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yi TS 1C C pe.uve | CONSTANTES FISICAS* Aceleracéo média da gravidade 8 Constante gravitacional G Massa do elétron m Massa do préton my Velocidade da luz. © ‘Temperatura do ponto triplo Ts Constante universal dos gases R Constante de Boltzmann k Constante de Avogadro Ny Constante de permissividade & 1/4ne,) Carga clementar e Constante de permeabilidade Hp Hi Constante de Planck ” h hah/2n ti Raio de Bohr "p Eletro volt ev Unidade de massa atOmica unificada uu 981m/s* 667 x10") N m? kg? 9,1 10 kg 1,67 x 10” kg 3,00 x 10% m/s 273K 831 J mot? K? 138 x 10° J/K 602 x 10% mol 885 x 107? F/m 8,99 x10? N mC? 160 10°C 4nx107T m At 1,26 x 10° N/A? 663 x 104s 4,4 x 1075 eV 5 105 x 10-4J s 658 x 10° eV s 529101 m 1,60 x 10° J 1,66 x 10” kg * Os valores sio dados em trés formas significativas; para valores com maior exatidao, veja Apéndice D. NOMEROS UTEIS x=3,14159 2,71828___in2-= 0693147 In 10 = 2,30259 Lad = 57,2958 sen 0 cos 0=1 tan sen 30° = 3 cos 30° = \3/2 tan 30° = 1/5 (0° = x/6 rad) sen 45° = VZ/2 cos 45° = V2 tan 45°=1 (45° = n/4 rad) sen 60° = \3/2 cos 60° = 2 tan 60° = WE (60° = 8/3 rad) sen 90° =1 05 90° = 0 tan 90° =< (90° = 1/2 rad) MULTIPLICADORES SI Abreviatura Nome Valor E ea 1088 P peta 105 Tt tera 10 c sige 10 M mega 10° k kilo 10 © centi 10? m mili 109 8 micro, 10% A nano 10° P pico 10? f femto 10 ato 10" UNIDADES Grandezas, Unidade Base daunidade Outros termos Capacitancia (C) farad (F) gts m?-st-A? C/V (Carga eletrica (@) coulomb(C) 8° A Campo eltico (8) kg-m-s-A? N/CouV/m oid volt (V) kg-m?-s?-AT — J/CouW/A Resiténca oétrica (R) ‘ohm (2) kgem-s?-A2 V/A Energia (E) joule 0) kg m/s? Nom Fora ®) newton (N) kg -m/s* Fregiiéncia (o) hhertz (Hz) st Indutincia (1) henry (H) kgs m?-s®-A? — Wb/AouV-s/A ‘Campo magnético (B) tesla (T) kg-s?- a7 Wb/m? Fhoxo magnético (8) weber (Wb) kg-m@-s@-At Vis. Intensidade magnética (H) Alm Potécia(P) watt (W) kg m/s? Vs Presio() pascal (Pa) kg ms? Ném? ou J/m? PROPRIEDADES FISICAS AR (temperatura ambiente e pressio atmosférica média ao nivel do mat) Densidade 120 kg/m? (Calor expecitio (¢) 1100 « 108 J kg} K? Velocidade do som 343 m/s fndice de rfragio 1,000298 (luz visivel) AGUA (temperatura ambiente e pressio atmosférics) Densidade 100% 10° kg/m? Calor especiico 418 x 102 kg} ‘Velocidad do som 126103 m/s {indice de refragéo 133 (luz visivel) ‘TERRA Densidade (média) 549 x 10° kg/m? Raio (médio) 637 x 108 m Massa 597 x 10 kg Presi atmosttica 1,01 x 105 Pa (média ao nivel do mar) Disténcia médiaterra-lua 3.84% 10% m SISTEMA SOLAR (veja Apéndice A para mais dados) Raio médio da érbita aio médio do corpo Massa Corpo (mn) (=) (kg) sol 6.96 x 108 1,99 x 10 Mercirio 579x101 242 x 106 3,35 x 1023 Venus 1108 x 1087 610 x 108 4,89 x 108 Terra 150x108 637 x10 597 x10 Marte 28x10 3,38 x 108 6.46 x 108 Ieper 778% .10% 713 x10? 1,90 x 10%” Satumo 143 x 102 6,08 x 107 5,69 x 102% La 384x108 174x108 735 x 102 ALGUNS SiMBOLOS USADOS NESTE LIVRO EERE CR CARR Oo Eston ammo eee sz PB a * " Q R 5 s r u 7 Ww x y Zz 6 Y A a ° ° v ‘aceeragho amplitude; mimero de massa do nicleo campo magnetico ‘modulo velumatica ‘elcidade de hz; alr expecific (por unidade de mass Capacidade de calor molar capactsnets , babe dos logs naturals, 2.71828. emsvidade; néulo de carga cle eléron energia| campo eltrico fem distancia focal forca See anitons 1S pelyee eile map ae cence mee eee egret te aenpnte eee eee eects coal gerne tr gt pe hare sear de tara de Ym or nitde de comprinent Se ee cpire Mensicade de energia 3 constante de decaimento;:arga por unidade de comprimento Coeficiente de ait; massa por unidade de compamento; momento dipolo magnético: permenbilidade frequnets: nimero de graus de Hiberdade ‘massa fou caeya) por unidade de volume; rsistiidade tesforco: carga por unidade de Sea: constante de Stefan-Boltzmann; coadulividade frou de torque; constante de tempo, tempo médio entre clises Fuso de um campo vetoral sconstante de fase Fangio onda velocidade angular: fregiéneia angular [FATORES DE CONVERSAO (veja Aptndice B para tabels mais extensas) ‘COMPRIMENTO ‘AREA ‘Unidade ‘Valor em metros Unidade: Valor em m? 1 fermi = 105m Lbarn 10-28 m2 1 raio de Bohr = 529 x10 m Lome 104 m2 1 Angtrom (A) = 10m 1 pk 65 x 10-4 m2 mil = 254x105 m_ 1p@= 9,29 x 10-2 m? 1 pega = 254102 m Lacre= 4,05 x 10° m? ipé= 0305 m 10 m2 1 jarda 0,914 m 2,59 x 10° m? raga = 183. m he 61 x 10° m VOLUME ‘ih nbuticn = 185% 108 m 1A. 1,50 x 10" m_ ‘Lahoduz. 9,46 «10! m 3,08 x 10° m TEMPO ‘Unidade Valor em se = VELOCIDADE ‘minato = ws ‘Thora. 3,60 x 10° s Valor em m/s. 3dia= 864x108 ‘Lano= 3,16 x10" s. 0,278 m/s 0305 m/s MASSA 0447 m/s Vnidade ‘Valor em quilogramas ACELERAGAO ‘Amidade demassa atdmica= 1,66 10-7 kg Valor em m/s? aug = 146 kg ‘Ltonelada métrica. 