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SEMAI-SP sie sus oonacon 14 Mecanico Geral | Grampo paralelo ‘Sumario Introdugéo FIT 036 FIT 060 FIT 049 FIT 050 FIT 027 FIT 062 FO 23-8 FT 14-8, Roscas triangulares (tipos, ca- racterfsticas, férmulas e* tabe- las) Parafusos, porcas e arruelas Paquimetro — (aproximagao em 0,05mm e 0,02mm) Paquimetro (aproximacao) Gonidmetro (transferidor) Cossinetes Roscar manualmente com tarraxa Grampo paralelo Plano de trabalho Questionério Registro de tempo pagina " 16 7 19 24 26 28 31 35 39 senai-sp = f cBs FIT 036 1/8 Informag&o Tecnolégica Roscas Triangulares (Tipos, Caracteristicas, Formulas e Tabelas) Sao sulcos helicoidais abertos em superficies externas ou internas ou em cilindro. Sdo utilizadas em para- fusos e pecas roscadas. Tipos de roscas triangulares ‘As roscas triangulares so classificadas, segundo o seu perfil, em quatro tipos: = rosca métrica; = rosca whitworth; = rosca whitworth com folga nos vértices; = rosca americana Esses so 0s tipos mais empregados na industria, embora haja outros. Rosca métrica (fig. 1) Angulo do perfil do filete: 60° ; asso: dado em milimetros; Perfil: triéngulo equildtero, com vei arredondado no fundo da rosca; séries: rosca métrica normal e rosca métrica fi achatado e N lento, possui maior numero de filetes do que a rosca afrouxamento do parafuso, em caso de vibragdo de Fig. 1 A rosca métrica fina, em um determinado compri normal. Isto possibilita melhor fixacdo da roses méquinas, como em veiculos. Roscas Whitworth (fig. 2) Angulo do perfil do filete: 55°; asso: 1 polegada dividida pelo nimero de fios por ” Perfil: triéngulo isdsceles, com o vértice e o fundo do vo do filete arredondados; séries: rosca whitworth normal e rosca whitworth fina, para abertura de rosca com machos e cossinetes. Rosca Whitworth com folga nos vértices (fig. 3) Angulo do perfil do filete: 55°; asso: 25,4: n? de fios por 1”; Perfil: tridngulo isésceles, com o vértice trunéado € 0 fundo do vio do filete arredondado. Fig. 3 Para a geragdo da rosca whitworth, no torno mecénico, optamos pela rosca whitworth com folga nos vér- tices (fig. 3). Procedemos assim, considerando a impossibilidade de se fazer, simultaneamente, o arredon- damento no vértice e no fundo do filete, com ferramenta comum. 2/8 FIT 036 CBS senai-sP Roscas Triangulares f Te ivtormedto Teonolsgics (Tipos, Caracteristicas, Formulas ¢ Tabelas) Rosca americana (tig. 4) Angulo do perfil do filete: 60°; passo: 1 polegada dividida pelo nero de fios por ve i KOR perfil: tridngulo eqililétero, com vértice achatado € Y fundo da rosca também achatado; YUN Ae YyYy séries: rosca grossa (NC) e rosca fina (NF) (*); uti- lizada em automéveis. (*) NC - Rosca americana - série grossa NF - Rosca americana ~ série fina Fig. 4 Rosca métrica de perfil triangular ISO (Normalizada pela ABNT - NB 97) (fig. 5) SQQOhad.nnn0n, ROSCA INTERNA (porco SYS P-- passo da rosea ngulo do perfil da rosca: 1d -didmetro maior do parafuso ( @ normal) a = 60%; 4d, -didmetro menor do parafuso (do nicleo) idmetro menor do parafuso (@ do nicleo): dy - didmetro efetivo do parafuso ( médio) d, = 6 ~ 1,2268P; # folga entré a raiz do filete da porca ea crista do filete , giametro do parafuso a, = Dy x. Angulo do perfil da rosca aaeane D -didmetro maior da porca panstun D, -diémetro menor da porca A Dj - diémetro efetivo da porca Itura do filete do parafuso jedondamento da raizdo filete do parafuso rri- rao de arredondamento da raiz do filete da porca tro menor da porea (furo): D, = d - 1,0826P; didmetro efetivo da porea (6 médio): D, = dy altura do filete do parafuso: he = 0,61943°; raio de arredondamento da raiz do filete do parafuso: Fre = 0,14434P; raio de arredondamento do raiz do filete da porea: Fig. 5 fei = 0,083", cBS FIT 036 3/8 Informagao Tecnolégica Roscas Triangulares (Tipos, Caracteristicas, Formulas e Tabelas) Rosca métrica de perfil triangular ISO (ABNT - NB 97) Série normal - Tabela Externa Interna Externa e Interna (Parafuso) (Porca) (Parafuso e Porca) ~ & | 8, 2, 2 = 5 °8 = = og é i = es es d d; he tre D D, P dD, “a 0,693 0,153 0,036 1,011 0,729 0,018 0,25 0,837) ” 1,2 0893 0,153 0,036 1211 0,929 0,018 0,25 1,038 714 1,032 0,184 0,043 1,413 1,075 0,022 03 1,205| 16 1171 0,215 0,051 1,616 1,221 0,022 0,35 1,373| 18 1,371 0,215 0,051 1816 1,421 0,022 0,35 1,573} 2 1,509 0,245 0,058 2,018 1,567 0,025, 04 1,740] 22 1,648 1,276 0,065 (2,220 1,713 0,028 0,45 1,908) 25 1,948 0,276 0,065 2,520 2,013 0,028 0,45, 2,208) 3 2,387 0,307 0,072 3,022 2,459 0,031 Os 2,675) 35 3,764 0,368 0,087 3527 2,850 0,038 06 3,110) 4 3,141 0,429 0,101 4,031 3,242 0,44 0,7 3,545) 45 3,680 0,460 0,108 4534 3,690 0,047 0,75 4,013} 5 4,019 0,491 0,115 5,036 4134 0,051 og 4,480) 6 4,773 0,613 0,144 6,045 4917 0,06 