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Beastly –

1 capitulo

Nota do Autor:

Para minha filha Katherine, que finalmente é maior o suficiente para ler um dos meus
livros!

Tentar algo novo é difícil! Eu queria agradecer a ajuda a as seguintes pessoas, e também
me assegurar que não era somente uma idéia louca: Jyce Sweeney (e vários membros do
seu grupo Friday), Marjetta Geerling, George Nicholson, Phoebe Yeh, Catherine Onder,
Savina Kim, e Antonia Markjet.

Obrigadas especiais á minha filha Meredith por escutar as numerosas versões de A Bela
e A Fera, muitas vezes, sem desenhos.

———————————————–

Senhor Anderson: Bem-vindos a primeira reunião do Chat Mudanças Inesperadas.


Senhor Anderson: Tem alguém aí? Ou deveria dizer, alguém vai admitir que está aí?
BestaNYC entrou no chat.
Senhor Anderson: Olá, BestaNYC
Senhor Anderson: Olá? Vejo que está aí, BestaNYC. Gostaria de se apresentar?
BestaNYC: Não quero ser o primeiro a falar… mais alguém está aí?
Senhor Anderson: Sim, parece que temos um monte de olheiros que entraram no chat
antes de você.
BestaNYC: Deixe que eles falem primeiro.
Senhor Anderson: Alguém mais que enviar uma saudação para a Besta?

DamaSilenciosa: Olá, BestaNYC. Posso te chamar de Besta?


BestaNYC: Que seja. Não importa.
Senhor Anderson: Obrigada por falar, Dama Silenciosa, perdão pela brincadeira. Que
tipo de criatura você é?
DamaSilenciosa: Uma sereia. Uma pequena Sereia.
Senhor Anderson: Você foi transformada em uma sereia?
DamaSilenciosa: Na realidade, sou uma sereia desde sempre, mas estou *considerando*
uma transformação. Acho que este grupo podia me ajudar a tomar minha decisão.
Senhor Anderson: É sobre isso que vamos falar hoje á noite… da experiência da
transformação, como vocês se transformaram no que são.
Ranzinha: voc foi transf, Andy?
Senhor Anderson: Bom, não. Mas criei este grupo para ajudar a todos vocês.
BestaNYC: Você é uma garota, DamaSilenciosa? Quero dizer, hum, er, peixe fêmea.
Ranzinha: Cmo vai nos ajudar se ñ sabe o que é isto?
DamaSilenciosa: Besta, sim, eu sou. Eu estou pensando em me transformar em uma
garota humana.
Senhor Anderson: Ranita, eu estudei o tipo de caso de vocês. Extensamente. Escrevi
uma tese sobe Os Efeitos da Transformação no Amor Verdadeiro, baseada nos trabalhos
de Grimm, LePrince de Beaumont, Aksakov, Quiller-Couch, e Walt Disney…
BestaNYC: Localização, Dama?

DamaSilenciosa: Estou certa de que você está muito mais do que qualificado, Andy.

Muito amável da sua parte montar isto


Senhor Anderson: Obrigada, Dama.
DamaSilenciosa: Besta, eu estou na Dinamarca. Na realidade, no oceano Atlântico,
perto da Dinamarca.
BestaNYC: Dinamarca?
Rãnzinha: Perdoem pq é difícil escrevr cm ps palmeados.
DamaSilenciosa: Dinamarca. É na Europa.
Rãnzinha: Quero dizer, PÉS.
Senhor Anderson: Entendo, Ranita. Creio que será bom para vocês, garotos… e
garota… reuni-los e falar
GarotoUrso entrou no chat.
GarotoUrso: Quero falar dessas 2 garotas que vi.
BestaNYC: Faz frio aí, Dama!
DamaSilenciosa: Sim, faz <sorriso> Mas a água está quente.
GarotoUrso: Quero falar dessas 2 garotas!
BestaNYC: Está solteira, Dama?
GarotoUrso: Essas duas garotas… 1 é RosaVermelha e está realmente beeeem!
DamaSilenciosa: Algo assim, Besta. Acho que sei aonde quer chegar…
Rãnzinha: O + dur pra mim é comer mscas
GarotoUrso: A outra é Branca de Neve.
DamaSilenciosa: Estou solteira, mas há um garoto em particular… um marinheiro.
GarotoUrso: Não *essa* Branca de Neve.Outra diferente… a irmã de RosaVermelha.
Calada. Ela também é simpática.
Rãnzinha: Não gosto de mscas.
BestaNYC: A questão é, Dama, que eu procuro conhecer uma garota, uma garota que
possa me amar.
DamaSilenciosa: Tentador, Besta, mas estou apaixonada p/outro. Há um garoto em um
veleiro. O salvei de se afogar.
Senhor Anderson: Podemos não falar *todos* de uma vez?
BestaNYC: Mas normalmente não temos ninguém com quem falar.
Rãnzinha: Acho q peguei 1 bruxa
BestaNYC: Eu também

DamaSilenciosa: Considerando um trato com uma bruxa. Bruxa do Mar, na realidade.