1000 kg 305 m/s? 0,447 m/s? ‘PESO E MASSA 0,278 m/s* Seguem-se equivaléncias entre uma forca (a esquerda) ea {org exerci sobre uma massa em quilogramas em uma FORGA ‘regido em que ¢ = 9,80 m/s” (a direita). rida Valor em newtons Unidade Massa sobre a qual igual cae forga €exerida se Vaina oN 80 mis Longa (avoirdupois) = 0.278N lart= 200% 10-4 kg peer * - A gnin= 648% 10 kg ‘Longa (avoirdupois) = 283 x 107 kg. eee - 311x107 kg Unidade Valor em joules 0373 kg - 05S kg, lerg= wy 907 kg 1elétron volt = 1.602 10" Tealoria = 4184 J ‘1 kilowatt - hora = los 1BTU= FISICA Volume I Pearson Education + EMPRESA CIDADA FISICA Volume | Frederick J. Keller W. Edward Gettys Malcolm J. Skove Clemson University Tredugao: Alfredo Alves de Farias Ex-Professor Adjunto da UFMG Revisdo Técnica Geraldo Alexandre Barbosa Ph.D. (Fisica) University of Southern California Professor Titular da UFMG. PEARSON ‘Sao Paulo Do origina: Physics ~ second edition © 1999, 1989 McGraw-Hill, Inc. © 1999 MAKRON Books do Brasil Editora Lida. Todos 08 datos reservados. Nenhuma parte desta publicagéo poderd ser reproduzida ou transmitida de ‘qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrénico ou mecanico, incluindo fotocépia, gravagao ou ‘qualquer outotpo de sistema de armazenamento @transmisséo de informagéo, sem prévia autorizacéo, ‘Por escito, da Pearson Education do Brasil. Editor: Miton Mira de Assumpgo Filho Gerente de Produpdo: Silas Camargo Produtora Editorial: Eugenia Pessott Consuitor Técnico: Antonio PERTENCE ,linir: Professor e Engenhelro Eletrénico ‘Colaborapao - Tradugéo: Elina Farias © Soares, Ph.D.: University of Wisconsin-Madison — Professora Adjunta da UFMG. Eunice F. A. Andrade: Licenciada Plena ~ Fisica pela UFMG Vera Regina L. F. Flores, M.Sc. Professora Adunta da UFMG ' Colaboragao ~ Reviséo Técnica: Cordelia Vitoria Drummond Barbosa, M.Sc. ~ Mestrado em Engenharia Nuclear pela UFMG. Editoragéo @ fotoltas em alta resolugéo: JAG Daulos Internacionals de Catalogagao na Publicagéo (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Kole, Frederick J. Fisica, volume 1 / Frederick J. Keller, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove tradugdo Alfredo Alves de Farias; revisdo técnica Geraldo Alexandre Barbosa. ‘So Paulo : Makron Books, 1997. ‘Thulo original: Physics. ISBN 85-346-0542-4 1. Fisica |. Gettys, W. Edward. Il Skove, Maloolm J. Il, Ttulo 97-0840 cDD-530 indice para catélogo sistemstico 1. Fisica 630 2008 Diretos exctusivos para a lingua portuguesa cedidos & Pearson Education do Brasil Lida., ‘uma empresa do grupo Pearson Education ‘Av. Exmano Marchetti, 1495 CEP: 05038-001 — Lapa - Sdo Paulo - SP Fone (11) 9613-1222 Fax (11) 9611-0404 ‘emai: vondas@ pearsoned.com AGRADECIMENTOS | Agradecemos o trabalho dedicado de Susan Tubb, Deena Cloud, Safra Nimrod, ‘Margery Luhrs e Jack Maisel da McGraw-Hill. Loren Winters da North Carolina School of Science and Mathematics e Danny Overcash do Lenoir-Rhyne College contribufram com sua técnica fotogréfica. Larry Coleman, membro do American Institute of Physics e professor de fisica na Universidade de Arkansas, Little Rock, atuou como consultor editorial. Além de escrever os destaques da fisica moderna e 0 novo capitulo sobre as- trofisica, "A Fisica das Estrelas” (Volume 2), Larry orientou esta revisdo com comentarios oportunos, ajudando a tornar este livro melhor para professores € estudantes. Devemos nossos agradecimentos aos seguintes revisores por sua paciéncia e valiosas sugestées: Edward Adelson, da Ohio State University; Albert Altman, University of Lowell; Barbara Bates, Lakeland Community College; Carroll Bingham, University of Tennessee; William Coghlan, Grand Canyon College; Jai 'N. Dahiya, Southeast Missouri State University; J. P. Davidson, University of Kansas-Lawrence; Barry Freidman, Sam Houston State University; Linda Fritz, Franklin and Marshall College; Robert E. Gibbs, Eastern Washington University; Alan Goldman, Iowa State University; Walter Grandy, Jr., University of Wyoming; Michael J. Hones, Villanova University; George Horton, Rutgers University; Alvin jenkins, North Carolina State University; Walter H. Johnson, University of Minnesota; Edwin Jones, University of South Carolina; Hans Laue, University of Calgary; Roger Ludin, California Polytechnic State University; Robert Marchini, Memphis State University; Paul Marguard, Cas- per College; Michael J. Mooney, Rose-Hulman Institute of Technology; Eugene Mosca, US. Naval Academy; Capt. David Myers, U.S. Air Force Academy; Michael J. Naughton, State