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SEGUNDA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO DE 2009

Cimeira de Copenhaga

Começa agora uma das cimeiras mais importantes para a humanidade. Apesar das
expectativas não serem grandes, em particular devido aos obstáculos criados pelos EUA e
por países que encetaram o caminho do desenvolvimento, a importância desta cimeira é
avassaladora e não pode deixar ninguém indiferente. Ainda assim, os maiores poluidores
já fizeram algumas promessas e ainda persiste algum optimismo. Ponto assente é a
importância extraordinária desta cimeira.

O aquecimento global e as alterações climáticas são temas centrais da cimeira. O facto de


estarmos a um passo do abismo, ou seja estarmos a destruir o planeta de forma a que se
torne impossível para nós vivermos nele, poderá ser a chamada de atenção que o mundo
precisa, designadamente a chamada de atenção que as lideranças políticas necessitam
para perceberem que os factores económicos tão prezados hoje em dia serão
irrelevantes quando se tornar impossível habitar este planeta. Além do mais, as
mudanças já estão a acontecer (muitas delas de forma mais rápida do que os cientistas
previam) e têm, elas próprias, custos elevados.
Por Reuters, reuters.com, Última atualização: 18/11/2009
14:11

Clima é mais urgente que solução


política no Tibete – Dalai Lama
ROMA (Reuters) - O Dalai Lama pediu nesta
quarta-feira que a China agisse para evitar o der-
retimento das geleiras do Tibete, dizendo que a crise
ambiental é mais urgente do que uma solução política
sobre o futuro do Tibete.
Durante uma cúpula sobre a fome mundial da Organização
das Nações Unidas (ONU) em Roma, na Itália, o líder budista
exilado advertiu que os rios alimentados pelas geleiras do Tibete e as
montanhas cobertas de neve poderiam desaparecer entre 15 e 20 anos.
Ele pediu que a China estudasse o problema junto a especialistas tibetanos.
“Uma solução política (para o Tibete) pode levar tempo, mas tudo bem,
podemos esperar”, disse o Dalai a jornalistas.
“Mas danos à ecologia, ano a ano, continuam acontecendo, então realmente
precisamos de estudos sérios e precisamos ter um plano de proteção ambi-
ental. Isso é muito, muito importante”.
O platô Qinghai-Tibete é a fonte de muitos rios da Ásia, incluindo o Yang-
tsé e o Mekong.

(Reportagem de Gavin Jones)


Cimeira da Commonwealth prepara Copenhaga
28/11/09 09:44 CET

A dez dias de Copenhaga, os países da Commonwealth debruçam-se sobre os temas do


ambiente. Os países da Comunidade Britânica lançaram uma iniciativa diplomática para
promover um acordo climático global.

A cimeira dura três dias, decorre em Trinidad e Tobago e reúne os 53 países da


organização sob a liderança da Rainha Isabel II. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon,
o presidente francês, Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke
Rasmussen, anfitrião da cimeira de Copenhaga, participam como observadores. “As
hipóteses de sucesso são cada vez maiores… um acordo está ao nosso alcance”, disse Ban
Ki-Moon. Rasmussen acrescentou: “Sentimos um forte apoio ao mais alto nível, para que
se chegue a um acordo ambicioso em Copenhaga. É a minha firme convicção que
Copenhaga vai ser capaz de produzir o ponto de viragem histórico de que estamos todos à
espera e que todos os cidadãos pedem”. Já a anfitriã do encontro, Isabel II, disse que “às
vésperas da cúpula da ONU em Copenhaga, a Commonwealth tem uma oportunidade de
mais uma vez liderar.” A cimeira de Copenhaga decorre de 7 a 18 de Dezembro e deve
produzir um novo tratado sobre a emissão de gases com efeito de estufa – um tratado que
deve substituir o protocolo de Quioto, que expira em 2012.

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Sarkozy e Lula preparam conferência de
Copenhaga sobre o clima

A França e o Brasil adoptaram hoje um texto comum para a conferência de Copenhaga


sobre o clima, que Nicolas Sarkozy defenderá na cimeira dos países da Commonwealth em
Tobago, na África e talvez no Brasil, anunciou hoje o presidente francês.

"Tornamos hoje público um texto brasileiro e francês porque queremos que Copenhaga
seja um sucesso. Não aceitaremos um acordo dúbio", declarou Sarkozy à imprensa à saída
de um encontro em Paris com o presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva.

"Daqui por diante, com o presidente Lula, vamos fazer tudo o que for possível para
congregar um grande número" de países em torno da questão climática, referiu o
presidente francês.