Minha voz em troca de pernas humanas. Por isso sou Silenciosa.
BestaNYC: Você escreve muito bem, Dama.
DamaSilenciosa: Obrigada, Besta. Tenho dedos, não garras.
GarotoUrso: Pre-sun-ço-as
Senhor Anderson: Besta, por que na nos conta da sua transformação?
BestaNYC: Não me agrada.
Senhor Anderson: Está entre amigos, Besta.
GarotoUrso: Sim, prossiga, assim poderei falar das 2 garotas
BestaNYC: Você conhece a 2 garotas, Príncipe? Onde você ESTÁ?
Senhor Anderson: Isto não é um serviço de encontros, Besta.
BestiaNYC: Sim, bom, não seria mal. É difícil conhecer garotas quando você parece

Chewbacca! E tenho que conhecer 1 para terminar com minha maldição.


Senhor Anderson: Você precisa de uma rede de apoio também. Por isso montei isso.
DamaSilenciosa: Por favor, fale, Besta. Está entre amigos.
BestaNYC: Ok, ok. A primeira coisa que vocês tem que saber de mim é que sou uma
besta.
Rãnzinha: Explica o Nick.

Senhor Anderson: Nada de piadas, Rãnzinha.


BestaNYC: Sim, claro. Mas houve um tempo em que teria dito a uma garota gorda, “é
uma besta”. Eu não sou uma besta desse tipo. Sou um animal. Pelagem, garras, mais
alguma coisa. Tudo em mim é animal, exceto por dentro. Por dentro sou humano.
GarotoUrso: O mesmo que eu.
BestaNYC: É realmente difícil para mim porque antes de ser uma besta eu… bom, eu
era bonito. Genial, popular, rico. Por exemplo, meus amigos da escola me elegeram seu
príncipe.
GarotoUrso: Eleger? Príncipe?
Ranzinha: Os princ não se elegn best… eu já fui um princ 1 vez

BestaNYC: É uma longa história.


Senhor Anderson: Nos sobra tempo, Besta. Nos conte.
BestaNYC: <suspiro> Ok. Tudo isso começou por causa de uma bruxa.
Ranzinha: sempre começa assim

Parte 1 – Um príncipe e a bruxa

Capitulo 1

Eu podia sentir todo mundo olhando para mim, mas eu era acostumado com isso. Uma
coisa que meu pai me ensinou desde cedo, e com freqüência, era a agir como se nada
me afetasse. Quando você é especial, como nós, as pessoas costumam te notar.

Era o último mês antes do final da nona série. O professor substituto estava nos dando
as cédulas para a eleição da corte do baile de primavera, algo que normalmente eu
achava patético.

-Hey, Kyle, seu nome está nisso. – Meu amigo Trey Parker bateu no meu braço.

-Não, dãr. – Quando virei para Trey, a garota que estava junto a ele… Anna, ou talvez
Hannah… abaixou os olhos. Hum. Estava me olhando fixamente.

Examinei a cédula. Não só estava ali meu nome, Kyle Kingsbury, para príncipe do nono
período, mas era claro, o ganhador. Ninguém podia competir com minha beleza e o
dinheiro do meu pai.

O substituto era um novo que pode ser que ainda tivesse a falsa impressão de que
porque Tuttle era o tipo de escola que tinha um bar de saladas na lanchonete e oferecia
cursos de mandarim… quero dizer, uma escola onde as autênticas pessoas de dinheiro
de Nova York enviavam seus filhos… não nos colocariam junto com os despachos da
escola pública. Grave erro. Não era como se alguma coisa que o substituto falasse e
cairia em um exame, só tínhamos que pensar em como fazer para ler a cédula e
gabaritar nossas eleições para ocupar os 15 minutos de aula restante. A menos a maioria
dos que estavam ali. O resto estavam mandando torpedos uns para os outros. Observei
os que estavam rabiscando as cédulas ao olharem para mim. Sorri. Qualquer outro podia
ter baixado os olhos, tentar parecer tímido e modesto, como se se sentissem
envergonhados por seu nome estar ali… mas não havia sentido em negar o óbvio.

-Meu nome também está aí. – Trey bateu no meu braço outra vez.

-Hey, cuidado! – esfreguei meu braço.

-Cuidado você. Com um sorriso estúpido no rosto, como se já tivesse ganhado e


estivesse dando aos paparazzis uma chance de tirarem fotos suas.

-E está errado? – sorri mais amplamente, para chateá-lo, e lancei uma saudação como
em um desfile. A câmera do telefone de alguém clicou justo nesse momento, como um
sinal de exclamação.

-Você não deveria estar vivo – disse Trey.

