São fraturas mediante as quais as rochas se deslocam, de forma que
perdem a sua continuidade original. Existe um movimento relativo em qualquer direção, dos blocos de rochas, ao longo do plano de falha ( a superfície de fratura ao longo da qual teve lugar o movimento relativo). Classificação para as falhas Classificação segundo o movimento relativo do bloco: Existem diversos tipos de falhas, porém serão considerados dois tipos; 1-falha normal É aquela em que os blocos rochosos se deslocaram, um em relação ao outro, segundo a inclinação do plano de falha. 2-falha inversa É aquela em que um bloco (chamado teto) se desloca em sentido ascendente sobre o plano de falha, relativamente ao bloco rochoso chamado muro. Alpes Fazem parte de uma extensa cadeia montanhosa que se estende pelo Sul da Europa, Ásia Menor (Turquia), índia, Rússia, Norte da China. Pode-se considerar os Apeninos (Itália), a cordilheira Dinárica/Pindárica(ex-Iugoslávia e Grécia) e os Cárpatos (Roménia e Ucrânia) como “ramos” da Cadeia Alpina. Os eventos orogênicos que originaram o sistema Alpino/Himalaiano começaram no mesozóico e culminaram no cenozóico com os sedimentos cenozóicos acumulados no Mar Tétis e deformados. As grandes deformações (orogenia), está diretamente relacionada com as colisões dos Limites Convergentes de placas tectónicas do tipo continente/continente. Para os Alpes, está colisão resultou do movimento, para Norte, da Placa Africana de encontro com a Placa Euriasiática, fechando parcialmente o Mar de Tétis. Grande parte dos Alpes é formada, atualmente, por grandes dobras, dos mais diversos tipos e falhas implantadas em rochas sedimentares. São características as dobras chamadas “NAPPES”, em que os sedimentos foram carreados para cima de massas rochosas mais velhas. O transporte tectônico envolveu, em simultâneo, grandes forças de compreensão associadas a forças de gravidade. Os tipos de dobramentos variam desde as dobras abertas de deslocamento do tipo-jura, às dobras fechadas e deitadas altamente deformadas. O começo da orogenia Começou no início do Mesozóico e culminou no Miocénico, o atual aspecto em “agulhas” dos cumes dos Alpes é o resultado do levantamento que prossegue atualmente, associado pelas erosões provocadas pelas quatro graciações do período quaternário. Síntese dos eventos tectónicos que contribuíram para a formação dos Alpes A América do Norte começou a se separar da Pangea a cerca de 180 milhões de anos, ao mesmo, tempo que se separavam as placas Eurasiática e Africana. Uma série de pequenas placas (microplacas) formaram-se na Zona do Rift; estás tendem a mover-se individualmente com diferentes sentidos e diferentes velocidades. Cadeias montanhosas espalhadas pelas zonas de subducção, e falhas transformantes, limitaram as microplacas. O colapso dessas características quando a placa Africana colide com a Euasiática produziu os complexos padrões tectônicos (grandes dobras, carreamentos, falhamentos...) que marcam e definem a região alpina. O vulcanismo e as principais deformações começaram no final do terciário; nesta data a microplaca de Carnics começou a colidir e mergulhar para baixo da Europa do Sul originando novos levantamentos e complexos dobramentos nas rochas.