University of New York — Buffalo: David Newton, DeAnza Community College; Andrew P. Odell, Northern Arizona University; Norman Pearlman, Purdue University; Harvey Picker, Trinity College; Francis Pinchanick, University of Massachusetts; Lawrence Pinsky, University of Houston; Derek L. Pursey, lowa Staie University; Frank A. Rickey, Jr., Purdue University; John Risley, North Carolina State University; Donald F. Ryan, State University of New York ~ Plattsburgh; Kumar Sharman, University of Manitoba; Robert Siemann, Comell University; Charles R. Taylor, Pacific Lutheran Univer- sity; Rev. Clarence M. Wagener, 5J., Creighton University; e David M. Wolfe, The University of New Mexico. Somos igualmente gratos aos seguintes revisores da primeira edigdo: Albert Altman, University of Lowell; John P. Barach, Vanderbilt University; Richard G. Barnes, lowa State University; John H. Broadhurst, University of Minnesota; Richard R. Bukrey, Loyola University of Chicago; Joseph S. Chalmers, University of Louisville; Colston Chandler, University of New Mexico; William R. Cochran, Youngstown State University; Peter R. Fontana, Oregon State University: Fisica Volume 1 Anthony P. French, Massachusetts Institute of Technology; J. David Gavenda, University of Texas, Austin; Vince Griffin, Tulsa Junior College; Robert B Hallock, University of Massachusetts, Amherst; Paul Heckert, Western Carolina University; Virgil L. Highland, Temple University; Robert P. Hurst, SUNY at Buffalo; Mario Iona, University of Denver; Alvin W. Jenkins, Jr, North Carolina State University; Peter B. Kahn, SUNY ~ Stony Brook; Carl A. Kocher, Oregon State University; Donald Kydon, University of Waterloo; B. A. Logan, University of Ottawa; Oscar Lumpkin, University of California, San Diego; Joseph L. McCauley, University of Houston; Alvin Meckler, University of Maryland, Baltimore County; Ralph C. Minehart, University of Virginia; William J. Mullin, University of Massachusetts, Amherst; Jack H. Noon, University of Central Flori- da; Benedict Oh, Pennsylvania State University; Lawrence S. Pinsky, University of Houston; Stanley J. Shepherd, Pennsylvania State University; Wilbur C. ‘Thobum, Iowa State University; James Trefil, George Mason University; Somdev Tyagi, Drexel University; Gordon G. Wiseman, University of Kansas; Lowell Wood, University of Houston; Richard K. Yamamoto, Massachusetts Institute of Technology; e Jens Zorn, University of Michigan. Agradecemos de maneira especial a contribuigéo de Wendy Schaffer e Veneeta Ribeiro, que nos apresentaram a perspectiva do estudante ~ a mais importante de todas. Finalmente, agradecemos o apoio de nossas familias, que suportaram as lon- gas horas e eventuais destemperos que acompanham tais projetos. Frederick J. Keller W. Edward Get Malcolm J. Skove SUMARIO Prefacio Capitulo INTRODUCAO ....... eee 1 12 13 4 Capitulo2 VETORES .... . 2a 22 23 24 Padroes . . Sistemas de Unidades Dimensdes, Unidades e Precisio Dimensdes Unidades : Precisio e Algarismos Significativos - Técnicas de Resoluao de Problemas Escalares e Vetores Escalares Vetores ‘Adigdo Grafica de Vetores : ‘Vetores Unitérios ¢ Componentes Vetoriais Vetores Unitérics . Médulo e Directo de um Vetor Extensio ao Caso de Trés Dimensoes Ainda sobre Componentes de um Vetor Adicio de Vetores, Método Analitico Comentério: Vetores e J. Willard Gibbs Sumério ee Questoes Exercicios Problemas Capitulo3 _ MOVIMENTO EM UMA DIMENSAO ... . 31 32 34 35 36 Vetor Posicio e Deslocamento Vetor Velocidade e Velocidade Velocidade Vetorial Média . Vetor Velocidade Velocidade Movimento com Velocidade Vetorial Constante Aceleragao Aceleragao Média Aceleragdo Movimento com Aceleragdo Constante Queda Livre xix 2B 3 “4 uu 8 7 18 y 20 4 24 xm Flsioa Volume 2 qn 37 Aceleragéo Variével, Métodos Numéricos. «= -» Bee . 49 Gee: arcan Cadence ir Fe poe i = 51 re ; Gonae ets 52 52 54 : 58 Capitulo 4 MOVIMENTO EM DUAS DIMENSOES «+++ ++ 005+ 500+ bebe eee eeee 62 a Posie, VetorVelocidade e Actlercio- oe : 63 Posiggo . . . 63 Velocidade Vetoral - 64 Aceleragio .. eee 65 a pS ia dn rs Movimento de um Projétil = - oe : ee Anda sobre o Alcance Horizontal Bn a 43. Movimento Circular Uniforme «- « sae 73 Velocidade Vetorial ..- +» a a Aceleragéo enonod ” 44 Movimento Relativo «-- pea 45 esotncia d A, Mtoe Nandics Fd Comentétio: Galileo Galilei... - 80 Sumitio.. oe... : 82 Questdes : 82 Exercicios «|| . 84 Problemas ee ee be OS Destaques da ica Moderna; © Paadovo daNoiteBscura 22022200002 1 Capitulo 5 LEIS DE NEWTON DO MOVIMENTO « ee eee 95 5a orga Masa. : 95 Massa. 96 Forga : se 52 APrimeira Lede Newion = sat 1 Pic Ll de Neon ca Esperia Cana is 1 Printpio da Superpoayio «++ = 100 ho. Sistemas Inerciais de Referéncia« 102 53. ASegunda Lei de Newton. 