-Bem,obrigado. – pensei em votar em Trey, só para ser amável. Trey era bom para
saídas cômicas, mas não tão dotado no departamento do aspecto físico. Sua família não
tinha nada de especial… seu pai era médico ou algo assim. Colocariam os votos totais
no jornal do colégio, e seria bastante embaraçoso para Trey se ficasse em último ou se
nem sequer conseguisse votos.

Por outro lado, seria legal se eu ficasse com o dobro de votos que o segundo canditado.

Além do mais, Trey me adorava. Um autêntico amigo iria querer que ganhasse o
melhor. Essa era outra coisa que meu pai sempre dizia: Não seja bobo, Kyle, não faça as
coisas por amizade ou amor. Porque no fim o único que realmente ama você é você
mesmo.

Tinha sete ou oito anos quando ele me disse isso pela primeira vez, e tinha perguntado:

-E para você, pai?

-O que?

-Você ama…? – Você me ama? – Nos ama. Sua família.

Ele me lançou um longo olhar antes de dizer.

-Isso é diferente, Kyle.

Nunca voltei a perguntá-lo se me amava. Sabia que tinha dito a verdade da primeira vez.
Dobrei minha cédula para evitar que Trey visse que eu tinha votado em mim mesmo. É
claro, eu sabia que ele tinha votado em si mesmo também, mas isso era diferente.

Foi então quando uma voz chegou da parte de trás da sala.

-Isso é nojento!

Todos nos viramos.

-Talvez alguém tenha deixado um chiclete embaixo de sua carteira – brincou Trey.

-Você fez isso? – eu disse.

-Eu não faço mais essas coisas.

-Nojento – repetiu a voz. Parei de falar com Trey e olhei para o lugar de onde vinha a
voz, a louca gótica sentada atrás. Era uma garota gorda, vestida com um tipo de túnica
negra longa que normalmente só se vê em bruxas e terroristas (não tínhamos uniformes
em Tuttle; aos pais lhes caberia não poder comprar em Dolce & Gabbana), e seu cabelo
era verde. Obviamente um grito de socorro. O engraçado era que nunca antes tinha
reparado nela. A maioria das pessoas daqui, eu sempre conheci!

O substituto era muito estúpido para ignorá-la.

-O que é nojento, senhorita… senhorita…?

-Hilferty – disse. – Kendra Hilferty.

-Kendra, oque está acontecendo com seu carteira?

-Está acontecendo algo com este mundo. – Ela se pôs de pé como se estivesse dando um
discurso. – Algo muito ruim, quando estamos no século XXI e esse tipo de paródia
elitista continua se perpetuando. – Segurou alto sua cédula. As pessoas riram.

-É uma cédula da nona grade – disse Trey. – Para escolher a realeza.

-Exatamente – disse a garota. – Quem são essas pessoas? Por que deveriam ser tratados
como a realeza? Baseados em. que? As pessoas dessa cédula foram escolhidos único e
exclusivamente pela sua beleza física.

-Para mim, é um bom critério – eu disse a Trey, não muito suavemente. Me levantei.

-Isso é genial. Todos votaram, e são esses que eles escolheram. É um processo
democrático.

Ao meu redor se levantaram alguns polegares, houve alguns “Isso aê, cara”,
particularmente de Anna ou Hannah. Mas notei que as pessoas, sobretudo gente feia,
permanecia em silêncio.

A garota deu uns passos até mim.


-São ovelhas seguindo o rebanho. Votam nas pessoas que são populares pois é bem
simples.Beleza superficial, cabelo loiro, olhos azuis… – ela me olhava – … sempre é
fácil de reconhecer. Mas se alguém é mais valente, mais forte, mais pronto, é mais
difícil de ver.

Ela me encheu, então fui contra ela.

-Se fossem tão prontos, averiguariam como podem ter melhor aspecto. Podia perder
peso, fazer cirurgia plástica e até mesmo conseguir que raspassem seu rosto e
branqueassem seus dentes. – Enfatizei o seu na última frase para que soubesse que me
referia a ela e não só a um grupo em geral. – Meu pai trabalha no noticiário. Disse que
as pessoas não deveriam ter que olhar para as pessoas feias.

-É isso o que você acha? – arqueou um sobrancelha escura. – Que todos deveríamos nos
transformar para ser como você quer que sejamos, Kyle Kingsbury?

Me sobressaltei ao ouvir meu nome. Estava claro que nunca antes a tinha visto. Mas é
claro que ela me conhecia. Todos me conheciam. Provavelmente sofria de alguma
estúpida paixão por mim.

-Sim – disse. – Sim. É isso que eu acho. É isso o que eu sei.

Se aproximou de mim. Seus olhos eram de um verde brilhante e seu nariz era longo e
aquilino.

