um tratamento em que so aplicados todos os dados da
psicologia das profundidades. No entanto a tcnica menos rgida, mais activa. Em vez de permanecer s perante ele prprio, o doente est sentado em face do analista. Este mais activo, fala com o doente e condu-lo para a tomada de conscincia das suas perturbaes interiores. Mas nunca dirige o doente, nunca lhe d conselhos. O analista conduz o doente para a maturidade geral; deixa-lhe sempre o cuidado de escolher as suas prprias responsabilidades, de acordo com o seu grau de maturidade interior. Quando se usa este gnero de tratamento? A resposta : todas as pessoas diferem umas das outras e o analista deve ser capaz de adaptar a sua maneira de trabalhar a cada indivduo. Por vezes, tambm, no pode pensar-se numa anlise estrita, ou porque o doente demasiado idoso ou porque incapaz de suportar o duro mtodo da anlise estrita. Pode-se, no entanto, depois de um certo tempo de treino, derivar para a anlise estrita. Um ponto muito importante que toda a anlise, qualquer que seja o mtodo empregado, faz-se sempre a ttulo estritamente individual. Um analista nunca poder tratar ao mesmo tempo duas pessoas ntimas (a no ser em casos muito especiais), assim como nunca dar a menor informao respeitante ao seu doente, a quem quer que seja. E a gria? Pe-se a questo: ser necessria a gria do especialista? Em mecnica, uma engrenagem no se chama uma pequena roda com dentes, e em cirurgia um escalpelo no um canivete. 45