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O Sistema Solar:

Característica e dinâmica

Prof. Valerio Carruba


São José dos Campos
16 Março 2009
O Sistema Solar:
Característica e dinâmica
• O sistema solar é uma unidade
bem estruturada, com uma
estrela, o Sol, no seu centro, ao
redor do qual orbitam os 8
planetas.

• Por sua vez, ao redor  dos


planetas, giram os satélites. São
conhecidos mais de 100 satélites
presentemente, mas pode existir
um número maior.

• Também existem os planetas


menores ou asteróides, milhares
de corpos que orbitam ao redor
do Sol, em sua maioria entre as
órbitas de Marte e Júpiter.

• Os cometas são uma família


formada por corpos que viajam
muito além da órbita de Plutão.
Movimento dos planetas
• Os corpos do sistema solar giram em torno
do Sol (no caso dos planetas, asteróides e
cometas) ou ao redor dos planetas, como
é o caso dos satélites.
                           
• O movimento dos planetas é regido, na
sua essência, por leis geométricas muito
simples, enunciadas por Johannes Kepler,
no início do século XVII, e explicadas por
Isaac Newton em sua teoria da gravitação
universal. As leis de Kepler enunciam:
Primeira lei de Kepler
• Os planetas descrevem elipses
com o Sol em um dos focos. A
figura mostra uma elipse; a
linha horizontal é o seu eixo-
maior (a), direção na qual a
figura é mais longa.
• Perpendicular ao eixo-maior,
também ligando extremos
opostos da elipse (mas não
mostrado na figura), temos o
eixo-menor (b). Os focos F1 e
F2 estão representados, sendo
que o Sol é mostrado no
primeiro.
Segunda lei de Kepler
• A linha que liga o
planeta ao Sol
(mostrada na
figura acima) varre
áreas iguais em
tempos iguais.
Terceira lei de Kepler
• O semi-eixo maior r e o período T da órbita dos
planetas verificam a relação:

• Todos os planetas orbitam em torno do Sol no


mesmo sentido. Quando a rotação do planeta é
nesse mesmo sentido falamos de rotação direta.
No caso contrário, falamos de rotação retrógrada.
Vênus e Urano apresentam rotação retrógrada.
Mercúrio
• Uma peculiaridade deste
planeta é que seu
"dia" (intervalo de tempo
entre duas culminações do
Sol para um observador
qualquer, que dura 176
dias terrestres) é duas
vezes mais longo do que
seu "ano" (período orbital
em torno do Sol, que dura
87,97 dias terrestres).
• Existe uma ressonancia 3:2
entre o periodo orbital e o
periodo de rotação,
causada pelas forças de
maré do Sol.
Mercúrio
• A massa de Mercúrio é muito pequena para
manter uma atmosfera. A velocidade de escape é
de 4,2 km/s, enquanto que a da Terra éde 11,2
km/s.
 
 
• Como as moléculas adquirem uma velocidade
muito alta, devido à grande temperatura
superficial, as moléculas acabam escapando. O
único elemento detectado pela Mariner 10 foi o
Hélio. Este He pode vir do vento solar ou da
radioatividade do Tório presente na superfície do
planeta.
Mercúrio
• O impacto mais intenso
sofrido por Mercúrio é o
que produziu a bacia
Caloris.
• Este impacto sacudiu o
planeta todo. No momento
do impacto, o choque
gerou um sismo na
superfície, concentrando-
se na antípoda. Neste
lugar apareceram
formações caóticas de
montanhas, grandes
fendas com 5 ou 10 km de
comprimento e 1 a 2 km
de profundidade.
• A Aleácia Caloris teve
uma série de cadeias
circularmente simétricas,
um sub-produto do
Vênus
• Vênus está coberto de nuvens
permanentemente e sua
superfície não pode ser nunca
vista.
Isto levou a algumas
confusõessó recentemente
resolvidas. Por exemplo,
acreditava-se que o seu período
de rotação era de 4 dias. Porém,
em 1962, conseguiu-se penetrar
as nuvens Venusianas com
ondas de rádio (radar), que
atingiram a superfície.