-Então será melhor que nunca seja feio, Kyle. Você é feio agora, por dentro, onde
realmente importa, e se algum dia você perder seu atrativo, aposto que não estará
suficientemente pronto e forte para recuperá-lo. Kyle Kingsbury, você é uma besta.

Besta. A palavra pertencia a outra época e lugar. Me fez pensar em contos de fadas, e
senti uma coceira diferente, como se poros de meus braços tivessem pegando fogo pelo
seu olhar. Esfreguei ele.

Beastly – Capítulo 2

Besta.

“Aquela garota gótica da aula de Inglês era estranha,” Eu disse para Trey quando nós
estávamos nos vestindo para a Educação Física.

“É, ela realmente te deixou bolado,” ele concordou.

“Após dez anos olhando para essa sua cara feia, nada me deixa bolado.”

“Oh, ok, então por que você só tem estado dando voltas nisso desde que saímos da aula
de Inglês?”

“Não estive.” Mas era verdade. Quando aquela garota disse aquela coisa sobre ser
melhor eu nunca ficar feio, quando ela me olhou pela última vez, era como se ela
soubesse coisas sobre mim, coisas como que costumava chorar quando minha mãe se
foi pois eu não acreditava que fosse voltar a vê-la nunca mais (o qual não tinha estado
muito longe do que ocorreu na realidade). Mas isso era estúpido.Ela não sabia nada.

“Que seja” disse Trey.

“Aquilo deu medo, tudo bem,” eu concordei. “Arrepia saber que existe pessoas assim.”

“E venha para esta escola supostamente exclusiva para arruiná-la para o resto de nós.”

“É, alguém deveria fazer algo em relação á ela.”

Eu realmente acreditei naquilo. Tinha tentado agir como se não fosse grande coisa, ser
eleito príncipe e tudo isso,mas de certa forma era. Deveria ter sido um bom dia para
mim, mas aquela Bruxa o arruinou.

Era assim que eu pensava dela: Uma Bruxa. Normalmente, teria utilizado uma palavra
diferente, uma palavra que rimasse com bruta. Mas alguma coisa sobre essa garota, o
jeito que ela me olhou com aqueles olhos assustadores, de uma cor verde que eu nunca
tinha visto antes, me fez pensar em Bruxa. Bruxa descreve ela por completo.

Mais tarde, na Educação Física, eu vi a bruxa outra vez. Nós estávamos correndo na
pista coberta, mas ela não. Não tinha se trocado, ainda estava com suas roupas pretas
folgadas de antes. Estava sentada em um banco abaixo das janelas da cobertura. Acima
dela, o céu estava escuro. Estava prestes a chover.

“Alguém deveria fazer algo em relação á ela.” Eu pensei em suas palavras: Você é feio
agora, feio por dentro, onde realmente importa… você é uma besta. Muita estupidez.
“Ela não é diferente de qualquer um. Se pudesse entrar em nosso grupo… entraria.
Qualquer um entraria.”

E em um picar de olhos, eu já sabia o que iria fazer.


Acelerei o passo. Tínhamos que dar cinco voltas ao redor da pista, e normalmente eu
fazia com um passo devagar, pois sempre que nós terminávamos, o treinador o fazia
começar outra coisa. Era uma droga que tivesse que fazer Educação Física quando
estava em duas equipes escolares. Além do mais, sabia que o treinador pensava do
mesmo modo, então normalmente podia me livrar. Se dirigia ao treinador o olhar
correto de respeito… o tipo de olhar que o fizesse lembrar da aula de cheques que
assinava seu pai para financiar a associação de atletismo… podia ganhá-lo.
Mesmo indo devagar, terminei meia volta na frente da pessoa mais próximas e comecei
a recorrer a pista até o banco em que a bruxa estava sentada, estudando algo que estava
em seu colo.

“Kingsbury!” Berrou o treinador. “Se já acabou, você pode tirar as bolas de basquete do
cesto.”

Eu disse, “Tudo bem, treinador.” Eu comecei a andar, como se realmente fosse fazer,
então, eu manquei. “Oh, tenho uma contração que devo aliviar. Posso descansar? Será
melhor que na me machuque.
Mandei meu olhar de respeito.
“Oh, vá em frente.” O treinador riu. “Você está quilômetros adiantado mesmo.”

Funcionou. “Você é demais, treinador!”

Ele riu.

Manquei até dar a volta, depois me aproximei do banco onde a bruxa estava sentada.
Comecei a me estirar.

“Você é realmente bom em manipular os adultos, né?” Ela disse.

“Eu sou excelente nisso.” Eu sorri para ela. “Hey.” Eu vi um objeto em seu colo. Era
um espelho, daqueles bem antigos, com uma borda para segurar , tipo ao da Branca de
Neve. Quando ela me viu olhando para ele, ela rapidamente escorregou ele para sua
mochila.