104 : 54 A Terceira Lei de Newton « « « 106 55. OPawea For Gravitacona Exercida pela Tera. .-- : 103 i Fora Gaetan Bersipda Term vere 0000007 : 109 : - : 109 ) 310 un | 1s 116 417 } 119 i 123 i Capitulo6 APLICACOES DAS LEIS DE NEWTON DO MOVIMENTO . 127 | 64 Fores de Contato: Forga Normale Fora de Ato 127 | ‘AFForga Normal. -- fos ‘AForga de Atrito Cinética... fos ‘A Forga de Atrito Estitica « : 130 Forgas de Atito Devidas aFluidos . 133 62 Dinimia do Movimento Crear Uniforme im 63 ARotagio da Terra. . : i Péndulo de Foucault ee 139 Comentirio: Isaac Newton Volume 1 Sumério ‘Sumério Questoes Exercicios . Problemas Capitulo 7 AS LEIS DE NEWTON DA GRAVITACAO UNIVERSAL. . . 71 ALei da Gravitagdo Universal Um Referencial Centrado noo! Modelo do Sistema Solar .. Dependéncia da Distancia Dependéncia da Massa . Lei da Forca Gravitacional para Particulas Forgas entre Objetos Extensos . - . 72 AConstante Gravitacional G . . .- 73 Massa Gravitacional e Massa Inercial 74 — Variacio de g na Superficie da Terra 75 OCampo Gravitacional . . 76 — Orbitas, Métodos Numéricos : Imponderablidade em uma Espasonave en fem Orbita | | Métodos Numéricos : : Orbitas Eipticas 7.7 Descoberta da Lei da Gravitaca0 Comentario: Forgas Fundamentais e Unificacio ‘Sumario . . Questies Exereicios Problemas Capitulo — TRABALHO E ENERGIA ......+- 8.1 Trabalho Realizado por uma Forga Constante 82 OProduto Escalar . . - » 83 Trabalho Realizado por uma Farga Variével Uma Forca Varidvel em uma Dimensao Uma Forca Restauradora Linear A Expressio Geral para 0 Trabalho 84 © Teorema do Trabalho-Energise Energia Cinética Uma Dedusdo Breve... « Dedugéo Geral 85 Poténcia 86 Integracdo, Métodos Numéricos omentéro: Trabalho e Energia jumario Capitulo 9 CONSERVAGAO DA ENERGIA . . . 9.1 Sistemas Conservatives Unidimensionais Forgas Conservativas e Nao-Conservativas Sistemas Conservativos e Energia Mecénica Energia Potencial e Conservagio da Energia Mecénica Energia Potencial Gravitacional Energia Potencial Elistica 92 Anélise Grafica de Sistemas Corservativos Equilibrio e Estabilidade 93 Forgas Conservativas e Energia Potencial em Trés Dimensoes. Forga Conservativa Energia Potencial xi 12 214 as 215 216 218 219 221 224 XIV Fisica Volume 1 cone : 94 — Conservacio da Energia Mecinica B00 . 26 95 Forgas Nao-Conservativas e Trabalho Interno «<5. 7 c 2 228 Forgas Nao-Conservativas E paoacnon : 228 Trabalho Intemo. - 229 96 Aleida Conservagio da Energia . cee 230 97 Moinesto de umn Ste eVlidade de Bape « a 231 98 Técnicas de Resolugio de Problemas -.. . - oon 234 CComentério: Que é uma Lei? . eee eee 5 235 Sumirio 2... 236 ‘Questées 237 Exercicios 238 Problemas 243 Destaques da Fisica Modema: © Principio “Anthropikos” 245 Capitulo 10 MOMENTO E 0 MOVIMENTO DE SISTEMAS . . : bog EX 10.1 Centro de Massa... cee : 247 Canto de Massa de um Sistema de Partculas ==. 248 Centro de Massa de um Objeto Extenso - : 249 102 Movimento do Centro de Massa . 251 ‘As Leis de Newton e 0 Movimento do Centro de Massa... 2.1! 251 Trabalho e o Movimento de um Sistema : : 253 103° Momento. . : coe eteeee in enees : 253 Momanes de tune Paria ee eee eh eet 253 Momento de um Sistema de aes == Bonnacos 254 Referenciais ee : 254 104 Impulso soe : 255 105 Conservacao do Momento. - on 257 106 Colisdes em uma Dimensio. ... . é : 258 CColséo CompltamenteInlstica em uma Dimensio .. : 250 CColiséo Inelistica em uma Dimensio . .... es 260 Colisio Eléstica em uma Dimensio cee a 260 Ainda sobre Colisbes Frontais Elisticas ..- . . : 262 307 Colisbes em Duas Dimensbes ... ee 264 108 Movimento de um Foguete «0.0... ese c eee eee nsec ene e 267 Empu de un Motor de Fogucte PIII 267 Decolagem : ren 267 A-Equacio do Foguete . 268 109 Técnicas de Resolucéo de Problemas aoeen 269 ‘Comentéri: Simetria e Principios de Conservagio . .- eee 270 Sumario vi ceeeeeeeereienes : 271 Questdes 272 t Bxereicis - 273, i Problemas . . 278 ! DDestaques da Fisica Modema: Uma Quinta Fora 281 Capitulo 11 EQUIL{BRIO ESTATICO DE UM CORPO RIGIDO o ves 285 111 Bul Etten de um Corpo Rilo «+e seen 286 112 Torque em Relagdo a um Eixo . .- eee ee 287 ( ‘Componente de um Torque - 289 i 113. Condig6es para o Equilibrio Esttico . eet er 290 | 114 Técnicas de Resolugéo de Problemas .. 1.2... 0s. esse 290 \ 115 Centro de Gravidade.. .. : 205 ' 116 Torque e o Produto Vetorial de Vetores - 296 | ‘OProduto Vetorial 296 Produto Vetoril em Forma de Componentes - 28 ‘Torque como Produto Vetorial 299 ‘Comentario: Cabos e Pontes, 300 Sumério se vee 301 302 Questées Exercicios Problemas. Capitulo 12 ROTACAOI ... Transagio e Roto de um Objet Rigido a 122 Medida Angular... . : 123 Coordenada, Velocidade Vetorial e Aceleragio Angulares Coordenada Angular @ Velocidade Vetorial Angular e Velocidade Angular Aceleragio Angular - 124 Cinematica da Rotagéo em Toro de um Eixo Fixo Velocidade Vetorial Angular Constante Aceleracéo Angular Constante... . 