a 5,350| 7 5,773 0,613 0,144 7,045 5917 0,06 1 6,350] 8 6,466 0,767 0,180 8,056 6,647 0,08 1,25 7,188} 9 7 A466 0,767 0,180 9,056 7,647 0,08 1,25 8,188) 10 8,160 0,920 0,217 10,067 8,376 0,09 15 9,026) W 9,160 0,920 0,217 11,067 9,376 0,09 15 10,026} 12 9833 1,074 0,253 12,079 10,106 0,11 1,75 10,863) 14 11,546 1,227 0,289 14,090 11,835 0,13 2 12,701 16 13,546 1,227 0,289 16,090 13,835 0,13 2 14,701 18 14,933, 1,534 0,361 18,112 15,294 0,16 25 16,376] 20 16,933 1,534 0,361 20,112 17,294 0,16 25 18,376] 22 18,933, 1534 0,361 22,112 19,294 0,16 25 20,376] 24 20,319 1,840 0,433 24,135, 20,752 0,19 3 22,051 27 23,319 1840 0,433 27,135, 23,752 0,19 3 25,051 30 25,706 2,147 0,505 30,157 26,211 0,22 35 27,727) 33 28,706 2,147 0,505 33,157 29,211 0,22 35 30,727) 36 31,093 2,454 0577 36,180 31,670 0,25 4 33,402| 39 34,093, 2,454 0577 39,180 34,670 0,25 4 36,402 42 36,479 2,760 0,650 42,102 37,129 0,28 45 39,077 *0s didmetros assinalados com asterisco no constam na NB 97 - ABNT, porém constam da recomenda 0 ISO ~ TC | de 1970, publicada posteriormente a norma brasileira. 4/8 FIT 036 CBS Informagao Tecnolégica Rosca métrica de perfil triangular ISO (ABNT - NB 97) Série fina - Tabela senai-sp Roscas Triangulares (Tipos, Caracteristicas, Formulas e Tabelas) Externa Interna, Externa e Interna (Parafuso) (Porca) (Parafuso e Porca) z 3 Se a E ace z 3; § | § | eg] 3 3 ga} a) 3 = = < ee = = ceo a a d 4, he Gy D D, "i P 4,D,, or ae tent 0) terete ere zor meee eet et 16 1,354 0,123 0,029 1,609 1,384 0013 02 1,470 18 1,554 0,123 0,029 1,809 1584 0,013 02 1,670 2 1,693, 0,153 0,036 2,012 1,730 0,157, 0,25 1,837 22 1,893 0,153, 0,036 2.212 1,930 0,157, 0,25 2,038 25 2,070 0,215 0,050 2,516 2,121 0,022 0,35, 2,273 3 2570 0215 0,050 3,016 2,621 0,022 0,35 2,773 3,5 3,070 0,215, 0,050 3,516 3,121 0,022 0,35 3,273 4 3,386 0,307 0,072 4027 3,459 0,031 o5 3,675, 45 3,886 0,307 0,072 4527 3,959 0,031 05 4175 5 4,386 0,307 0,072 5,027 4,459 0,031 o5 4,675 55 4886 0,307 0,072 5527 4959 0.031 os 5,175, 6 5,180 0,460 0,108 6,034 5,188 0,047 0,75 5513 7 6,180 0,460 0,108 7,034 6,188 0,047 0,75 6513 8 7,180 0,460 0,108 8,034 7,188 0,047 0,75 7513 8 6773 0,613 0,144 8,045, 6917 006 1 7,350 9 8,180 0,460 0,108 9,034 8,188 0,047 0,75 8513 9 7773 0,613 0,144 9,045, 7917 0,06 1 8,350 10 9,180 0,460 0,108 10,034 9,188 0,047 0,75 9513 10 8,773 0613 0,144 10,045, 8917 006 1 9,350 10 8,466 0,767 0,180 10,056 8,647 0,08 1,25 8,625, 11 10,180 0,460 0,108 11,034 10,188 0,047 0,75 10,513 ani 9.773 0,613 0,144 11,045 9917 0,06 1 10,350 12 10,773 0,613 0,144 12,045 10,917 0,06 1 11,350 12 10,466, 0,767 0,180 12,056 10,647 0,08 1,25 11,187 12 10,160 0,920 0.217 12,067, 10,376 009 15 11,026 14 12,773 0,613 0,144 14,045 12,917 0,06 1 13,350 14 12,466 0,767 0,180 14,056 12,647 008 1,25 13,187 14 12,160 0,920 0,217 14,067 12,376 0,09 15 13,026, 15 13.773 0,613 0,144 | 15,045 13,917 0,06 1 14,350 15 13,160 0,920 0,217 15,067 13,376 009 15 14,026 16 14,773 0,613 0,144 16,045, 14917 0,06 1 15,350, 16 14,160 0.920 0,217 16,067 14,376 0,09 15 15,026 17 15,773 0,613 0,144 17,045 15,917 0,06 1 16,350 | 7 15,160 0,920 0217 17,067 16,376 0,09 15 16,026 18 16,773 0,613 0,144 | 18,045 16,917, 0,06 1 17,350 senai-sp ces FIT 036 5/8 Informagao Tecnolégica Roscas Triangulares (Tipos, Caracteristicas, Formulas e Tabelas) Rosca Whitworth com folga nos vertices ROSCA ExTERNA, Ui = nlimero de fios por polegada = passo da rosca = didmetro maior do parafuso = diimetro menor do parafuso = didmetro efetivo do paratuso f = folga na crista do filete do parafuso e da porca Angulo do perfil da rosca didmetro maior da porca imetro menor da porca didmetro efetivo da porca altura do filete do parafuso altura do filete da porca = altura do contato fj. 7 artedondamento da raiz do filete da rosea tye 7 attedondamento da raiz do filete da rosca do. parafuso Passo normal: ver tabela. Pp d d d F a D , D h h Hi Fig. 6 Rosca Whitworth com folga nos vértices a~ Angulo do perfil da rosca: a = 559; d— didmetro maior do parafuso D, ~didmetro efetivo da porca d= D-2f; D, = 4; didmetro menor do parafuso ( D nucleo): he - altura do filete do parafuso d, = d - 2he; he = 0,5663P; didmetro efetivo do parafuso (@® médio) hi - altura do filete da porca: d= d-h; hi = he; F — folga na crista do filete do parafuso eda porca: H, - altura do contato: F = 0,074P; ‘Hy = 04923P; D, ~didmetro menor da porca (furo) r,i7 atredondamento da raiz do filete da rosca: D, = 4, + 2f Ti = tre = 0.1373P. 1 1 i rieaetre) 6/8 FIT 036 CBS Informagao Tecnolégica Rosca Whitworth com folga nos vértices Passo Normal - Tabela senai-sp Roscas Triangulares (Tipos, Caracteristicas, Formulas e Tabelas) D ad |nede| P |h=h,| 4, r a 4; 4, Polegada mm fios mm mm mm mm mm mm mm W16 1,528 60 | 0423) 0,239 