"Na próxima semana, a chanceler alemã Angela Merkel e eu próprio manteremos


encontros com o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Loekke Rasmussen, e se puder vou
ao Brasil para convencer alguns" países da região, acrescentou Nicolas Sarkozy.

"Vamos chegar a Copenhaga com propostas ambiciosas", garantiu Sarkozy.

Sarkozy e Lula da Silva estiveram reunidos hoje em Paris no palácio do Eliseu para tratar
das questões da mudança climática e da venda de aviões militares franceses ao Brasil.

Trata-se da primeira saída internacional de Lula desde que o seu governo anunciou o
compromisso de reduzir voluntariamente em 39 por cento as suas emissões de gases até
2020.
Dinamarca propõe redução de 50% em emissões
até 2050
A Dinamarca preparou uma proposta para a reunião de Dezembro em
Copenhaga que levaria a uma redução de 50% nas emissões de gases
com efeito de estufa até 2050, em comparação com os níveis de 1990,
graças principalmente a iniciativas dos países ricos.

A proposta refere que os países ricos devem ser responsáveis por 80% dos cortes globais
das emissões.

O documento, que pode servir de base para um acordo político na reunião da ONU, sugere
que o mundo adopte 2020 como o ano em que as emissões atingirão o seu auge. Mas a
proposta não especifica metas intermediárias para os países desenvolvidos, como querem
as nações mais pobres.

Pela iniciativa dinamarquesa, seriam feitos esforços para que o aquecimento global médio
se limite a 2 graus Celsius.

«As partes deveriam unir-se construtivamente para fortalecer a capacidade mundial para
combater as alterações climáticas», diz o texto.
Save The World
China accuses developed countries on
climate
Copenhaga: Países
Arrancou em caos a africanos bloquearam
semana decisiva da trabalhos durante
Conferência de duas horas
Copenhaga Em Copenhaga, os países africanos já
regressaram aos trabalhos. Apoiados pelo grupo
que representa 130 países em desenvolvimento,
Os membros dos países africanos, apoiados pelos
os africanos suspenderam a participação nos
restantes países em desenvolvimento,
vários grupos de trabalho, durante duas horas.
abandonaram as negociações, mas o Secretário-
Mas, como explica a enviada especial da Antena1,
Geral da ONU apelou a um compromisso válido
Arlinda Brandão, o regresso dos países africanos
até sexta-feira.
à negociação não significa que os problemas que
motivaram o protesto estejam ultrapassados.
Afinal, Como é que é?

NEWS without the help of states, cities,


regions, activists, scientists and
Schwarzenegger says states universities.
key to climate fight
Governor Arnold Schwarzenegger says countries
cannot solve the problem of climate change
A Europa tem de acordar e chegar a
acordo
A Quercus e as outras ONGs Europeias presentes em
Copenhaga exigem um maior empenho da União Europeia nas
negociações climáticas e para isso é necessário que a Europa
“acorde”.
Copenhaga:
Temperatura em Portugal já aumentou 1,2
graus desde 1930 - Instituto Meteorologia
08 de Dezembro de 2009, 08:28
Lisboa, 08 Dez (Lusa) - Portugal aqueceu 1,2 graus nas últimas décadas e vive
fenómenos extremos como chuvadas intensas, ondas de calor e vagas de frio
prolongadas. O Instituto de Meteorologia monitoriza este tempo e procura antecipar-
se ao futuro catastrófico que estará para chegar.
"Os fenómenos extremos podem vir a ter frequência maior do que no passado.
Estamos a bater recordes sucessivos de verões mais quentes, ondas de calor mais
prolongadas. Nos últimos 30 anos houve uma curva ascendente nas temperaturas
médias", alerta Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia (IM).
A temperatura média em Portugal subiu 1,2 graus desde 1930. Antes disso demorara
um século para aumentar 0,8 graus. Esta diferença "significativa" explica-se em
grande parte pela revolução industrial, que trouxe alterações nas emissões de dióxido
de carbono, acrescenta o especialista.
https://secure.avaaz.org/po/real_deal_hosts/
09 Dezembro 2009 - 13h55
Fuga de informação revela pré-acordo
Copenhaga: Cimeira em risco de ser um fiasco
Um documento que começou a circular nos bastidores da Cimeira de
Copenhaga poderá colocar em risco os acordos com vista a tentar reduzir
os efeitos das alterações climáticas no planeta. O projecto dá mais poder
aos países ricos e coloca as Nações Unidas em segundo plano nas
negociações das estratégias.

No texto são estabelecidos diferentes limites até 2050 para emissões de


carbono per capita de países desenvolvidos e em desenvolvimento e
prevê ainda a criação de uma nova categoria na classificação do poder
económico dos países: países mais vulneráveis.
In, Correio da Manhã

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