“Para que o espelho?” Eu perguntei, achando estranho uma garota feia carregando um
espelho gigante por aí. Estranho para qualquer um, na verdade.

Ela ignorou minha pergunta. “Como está sua perna?”

“O que?” Parei na metade de uma estirada. “Oh, está bem, por enquanto. Bem. Eu só
vim aqui realmente para falar com você.”

Ela ergueu uma de suas sobrancelhas marrom. “Para quê mereço esta honra ?”

“Não diria que é uma honra. Eu apenas estava…Pensando.”

“Deve ter sido uma grande experiência para você.”

“Eu estava pensando sobre oquê você disse na aula. E eu conclui que você está certa.”

“Verdade?” Ela piscou algumas vezes, como um rato saindo de seu buraco negro.

“É, verdade. Nós julgamos as pessoas pela aparência por aqui. Alguém como eu…
vamos combinar, tenho uma aparência muito melhor que muitos aqui, e o tenho mais
fácil que…”

“Eu?”

Me encolhi. “Não ia ser tão específico. Meu pai trabalha no noticiário, aí eu sei como
funciona as coisas. Em seu trabalho, se perder a beleza, perde o emprego.”

“Isso soa certo para você?”

“Eu nunca pensei sobre isso, sabia? Quer dizer, você não pode evitar suas raízes.”

“Interessante,” ela disse.


Eu sorri para ela, do jeito que eu faço com as garotas que eu gosto, e me aproximei
praticamente me lancei.

“Você é até que interessante.”

“Interessante, quer dizer estranha?”

“Você pode ser estranha de uma maneira boa, não é?”

“É justo.” Ela olhou para seu relógio, como se ela tivesse que ir para algum lugar, como
se não estivéssemos todos presos como ratos na Educação Física. “Então, foi para isso
que você veio falar comigo?”

Bruxa.

“Não, exatamente. Eu estava pensando sobre o que você disse, E eu pensei em talvez …
expandir meus horizontes, pelo menos um pouco.” Essa era uma frase do meu pai. Ele
sempre dizia que eu deveria expandir meus horizontes, o que significava mais trabalho.
“Você sabe, conhecer outros tipos de pessoas.”

“Pessoas feias?”

“Pessoas interessantes. Pessoas com quem nunca me encontrei.”

“Como eu?”

“Exatamente. Eu estava esperando se, hum, se você gostaria de ir ao baile comigo


semana que vem. Eu acho que poderemos passar bons momentos.”

Ela me encarou, e a parte verde dos seus olhos pareciam brilhar e estava ao ponto de
suas narinas ferverem e suspirarem com seu nariz ossudo. Impossível. Aí, ela sorriu. Era
um tipo de sorriso estranho, um sorriso secreto.

“Sim, sim. Eu quero ir com você.”

Claro que ela queria.

Beastly – Capítulo 3

Eu nem estava em casa, e em dois minutos a Sloane Hange, típica garota de músculos
bem tonificados, agarrada ao Black-Berry, firme defensora da Evian, loira bem falsa
com um piercing no umbigo, filha de um Diretor Executivo e minha verdadeira
acompanhante para o baile, ligou para meu celular.

Apertei em Ignorar. Chamou outra vez. E outra. E finalmente atendi.

“Alguma Gótica louca está dizendo por aí que é sua acompanhante para o baile!” ela
gritou.

Pegue leve. Você esperava isso.


“Faz sentido eu convidar uma louca para o baile?”

“Então porque ela está dizendo para todo mundo isso?”

“Eu não posso controlar o que qualquer louca diz sobre mim.”

“Então você não convidou ela?”

“Você está me gozando? Porque eu chamaria uma desequilibrada, quando eu posso ir


com a garota mais sexy do colégio?”

Eu ativei minha voz “Apenas para Sloane”.

“Nós somos um casal perfeito, baby.”

Ela riu.

“Isso que eu pensava. Vou avisar o pessoal que ela está inventando tudo.”

“Não, não.”

“Por que não?” Ela suspeitava denovo.

“Bom, isso é meio engraçado, não? Uma fracassada dizendo para todo mundo que vai
para o baile com o seu par?”

“Eu acho que sim.”

“Então, imagine só. Ela diz para todo mundo que sou o acompanhante dela. Talvez ela
até acredite nessa mentira e compre um vestido fantástico. Aí eu apareço no baile com
você. Um clássico.”

“Te amo, Kyle.” Sloane riu. “Você é tão diabólico.”

“Gênio do mal, você quis dizer.” Ri de uma maneira selvagem, como um vilão de um
desenho. “E aí, o que acha?”

“Quando você está certo, está certo. É um clássico.”

“Exatamente. Você só tem que fazer uma coisa para isso acontecer—ficar com a boca
calada.”

“Claro. Mas Kyle?”

“Que?”