1,110 | 0,058 0,031 1,318 1,172 3/32 2,303 48 | 0,592] 0,300 1,781 | 0,073 0,039 2,041 1,871 18 3,081 40 | 0,635) 0,360 2,455 | 0,087 0,047 2,768 2,549 5/32 3,851 32 | 0,794] 0,450 3,069 | 0,109 0,059 3,460 3,187 a6 | 4607 | 24| 1,058] os99 | 3565 | 0,145 | 0,078 | 4086 | 3,721 7/32 5,400 24 | 1,058) 0,599 4,359 | 0,145 0,078 4879 4514 4 6,162 20 | 1,270] 0,719 4912 | 0,174 0,094 5,537 5,100 sre | 7730 | 18 |1411| 0,799 | 6340 | 0,194 | 0,104 | 7,035 | 6.548 3/8 9291 | 16 |1588| 099 | 7,727 | 0,218 | 0,117 | 8509 | 7,961 7/6 10,855 14 | 1,814] 1,027 9,059 | 0,249 0,134 9,952 9,327 W2 12,386 12 | 2,117] 1,199 | 10,302 0,291 0,157 11,344 10,616 9/16 13,974 12 | 2,117] 1,199 | 11,890 0,291 0,157 | 12,932 12,204 5/8 15,534 11 | 2,309 | 1,308 | 13,259 | 0,317 0,171 14,396 13,601 11/16 17,121 11 | 2,309] 1,308 | 14,847 0,317 0,171 15,984 15,189 3/4 18,675 10 | 2,540) 1,438 | 16,174 0,349 0,188 | 17,424 16,550 13/16 20,262 10 | 2,540] 1,438 | 17,762 | 0,349 0,188 | 19,012 18,138 718 21,807 9 |2822| 1,598 | 19,029 0,349 0,209 | 20,418 19,447 15/16 23,595 9 | 2822| 1598 | 20,617 | 0,387 0,209 | 22,006 21,035 1 24,931 8 | 3,175] 1,798 | 21,804 0,436 0,235 | 23,367 22,274 We 28,0371 7 | 3,629| 2,055 | 24,465 | 0,498 0,269 | 26,252 25,003 11/4 31,212 7 | 3,629 | 2,055 | 27,055 0,498 0,269 | 29,427 28,178 13/8 | 34,299 6 |4,233| 2,397 |30,131 | 0581 | 0,313 | 32,215 | 30,747 11/2 37,474 6 | 4,233| 2,397 | 33,306 | 0,581 0,313 | 35,390 33,922 158 40,523 5 |5,080| 2,877 | 35,521 0,697 0,376 | 38,022 36,273 13/4 43,698 5 |5,080| 2,877 | 38,696 | 0,376 0,376 | 41,197 39,448 178 | 46789 | 45 |5645| 3,196 | 41,233 | 0,775 | 0.418 | 44012 | 42,069 2 49,966 45 | 5,645 | 3,197 44,408 | 0,775 0,418 | 47,187 45,244 ave | s3130 | 45 [5645] 3,196 [47.589 | 0,775 | 0418 | 60,362 | 48.419 21/4 | 66,210 4 |6,350 | 3596 | 49,958 | 0872 | 0,470 | 53,084 | 0,899 23/8 59,385 4 | 6,350 | 3596 | 53,133 0872 0,470 | 56,259 54,073 21/2 | 62,560 4)6350| 3596 |56,208 | 0872 | 0,470 | 69434 | 57,248 25/8 | 65,735 4 (6350 | 3596 |59,483 | 0872 | 0,470 | 62,609 | 60,425 23/4 68,776 35 |7,257| 4,110 | 61,630 0,996 0,537 | 65,203 62,704 27/18 71,951 35 |7,257| 4,110 | 64,805 0,996 0,537 | 68,381 65,679 3 75,186 | 35 |7.257 | 4110 |67,980 | 0.996 | 0.537_| 71.558 69,054 senai-sp CBS FIT 036 78 Informagao Tecnolégica Roscas Triangulares (Tipos, Caracteristicas, Formulas e Tabelas) Rosca Whitworth - Série Normal (fig. 7) Formulas: a = 55° -. ot nO de fios 0,6403 . P 0,1373. P = d - 2he D, = d, =d-he Fig. 7 d a Node | P h 4, r 4, Polegadas mm | fios | mm mm mm mm mm 116 1588 | 60 | 0423 | o271 0,058 1,316 3/32 2381) 48 | 0529 | 0/330 0,073 2,043 178 3,175 | 40 | 0635 | 0,07 0,087 2,769 5/32 3969 | 32 | 0794 | 0508 0,109 3,460 3/6 4763 | 24 | 1058 | o678 0,145 4,085 7/32 5556 | 24 | 1058 | o678 0,145 4,879 1/4 6350 | 20 | 1270 | ogi3 0,174 5,537 5/16 7938 | 18 | 1411 | ogi4 , 0,194 7,034 38 9525 | 16 | 1588 | 1017 7.492 | 0218 8,509 76 wiz | 14 | ita | 1162 8,789 | 0,249 9,951 12 12,700 | 12 | 2117 | 1/365 9,990 | 0,291 11,345 9/16 14288 | 12 | 2017 | 1/385 | 11577 | 0291 12,932 5/8 15876 | 11 2,309 | 1,479 0,317 14,397 11/16 17463 | 11 | 2309 | 11479 0,317 15,985 3/4 19,051 10 | 2540 | 1,627 0,349 17,424 13/16 20638 | 10 | 2540 | 1,627 0,349 19,012 78 22,226 9 2,822 | 1807 0,388 20419 15/16 23.813 9 2822 | 1,807 0,388 22,006 1 | 25,401 8 3,175 | 2/033 0,436 23,369 118 28576 7 3,629 | 2324 0.498 26,253 11/4 31,751 7 3,629 | 2/324 0,498 29,428 13/8 34926 6 4233 | 2711 0.581 32,215 112 38,101 6 4233 | 2711 0581 35,391 158 41277 5 5080 | 3,253 38,024 13/4 44,452 5 5080 | 3,253 41,199 178 47627 | 45 | 5645 | 3.614 44,012 2 60802 | 45 | 5645 | 3614 47,187 218 53977 | 45 | 5645 | 3614 | 46748 | 0,775 50,362 214 57,152 4 6350 | 4066 | 49020 | 0872 53,080 238 4 6350 | 4,066 | 52,195 | 0872 56,261 21/2 4 6350 | 4066 | 55,370 | 0.872 59,436 258 65,677 4 6350 | 4066 | 58545 | 0872 62,611 23/4 69853 | 35 | 7,257 | 4647 | 60558 | 0,997 65,205 278 73028 | 35 | 7,257 | 4647 | 63,734 | 0,997 68,381 3 76203 | 35 | 7,257 | 4647 | 66909 | 0,997 71,566 8/8 FIT 036 CBS senai-sp Informagio Tecnolégica Roscas Triangulares (Tipos, Caracteristicas, Férmulas e Tabelas) Rosca Whitworth - Série Fina (fig. 8) Férmulas: a = 55° hi = he = 0,6403.P yt ti 7 Sq = (0.1373.P : d=D d, = d- 2he NS = Dee 5 SS Externe ¢| 1X \(paratuso). S\N Fig.8 d d n? de P 4, 4, Polegadas mm ios mm mm mm 7182 555 28 0.9067 497 4,39 4 6,35 26 0.9779 5,72 5,08 9/32 74 26 0.9779 651 5,89 5/16 793 22 41,1845 7,18 645 3/8 952 20 1,270 a7 7,89 76 wa 18 141 10,21 9,29 12 127 16 1,588 11,68 10,66 ane 14,28 16 1,588 13,26 12,24 5/8 15,87 4 1814 14,70 13,53 1116 1746 4 1814 16,29 15,13 3/4 19,05 12 2.117 17.67 16,33 13/16 20,63 12 2,117 19,27 17,91 718 22,22 " 2,309 20,73 19,26 1 