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| PAOLO ROSSI i O PASSADO, } A MEMORIA, O ESQUECIMENTO Seis ensaios da histéria das ideias © 191 by Soca Ete sro Bane [gi a ng perme sta ama ere do ‘gente tena lara £22007 dovodigin sito ‘raped Rats limes Fla Sito de psig aed nope Ed NE? FD Foe ch ws tontn saint Refoainaaa ra adiesunsnsb FF tot Ctlogc aoe ‘Stic Nocona Ete Yo es 8 Uae "pda reba mame wis rca doin ge Fe et cs en ii”: ‘toe Todd de ee ema ole heute se | Manica Rohe 2. tre docanecneto._ Liv Tea. oo 1288 cues ta i enec ABev Ssterequecr uma sores que ut ate Aas ie [pean de nce 8 gs deg metros Scere eatin ‘jenemenn prec eprops _mcio de um psiguiatr-silbsofo que ver na cncao ser de no sabes, uma atvdadeincpaz de eompreener 0 mundo temas de credit, asi como Gould (que sobre isso pensa tameate o cate) que de nossa wade ocidetal agora arte uma insoldveleensdo ene "a lech da unica hist ‘ex €“e do da imanéncia sem tempo"? E que, respondent perguntas colocadas plas cincas,“anacureza dz ima am (Gould, 1987, 200)? 6. ‘A ciéncia e 0 esquecimento ran itn cone ii’ owe dot "Sump sn 9 der wg am eps a ss igs armen Ano eo aie fem ai em ab em pls mas oe oc Gorse ema pola.) Qo oe Ts adept et gv le pew hse, ada jsut posi. toi at, aie 5 elassicos @ os manuais ‘Nenhum estate poderia pensar em dilomar-se em filo- sofia sem tlio um diflogo de Patio ox uma oba de Descar~ tese Kant! Domesmo modo, ria muito diel pensar num cur. oxen tn Bac Hegel Ce npn Abd eon, is Sn he oe Ps Newton Gro Rik Dt, ‘ike, Gntno Ban, Hy ee els ms nip {te hoje cra nos ptt de lof ed pel gn “Shctos edema ea aye fe ne {ene owt eben ano. il deus dea uence ou deeb oa ‘bots tens sumer ets ri darn ‘mages cra Cots ah etn tno gre qc nace geo been paca vers eo ct secrr™ A snp cies ‘tpi sae aes det eee ‘en ane «dere sedan sae dk ee de es el sr don or la ‘Guano so prima peo ad oe tel po Toe cvn que sep eeepc” ea scons come wen a exe © pinto 8 Rta £31) Reman eran oes cn ec el el Bese Tamar se) “nfo esa ca ei de Ctl Mi Cpt oe ‘pds ate em preg fat gag anu Ilo Nba te der cen) fo ear Perse ee € a CO pou, ni, sagan rfculo de estudantes de letras modernas que exclise altura ie de Dante Ariosto ou Shakespeare. Por que, a0 contro, hos parece dbo e natural que um graduando em fscaou bi logiaposa deisar deer dretamenteos Princip de Newton ou ue memeries de Einstein ou A orgem das epi de Darwin? E und: por que nos parece ébvio e natural que um estidante de sieaou debologia~ances de comeyar adesenvolver pesquisa futonomas Gempreinseidne mim pojeto mais armpla) lea ‘estudesometepginas que foram escritas apna para seem li dla pr estudantesdefisia, genética ou fisiologia? (0 profesor de ica deve, antes de tudo, ensinar angus em daisias“A comunicagio funciona em sentido nico. © pr fessor ensing eo estudant apeende, ao asso que em literatura, estudanese professres se encontram no mesmo plan, embo- + com hablidades nto igualmente sofisticadas™ (Vesskopf, 1976, p24). queimpora nto a verdade maior ov menor dessa mult discutive aiemacio, mas situaio ce fato que ela doce- ‘ments. Alguns fscos ¢ alguns fildsofos da cinca, em eertos ‘casos, lamentaram enfaticamente esa diferenga de fando eatee cue eo eet ma aso con. mes Sede ere lr ecm is) teat Ge aaa ats, ‘ils motes conenparies Aor eps nes ‘caesar nde soreness sens cra it (elena ee arnt prvir cent es fh cara re go i ai a es “pgm de Cana e ibs (osc), ‘Pinel nen Coon Aisa pate eras cosb. ‘occ amipnevninos a f c Sern cng iis dire crc So Tai cmo nex oes eu pre cana execs ne enero ie deer so ang de sn Alpes de ‘Asari en opt eG (1974 109 soon saprendizagens das matiiascentfcase umanistas? sei ‘fo evita que asituagfo efctiva sea essa emo outa. Objetos da ciéncia e objetos da histéria da ciéncia Conform aftmou Ludvwik Fleck no distante ano de 1935 (eck, 1983), quanto mals um decerminado camp do saber se presenta fortemente estruturade, ms 08 coneitos que mele ‘esto presntes se tram corents com 0 conjuntoesuscet ‘eis de dfinigdes que remetem continuainente de uma para ‘utr Bssa rede de concetos di lugar, nas chamada ciénclas "madras" uma espcie de enredo