABALHADOR DA CML