“É melhor você não tentar fazer algo parecido comigo. Eu não seria lerdo o bastante
para cair nessa.”
Eu não tinha certeza sobre isso, ma seu disse, “Nunca, Sloane,” Obediente como um
labrador.

“E Kyle?”

“Sim, oque?”

“Meu vestido é preto e com pouquissimo pano.”

“Hmm. Parece bom.”

“E é. Então eu queria uma orquídea para usar com ele. Uma roxa.”

“Claro.” Eu disse, pensando que essa era a melhor parte de Sloane. Com o tanto de
pesos que conheço, atualmente. Se eles conseguissem tirar de você o que queriam, eles
poderiam te devolver o que você queria em troca.

Depois de desligar o telefone, eu proucurei no anuário da escola, em busca da Kendra.


Eu realmente não acreditei quando Sloane disse que não falaria nada para Kendra, então
resolvi ligar para Kendra, para poder controlar a situação.

Porém, quando proucurei no anuário na letra H, não tinha nenhuma Kendra Hilferty.
Então eu passei por cada nome, de A á Z, e repassei denovo, e continuei sem achar
nenhuma Kendra. Eu tentei me lembrar se ela estava no colégio, no começo do ano, ma
seu desisti. Uma garota como ela não estaria em meu Radar.

Lá pelas nove, eu estava assistindo ao jogo dos Yankees, mas aí eu ouvi o barulho do
meu pai destrancando a porta. Isso era estranho.

Na maioria das noites, meu pai não estava em casa quando eu ía para a cama. Eu
poderia ir assistir no meu quarto, mas a TV de Plasma estava na sala. Além disso, eu
queria contar ao meu pai sobre o baile. Não era grande coisa. Mas era o tipo de coisa
que ele reparava, ao menos um pouco.

“Hey, adivinha só?” Eu disse.

“O que? Me desculpe, Aaron. Eu não te ouvi. Alguém estava tentando falar comigo.”
Ele levantou a palma aberta para mim, tipo dizendo para ficar quieto e ainda me
mandou um olhar de “Cala a boca!”.

Ele estava usando o Bluetooth. Eu sempre achei que as pessoas pareciam estúpidas
usando aquilo, como se estivessem falando sozinhos.

Ele foi para a cozinha e continuou falando. Eu pensei em aumentar o volume, mas eu
sabia que ele iria pirar. Ele dizia que era pobreza ficar com a TV ligada enquanto está
no telefone. O problema era: ele sempre estava no telefone.

Finalmente ele desligou. Eu ouvi ele abrir o Sub-Zero (era assim que ele chamava o
refrigerador), proucurando pelo jantar que a empregada fez para ele.
Eu ouvi o microondas abrir e depois fechar. Eu sabia que ele estava vindo, pois agora
ele tinha exatamente 3 minutos para disperdiçar comigo.

Mas é claro.

“Como foi a escola hoje?”

Foi engralado. Trey e eu corremos por todos os lodos para podermos detonar bombas na
escola manhã. Nós só temos que descobrir em como entrar sem que ninguém perceba
que estamos com metralhadoras. Seria fácil, já que você nunca está por perto. Eu estorei
o limite do seu cartão de crédito ontem. Pensei que você não iria ligar. Ou notar.

“Ótimo. Eles anunciaram os finalistas para o Rei e Rainha do baile, e eu sou um deles.
As pessoas estão dizendo que provavelmente eu vou ganhar.”

“Isso é ótimo, Kyle.” Ele olhou para baixo, para o seu celular.

Fiquei me perguntando se ele diria, “Isso é ótimo, Kyle.” se eu tivesse dito o que pensei.

Eu tentei uma coisa que sempre conseguia respostas dele. “Ouviu algo sobre a mamãe
ultimamente?”

Mamãe partiu quando eu tinha 11 anos porque “tinha que fazer algo a mais, lá fora.” Ela
acabou se casando com um cirugião plastico e se mudou para Miami, assim, ela podia
torrar no sol, sem se preucupar em envelhecer. Ou me ligar.

“O que? Oh, provavelmente deve estar secando em algum lugar.”

Ele olhou para a cozinha, como se ele estivesse alertando o microondas para ir mais
rápido.

“Eles despediram Jessica Silver hoje.”

Jessica era sua co-apresentadora, assim a conversa ficaria em torno de seu assunto
favorito: ele mesmo.

“Por que?” Eu disse.

“A palavra official era que tinha um deslize no Incidente de Kramer.”

Eu não tinha idéia do que era o Incidente de Kramer.

Ele ainda assim continuou. “…mas entre nós, se ela tivesse perdido os 10 quilos depois
de ter o bebe— ou melhor, se ela não tivesse tido o bebe—ela ainda estaria
trabalhando.”

Isso me fez pensar no que Kendra disse. Mas porque? As pessoas preferiam assitir
alguém bonito ao invés de alguém feio. Isso era a natureza humana. O que havia de
errado?
“Ela é totalmente estupida,” Eu concordei.