inextrcivel, a algo que pa rece no uma colegio de frases, mas uma “strutura de ut ong lomo". Nesa etruturs, todas as partes singolaresdesompe _nham una fngoespecfenenenbuima des pode ser liminada ‘sem dano pars 0 eoajunto. As partes ext em continua ere roca ineraco eo organism derivs de um desenvolvimenta comum, A una certadistncla de seu naeimenta eno final de ‘um elode desenvolvimento, quando uma cnc sedecantaem sua espeificidade, ecomo tal éeconhecida, as fase niiais do desenvolvimento nio parecem mais aclmencecompreensives © inicio &compreenia «expresso de modo bern dversos de «ema fora compreenido expresso no comodo process. Valea pena deters sobre esse ponte, que tm importncla decsiva, Mesmo quando se vsn mesma para eo eferente parece o mesmo, o objeto de ums cincia nia coincide, de io, com objeto de que ila a hse da inci. Uma obra istr- cacomo The Maaning of Fossils, de M.S. Ruck, no ila dos fésseisda mesma forma queum tatado de paleonologiado sé Ft, porsupltans (988,996 10: gi movers eh tebe plese canoe sean omer deseuauremon tan oma easier ino, jam sre ens (85) ‘culo XX. Oreferido vo leva em consderacodiscursos sobre a rnatureza ds fésseis que nfo coincide com a dos fseis que se tormaram cbjeto da paleontologl, umn Yez que esta se cons- ‘isi como elénia tendo por base urna espeiiadefnicio-te>- fia, seu objeto especifico (CE. Cangullhem, 1968, p.16-7; Rucivick,1976).O mesmo val, obviamente para a queda dos oepos pestdos ou evelucto das espéces vias, paraosclemen- tos da guimica ova nogto de cristal ‘Quando uma ciénca se consi solamente seus expe clasts esquecem 0 passado do proprio sabe. Submetem-se, tecos, «uma mesma isso pensam que su espcaidade exis- ‘a desde empre Esa uma ius iica quale poderi apl- carcom facidadea definigio de Vico sobre2"empifiados dows (C2 os gis, agulo que saben, pretendem que sea to antigo qwantoo mundo". A histela das oxigons de fto€ uma istria Aci, dado que “8 propeedade da mente humana, em que os homens, ns as0s em que nfo podem ter certeza de coisa dis- tants eno conhecidas,imaginam todas pels vias conheci dase presentes™ (Vico, SN, 127, 122) (0s pesquzadores de céncia especiiarecuperam alguns objetos temas de wna variedae de textos que pertencem a epocas mio diferentes ea terrenos igualmentehetregeneos. [Nilo evam em canta o fata de que Sua espelfckade ainda no ‘vita ou estava se formando azduamente © caso que coisego melhor, da geolopla, parece de fato exemplar. Nas paces introdutdras dos manuals eos dis outs vos ora lssens da geologla sto tagadas, sobre tis bases as linkas mestras de objtosimagindros. Na histéra (ou pseudo-histra) de um ‘objeto imagindro, tudo etonna il linet, progressive. rea- Iida nfo oferee obsticuos 8 onipocecla da episterologa aps ter observado a coins, elabora-se todas eas teoias novae abracam fatoeiovos. Acipéteses demasiado audazes, 35 "eupersigies” ot romances desc, as discusses sobre aqui- lo que €ov no cnc e sobre agulloque 6 ou no “ato para Pent ‘déncia nfo eneontram nunca, nessashstras simpli dre todecidadania ‘No quer lnfligi aos leitoresconsieragesradas de mi na espedalidade, Fechaei logo aquest, ctand: ‘Quem queue ea falda coma enc rina Aca, sabe gue as fenteras ene as dsiplins no fo eth ‘eas. AS cna se apronimam east ua dca. Fag ‘mente deesparcem ee reagopam em vot ojo ee Decalidades. nana retoceder 300 anos as mutahis n80 concern apenas itn, mas 20 univers do conbeement Inumano. Por exempo, qe existe de comum ene a monte ‘sss, aescitura chinese a pirkmides gs? Eas perp son asda pra ovis moves, prgus als arguments ao: ‘apetenem a expen clemesradealente tins ‘ulequer rages nee cla preer todo seat, Mas, ‘ul XVI aisiate ear tn temas oe um eign, a tm dado adqulio david tla Os sel, gua nt {5 €05 agents das czas eras enna eras rum eso una do pass: ram eid mg Ainda sobre os manuais: 0s modos do. ‘esquecimento Os centstas empenbados em pesqusae nfo ttm mult n- ‘eresse pelos estranhos medos em que fre incalmeate for _mulados os problemas sobre os qual abalham. Na mor pa te dos casos, no dscutem sobre os modes defrmagso de sua 1 Sel 7.6 (eto ae hk Af Tn 1980, Rin hse