125 _ Relagdes entre Grandezas Rotacionais e Translacionais 126 Energia Cinética Rotacional: Momento de Inércia 127 Momento de Inércia - “Momento de Inércia de um Objeto Continuo Teorema do Eixo Paralelo 128 Objetos em Rolamento Comentario: UtilizagSo de Modelos ma Fisica ‘Sumario Questdes Exercicios Problemas Capitulo13 ROTACAO II. 13.1 Momento Angular de uma Particula Definicio de Momento Angular Particula Percorrendo um Citculo Particula Percorrendo uma Reta... | Relacao entre Momento Angular e Torque. 132 Momento Angular de um Sistema de Particulas | | 133, Dinimica Rotaional dew Coto Rigido em Torn de um Exo Fixo Momento Angular Equagéo do Movimento Novamente o Momento de inércia 134 Trabalho Rotacional e Poténcia para um Objeto Rigido 135 Conservagdo do Momento Angular Momento de Inércia Variavel 2 Conseriaio do Moment Angular ¢ForcasCenais 136 Movimento de um Giroscépio Sumario . Questies Exercicios Problemas Capitulo 14 OSCILAGOES «-----. eee eee 14.1 Cinemética do Movimento Harménico Simples Definigdo de MHS Determinagio de @¢ A.a Partr de Condicdes Inicais 142 Dindmica do Movimento Harménico Simples 43 144 A Energia de um Oscilador Harménico Simples Exeimplos de Movimento Harmonico Simples Um Objeto em uma Mola Vertical (0 Péndulo Simples 0 Pendulo Fisico 0 Oscilador de Torgio ‘Sumario xv 303 307 310 31 312 313 313 313 314 315 SERSEERRE see 28 88988933 XVI Fisica Volume 1 Capitulo 15 Capitulo 16 Capitulo 17 145 Movimento Harménico Simples e Movimento Circular Uniforme -. -« 146 — Movimento Harménico Amortecdo . 147 _Onclagbes Frcada ¢Resoninca Comentério: Caos. - : ‘Un Exemplo de Caos Caos e NiotLineaidade Sumério . Questées Bxercicios Problemas SOLIDOS EFLUIDOS . 151 152 Bl 153 Pressio em um Fluido Estético «.. . « Pressio como Fungio da Profundidade . Principio de Pascal... -- : ‘Fluidos Compressiveis, Mandmetros. 6+ +++ ‘TEMPERATURA E TRANSFERENCIA DE CALOR.. . . . 161 Deseiges Mcacpa e Macros pono ‘Massa Molar... - 162 Elo Teco ea Ll Zero da Temodinimica ‘Equilibrio Térmico..... .. AleiZero .. - 163 Tanase Eade Tempe dos ‘Termémetros . ‘Temperatura de um Gés Ideal 164 Qutras Escalas de Temperatura. 165 Expansio Térmica . A PRIMEIRA LEI DA TERMODINAMICA . . . . WA Equagées de Estado... .. ‘Equi de Extn de um Gis teal ODiagrama p-V .... 387 390 390 391 393 393 398 402 403 433 467 { i ( : Volume 1 Sumario Um Processo Quase-Estético Nomes de Processos ee 172 Calor Especifico e Calor Latente Calor Especifico Calor Latente 73 174 A Primeira Lei da Termodinamica 175 Algumas Aplicagdes da Primeira Processo Isocérico Processo Adiabstico Processo Isobérico Expansio Livre Processo Isotérmico Proceso de Estrangulamento e Expansio Processo Ciclico Comentario: Benjamin Detect ‘Conde de Rumford Sumario Capitulo 18 TEORIA CINETICA DOS GASES .. . . 18.1 Modelo Molecular de um Gés Ideal Médias e Probabilidade Calculo da Pressio - 182 _Interpretagao Microsc6pica da Temperatura c Energia Interna de um Gas Ideal Monoatémico |. Raiz.da Velocidade Quadritica Média 183 Equiparticdo da Energia 184 Capacidades Térmicas de Gases Ideais e Sélidos Elementares ‘@y para Qualquer Gés Monoatémico . . Relagao entre #, ¢ %, para Qualquer Gas Ideal Gases Diatémicos e Poliatomicos: Efeitos Quanticos Capacidade Térmica Molar de um Sélido: Efeitos Quanticos 185 Processo Adiabatico para um Gas Ideal 186 ,_Distibuisio de Velocidades Moteculares Sumario... .. ‘Questies Exercicios Problemas Destaques da Fisica Moderna: Fisica Est Capitulo 19 | A SEGUNDA LEI DA TERMODINAMICA .. . 19.1 Motores Térmicos e a Segunda Lei Um Motor Térmico (© Enunciado de Kelvin-Planck da Segunda Lei 192 Relryeradores ea Segunda Lei ORefrigerador . ‘A Bomba Térmica . cee © Enunciado de Clausius da Segunda Lei A Equivaléncia de {K-P} e {C].. 193 Reversibilidade e o Ciclo de Carnot Processos Reversiveis e Irreversiveis OCiclo de Carnot 194 A Temperatura Kelvin, ou Termodinamica ‘A Temperatura Termodinamica Estimando Eficiéncias xvi 467 468 468 469 a 73 475 476 478 478 479 480 480 481 482 482 484 486 486 488, 491 494 495 495 497 499 500 301 502 504 504 505 505 507 509 512 516 516 517 519 521 525 526 526 529 530 531 532 534 534 535 535 537 538 539 541 XVI Fisiea Volume 1 195 Entropia» =» eaggoncuon oe TEntopia como Vasivel de Estado «- no sa Cann ates Epi : 3a 196 Entropiaea ceuseeeneeeoes ane 5 ‘Comentario: O Deménio de Maxwell oon : : 37 Sumario «+ Gissoocn : : : 58 Goulden loccscseeeeeeeeteetnese on ; _ Bt Berean DULL : ee roblemas -- ae Se $82 Destaques da Fisica Modema: Atomos Frios ee . ‘Apéndice A. Dados Astronémicos - — Apéndice B_ Fatores de Conversio « « 63 Apéndice C Ciilculo Diferencial - a ‘Apéndice D Constantes Fundamentals - - -- : . 