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Cimeira de Copenhaga
Começa agora uma das cimeiras mais importantes para a humanidade. Apesar das
expectativas não serem grandes, em particular devido aos obstáculos criados pelos EUA e
por países que encetaram o caminho do desenvolvimento, a importância desta cimeira é
avassaladora e não pode deixar ninguém indiferente. Ainda assim, os maiores poluidores
já fizeram algumas promessas e ainda persiste algum optimismo. Ponto assente é a
importância extraordinária desta cimeira.
"Tornamos hoje público um texto brasileiro e francês porque queremos que Copenhaga
seja um sucesso. Não aceitaremos um acordo dúbio", declarou Sarkozy à imprensa à saída
de um encontro em Paris com o presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva.
"Daqui por diante, com o presidente Lula, vamos fazer tudo o que for possível para
congregar um grande número" de países em torno da questão climática, referiu o
presidente francês.
Sarkozy e Lula da Silva estiveram reunidos hoje em Paris no palácio do Eliseu para tratar
das questões da mudança climática e da venda de aviões militares franceses ao Brasil.
Trata-se da primeira saída internacional de Lula desde que o seu governo anunciou o
compromisso de reduzir voluntariamente em 39 por cento as suas emissões de gases até
2020.
Dinamarca propõe redução de 50% em emissões
até 2050
A Dinamarca preparou uma proposta para a reunião de Dezembro em
Copenhaga que levaria a uma redução de 50% nas emissões de gases
com efeito de estufa até 2050, em comparação com os níveis de 1990,
graças principalmente a iniciativas dos países ricos.
A proposta refere que os países ricos devem ser responsáveis por 80% dos cortes globais
das emissões.
O documento, que pode servir de base para um acordo político na reunião da ONU, sugere
que o mundo adopte 2020 como o ano em que as emissões atingirão o seu auge. Mas a
proposta não especifica metas intermediárias para os países desenvolvidos, como querem
as nações mais pobres.
Pela iniciativa dinamarquesa, seriam feitos esforços para que o aquecimento global médio
se limite a 2 graus Celsius.
«As partes deveriam unir-se construtivamente para fortalecer a capacidade mundial para
combater as alterações climáticas», diz o texto.
Save The World
China accuses developed countries on
climate
Copenhaga: Países
Arrancou em caos a africanos bloquearam
semana decisiva da trabalhos durante
Conferência de duas horas
Copenhaga Em Copenhaga, os países africanos já
regressaram aos trabalhos. Apoiados pelo grupo
que representa 130 países em desenvolvimento,
Os membros dos países africanos, apoiados pelos
os africanos suspenderam a participação nos
restantes países em desenvolvimento,
vários grupos de trabalho, durante duas horas.
abandonaram as negociações, mas o Secretário-
Mas, como explica a enviada especial da Antena1,
Geral da ONU apelou a um compromisso válido
Arlinda Brandão, o regresso dos países africanos
até sexta-feira.
à negociação não significa que os problemas que
motivaram o protesto estejam ultrapassados.
Afinal, Como é que é?