ese mse) Gol etre ice ot de mode ‘omit goes deters do emp pds sbi ete ogee ee comm pape damn ‘adres lagi sn do lp 88 p19), spied, Multos, de manera mais simples, partem dela © ‘ssumem-na com ponta de partida.Tonam-se membros de uma ‘comunidae acetando determinadasregas. Camo & brio, io ‘tm grande interesse por torase solutes “superadas’. Estas ‘as suger erpre somo eros ou verdades paca ou como degre necesévion A obtengo da verdade. ‘Osavangos eos progressos do saber sto confaos s contr sbuigdes que parecem nas revstasespecalizadas, Os manuals de ead ciénea (etomando uma das formulagBes de Thomas Kula) coneém mais ou menos ts o que os centstasconsde- ram saber eas princpais apicages deal sabe As informayes sobre come tal saber fo aude num tempo mals ou menos Femara sobre porque certs eos ou slugies foram acitas como verdadsitas em detrimento de outrasse cnfiguram camo tlgo supérlvo Kuhn, 1985, 102). As chamadas"viisiades striae” clizem respeito,pincpalmenteno caso da hist das clncas, As tlagbes ene as teorase os ambientes cult raisem que els foram expostas, submetidas a eame, defend das, combatidas. Essas complica contends si ctalmente Sgnoradas ou relegadas is nos. "Toss historiaderesprofsionals que se dediam ce for na verse ecom ecopos diferentes, facr everpates mais ‘umenosconsetentesco pasado so, 0 contro, muitoine- resuadesexatamenteno coo ¢ 08 pods. Nessecaso, ecolhe- ‘mos camo campo de taba a aividade multfrme& qual se dedicaram aquces quem folaibuo (no Oitocentos)onome de ientit sua enpesaresula bastante fel e complicada por dus res: 1) porque, nest caso espe ohistoriador ‘ssume como seu ober rvlegiado um campo do saber no qual. ‘dinero do xuecinenta no 6 arya, mas consiutiva ce nial, 2) porque, conforme svi, 9 “esquecimento” no con Cerne #63 torias envelhecidas ou superadas, mas também & nese das clncins singular 20s motos polos quaiscada ua ‘els (em tempor dversseem ambientescaltusscferentes) ™ constulao seuobjeto delimitou seu camp, dskingulv as tes legtimas das que no fazem seid, tagou inhas de marca, tras (dado que na crigem noe) algo sil ‘um organismo, a um crus eoerente e compacto de definic teoriase experiencia. ‘Come, de fato, os homens se apraximam de um saber sll ddamente estruturado (na metifora de Fle), semelhante a organismo, e que tem (zi ainda Fleck) um enorme “pod encorajador"? Toda introducio a este tipo de saber carega co sig inevtavelmente, um elemento dogmstic.Referindo-s ‘manuals, Thomas Kuhn falou com peopeedade de una ec Zo "gia elimitada, avez mas rigid lmitada que qualquer tro tipo de educacio, excetuando-se a telogiaortodoxa" (Kuan, 196, p 199). Os manuals -reiterou—noflam muito dos problemas ase resovidose sobre os quis se decute mas revista cientfcas. alam, de preferéncia, sobre problemas que foram resolvdos e que se confguram como tpcos ou par Aigmsios para uma determinad comunidad de etuiosos |Asim, apresentam como no solcionados problemas j eso "dos ensinam a resolv, nfo de modos novos dferenca- dos, mas como foram resolves. Por essa azo, leva como aptndice as soluges exes €a8respostas ras para as pergu- tas, Ese saber foreementeestruturdo (conforme obser vou Fleck) esti, na elidade, completamente nasil para os pri pines Estes so epreximaos det saber mediante umaapren- ‘izgem on “consagrago intodutéra" que, em suas ass i= Chis, roralmente arta eeujo cone tendea configurar-se, om o pasar dos anos, to “Sbvio" que os individuos se esque ‘cam deter conseguldo tis “obviedades” por meio de wma for mario especies ‘Quando chamou a tengo deforma enfitia para os aspec tosinsttuconasdaciéncia,paraofto dea ciénci (como ls _geagem) sr inrinscamenepropriedade de um grupo, Thomas ‘Klan também reconteceu a presenca, nos manuais, da dimen ‘pain ome, sect odo esqueciment constiutivado sabe cence, Os manuals fo sb ocutam o papel, mas «propria exstécia das revolugtes passades que contribute para produz-tos Com, nas intro {lubes informa egmenaras sobre a "tradi da citcia copeificna que e dedi, This ineodugBes se referem apenas sone aos peruse das verdes pre por ele em parte po dtr. os ess as rs precedes