Papai estava olhando para a cozinha outra vez, então eu disse, “Os Yankees estão
arrasando.”

Aí o microondas apitou.

“O que?” Papai disse.

Ele se focou na TV por ao menos 1 segundo.

“Oh, eu tenho muito trabalho á fazer, Kyle.”

Então, ele pegou seu prato e foi para seu quarto e fechou a porta.

Beastly – Capítulo 4

Ok, talvez Sloane não falou para Kendra que ela era minha acompanhante para o baile.

Mas ela definitivamente contou para todo mundo.

Quando eu cheguei na escola, duas garotas que aparentemente haviam sonhado que eu
iria convida-lás ao baile, me ignoraram, e Trey já estava ao meu lado antes mesmo de
passar pela porta.

“Sloane Hagen.” Ele levantou a mão para que eu batesse. “Bom trabalho.”

“Muito bom.”

“Muito bom,” ele imitou. “Ela é a garota mais sexy da escola.”

“Por que eu me sustentaria com ao menos, o melhor?”

Eu achei que Kendra tinha descoberto mas seu me surpreendi quando ela veio falar
comigo no corredor.

“Hey.” Ela abraçou meu braço com o seu.

“Hey.”

Tentei não tirar meu braço dela, ou não olhar para ver se alguém estava vendo essa
coisa grudada em mim.

“Tentei de te ligar ontem á noite.”

Pela primeira vez, ela me olhou frustrada.

“Eu não estou no anuário. Eu … hum, sou nova este ano. Eu fui transferida.”

“Imaginei que fosse algo assim.”


Ela continuava abraçada comigo. Alguns amigos meus passaram perto, e
automaticamente eu me livrei de seu grude.

“Aii!” Uma de suas unhas me arranhou.

“Desculpa.”

“Então, o baile está de pé?”

“Claro, porque não estaria?” Ela me fitou.

Eu estava prestes a contar uma mentira para ela, a parte em que teríamos que nos
encontrar no baile, pois meu pai estaria no noticiário das seis, quando ela disse:

“Eu acho que deveríamos nos encontrar aqui.”

“Sério? A maioria das garotas querem, você sabe, um serviço Real.”

“Ah. É estranho, mas minha mãe não ficaria muito emocionada em eu ir ao baile com
um garoto.”

O que seria? Um lobisomem?

Isso era muito bom para ser verdade.

“Ok. Eu vou comprar seu ingresso e te encontrarei aqui.”

“Até lá.” Ela começou á se afastar.

Eu também comecei, ma seu lembrei sobre o que Sloane disse sobre o ramalhete.
Resolvi perguntar para Kendra também, para fazer parecer mais real ainda.

“Kendra, qual a cor do vestido que você vai usar? Meu pai disse que é melhor eu te dar
um ramalhete.”

“Oh, eu não decide isso ainda. Alguma coisa preta—é a minha cor. Uma única rosa
branca vai com tudo, não é, e simboliza a pureza.”

Ela era inacreditavelmente tão feia, que eu imaginei por um segundo como seria se eu
fosse realmente leva – lá para o baile, me inclinar até ela, olhar para seus dentes sujos e
nariz afinado, e esses olhos verdes e estranhos, e prender o ramalhete nela enquanto
todos os meu amigos ficariam rindo da minha cara.

Por um segundo, eu realmente achei que ela fosse uma bruxa. Impossível. Bruxas não
existiam.

“Como quiser,” Eu disse. “Então, te vejo no baile?”

“Vai ser uma noite para recordar.”


Beastly – Capítulo 5

No dia do baile, eu coloquei o smoking que a Magda, a nova empregada, me alugou


com o cartão do papai.

Uma coisa boa em ter um pai que nunca está por perto, é que ele te compra vários
presentes, pois é bem melhor do que uma discussão.

Os pais de Trey, por exemplo, são totalmente mão-fechada—eles fizeram ele escolher
entre uma X-Box e um Wii. Estão com medo de prejudicar ele, ou alguma coisa. Meu
pai me comprou os dois.

Eu liguei para o Trey do, meu celular (ganhei do Papai) enquanto esperava a limusine
(alugada por… Papai). Eu chequei o Sub-Zero em procura do ramalhete que Magda foi
pegar na florista. Sloane me falou mais umas 15 ou 16 vezes que o seu vestido era
“preto e bem sexy” e que eu não seria perdoado se não levasse um ramalhete de
orquídeas. É claro que foi isso que mandei Magda buscar…

“Você já pensou que Bailes de Escolas são uma forma legalizada de prostituição?” Eu
disse para Trey no telefone.

Ele riu. “O que quer dizer?”

“Quer dizer que eu—na verdade, eu queria dizer Papai—gasto 500 paus em um
Smoking, limusine, entradas, e um ramalhete, e em troca, eu ganho algo. Como isso soa
para você?”