560 ‘Apéndice E Clculo de Integral . . -- srt [Apindice F _AproximagSes Fénmulas e Simbolos Matemiticos «+ «-- 575 ‘Apéndice G _ Tabela Periédica dos Elementos - - «+ -« Apéndice H Trigonometria. .- «+ oo 581 Respostas de Exercicios e Problemas de Niimeros {mpares cy Crédito das Fotos eee wee 65 eee indice Analitico . . Volume It Capitulo 20 A Lei de Coulomb e o Campo Elétrico Capitulo 30 Campos Magnéticos na Matéria Capitulo 21 A Lei de Gauss Capitulo 31. Oscilagdes Eletromagnéticas © Circuitos CA Capitulo 22. Potencial Elétrico Capitulo 32 Ondas Capitulo 23 Capacitancia, Energia Elétrca e Propriedades Capitulo 33 Som os Isolantes Capitulo 34 As Equagdes de Maxwell ¢ as Ondas Capitulo 26 Corrente e Resistencia Eletromagnéticas Capitulo 25. Energia e Corrente em Circuitos CC Capitulo 35 Otica Geométrica Capitulo 26 © Campo Magnético Capitulo 36 A Interferéncia e Difracso Capitulo 27 Fontes do Campo Magnético Capitulo 37 Difragio e Polarizacio Capitulo 28 A Lei de Faraday Capitulo 38. Relatividade Capitulo 29. Indutincia Capitlo39. Quantizagio de Radiacio Eletromagnética PREFACIO Este livro se destina a uma seqiiéncia de cursos de fisica para graduandos em ciéncias e engenharia, e pressupde um curso inicial de célculo. Objetivos © objetivo principal do livro € levar o estudante a descoberta da fisica e prové-lo ‘com uma apresentacao clara e compreensiva da teoria e aplicacoes. Assim é que cada tépico ou conceito novo € introduzido com um exemplo familiar, sempre que possivel. Com esta abordagem do especifico para o geral, procuramos apelar para a experiéncia do estudante, evitando apresentar-Ihe um assunto ndo- familiar através de uma discussdo abstrata. Tipicamente, a seqiiéncia em cada capitulo é: [exemplo familiar] > [principio geral] — [outros exemplos]. Utilizam-se, outrossim, com freqiiéncia modelos para explicar fendmenos fisicos. A técnica da construgio e utilizagao de um modelo para proporcionar uma de- scrigo aproximada de um processo real é demonstrada sempre que se apresenta uma oportunidade. Nossa experiéncia no ensino de graduandos tem demonstrado que, somente quando o estudante apreende a natureza conceitual de um assunto, pode com- preender realmente como se resolve um problema. Com isto em mente, cluimos tépicos adicionais que permitem ao estudante aprender conceitos mais amplos, facilitando, assim, a resolugio de problemas. CARACTERISTICAS DA SEGUNDA EDICAO AMERICANA E PRIMEIRA BRASILEIRA Organizacao A organizaco do material capitulo-a-capitulo é, em grande parte, tradicional: mecanica (Caps. 2 a 15); termodinamica (Caps. 16 a 19) — Volume 1; —-eletricidade € magnetismo (Caps. 20 a 31); ondas (Caps. 32 a 34); dtica (Caps. 35 a 37) e fisica moderna (Caps. 38 a 39) ~ Volume 2. A disposicao do texto foge ao aspecto tradicional na localizacao da Lei da Gravitagao Universal de Newton (Cap. 7) e ondas (Cap. 32). A justificativa para uma introdugao prematura da gravitago é termos a disposicao a lei da forca gravitacional para 0 estudo da energia potencial (Cap. 9) e podermos aplicar a lei fundamental da forca 4 Segunda Lei de Newton 0 mais cedo possivel. Xxx Fisica Volume 1 ree A razio para colocarmos o estudo de ondas apés eletricidade e magnetismo. € proporcionar um estudo coeso das ondas mecdnicas, sonoras e eletromagnéti- cas, e uma demonstragéo mais forte da utilizacao dos principios unificadores da fisica. Para os professores que desejem antecipar 0 estudo de ondas no curso, o Capitulo 32 (Volume 2) pode vir sem dificuldade logo apés o Capitulo (14 Vol- ume 1) sobre Oscilagbes. ‘A quantidade de material em cada capitulo corresponde aproximadamente a ‘trés ou quatro aulas de uma hora de duracdo. Para atender a eventuais necessi- dades de diferentes curriculos e professores, a maior parte dos capitulos contém. mais t6picos do que podem ser abordados naquele perfodo. Os Capitulos 15 Wolume 1), 30, 31, 8, 35 e 37 (Volume 2) abordam assuntos que tém pouco ou nenhum relacionamento com capitulos subseqiientes, de forma que se pode planejar um curso que omita um ou mais deles. Plano dos Capitulos Cada capitulo comega com uma répida introdugdo destinada a orientar e motivar © estudante a atingir os objetivos do capitulo, e termina com um sumério. A maioria dos capitulos inclui um Comentério destinado a despertar o interesse do