solnpcnente presets como su at “ade se desea ror do meso cnjnto de problems nor e deacon enor corunto de cnones perinentes toe tle rere evolgto nates eno mas delron cen feos dem, 168 ambom abo, 1985, p248, 258, COs cientistastndem acolocar sua ative obo slgno de ‘uma concep linear do progresto Reescrevem contnvamen- te seus manuais, mas rescrevem continuamente “uma hist sorevés" Por que dc valor aalgo que por meio da constinciae dda nelighncia de gers de peaqulsadores fo posse aban- dona? Por que colocar ene a coisas dignas de ser lembradas ‘osingimeros eros de gue ahistela humana es chels? Na ideo- Togia da profisioclentifin~ eta 6a cncluso de Kun ~ ach se profundamenteradicada uma desvalorizacio da histria (au, 1969, 168-9). As novas descoberta provcam remo- ‘lo doe los erevistas~superadas" de suas posigbesaivas Fhuma bibliogeca lena e seu deslocamento param depési- fo. Uma ve encontrada a solugfo de um problema, 26 tentati- ss precedents para eslvéo perdem elevinca para pesqu- tn tornan-se “uma bagagem excedente, um peso indi, que ove ser posto de lado plo prdplointeresse do crescimento da ‘isin (Kahn, 1985, 9.381, 383). Com relagio a prio pas- sal, rtistase peaquisndores da cia tém races niente Aiereas: Poo © ween de aso oregon de Rend sper desmuscun de ae An mace panei ‘doar diane emp eu pap as Aude dogo peo canine musa oe bees occ noses decane Auge ca con, cero ona caio ater scm pt One rae tea ay ‘56 passado.* Es En mitosis de lone distri dais cores cas (oma un ane is dar os wand eta do Novecetn).Ambasdzemserplno anc ieee, aca dentin do cogent desea ssid ra cnc Aled North Whithea ens ga an quo ese eqe ees oes a Pete Mar Pac, apr una a mars porns brea qunics cern on vatogshe Ure verde cencano cin porgcconn ae acorns oslen aer aly, mas our aco gue fe Sens ‘ore headin de enteuma ve pra reveal Asia verde tro ail nck ah po) ‘pica dese cages ene defor pn ne cuit de alm qu annus iar, ea ‘lao de problan onacontin ad erence dos eos aangados Aegan clasncping ee in dexontanea guts popesss cle ane dese no modelo dos peg srtscnor’) conan a Ande ln A revi, anhemnna cnc, prema ‘uit tunics enpliar noes de pensar na ions, ae pats completamente inst aon eth unalog spar demas que no umn Ka, 185,381 Peco Ros (98 ea senate ‘io ms np Veep p63, porado a revitaolta ou a revolugo. 86 uma formato nova, levada cabo por manvsis que “englobaram" a revlucto, pode vencero apego ao que ¢ falar eas resisncas naturals 20 ova, Justamenteaausncia de meméria, que pla da juven ‘de, orm mas ll, quando se une com aspctos “dogmsti- cos’ do ensino, ui scetaio nfo traurstea dos resultados tas reolugbe, Ao sco alano Bruno Ross fl eta uma per- {gunta, em 1990, eferente & mecinica quintica da década de 1930, quando ee, com pouco mais de 20 aos, estudava em Florengi Falava-se so, natralmence.Porém,nio eds tia do ponto de vista flos6co: a0 cntrrio dos fisios mals ellos, defto no tinamnos nnhuma difcldade em aceitar ts novas teri, elas nos pareciam muito naturals” (Rossi, 1380, p37), A historia, a ciéncia, os doutores da meméria |Afinnasfodanecessdade de esquacer pasado e2contra- posi daciénci histrn so, rarealidade, mis ang do que ppudessem pensar Lick Fleck, nos aos 1930, Thomas Kun, hos anos 1960. B posiveldentiarambas ates, bem como 0 flora de ma verdadeiaplématconraa hte, os primr- dios d ert moderna enos aos que vram a energénci de uma imagem da cela que ainda 6a nosea. Gale cantzapée os fl sos natura 48 “histridoret” os “doutors da meméria” A ‘mentaidade destestitimos €caracterizadapela necessidadecon- tina de efei-e um gia A imager que Gabiew cntrapée a ‘essa mentaidade 6a de pesgusadores que, dversamente dos c= 0s, no precisa de puis: “Quando vees também qulserem etsetirextando sisi abundonem o nome defildsoosecha- -nen-shstridores ou doutores da mem; pois no convém ‘que aqules que mance fiosfam vssrpem 0 honrado elo def Tbsof,Ostestemunhos de outros noe nenhar valor peran- ‘eoctticiodo erdadelroed fs: “Agregar tants testis fo serve pra nada, porque mo negaos nunca que milo t= ‘nam escrito ou acreditad em tl coisa, mas repetimas que tl ‘coisa isa” (Galle, VI, 