• Nesta ocasião, se soube que o


período de rotação do planeta é
de 243 dias e que ele gira em
torno de seu eixo no sentido
inverso que os outros planetas.
O seu eixo de rotação é quase
perpendicular à sua órbita.
Vênus
• temperatura superficial do
planetaé de 750ºK ( 477ºC),
bem acima do ponto de
fusãodo chumbo. A razão para
esta temperatura tão alta éo
efeito estufa. A radiação
infravermelha é bloqueada
pelo CO2 , principal
componente da atmosfera
• Na superfície do planeta
existem canyons e
montanhas, o que se toma
como prova de que houve
movimentos continentais,
como na Terra. Se os mesmos
persistem, ainda não se sabe.
Existem também impactos de
meteoritos, bem como
crateras de possível origem
vulcânica.
Terra
• O terceiro planeta em
ordem de distância ao Sol
é a Terra, acompanhada
de seu satélite natural, a
Lua. A Lua é o satélite do
Sistema Solar que tem a
maior razão massa satélite
/ massa planeta. O
tamanho da Lua é
comparável ao de alguns
dos maiores satélites de
Júpiter, como Io e Europa,
sendo que a Terra tem
massa centenas de vezes
menor do que a deste
planeta.
Terra
• Podemos aprender muito sobre o
interior da Terra pelo estudo das
ondas sísmicas. As ondas
sísmicas, que podem ser
transversais (s) ou
longitudinais(p), são produzidas
nos terremotos, e, quando
estudadas, permitem desvendar a
composição do interior terrestre
assim como o seu estado físico.
                       As ondas S somem
a uma profundidade de 3.000 km,
indicando que ali a Terra está em
estado líquido, já que estas ondas
não se propagam nos líquidos.
                       As ondas P mudam
rapidamente a sua velocidade a
5.000 km de profundidade,
indicando provavelmente uma
nova mudança de meio líquido
para sólido, ou seja, no centro da
Terra provavelmente existe um
núcleo sólido.
Terra
•  Os princípais constituintes da
atmosfera terrestre atual são o
Nitrogênio (77%) e o oxigênio
(21%). Vapor de água, dióxido
de carbono, argônio, etc,
ocorrem em quantidades
menores.
A atmosfera terrestre está
dividida em 3 partes
principais:
• 1- troposfera ( 8 a 10 km de
altura)
• 2- estratosfera (até 60 km de
altura )
• 3- ionosfera ( até 200 km).
Acima desta altura, a
atmosfera denomina-se
ergosfera.
A Lua
• Este corpo celeste, satélite
natural da Terra, é o nosso
vizinho mais próximo.
• Mesmo a olho nu podem-se
distinguir regiões escuras e
claras na Lua. Por razões
históricas, as escuras são
chamadas de Marias (do latim
mare=mar e no plural,
Maria=mares), embora isto
nada tenha a ver com mares
terrestres, já que não há água
na Lua.
• Numerosas crateras podem
ser vistas com pequenos
telescópios. Essas são
produzidas por impactos de
meteoritos.
• A falta de atmosfera,
vulcanismo e atividade
tectônica, ajudam a preservar
A Lua
• A Lua é o corpo mais estudado
depois da Terra. O primeiro
homem chegou lá em 1969;
382 kg de rocha foram
coletados durante o vôo da
Apolo.
• Três robôs soviéticos também
coletaram 310 g de solo lunar.
Instrumentos depositados na
Lua pelos astronautas da
Apolo funcionaram durante 8
anos.
• Havia sismômetros para
detectar tremores internos ou
produzidos por impactos de
meteoritos. Também foram
depositados refletores de luz
laser para medir com muita
precisão a distância Terra-Lua,
os quais funcionam até hoje.
Marte
• Como Marte chega a estar muito
próximo da Terra na época da
oposição o planeta pode ser muito
bem observado e já era bem estudado
antes das viagens interplanetárias.
• Marte, quando visto através de um
telescópio, aparece com uma cor
avermelhada e com calotas polares
brancas.
• As mesmas mudam de tamanho no
tempo, o que indica a existência de
estações em Marte, assim como na
Terra.
• De fato, o eixo de rotação de Marte
está inclinado 25º em relação ao seu
plano orbital. Este ângulo é muito
similar ao seu correspondente na
Terra, que é 23º.
• Os períodos de rotação são também
muito semelhantes: o dia em Marte
tem uma duração só ½ hora maior do
que o da Terra.
Marte
• O hemisfério sul está
especialmente marcado
por crateras, enquanto que
o hemisfério norte tem
abundância de bacias de
lava e vulcões. O maior
deles é o Monte Olimpo
com 20 km de altura.
• Existem também canyons,
sendo o maior deles o Vale
Marineris com um
comprimento de 5.000 km,
largura de 200 km e altura
de 6 km.
Marte
• Marte tem 2 luas:
Phobos e Deimos.
• A primeira tem 27 x 21
x 19 km e o seu
período orbital é 7 h
39 min.
• A segunda mede 15 x
12 x 11 km.
• Ambas as luas
apresentam crateras.
• Elas são compostas de
condritos carbonatos e
são semelhantes aos
meteoritos.
Asteróides
•  Os asteróides e cometas
são chamados de corpos
menores do Sistema Solar.
Este termo reflete o fato
de serem estes objetos de
dimensões e massa muito
inferiores aos dos planetas,
mesmo os do tipo Terra.
• A semelhança com que
cometas e asteróides
refletem a luz solar indica
que estes objetos são
compartilham de muitas
propriedades e de origem
comum.
Asteróides
• Os asteróides não estão
uniformemente
distribuídos entre Marte e
Júpiter: eles estão em
faixas que apresentam
zonas vazias, chamadas
zonas de Kirkpatrick.
• Alguns asteróides estão
agrupados e parecem ter
uma relação física, e por
isso são chamados de
famílias.
                      