25,40 10 2,54 32,77 22,13 118 28,57 9 2,822 26,76 24,95 114 31,75 9 2,822 29,93 28,13 13/8 34,92 8 3,175 32,89 30,85 112 38,1 8 3,175 36,08 34,03 15/8 41,27 8 3,175 39,24 37,21 13/4 44,45 7 3,629 42,12 39,80 2 50,80 7 3,629 48,47 46,15 21/4 87,15 6 4,234 84,43, 51,73 212 63,50 6 4,234 60,78 58,07 23/4 69,85 6 4,234 67,13 64,42 3 78,20 5 5,080 72,94 69,69 10 senai-sp cBS FIT 060 1/5 Informagio Tecnolégica Parafusos, Porcas e Arruelas Sao pegas metdlicas, empregadas na unio de outras pecas (figs. 1, 2 € 3). Fig. 1 Paratuso | | Fig. 2 Porca Fig. 3 Arruela Parafuso E formado por um corpo cilindrico roscado e por uma cabeca, que pode ter vérias formas. Tipos de paratusos Os principais tipos de parafusos sio: ~ Parafuso de cabeca sextavada, com porca ~ Parafuso de cabega quadrada, com porca ~ Parafuso de cabeca cilindrica, de fenda ~ Parafuso de cabeca redonda, de fenda ~ Parafuso de cabeca escareada, de fenda ~ Parafuso de cabeca oval, de fenda ~ Parafuso tipo “Allen” = Parafuso de cabega cilindrica abaulada Emprego Os parafusos servem para unir pegas, atarraxadas as poreas (fig. 4), ou unir pecas, atarraxados a pega ros- cada (fémea) (fig. 5). peco 4 (S¢ furodo) peca2 (roseodo) Fig. 5 " 2/5 FIT 060 CBS sonai-sp Informagéo Tecnoligica Parafusos, Porcas e Arruelas Tipos de parafusos e especificagdes As figs. de 6 a 10 apresentam a forma e as especificagdes préprias para a construcao de alguns tipos de parafuso, 170 {| \ wo [ t 3 $ se ose oe 5 ma ‘ I, = ' T - i 1a Cabe¢a sextavada, Cabeca quadrada, Cabega cilindrica, Fig. 6 com porca Fig. 7 com porca Fig. 8 de fenda 1 j sie 3 4 4 § Cabega redonda, Cabega escareada, Fig. 9 de fenda Fig. 10 de fenda 12 senai-sp Informagdo Tecnolégica ces FIT 060 3/5 Parafusos, Porcas e Arruelas Hé ainda os seguintes parafusos: omy Fig. 11 Cabeca oval defend | Fig. 12 Tipo “Allen” | Fig. 13 Cabega cilindrica abautade ang De fenda cruzada, Fig. 14 tipo Phillips Fig. 15 tipo “Allen” Fig. 16 de fenda Paratuso prisioneiro, Paratuso prisioneiro, Porcas ‘So pecas de forma prismética ou cilindrica, com um furo roscado, por onde sdo atarraxadas ao parafuso. Emprego Dar aperto nas uniées de pecas. Servir para regulagem, em alguns casos. Tipos de porcas Os principais tipos de porcas séo: cp} co ZN 4 ff > + | V7 Fig. 17__Porca sextavede | Fig. 18 _Porco quadrade | Fig. 19 Porce com entathes| Fig. 20 Porearcastelo visto em Ey *L Fig. 21 Porca-borboleta | Fig. 22 Porea cega | Fig. 23 Porca répida 4/5 FIT 060 CBS senai-sP Informaggo Teenolégica Parafusos, Porcas e Arruelas Arruelas ‘So pecas cilindricas, de pouca espessura, com um furo no centro, por onde passa 0 corpo de parafusos ou eixos, Tipos de arruelas As arruelas so classificadas, geralmente, em: Arruelas lisas Arruelas lisas Arruelas de pressio Arruelas de pressio Fig. 25 Fig. 26 Fig. 27 Fig. 28 O Arrueles estretades Arruclas estreledes Arruelas estroladas Arruolas estreledas Fig, 29 Fig. 30 Fig. 31 Fig. 32 Emprego Proteger a superficie das pecas. Evitar deformacdes nas superficies de contato. Evitar, de acordo com sua forma, que a porca afrouxe. Suprimir folgas axiais na montagem de pecas. A tabela a seguir apresenta as dimensGes desses elementos de unio de peas, nos seus valores mais co- muns. Dimensées de parafusos, porcas e arruelas Porca-castelo 14 senai-sp CBS FIT 060 5/5 Informagéo Tecnolégica Parafusos, Porcas e Arruelas Tabela Dimensdes de parafusos, porcas e arruelas Whitworth (normal) Métrica (normal) Parafuso e porca Arruela Parafuso @ porca ‘Arruela ° Eftelelofoln| + . elelalofo| nr (@externo) (Bexterno} 32" | 5]5s]22] 25] slos} 25 2 45 |52|15| 2 oa] 3 18" s|es|25| 3 | alos} 35 3 6 |o9|25| 3 os| 4 saz" | 8/92/28] 32 | 10/05] 45 4 8 jo2|as|4 |r| os| 5 s|ro4] 4] 5 | rlos| 5 5. 9 joa} 4 | s |i2} ol 6 11 ]iz7] 5] 65 | ratas| 7 6 ui fia7| 5 jes} 1s] us| 7 14]162| 6 | 8 | wl 2] as 7 1 |i27] 5 fos} 14] 15] 8 17 |196] 7 | 10 | 22/25] 10 8 14 [12/6 |e |i} 2] 9 19 fara] @ | 1 | 26] 3 | 5 17 |96}6 |e fre] 2] 22 |254| 9 | 13 | 28] 3 | 13 10 w |i96| 7 | 10 | 22 | 25] 0 27 |s12| 12] 16 | 94] 3 | 17 " 19 [arg] 7 | 10 | 26 | 25] 12 32 |s69| 14] 19 | 40] 4 | 20 12 22 |2sa)9 | 13 | 28] 3} 13 a6 [are] 16] 23 | a5] 4 | 23 14 22 |254| 10 | 12 | 28 | 3} 15 w | a1 fara] re | 26 | 52] 5 | 26 16 27 |3i2| 12 | 16 | 94] 3} 17 re" | 4s |53,11 21 | 30 | 58] 5 | 30 18 22 |269| 14 | 19 | 40 | 4 | 19 114" | 50 [677/23] a2 | 62] 5 | 33 20 22 |osa| 14 | 19 | 40 | 4 for 13" | 55 [635/25] 25 | 68] 6 | 36 2 a6 fare| 16 | 23 | 45 | 4 | 23 112" | 60 |e] 27] 38 | 75| 6 | 40 4 36 [416] 16 | 23 | 45 | 4 | 25 15" | 65] 75| 30] 42 | 80/7 | 43 2 41 fara] 1 | 26 | 52) 5 | 28 1a" | 70 |eos| a2} 45 | a5) 7 | 46 20 46 |53,| 21 | 29 | 58 | 5 | a1 17" | 75 |e65| 34 | 48 | 92] 8 | 49 33 so |s7,7| 23 | 92 | 62 | 5 | 34 2" | 80 924) a6 | so | 98] 8 | 52 36 85 |635| 25 | a5 | oa | 6 | a7 2a" | 5/98 | 40] 54 [105] 9 | se 29 60 |o93| 27 | 38 | 75] 6 | 40 212" | 95/110] 48 | 60 |120] 10) 65 a2 65 | 75 | 30 | 42] 90 | 7 | as 234” | 105 |121] a8 | 05 135] 11 | 72 45 7 Jeoa) a2 | 45 | a5] 7 | 46 3° | 0 [127] 50 | 68 [145] 12 | 78 48 75 |86,5| 34 | 48 | 92] 8 | 49 18 senai-sp CBS FIT 049 1/1 Paquimetro (Aproximacao em 0,05mm e 0,02mm) Informagéo Tecnolégi Leituras com aproximagdo de 0,05mm (fig. 1) Nénio com 20 divisies Para se obterem leituras com aproximagdo de 005mm, utilizase um nénio de 19mm de com: primento, 0 qual € dividido em 20 partes iguais; portanto, cada parte do nénio mede: 19 32) = 095mm. 20 A diferenga entre a menor medida da escala e a do nénio seré: Imm - 0,95 = 0,05mm. Fig. 1 A fig. 2 mostra a leitura no paquimetro de uma medida de 3,65mm, isto porque o terceiro traco da es- cala estd antes de zero do nénio, Sendo o trago de caincidéncia do nénio o 13, temos entéo 3mm + 13 x 0,05mm ou 3mm + 065mm = 3,65mm ° 10 { 22 Escola Nénio Fig. 2 Leituras com aproximagéo de 0,02mm Nénio com 50 divises Para se obterem leituras com aproximacdo de 0,02mm, utiliza-se um nénio de 49mm de comprimento, 0 qual é dividido em 50 partes iguais; portanto, cada parte do nénio mede: 4. 50 A diferenga entre a menor medida da escala e a do nénio seré: Imm - 0,88mm = 0,02mm. 0,98mm. A fig. 3 mostra a leitura feita no paquimetro de uma medida de 17,56mm, ou seja 17mm + 28 x 002mm = 17mm + 056mm = 17,56mm Escala Wénio Fig. 3 A fig. 4 mostra um paqurmetro com dispositivo que permite um deslocamento mecdnico fino do cursor para facilitar a aproximagdo centesimal. 16 senai-sp Informagio Tecnolégica Aproximagao dos paquimetros CBs FIT 050 1/2 Paquimetro (Aproximacao) E conseguida pela leitura da menor fragdo da unidade de medida. A leitura é conseguida com a aproxima- 0 do vernier. ‘A maxima aproximagao da leitura é obtida através de uma divisio feita entre a medida da menor diviso da escala principal e o numero de di jes do vernier ou nénio (figs. 1 € 2). OOOO oe og luli Escala principal Fig. 1 Fig. 1 ore Vernier Fig.2 + Usa-se a seguinte formula para se conseguir a apro: ximagio: aproximacdo (a) = Paquimetro no sistema métrico Exemplos: ‘1mm na escala principal 10 divisdes do vernier Conelusiio Cada diviséio do vernier permite uma leitura apro- ximada de até 0,1mm, 2. e = 1mm da escala principal n = 20 divisées no vernier a= eae Ls a= 005mm fig. 4) n 20 Concluséo Cada divisio do vernier permite uma leitura apro- ximada de até 005mm. Toeete 10 20 toiitisiil § tom an mre TIT TT TTTy ° 5 10 Vernier Fig. 3 Leitura: até 0.1mm Escola Verner Fig. 4 Leitura: até 0,05mm 7 2/2_ FIT 050 CBS senai-sp Informagdo Tecnoligica Paquimetro (Aproximagao) 3. menor divisdo da escala principal (e) = 1mm ndimero de divisdes do nénio (vernier) (n) = 50 divisées do vernier e 1 —_— —_—-. )21 (fig. a A a 0 @ = 0,02mm (fig. 5) ° 1 2 5 Bae fd tsatovalunal pelual [TATED ETP TTT TTT TTT TTT TTT | eee ve Fig.5 Leitura: até 0,02mm Coneluséo Cada diviséo do vernier permite uma leitura aproximada até 002mm. Paquimetro no sistema inglés Exemplos: Escoio 1. a st 16 | FTidad didi tidi ails 1 = 8 divisées no vernier | 7 | TTT J T | 6 4 8 e wa. a-2 ae a-“ yt. a 16 8 ae fa Leitura: até 1 2-3 (foo) Fig. 6 128 Conelusao - Cada divisdo do vernier permite uma leitura aproximada até —!”- 128 a Escole e = 0,025" n= 26 divisdes no vernier a= 2 a = 2028" gor" n 25 (fig. 77 Conelustio Vermer Cada divisdo do vernier permite uma leitura apro- . ximada até 0,001”. Fig.7 Leitura: até 0,001 Vocabulério técnico Aproximagio: apreciagao, sensibilidade. Nénio: vernier 18 senai-sp cBS FIT 027 1/5 Informagéo Tecnolégica (Transferidor) E um instrumento que mede ou verifica os ngulos, mediante um disco graduado em graus. Constituigao gonidmetro (fi graduado, 1) compée-se, geralmente, de: régua mével, fixador, corpo e base do corpo e disco trago de referéncia “0” _-disco graduado (girante) fixador_ YG ES réguogroduodo Ss iy \ Fig. 1 Régua mével: determina a posigSo com o traco de referéncia da base do corpo. Fixador: fixa a régua no angulo desejado. Corpo e base do corpo: determina o Angulo desejado em referéncia a régua. Disco graduado: determina o angulo em referéncia ao trago zero. Unidade de Medida O disco graduado do goniémetro pode apresentar: uma circunferéncia graduada com 360°, uma semicir- cunferéncia graduada com 180° ou um quadrante graduado com 90°, A unidade pratica do angulo é 0 Grau. O grau divide-se em 60 minutos de Angulo, e o minuto divide-se em 60 segundos de Angulo. Os simbolos usados sao: Grau (°) = assim: 54° Minuto (") — - assim: 549 30° Segundo ("") ~ assim: 54° 30" 12” que se |é: cinqienta e quatro graus, trinta minutos e doze segundos. Tipos mais comuns e emprego