138; VI, 365-7) Parece que se deveesclhe: se cenit oy hstorador, acre tarna dstingo verdaeiro-faso aici testemonhos; cone. ‘ec anatnreza au ahistria.Descares, sobre so, pena da mes ‘ma forma: "No conseguiremos nunca se sof se tvermos lid todas as argumentagies de Pato e Astle sem tr con- dies de apresencar um jlzo seguro sobre um problema deter ‘minado: neste cas, demonstarlamos ter aprendido io as cién- ‘las, mas stra A stea 6 agit qu fo inventado ese acha registrados vos aelénca€ habildade para resolver problemas, ¢a descoberta de tudo aguilo que a ment humana pode desir. Conversar comhomens de outros cul cam- bbém drgDeseares-"équase omesmna que vis, (.) masquin- do se empreg ternpo demas vijando, tomamo-nosextange- os na propria tera, assim, quer & mult curogo das coisas do passa se torma milo ignrante das coisas presents” (Descar- tes, 1967, p23, 135; Hogeland 1913, p23). Oshistoriadores recem también a Malebrache homens que tender “is coisas ‘ase distantese"ignoram ap verdades mals necesstise mais bela” (Malebranche, 1837, p.623) Para Spinon, a verdad da geometra 0 su gor peten- em a um mundo que nfo depende da aprowarto dos ouvntes ‘oud viisitudestermporais.Orgorea verdade se toma un ‘modelo que pode ser estendido a todo saber A verdad impli ‘uma absolutairrelevnciados contexts, das ocorréacias que se esvacm no tempo, O como se chegou 3 verade no tem m- porencia alguna uci, qu beste oan simplcsima sts nt Tei fcsnene comprenio po todos ql nga rem para entender seu pensarent alcatel se pone, mani, sequcnets ‘vedio giao &precio ter uma consis plen da i bun em que exzeves, bistando uma consifociacomum, use tudimentar eno necesito conhecer aida, ox extos,08cO> {umes do tt, er Ung, 0 destinatt,o emp er que ‘crete, ana do ee sas rit Ibe nem ome por Celiberaca de quem fo anor, Eo qe ages dixemos sore aces vale ar tados or que exreveram a espltode assuo5 ompreensives por au ares (Spinoza, 1972, 201) (© modelo que se observa tom uma estrutura dentro da qual as teoras nfo se substsvem simplesmente ura outa, mas itegram na bse de ura generaliace sempre recente. Leibniz pensa que tambim a loro poderdabandona acontaposiio entre as escola se fenunciar A pépria exisednca dests,Tam- ‘bém a flosafla se tornara um saber eapaz de crescer por imtegracessacessivas: "Na flosoi,desaparecerto as escola, ‘como desaparsceram a geometta.Constatames que no exis- temeuciianos,asuimeséanos eapelonianose que Aruimedes ‘© Apolinionio se inham propesto subvert os prinipos de seus predecestores, mas fazt-los progredic (les axgumenter)” (Leibniz, 1956, p.251). asc pens que existe céncias que dependem da mera ‘eque meter Aautoidade¢, 2 contrério eign que confiam ‘no raiocinioe nas quae aautordade nfo tem nenum vale. ‘Dhistria, a gengrafia, a jurisprudéncla ea teologiapsten- ‘em ao primeira grupa:"depenvdem da memérae so paramen- tebistrias, Tem como prieipios°fatopuroe simples ans tiiglo divina ow humana®. Sobre seus argumeatos, "862 ‘utoridade pode iluminarnos" edelas “se pode ter um conhe- Cimento ito 40 qual nto sjapossivelacrescentar nad. ‘Ageometea, aumécca, asic, fsca,a meicina ca arquteurapertencem ao segundo grupo: “depeadem do acio- ini” etém por abjetvo "a pesquita ea detcoberta de verdades ‘ocutas, Agu," autoridede Gini” es conhecaa exo; ai, Poet amente esti live para desdobrar as sus capacdades; au lnvengbes podem ser infniaseininterrupas" 0 crexcimento, a progresto, a novidade ea invencto 96, ractriam as ciécis do segundo grupo 0 atigos ase tam, mas nésas disaremos para as prximas gorges nu tadomethor do que as encontamos. A ntrest“éserpr ig ‘mas no € sempre gualmenteconhecda". A verdade "ao ca rege aser quando se comesou aconhect-l,e sempre mal Aantga que todas as opinies que jé houve sobre ela” (Pascal 1859, p3-10. ‘Machine nova, Nova de wivers piso, Demande most sublnar philosophic nova Nov organ, Atonoa nova, Novo that di mchine, Dior inorn a dena sina, Sano ‘term nos ressurge quase obsessivamente em alghmas ce tenasdelivros dedicaos losota eas cinciaspublicadosen- tne as eras de Copérnicoe de Newton. Descobre-se um Novo “Mundo povoado por