Trey riu. “Clássico.”

Eu procurei no refrigerador pelo ramalhete. “Cadê o—”

“O que te incomoda?” Trey perguntou.

“Nada. Eu tenho que desligar.” Disse para Trey.

Eu fechei a porta do Sub-Zero, mas não tinha nenhum ramalhete de orquídea. A única
flor que tinha, era uma rosa branca.

“Magda!” Eu gritei. “Cadê a droga da orquídea que eu mandei você buscar? E que rosa
é essa?” Eu tinha certeza que rosas eram muito mais baratas que uma orquídea.

“Magda!”

Nada de resposta.

Eu finalmente achei ela na lavanderia, colocando detergente no colarinho de uma


camisa do meu pai.
Um trabalho muito cômodo, na minha opinião.
Papai trabalha as 24 horas e não desorganizava a casa. Eu estava praticamente sempre
na escola ou, então, ficava tão longe de casa o maximo que podia.
Basicamente, ela conseguia um salário e livre acesso a nosso apartamento, e tudo o que
tinha que fazer era a gola, passar o aspirador, ver novelas e ficar de cara pro teto o resto
do dia.
Isso e realizar uns poucos recados simples, que obviamente nem sequer fazia direito.

”O que é isso?” disse, empurrando a caixa de plástico do ramalhete embaixo do seu


nariz. Na verdade, não foi exatamente isso que eu disse. Também disse uns palavrões
que provavelmente ela nem sequer entendeu.

Ela recuou se afastando da minha mão. Todas as gargantilhas ao redor de seu pescoço
fizeram um tilintar.

”Bonito, né?”

“Bonito? É uma rosa. Eu disse uma orquídea. Or-qui-de-a. Você é tão idiota ao ponto de
não saber o que é uma orquídea?”

Ela nem sequer reagiu ao “idiota”, o que demonstrou o quão estúpida que ela era. Só
estava trabalhando há umas semanas, mas era mais imbecil que a última empregada, que
tinha jogado sua camisa vermelha barata do Wall-Mart com nossas camisas. Magda não
deixou de dobrar a gola, mas olhou fixamente para a rosa, como se estivesse drogada ou
algo.

”Eu sei o que é uma orquídea, senhor Kyle. Uma flor orgulhosa e vaidosa. Mas não
pode ver a verdadeira beleza nesta rosa?”

Eu olhei para a rosa. Era de um branco puro e quase parecia estar crescendo diante dos
meus olhos. Afastei meu olhar. Quando voltei a olhar, tudo o que pude ver foi o rosto de
Sloane quando eu aparecesse com o tipo errado de ramalhete. Não conseguiria amor
dela esta noite, e tudo por culpa de Magda. Estúpida rosa, estúpida Magda.

”As rosas são baratas” disse.

”Uma coisa linda é preciosa, sem importar o preço. Os que não sabem ver as coisas
preciosas da vida nunca serão felizes. Eu quero que você seja feliz, senhor Kyle.”

E as melhores coisas da vida são de graça, né? Mas o que se espera de alguém que vive
para lavar as cuecas dos outros?

”Eu acho ela é feia” disse.

Ela abaixou a roupa estava dobrando e, rapidamente, puxou a rosa de mim.

”Então me dê ela.”

”Você está louca? “ arranquei de uma vez a caixa de sua mão. Ela saiu rolando no chão.
“Isso é provavelmente o que você planejava, né? Trazer o ramalhete errado para que eu
não quisesse, e desse para você. Eu não acho que a coisa vai terminar assim.”

Ela olhou a rosa jogada no chão.


”Sinto pena de você, senhor Kyle.”

”Sente pena de mim?” ri. “Como você pode sentir pena de mim? Você é uma
empregada”.

Ela não respondeu, então estendeu a mão até outra das camisas do papai, como se
estivesse absorvida pela gola.

Ri outra vez.

”Deveria ter medo de mim. Deveria cagar de medo. Se eu contar para papai que gastou
errado o dinheiro dele, ele vai despedir você. Provavelmente faça que você seja
deportada. Você deveria ter medo de mim.”

Ela continuou dobrando a roupa. Provavelmente nem sequer entendia inglês suficiente
para saber o que estava dizendo. Desisti. Não queria pegar o ramalhete de rosa porque
isso seria admitir que ia dar para Sloane.
Mas que escolha eu tinha? O peguei da quina que tinha caído. A caixa de plástico tinha
quebrado, e o ramalhete estava no chão, uma pétala tinha caído. Lixo barato. Enfiei a
pétala solta no bolso da calça e pus o resto do ramalhete outra vez na caixa o melhor que
pude. Comecei a sair.

Foi então quando Magda disse… por sinal, em perfeito inglês:

”Eu não tenho medo de você, Kyle. Eu temo por você.”

”Que seja.”

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