• Os asteróides Troianos
giram na órbita de Júpiter.
• Os asteróides da família
Apollo-Amor estão ligados
à Terra e a Marte. 
Júpiter
•  Júpiter tem 2,5 vezes
a massa do resto dos
planetas juntos,
embora essa seja
1/1000 da massa do
Sol.
• Júpiter é composto de
hidrogênio e hélio,
com abundância
relativa entre esses
elementos de 9:1 em
número de átomos (ou
seja, 9 átomos de H
para 1 de He)
Júpiter
• Júpiter apresenta em sua
alta atmosfera zonas claras
e escuras em forma de
faixas paralelas ao seu
equador.
• Mas a estrutura mais
famosa é a grande mancha
vermelha, um gigantesco
ciclone, girando em
sentido anti-horário uma
vez a cada seis dias.
• Esta mancha já sobrevive
na alta atmosfera Joviana
por vários séculos.
Júpiter: anel
• Júpiter possui um anel,
descoberto em 1979.
Ele é muito tênue, tem
menos de 1 km de
espessura e 6.500 km
(é a diferença entre o
seu raio interno e o
externo) de largura.
• O anel é constituído de
pequenas partículas de
poucos mícrons de
diâmetro.
Júpiter: satellites internos
• Satélites internos:
entre a órbita de Io e
Júpiter temos Metis (60
km de diâmetro) ,
Adrastea (20 km de
diâmetro), Amalthea
(189 km) e Tebes (100
km).
• São, provavelmente a
fonte de partículas que
alimentam os anéis de
Júpiter.

Júpiter: satellites Galileianos
• Io, Europa, Ganimedes
e Calisto, são
chamadas satélites
galileanos, em honra a
Galileu Galilei , que os
descobriu em 1610.
• Esses satélites são
vistos ordinariamente
com binoculares.
Júpiter: Io
•  Io é o satélite mais interno
dentre os galileanos. De
tamanho ligeiramente
superior ao da Lua, ele
apresenta numerosas
"caldeiras" (vulcões sem
montanhas).
• A atividade vulcânica de Io
é muito maior do que a da
Terra. O material fundido
eleva-se até alturas de 250
km.
• A atividade vulcânica é
produzida pela força de
maré de Júpiter e, em
menor escala, de Europa e
Ganimedes.
Júpiter: Europa
•  Europa é o menor dos
Galileanos. Ligeiramente
menor do que a Lua, a
superfície está coberta de
gelo e seu albedo é
superior a 0,6.
• A superfície é suave, sem
indicações de impactos,
sendo permanentemente
renovada por água dos
oceanos por baixo do gelo.
• No centro, Europa tem um
núcleo de silicatos.
•  
Júpiter: Ganimedes
• Ganimedes é o maior satélite
do sistema solar. Seu diâmetro
é de 5.300 km.
Aproximadamente, 50% da
superfície é gelo.
• A proporção no interior é a
mesma, porem aparece
segregada. Tém um caroço de
rochas e o manto é de rochas
misturada com gelo.
• A densidade deste corpo é de
1,94 gr/cm3. O caroço ocupa
aproximadamente 50% do
diâmetro do satélite.
• A densidade de crateras na
superfície varia, indicando
áreas de diferentes idades.
Júpiter: Calisto
• É o satélite mais externo
dos galileanos. Ele é
escuro, seu albedo é
menor do que 0,2. A
superfície está coberta de
crateras meteóricas.
• É o corpo mais craterizado
do sistema solar, indicando
que a sua superfície é
sumamente velha.
• A presença de gelo na
superfície atinge uma
proporção de 20%.
• É a terceira lua mais
massiva do sistema solar,
após Ganimedes e Titã.
• Não apresenta sinais de
atividade geológica.
Júpiter: as luas externas