arwaraess Goniémetro simples Usado em casos de medidas angulares que néo exi- jam extremo rigor (figs. 2, 3 ¢ 4). corpo Liming Fig. 2 19 Goniémetro © 2/5 FIT 027 CBS Informagao Tecnol6gica Goniémetro (Transferidor) Neste goniémetro (fig. 3), a régua, além de girar na articulagao, pode deslizar na ranhura. Graduagéo. corpo Trogo de reteréncia Gradvacéo Articulagéo Lamina Fig. 3 Fig. 4 Emprego Exemplos de usos de goniémetro simples (figs. 5, 6 ¢ 7). Fig. 7 Esquadro combinado completo Possui um goniémetro e mais duas pecas usadas na régua (fig. 8). esquadro gonidmetro Fig. 8 esavooro e centror 20 senai-sp CBS FIT 027 3/5 Informagéo Tecnolégica Goniémetro (Transferidor) Emprego Esquadro: Serve para verificar 0 esquadrejamento nas partes externas e internas das pecas. Esquadro de centrar: Empregado para tracar linhas de centro nos topos dos eixos, Goniémetro: Utilizado para medir ou verificar angulos. Goniémetro de preciso E constitu/do de: disco graduado e esquadro, articulador, régua e disco do vernier (fig. 9). ac groavede Disco do Vernier Aryeulodee ‘isco d9, Vermer Frnodor timing Fig. 9 Disco graduado @ esquadro, formando uma s6 pega; o disco graduado apresenta quatro graduages, de 0° 2 900; Articulador, tendo na extremidade um ressalto, adaptével 2 ranhura da régua; 0 articulador gira com o disco do vernier; Régua, que pode ser girada se o articulador estiver nela fixado; assim, poderd adaptar-se aos lados ou as faces do angulo por medir, com uma das bordas do esquadro. A posi¢do varidvel da régua em torno do disco graduado permite, pois, a medigdo de qualquer éngulo; Disco do vernier, que nos dé a aproximagao de até § minutos (5’) de angulo; Régua pequena que pode ser colocada em lugar da régua grande, em casos especiais de medigSes de an- gulos (fig. 10). Fig. 10 Emprego As figuras de 11 @ 13 do exemplos de diferentes medicdes de angulos de pegas ou ferramentas. Mostram, ainda, variadas posig6es da lamina e do esquadro. CS Fig. 11 Fig. 12 2 4/5 FIT 027 cBS senai-sp Goniémetro (Transferidor) Informagao Tecnolégica © goniémetro montado sobre um suporte facilita a medigdo de angulos, pois sua base se apéia sobre uma superficie de referéncia (mesa de tragagem, por exemplo) (fig. 14). Caracteristicas Ser de aco inoxiddvel; apresentar graduacdo uni- forme, com tragos bem finos e profundos; ter as Pecas componentes bem ajustadas e ter 0 parafuso de articulaggo capaz de dar bom aperto e boa fir- | __ ine Fig. 14 Explicagao do vernier de 5 minutos ‘A medida total do vernier (fig. 15), de cada lado do zero, é igual 4 medida total de 23 graus (23°) do isco graduado. O vernier apresenta 12 divisdes iguais: 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 e 60. Assim cada di- visio do vernier vale 115 minutos (115'). Isso porque: 230 :12 = (23x60'):12 = 1380':12 = 115° Dois graus (2°) correspondem, em minutos, a: 20x60’ = 120° Disso resulta que cada diviséo do vernier tem menos § minutos do que duas divis6es do disco graduado. Portanto, desde os tragos em coincidéncia, a primeira divisdo do vernier dé a diferenca de 5’, a segunda divisdo dé 10’, a terceira dé 15’, e assim sucessivamente, Leitura do goniémetro com vernier de 5° 19 exemplo (fig. 16) O zero do vernier esté entre 0 24 @ 0 25 do disco graduado (24°). 0 29 trago do vernier coincide com um trago do disco graduado (2x 5’ = 10’). A leitura completa, portanto, €: 24°10’, Fig. 16 22 senai-sp Informagao Tecnolégica Outros exemplos de leituras (figs. 17, 18 € 19). CBS FIT 027 5/5 Goniémetro (Transferidor) oe a a e 4 | 45 eo > Fig, 17 Leitura 9° 15° Fig. 18 Leitura 51° 15° sede 46 llture Leitura 300 5’ 23 sonai-sp CBS FIT 062 1/2 Informagéo Tecnolégica Cossinetes ‘So ferramentas de corte, construidas de ago espe- cial temperado, com furo central filetado. Os cossinetes so semelhantes a uma porca, com ca- nais periféricos dispostos tecnicamente em torno do furo central filetado, e 0 didmetro externo ria de acordo com o didmetro da rosca. Os canais periféricos formam as arestas cortantes e permitem a saida das aparas. Os mesmos possuem geralmente uma fenda, no sentido da espessura, que permite a regulagem da profundidade do corte, através do pa- ae rafuso cénico, instalado na fenda, ou dos parafusos oom de regulagem do porta-cossinete (figs. 1, 2 € 3) u porafuso oresta [coro cortante ranhura radial (R) entrada ligeiramente Fig. 2 c6nica ganais periféricos (C) Fig. 3 Caracteristicas dos cossinetes ~ Sistema da rosca = Passo ou niimero de fios por polegada = Diémetro nominal = Sentido da rosca Uso dos cossinetes ‘S80 usados para abrir roscas externas em pegas cilft fusos, tubos etc. Escolha dos cossinetes ‘ndricas de um determinado diémetro, tais como para- ‘A escolha dos cossinetes é feita levando-se em conta as suas