homens desconecidos, por moves animals ‘nots plantas; descobrese “um asto nimero de novas ete las e novos movimencos que eram completamente desconhec- {dos para os astrSnomos antigo" omicrascéplo “produ novos ‘mundos ¢ teres incdgnitas paras nossa vista” (Hooke, 1665, 1.177), Entrea‘edescoberta dos antigo 0 “sens0 do nove ‘que caracteizam aculturado camado Renasimento, existe uma reiago compliada. A recusa do cardte expla dacultura ciis- sca (que 0 tema sobre o qual todos os humanists havin in- sini) assume ton frermene polémicos econigura-e, em De ic de Laima pint aise nas nia tote ete ale al, 589, pI; ch Schmid, 1934 p31. e1) “Vendam suas cass, seu guada-roupa, queimem seus ‘ros, esreve, em 1571, 0 paracelsiano Piezo Severino (Seve- pau, crt ‘ino, 1571, p.3% Boyle, 1774, pd), A polfmica contra a ‘ultra vtescaacabars até Robert Boyle ealém dele ~ por se rnafrmar uma invectva contrat equalque wadigo daré aga a uma forma de "primitvismo cenSeo", que contapse su experincis das formahas eas ofcinas ds artessos isiblo- ‘cas, 208 estos histricos e Iiterdeos, sprépria pesquisas tebe. ‘Osantigossegicam ua estrada rad: Se dears poser oer hes algo melhor gue o as, ger ntrdo ns esa va quel eure, poteanos ‘tar qu se exabelo wn confor eum desta acerca do free, do més apace (). Um cxo qe segue & ‘ead cer cea, cot costa re, antes que um core dor que sega sestaduerida Lembrem-sede ques questo con ‘ceneao canoer segld, ne sera: eque stsentmos pia pate dos ues, mas a doe pls. Bacon 1973, 421) Parece neesstio «Bacon “despojt-e da nossa caracteris- tica de homens doutos erentar nos tornat homens comuns". Deseates pens que as qucrunea extudaram podem julgar"eom muito malorsoldese clare que os que eequentaram escoas, ‘nde se transite o saber da tadio. Hobbes considera que a situaglo da cukura de eeu tempo esteja em condgbes de fazer pensar que os nif doutos "que rechaam fiesta sfohomens "dejuiso mais saudivel” que os que isputam como os escolis- tics (ibiem, p40 Descartes, 1967, 1 p.26, 77; Hobbes, Le- vit 19), preciso conigirointelecto cestriras falta imagens que ‘oassdiam ¢ que nee oe incrustram tornandoopaco 0 que, na ‘orgem, er ldo e ustoeo £ preciso impr as ments, fr- arse paecidos com cranes, explictar uma Sosofe que est potenlalment presente em cala homem, cnfar ao bom sen- 80, que 6 “a coisa mie bem reparids no mundo” e igual por ad a ‘naureza em tos os homens” (Descartes, 1967, l.131-2) que se aprendeu na escolase nas universidades ses esqueck da mesma forma, sero esqueidos muitos sfalos de his ta, Estes sero sepaltados nas “reva que acompanaro poy ‘mals de 200 anos a imager de wna Idade Ma “obscuta, ‘mesclada de barbies esuperstiges. Existe uma redo eo ‘tem prsonagens maquel radio que serio entregues 20 esque iment para seme: Encesiiomantr dates too sass mas chi de ils que os pedi pow, estupadoes dos epstos € fascadoes das ass mai sinds, tos os se sites © rasase ad satura ven de proesoes, Como psd er ‘via ead enguant gue from arto ean ss aco cinosnsensnse desarticladn? Quem hi de eager f= ‘ula pel ual eu posts cnsagrt-los a eguecnente? (Bacon, 1975 p07) Alimagem medieval dos andes nas cotas dos gigantes ests carrepada de ambiguidade. Certamente, vemos mis longe que Plato e Arstbees, mas somos ands, condenados a permanccet ‘como tl no confronto com os giganes lating. A ree dt “supetiordade” dot modernos assum formas tons diversos. ‘Mas em multos textos flora aida de quo prtneizos hab ‘antes da Tera foram homens rues, incapazes de mover-e no terreno da “razio explicada”, Uma sentenga lap do Lorde CChanceler expressa toéoso temas tos qualsme fel a6 aqui ‘A sentenca exprimea dimansto que se tomo uma dascaacte- ristca esencas da ciénciae que passa, desde onicioda dade ‘modern, afer parte de sua imagem. O esquecimento do pas sao ea superagio do que fl dito se eonfiguram como valores de civilizalo, Dian de nbs exist aluz da matreza aca ris, esta obscurdade do pasado, O interesse se volta para fat *o, nfo para opassado. Nio importa o que exist. Teta-e de ver aque se pode fazer. “Scotia natra unin petenda, non ex cits obec peti est Nec refer aid