• As luas externas dividem-se em 2


grupos: as órbitas do grupo interno
são inclinadas por 35º em relação ao
Equador Joviano.
• As mais externas giram em órbitas
retrógradas e excêntricas.
• Possivelmente, elas são asteróides
capturados.
Saturno
•       É o segundo maior planeta
do Sistema Solar. Seu
diâmetro é de
aproximadamente 120.000
km, dez vezes maior que o da
Terra.
• A densidade é de somente 700
kg/m3, menor que a da água.
• O seu eixo de rotação está
inclinado por 27º com relação
ao plano orbital, ou seja, a
cada 15 anos, metade do seu
período orbital, os polos N e S
se alternam em termos de
observabilidade da Terra.
• O período de rotação em torno
do eixo é de 10 h e 30 m.
Saturno: aneis
• A estrutura saturniana
mais notável é seu anel.
Ele gira no plano
equatorial e pode ser visto
com pequenos telescópios.
• O anel foi descoberto por
Galileu em 1610. Ele
acreditou se tratarem de
dois bulbos, em ambos
lados do planeta; 45 anos
mais tarde, Huyghens
descobriu que realmente
era um anel.
Saturno: aneis
• Os anéis de Saturno são compostos de gelo d’água. O
tamanho das partículas vai de alguns mícrons até pedaços
do tamanho de um caminhão. A largura do sistema anelar é
de 60.000km e a sua espesssura pode ser de não mais de
100 m.
                           
• As primeiras observações a partir da superfície da Terra
dividiram o anel em 3 partes: A, B, C, em ordem de
distância decrescente ao planeta. Um anel D, bem tênue,
está extremamente próximo ao planeta. O anel C, mais
interno dos 3 mais visíveis, tem 17.000km de largura. O
anel B, é o mais brilhante, tem 26.000 km de largura e está
subdividido em milhares de partes.
• Além do anel A foram mais recentemente identificados um
anel F e, entre estes dois, dois anéis mais fracos,
denominados G e E (ver abaixo).
As luas de Saturno: Mimas
• A mais interna das luas
de Saturno é Mimas.
Com 500 km de
diâmetro, esse satélite
apresenta uma cratera
de impacto de 150 km
de diâmetro!
• Do lado oposto, ele
apresenta rachaduras
indicando que o
satélite quase se
rompeu.
 
As luas de Saturno: Titan
• Titã é a maior das luas de
Saturno, com 5.100 km de
diâmetro, ligeiramente
menor do que Ganimedes.
• Titã é o único satélite com
atmosfera e é
compostapor 95% de
Nitrogênio. A pressão na
superfície é de 1,5 a 2 bar.
• A temperatura é de
aproximadamente -180ºC.
• Formam-se nuvens a 200
km da superfície.
As luas de Saturno:
Enceladus
• Entre Mimas e Titã,
encontra-se Enceladus cuja
superfície é quase puro
gelo. Um dos seus lados
não apresenta crateras.

• No outro hemisfério,
existem crateras e fendas.
As forças de maré
produzem vulcanismo em
que somente água é
despejada na superfície e
mais nenhum outro
material.

• Seu diâmetro é de 200 km.