caracteristicas, em relagdo a rosca que se pre- tende executar. Cossinete bipartido E formado por duas placas de aco temperado, com formato especial, tendo apenas duas arestas cortantes. As aparas que se formam na operagéo sio eliminadas através dos canais de saida dos cossinetes (fig. 4). Arestas cortantes: ce d £ = Angulo de folga E = Angulo de gume S = Angulo de safda das aparas Fig. 4 2a 2/2_ FIT 062 CBS senai-sp Informagéo Tecnolégica Cossinetes Os cossinetes bipartidos si0 montados em um porta-cossinetes especial e sua regulagem é feita através de um parafuso de ajuste, aproximando-os nas sucessivas passadas, até a formacao do perfil da rosca dese- jada (fig. 5). cossinete_bipartido porta-cossinete Fig. Cossinete de pente Constitui-se numa caixa circular, em cujo interior se encontram quatro ranhuras. Nessas ranhuras, so colocados quatro pentes filetados, os quais, por meio de um anel de ranhuras inclinadas, abrem os filetes da rosca na peca, tanto no sentido radial ‘como no sentido tangencial. As partes cortantes so de arestas chanfradas junto 20 inicio, para auxiliar a entrada da rosca. Alguns espacadores reguldveis separam os pentes entre si e mantém centralizada a peca que est sen: do roscada (figs. 6, 7 € 8) Fig.7 Fig. 8 25 senai-sp CBS FO 23-A_ 1/2 Operagéo Roscar Manualmente com Tarraxa € uma operagdo que consiste em abrir rosca na su- perficie externa de pecas cilfndricas, utilizando-se uma ferramenta chamada tarraxa, submetida @ um movimento circular alternativo (fig. 1). Esta operagdo 6 aplicada na construgdo de parafu- sos e pecas similares. Fig. 1 Processo de execugao cn 19 Passo Prepare o material. a Mega o diémetro do material a ser roscado. b Chanfre o material, para facilitar 0 inicio da operaglo (Fig. 2). Fig. 2 Observagao O chanfro geralmente é feito no torno, mas pode-se também fazéo na esmerilhadora. Marque sobre o material o comprimento a roscar. 29 Passo Selecione o cossinete. Observagio Para selecionar 0 cossinete, tome em consideragdo o diémetro do material, o passo ou o numero de fios da rosca. 32 Passo Selecione 0 porta-cossinete. Observagéo Seleciona-se 0 porta-cossinete, tomando-se em consideragdo 0 didmetro externo do cossinete, 49 Passo Monte a tarraxa (fig. 3) do cossinete deve ficar para fora (fig. 4). 2. Aabertura do cossinete deve coincidir com o parafuso de regulagem. 3 As perfuragdes da periferia do cossinete devem coincidir com os parafusos de fixagdo do porta- cossinete. oratuso oe requlogem Porto cossinete Cossinele rs : 2/2_FO 23-A_CBS senai-sp Operagio Roscar Manualmente com Tarraxa 59 Passo Prenda o material. Observagiio Quando 0 material for todo cilfndrico, d lizar um dos mordentes em forma de "V" evitar que ele gire (fig. 5). Fig. 5 69 Passo Faga a rosca. @ Coloque a tarraxa com a parte cénica maior sobre o chanfro do material. b Inicie a rosca, girando a tarraxa no sentido horério com movimento continuo, fazendo pressio, até conseguir abrir dois ou trés fios. _ ¢ Aplique fluido de corte. d Termine de roscar com movimentos alternativos (meia volta no sentido hordrio e um quarto de volta no sentido anti-horario ) (fig. 6). rs Fig. 6 79 Passo Verifique a rosca. @ Retire a tarraxa, girando continuamente no sentido anti-horério, b Limpe a rosca com pincel. Observagio A verificagdo é feita com uma porca (fig. 7) ou com um calibrador de rosca (fig. 8). Fig. 7 Fig. 8 89 Passo Ajuste o cossinete e repasse, se necessério. 27 Ow Detaihe das estrias. pase pe Pea | NO Ordem de Execugio Ferramentas le2 1 Aplaine nas medidas 20,3 x 20,3. Paquimetro. Escala. Esqua- 2 |Serre e lime nas medidas. dro. Riscador. Ferramentas 1 3 Tr fae de desbastar e alisar. Pun- ee glo de bico. Arco de serra. 1e2| 4 — |Junte a pega 1 sobre a pega 2, obser- Broca helicoidal. Macho. vando que seus contornos fiquem 7 Desandador. Grampo. Li- bem ajustados; prenda com grampos Sar mas chatas (bastarde e mur- e fure com broca de 6/16”. ¢a), Martelo, Graminho 1 5 Repasse os furos. Régua de tracar. 1e2 6 Trace, aplaine e lime os rebaixos, chanfros e as estrias. 2 7 Passe os machos. 1 1 Mand ibula mével 7 2 7 ‘Mand bula fixa Aco ABNT 1010 - 1020 [1 7/8"x 190 N9_[Quant. Poca | Denominagdes e observagdes Material e dimensdes : j FT 14 - A _| Folha 1/3 senai-sp Miustador Grampo Paralelo Mecanico Escala 1:1 5:1) 1982 | 12%) Peca | NO Ordem de Execugo Ferramentas 3e4| 1 | Trace, marque, fure e faga as roscas. ‘Compasso de centrar Veja FIT 036, Transferidor de graus Lima redonda, bastarda Faca as caneluras e os chanfros. Lima redonda, murca 56) 3 | Faca rosca no comprimento de 145. Serre 86 paraa pera 5] poses cossinete e lime abaulado, Coates Veja FO 23-A e FIT 060 e 062 Compasso de pontas 6 | 4 — |Marque, faga a rosca na outra extremidade e lime o abaule- do, ajustando a medida. Parafuso 7 Paranal Ago ABNT 1010 - 1020 tref. © 3/8x 180 Porca sextavada ‘Aco ABNT 1010 - 1020 wef. sext. 5/8”x13 Porca com caneluras Ago ABNT 1010 - 1020 tref. O7/8"x9 Denominagées e observagdes Material e dimensdes =A | Foiha 2/3 Ajustador! Grampo Paralelo pate othe 21 Escala 1:1 1982 Mec§nico| 3 2 Pea | N° Ordem de Execugdo Ferramentas 126] 1 | Dé acabamento nas pegas 1 ¢ 2. 