fact fit id ‘dea uid er pose” (Bacon, Works, p50 ~ ct p25; 1975, p.116), © esquecimento como valor [Nos textos reunids numa pesguls mult sgnifcativaso- ‘reo tema do “esquecimento voluntro", I fases com ests “Esquecer desejresquecr,cesquecer vias ez Econdcio primeira eessencl da possibildade de lembrar“;“Temos de Densir que un slstema eciente de meméria deve opear dale ticamente entre procesos de esquecimento e lembranca, lem brando eesquectnda seletivamente";"O arbuto de voluntrio parece naplicvel ao substantive exguecimento, ueatadicio ‘entica sempre considerou, por defini, indicar um fend ho atomético, incontrove ed naturesainconscente™ Emboratea graves resesvas quanto & lima proposico, ‘io contesto nem ointeresse nem averdadedeneninuma dessas frases, Porm, els n3o me parece de mado algun aplcivels sotema queenfrentelagul Porqueno imbitodo saber ientiico ‘emetend ao crescimento ua progresso que ocarctrizam, tworna (em muitos casos, ded completamente expo) io sbanevialildnde do exqueciment, masa sia valde. Todo pesquisador epraticante de ciéncias sabe muito bem que m0 ‘peas grande parte de eu trabalho serkenquecido (came acon- {oe coma maior parte da cos humana); sbelgualmente que saber lentifco no existem “produtosxeros” equeenih- ‘macs verdes que Ihe sea porto acederesdestinada a Fin ins nr 09.1 88,69 prs 2 G9, lpn eles es ma ade or ermanecer como tal, Nomar dos casos, ela ser inseridh am ‘context divers, ransformada em elemento de uma verdade ‘mais ampla arculada, Diversamente do que core om poe tas etlogos romancstas aristasefildsofos, 0 cents sabe que ess allemages serio adquadanmnsexquecidas, Nd actedta rng eternidad” desu obra, da mesma forma em que nelaacre- liam ospersonagenrecém ctado. Pode acreditarerconstu do degra dese exade sobre a qual deverso pasar tos 08 que pretender ult, mas sabe que ses textos fo desem- aro, no curso dos sfcuos,o mesmo pape! vt desempe ‘Ahado pelos textos lteriris,loséficos ou obas de arte, Sabe ‘que sas descoberts serio resumidas nos manuals em seus "n- eos de verade”,Sabe também que seus textos scabarto nos epéitose vero los somente por historadorscurosose no or seus colegas dos tempos vindouros, Quando of seus ecritos entrario nos suberrineos das bi- ‘ljgeeas? Tio mais pido quanto velozocrescimentoda cin ia, Quanto mai cr naimportncaenas possbildadesdecres- imento desu ciéncl, masala ser sun esperanca de iguat ‘nos rmanuais do fururo came descobridor dew efit, de wma ‘rma, deumale,camoo autor (muito mas equentee numa ‘mea cadaver air 0 “coauter") de uma exprinciaque cons firmou ou torou falas teoviasprecedenes. O lugar eservado A sua descoberta (ou sua conrbuigdopesseal para ela) stor ‘nari, com o pasar do tempo, cada vez menor. A pripda deseo. bert, quanto mais for codiiada como uma daguels verdes que fizem partedas premisas de um campo spect, ser sen Pre menos digna de uma lebranga especfca (Quem escreve um manual pretende transmitir um ssber © ‘ofereclod meméria das novasgeragtes. Ma, 20 reser, fetuartmerososcancsamentos seit fases (x agra (ou datos estatstios) que precem superadas po outa rash (ou dagramas ou dados estaistios), “mais werdadeiras”. Sake fazenio sso, qu i altar, no futuro, novos canclamenta Opal, a mani, avcimenio que agullo que hoje é verdad parecers, no melhor dos casos, apenas um degrau ou uma pssayem maisou menos obrigala no rescimento das conhecimentos. Revise atocorre;io fo aul dimens6es centras. Nao tm aver com bons mance, mas ‘com a propria essnca de um saber cue “nstitacionalizou a= revolug6es", que as admite como fendmenos positivos © auspidosos, qu atribu prémioe em dnheiee importante re ‘onhecimentossociis a que coneeguirem levi a sucesso a8 ‘eis mais exremistase que se configurevam, no ini, como Iheterodosas emo aceitves (Cohen, 1968, 47). ( crescimento eos progrssos do saber entifio esto te amenteligaes aprocessos de selegio:a sting entre aque ‘stv eo que esti mono funciona a de forma implacivel. As presque petmanecem vias so tansformadasponta de ic. ‘rum quaseireconhecies ¢oestante 4 entregue mand ds cutlosdadeshistrieae ou a: mundo do exquacimento, A propésito,poderiam ser itadosinimeros textos sobre © tema do esquecimento percebido como valee.