As luas de Saturno: Rhea e
Dione
• As imagens seguintes
mostram a superfície
de Rhea
completamente
craterizada. Encontra-
se entre Mimas e
Titãn.

• Dione apresenta uma


grande cratera de
impacto e diversas
menores, mas a
superfície é menos
craterizada (é mais
jovem) que Rhea.
 
As luas de Saturno: Iapetus
•   Iapetus é um dos
mais estranhos corpos
do sistema solar, já
que um dos seus lados
é totalmente escuro
(albedo 0,03),
enquanto que o outro
é 10 vezes mais
brilhante.
• O seu diâmetro é de
730 km.
Urano
• Urano foi descoberto por
William Herschel em 1781. Sua
existência já era prevista
desde que foram constatadas
irregularidades na órbita de
Saturno, sugerindo então a
presença de um objeto
massivo (planetário) mais
além.
• A distância de Urano do Sol é
de 19 UA, e seu período orbital
de 84 anos. Seu eixo de
rotação está inclinado 84º em
relação ao plano orbital da
Terra (Eclítica).
• Devido a isso, um polo fica um
longo tempo totalmente
iluminado enquanto que o
outro fica às escuras.
• O período de rotação de Urano
em torno de seu eixo é de 18
h; este valor foi determinado
Uranus: aneis
• Os anéis de Urano foram
descobertos em 1977. São
conhecidos 11 anéis.
• Todos eles são finos e
muito escuros. Eles
provavelmente contêm
poeira em grãos bem finos,
combinada com pedaços
de até 10 m de diâmetro.
• Constituem o material
mais escuro conhecido no
sistema solar; a causa
deste baixíssimo albedo
(somente 3% da luz é
refletida) é ainda
desconhecida.
Urano: luas
• Urano tem mais de 30 luas. Sua composição é mais
parecida com os satélites jovianos e sua densidade é bem
maior do que a da água. No passado, estes satélites
parecem ter sido muito ativos.

• Miranda é o mais interno e é muito peculiar porque tem


várias formações geológicas superpostas e misturadas.
Além disto, tem as peculiares estruturas em V. É possível
que Miranda tenha sido rompido por uma forte colisão e
alguns pedaços se juntaram novamente.
                           
• Outro objeto peculiar é Umbriel. Esse satélite pertence à
família dos objetos escuros, como os anéis de Urano, o lado
escuro de Iapetus e o cometa Halley. A sua superfície é
coberta de crateras, sem sinais de atividade interior.
 
 
Netuno
•  Foi descoberto em 1846,
devido a uma previsão de Le
Verrier. Essa previsão, assim
como nos casos anterior da
descoberta de Urano e
posterior da de Plutão, estava
baseada nas perturbações
observadas no movimento dos
planetas já conhecidos.
• No caso da descoberta de
Netuno, foram perturbações
na órbita de Urano, que havia
sido descoberto em 1781, que
permitiram a Le Verrier,
através da gravitação, prever
matematicamente a sua
localização.
• A distância de Netuno ao Sol é
de 30 UA e o seu período de
revolução é de 165 anos.
Netuno: luas
• Netuno tem pelo menos 8
luas, 3 delas relativamente
grandes: Tritão , Nereida e
Proteus. Tritão tem 1.500
km de raio e gira em
sentido retrógrado.
Nereida tem só 300km de
raio.
• A sua órbita é muito
excêntrica, afastando-se
até 10 milhões de
quilômetros do planeta.
Objetos do cinturão de
Kuiper
• Sào objetos cuja orbita tem
distancia media major que o semi-
eixo da orbita de Neptuno.
• Na figura vemos uma imagem de
alta resolução de Plutão e
Caronte. O diâmetro de Plutão é
de 2.300 km e o de Caronte,
1.500 km. A densidade do planeta
anão é de 2.100 kg/m3, o que
indica que uma quantidade
substancial dele é composta por
rochas.
• Orbita o Sol a cada 290 anos de
forma muito peculiar, sendo sua
órbita bastante excêntrica e
inclinada de 17º em relação à
órbita terrestre.
• Isso faz com que Plutão fique, em
certas épocas, mais próximo do
Sol que Netuno, o que ocorreu,
por exemplo, entre 1979 e 1999.

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