estudante. Alguns destes Comentérios incluem biografias de personalidades famosas ou particularmente interessantes, tais como Isaac Newton ou o Conde. Rumford. Outros comentérios referem-se a tecnologias importantes em rapido. desenvolvimento, ou a aspectos filos6ficos interessantes, como determinismo ou. 0 significado de uma lei fisica. Destaques Modernos A muitos professores interessa proporcionar ao estudante uma visdo excitante das fronteras da fisica. Mas, para discutirtais t6picos, utilizam-se no poucos conceitos fundamentais, e 0 curso em geral termina antes que todos estes con- ceitos possam ser definidos e dominados. Nossos “Destaques Modernos” contor- nam este problema, abordando de modo nio rigoroso tépicos da fisica moderna. A abordagem dos assuntos e 0 nivel da discussio sao semelhantes aos do. ‘Scientific American, Selecionamos os t6picos que acreditamos sejam de maior inte- esse para 0 fisico atual e os colocamos no livro na primeira oportunidade. Resolugdo de Problemas Como 0 aprendizado da fisica caminha lado a lado com o desenvolvimento da ‘capacidade do estudante na resolugéo de problemas, demos cuidaciosa atengao a localizagao e nivel dos exemplos e das questdes em cada capitulo, exercicios e problemas de fim de capitulo. Cada um contém cerca de 10 exemplos, 25 questées, 50 exercicios e 15 problemas. No fim do livro encontram-se as re- ‘spostas de exercicios e problemas de nimero impar. Como garantia. tais re~ spostas foram conferidas ao menos por duas pessoas trabalhando independentemente uma da outra. Exemplos. Os primeiros exemplos de um capitulo sio em geral simples e servem para ilustrar a definigio e as unidades de uma grandeza fisica recente mente introduzida. Os seguintes vo se tomando mais dificeis e demonstram téenicas de resolugéo. Alguns exemplos mostram como fazer estimativas de ordens de grandeza e discutem modelos simples. Autotestes. Para estimular o estudante a ler 0 texto com lapis, papel c caleu- ladora na méo, cada exemplo resolvido é seguido de um autoteste. Sem isso, ‘muitos estudantes seriam levados a lero texto muito passivamente: Questies. Uma questéo pode em geral ser resolvida sem necessidade de lapis, papel ou calculadora. O nivel de dificuldade delas varia muito; algumas podem ser resolvidas com a simples aplicagao de uma definicdo, enquanto outras exigem a extensto de uma idéia apresentada no texto. Realmente, em alguns casos, uma questao deve ser encarada como um trampolim para uma discussao em classe de um tépico avancado. Por exemplo, a Questo 24-13 (Volume 2), conduz a conclusdo de que a velocidade de arraste de portadores de carga em certos materiais ndo é necessariamente paralela ao campo elétrico (isto 6, a con- dutividade elétrica é uma quantidade tensorial): um modelo de bolinhas de gude eum painel com pregos € usado para a visualizacio deste fendmeno. Exercicios. Os exercicios, em sua maioria, nao sio dificeis; muitos envolvem ‘um simples célculo. Julgamos importante apresentar um mecanismo com 0 qual um estudante laborioso e diligente possa ter répido sucesso. Como os exercicios esto vinculados a segdes especificas do capitulo, o estudante tem apenas uma quantidade limitada de matéria a aprender, a fim de poder resolver um exercicio. Problemas. Os problemas sio em geral mais dificeis do que os exercicios, envolvendo mais detalhes e maior quantidade de matéria. Alguns deles exigem material acima do nivel apresentado no texto. Uns poucos representam verdadei- ros desafios. A Lawrence S. Pinsky, da Universidade de Houston, devemos os “problemas adicionais” que aparecem no final de alguns capitulos. Volume 1 Preftcio XX! 11 Padrées 1.2 Sistemas de Unidades 1.3 Dimensées, Unidades e Precisdo 14 Técnicas de Resolugao de Problemas ‘Uma imagem de dtomos na superficie do sal de cozinha. Os instrumentos modernos podem produzic imagens de étomos na superficie de um sélido, Esta "foto" fot tirada ‘com um microscépio de forga atémica AXté cerca de 1850, existiam textos e cursos denominados filosofia exper mental. O nome reconhecia o contraste entre disciplinas que dependiam de experimentos e as que, como a literatura e a religiao, nao dependiam. Na medida em que se iam acumulanéo os resultados e conclusdes da filosofia experimental, tornava-se dificil para uma tinica pessoa trabalhar em todo o campo, surgindo, conseqiientemente, subdivisdes. Muito antes de 1850, a qui- mica, a astronomia, a geologia e outras disciplinas passaram a constituir assuntos independentes. O nticleo que restou disto veio a chamar-se fisica. Em vista de sua importancia central nas ciéncias, conhecimento da fisica torna-se necessério em muitas outras disciplinas. A fisica & uma ciéncia quantitativa que inclui mecanica, fenémenos térmicos, eletricidade ¢ magnetismo, stica e aciistica. Estes tpicos sto parte da fisica cl sica, Por outro lado, se velocidades préximas a da luz ou dimensdes proximas as do dtomo tém importincia, devemos estudar os tépicos da fisica moderna, que incluem a relatividade e a mecanica cuantica 2 Flsion Cap. 2 Volume 1 ‘Tempo, comprimento e massa admitem definigdes operacionais. Relégio de sol na antiga cidade de ‘Aquiia na lela, O enfin 6 para 0 “gnome”, uma varata vertical que langa uma sombra provocada pelo 59. 