1a6| 2 | Faca amontagem. NO | Quant DenominagSes observacées Material ¢ dimensies Pega . __ |Ajustador FT 14 - A | Folha 3/3 i Grampo Paralelo cenedate 7 Escala 1:1 | 1982 Mecanico SENAI PLANO DE TRABALHO $8 Pavio uno, N® Motroula Farete rau ae FT-14- A 174 |Acabamento [re ORDEM DE ExECUGAO INFORMAGOES TECNOLOGICAS ! | 2 i _— 4} 3 1 [event Denominagbee [Peve Material ¢ Dimensdee 7 3 sé i Séle A £8 Bale =| 3-1: i T) eles le a Es : o| fs i 2] ye i =| je a} ale | ali Sana el? a 3 g ~ 2 é L----{ < i —fF-. a al [7 |] |] | bee X : a3 S2 S Be aa 3 ie 2» SENAI crP aoe [ PLANO DE TRABALHO re un, N® Motrcua _Dounario Frareta Foina ]orau ae FTl4-4 | 374 |acapomento [pF ae ORDEM DE EXE CUGRO INFORMAGOES TECNOLGGICAS ames A r @ rE : a V2 coreaB ‘ O 7 8 | [event DonominagSes Peve Matoriol © Dimensdes 33 SSeNAl PLANO DE TRABALHO cer tun, NP Matrieve, oparso anae Foie Jorau oe rr-1a-a| “ara_|acopomnio | re onDeM OF Exe cughO [rrr actes reewor dois | | L, | ee _ 1d [eee ene | saceeeceerneeenoeeaee - | jovonr Denominagoon peso [ QUESTIONARIO FT 14-A Rar FIT| 1. Assinale ““V" para as alternativas verdadeiras e “F"" para as falsas. (} Os trés tipos de rosca mais empregados nas indiistrias s¥0: rosca métrica, rosca americana e rosea Whitworth, (1 O dnguto do perfil do filete da rosea Whitworth 6 de 55°, { } Arosca métrica tem dngulo do perfil do filete de 60°. (} O&nguto do perfil do filete da rosca americana 6 de 60°. 2. Escreva, nos espacos em branco da frase abaixo, os valores correspondentes, consultando a tabela de rosca Whitworth normal, Para construir uma porca de 3/8" Whitworth, furase com broca de........mm (dj); seu passo (P) éde..........mmede......... filetes por polegada (n? de fios). TABELA DE ROSCA WHITWORTH NORMAL ‘ é ede | P h 4 . 4, Polegads mm fios mim mm mm mm 16 1s | 60 | 0423 | oam 1045 | 0088 136 3/92 23a, | 43 | ose | oa 1708 | 0973 20083 18 ai | 4 | o6as | oor 2362 | 0087 2769 5/32 seco | a2 | o7os | 0508 2952 | 0,109 3.460 ane 47a | 28 | 1058 | ose 3407 | 0,145 4.085, 1132 sess | 28 | 1058 | ose azor | 0.145 4a70 1 6380 | 20 | 1270 | opis az | 017 5537 5/6 zoe | te | ran | opie e131 | one 7034 3/8 952. | 16 | 1588 | 1017 7asz | 0218 8509 716 nina | 1a | vei | tee a7e9 | 0209 9.951 12 1270 | 12 | an7 | 1356 9990 | 0.291 11,348, ene raze | 12 | a7 | 13585 | 11877 | 0201 12932 5/8 15876 | 1 | 2309 | 1479 | 12918 | 317 14397 16 vasa | 1 | 2309 | 1479 | 14506 | 0317 15985 3/4 19051 wo | 2520 | 1627 | 16708 | oda 1728 13/18 rosa | 10 | 2540 | 1627 | 17388 | 0.09 19012 718 22.226 9 | 2822 | voor | 16 | 0308 20,19 18/6 23,813 o | 2922 | 1207 | 20199 | 0,308 72,006, 1 25,401 8 | 3175 | 2033 | 21335 | 036 23,369 35 QUESTIONARIO FT 14-A er FIT] Assinale “V'" para as alternativas verdadeiras e ) " para as falsas. Aproximacio ¢ a medida encontrada na esoala do paquimetro. ‘Aproximacéo & a menor medida fraciondria encontrada no paquimetro com o auxilio do Obtemos a aproximaco do paquimetro, dividindo a unidade da escala graduada fixa, pelo numero de divisdes do nénio. Obtemos a aproximagio do paquimetro, multiplicando a u pelo nimero de divisies da escala fixa. .de da escala graduada mével, |. Dada a formula abaixo, calcule as aproximagSes dos paquimetros representados pelas figuras abaixo, escreva, nos parénteses, os valores correspondentes a cada umn: Escala Simm 9 | 1 Popeye) eps aUet14 i. i ire LU. ° 8 0 Vernier © oes" ( > Ah tub la Justuuiti biti va MT ° averse “ate, Escala Teh ti lide tidal rt Vernier a QUESTIONARIO FT14-A et FIT Indique com “X"" se a afirmativa abaixo é verdadeira ou false (Os cossinetes se caracterizam pelos seguintes elementos: Sistema de rosea, pass ou numero de fios por polegadas, diémetro nominal e sentido da rosca, b4) Verdadeira () Falsa |. Assinale ““V"" para as altemnativas verdadeiras ¢ ““F” para as falsas. (0 chanfro na ponta do material a ser roscado serve somente para dar bom aspecto & pega. (S))_ As perfuragses da periferia do cossinete devem coincidir com os parafusos de fixago do desandador. (6) Quando o material for todo cilfndrico, deve'se utilizar um dos mordentes em forma de “"V", para evitar que o mesmo gire no momento de roscar. (©) Para roscar ago 1010 a 1020, torna-se desnecessério 0 uso de fluido de corte. (CY) © movimento alternativo da tarraxa 6 feito com a finalidade de quebrar 0 cavaco. 37

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