& comecat pela cllebe afrmagio de Michael Faraday, que fia votos para Que, cinquentaanos aps sua more nada clo que ecrevers oss ala sla considerado vido. Por razdes de espao, voume desloar 36 nosdois extremos de uma longa cortente."Vocés no devem e=- era de minhas descobertas resultados io grandiows que thes Jmpesam de esperar outas descobertas maiores de voces mes mat". Astrilhas que abr “serio amplamentesuperadas”. Como £ possie ibertar-se das entdades fics 4 quai como no primelro movimento ou nas esfeasceestes) foram atibudos mes? Assn, so necesscios “uma ng cnt em pro- cess que tora aniuada 8 teri” “Hoc gna idelrum ale teu guia per canstanter negation et aniston trian externa posi” oF Ect or a S41, p27 (© que Fanci Bacon chamava “etiguati thier” era 0 ‘elemento ental de sua nog de crescimento ou de avant. ‘nm. A dstncia de tres séculos nfo serio dias cosas multo dlfrentes Sera pura presunco para qualquer fisco~escrevia Plerte Dutem em 1905 ~ "spor que o sistema para ujacon- secugio letras ser ubtaide sorte comumt dos sistemas ‘que 0 precederam”. Diferntemente do fiésofo,reitera Ernst ‘Mach no mesina ano, “o cents da naturea (~.) do possui riniposindestrtives ese habltuow a coasiderar provisos ‘emodlficives por novesexperincis inclusive suas concep¢es ‘principos mals bem fundamentados’,Porém,aasscrcio mals. limpida do esquecimento como valor esti presente numa cile- bre conferéeia ce Max Weber. alando da cia como de uma rofisso",escrevaem 1919 que “todo trabalho cenifco (.) ‘ques ser superado eenvelhecer, portant er superado cient Feamente nfo & x60 destino de todos nds, mas também nosso cobjetve"? Objetos esquecidos ‘A chumada “questi do relismo" é to antiga quant af Josofa, Pode também ela, bviamente, ser tamada como objeto 7 Wb BT p18 Noo eae po Rein ie mate 1980, ‘ie brpre jie ates eae donque at ‘Rea a nao ake de Gras (1990, gl Gre ere Soe eee ‘Semmink opi, gu unacipc de sgg paedcre P fhe destin’ que ciel clr ne sr ‘nips emia ted bee eqns pare ed tno oman flo pans 2) 0p era conn ee erin ont ei de cm {td cues uma vepegi crete oo mmc po ori este nocan desc ro ese ce> ‘Sapte Yas G3, lest histricosespecinens, mas retro de fat, nl timos anos, o objeto mals relevance das pesqusas desenvolvi- ds pr episteméloges. Com cartez, no pretend pra fos ‘num emaranhado de preblemas cam os qi, reentement, se {efrontaram muitos dois mais soisticads Sofas da citacia ‘de nosso tempo. Linito-me a nota qu, 205 olhos dos grandes historadores das ciéncias, essa questo € muito relevante por ‘isa do reo equa mats ang “undo Sines de ‘estou ger outs he pop us a nearest ‘e-em are eget, per ens an do ‘ta eno paso meee do or pn (le fits Serta 2108) No eames endl Sse ‘Stem nnn up cnc enim {nic ne ey pears dee C964 pS), Men ‘utos restos ao abner nr volumes de ese (1990) de Mato 890) ‘Sire simone den nar (ee ew ‘mtn ar edb Lees coin eau en oar Ingots islet for Uber 1907, tenors sana inetano esta dag), apes a Canes Adtedo opamp poised Ms sls Comonlone A Gamal a (12-18 aoe ode 180). somese det cx od nam ‘Slo ple ear ute ecient spe “or at mw pr ont me tmp dem ge ‘ote stepantars Se exe nso sles pom eco, ‘av sten a bar dps ia vent ed {Rrguenio sr esgucepr pageants mp pr ‘nostra mapas presen: Uso ‘ies fru stor ou apne al ane oe ‘tes de embed gue srt A nace an as we ‘me omisno tte dene caesar” Contigo rata qt ide asl a ee aes ‘pine do erin por eens ou iets speci dead oeecne velo to de Refs (1910. Ft em Sinondan GD, ‘uma rato: porque as SlugSes de tipo relist so as que pare. cem, dealgum modo, garantir no s6 a lgitimidade, mas ane ‘cessdade de observar 0 processo histrio da ciéncia também como “0 senso do depois” ov sea afrmar que os objetos dt ‘cia oso apenas dfn plas eras, mas continsaments defini cam "sso do depois” Sobre esse pont, tratarei deme ‘explear melhor ‘A propéso da deseaberta da América, Goto Fege enn O genetics 0 guimio-sco Ocosmsogs| CO eneab de formas” At mesmo of grandes construtores “imagem negatva™

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