051 segmentosretineesstoas Tnhas de horas. Quando a sombra aleancava uma destas links, era uma horaexata As inhas A, Be Cindcam 2 tajetéria do sol em dias expaciis. ‘Atraetra A corresponde 20 sos 0 de verso, oda mas longo do ano 0 comeco do verto; 2 trajetéria B corresponde aos equinécies, que ‘marcamo comeco da primavera edo futon, © a wajetiriaC, ao sls de inverno, o da mais euro do ano. Taisrelégios de sol eram comuns nas cidades romanas, tendo sdo achados mais de 30 na cade de Pompe (Museu Arqueolgico tli), SO PRAIRIE A fisiea € 0 estudo de sistemas particularmente simples, tais como atomos isolados. Os métodos cientificos expressam-se freqiientemente de modo mais claro nesses sistemas simples da fisica do que em muitas outras ciéncias. Por esta razdo, a fisica costuma ser considerada como um modelo para o “método, cientifico”” 1.1 PADROES Na fisica, as grandezas medidas so cuidadosamente definidas. Nao somente o riimero que expressa a medida deve ser preciso, mas a medida deve ser referida a um padrio comum, como polegada ou metro. Freqiientemente, as medidas conterdo mais de um desses padroes. As velocidades, por exemplo, si0 medidas fem unidacles de metros por segundo. E os metros e segundos devem ser referidos a um metro ea um segundo padroes, ‘Na primeira parte deste curso vocé necessitara apenas de trés padrdes: para tempo, comprimento ¢ massa, Outros padrdes sero introduzidos mais adiante. ‘Todas as outras grandezas usadas nesta parte do curso pociem ser obtidas a partir dos padroes de tempo, comprimento e massa, Como esses trés padres nao sao definidos em termos de quaisquer outros, costumam chamar-se indefinfveis. Os padres de tempo, comprimento e massa sao fixados de modo a permitir sua reproducio para comparacio com grandezas a serem medidas. Isto € 0 que se chama uma definigao operacional porque especifica as operagdes a serem reali- zadas para reproduvzir padrdes e comparé-los com quantidades medidas. Assim, embora tempo, comprimento e massa sejam indefiniveis em termos de outras ‘quantidades, cada uma delas admite uma definicéo operacional. Consideremos as caracteristicas desejéveis de um padrao: 1. Deve serimutével, de modo que medidas feitas hoje possam s com medidas feitas no préximo século. 2. Deve seracessivel, de modo que qualquer laboratério possa reproduzi-to. 1 comparadas 3. Deve ser preciso, de modo a atender a qualquer grau de precisao tecnologica- mente possivel. 4. Deve ser universalmente aceito, de modo que os resultados obtidos em dife- rentes paises sejam compardveis. Volume 1 Cap. 1 Introdugto 3 Como exemplo, consideremos a definigio do padrao de tempo. O segundo foi originalmente definido em termos da duracdo do dia. Posteriormente verifi- cou-se que a duracao do dia, medida por reldgios baseacios em outros fendme- nos, variava durante 0 ano, de ano para ano e de século para século. Se 0 segundo fosse definido como 1/86.000 do dia, entao tal variagao na duracao de ‘um dia seria impossivel, por definicao. Mas isto teria conseqiiéncias desconcer- tantes: concluiriamos que o perioco de vibracao de um dtomo ou a velocidade da luz dependeriam da data da medida. Como admitimos que as vibracdes de ato- mos e a velocidade da luz nao variam com o tempo, prefere-se uma definicao de tempo baseada nas propriedades de atomos ou no que acreditames serem cons- tantes na natureza, tal como a velocidade da huz. Padres de tempo e comprimento, Este relégio de césio (esquerda) & 0 padrio original para medida do tempo, no National Institute of Standards and Technology (NIST), Este aparelho registra 0 tempo com uma precio de cerea de 0,000,003 seg. por ano. O NIST usa este laser a hélio-neon estabilizado por vapor de iodo (direta) como seu padrao de comprimente. © laser aproxima © metro ideal com uma precisio de cerca de 0,000.000.000.1 m. Uma organizacao internacional, a Conférence Générale des Poids et Mesures, CGPM, ¢ a autoridade internacionalmente reconhecida para definicao de u dades. No momento, as definiges da CGPM para os padrées de tempo, compri- mento € massa sdo as seguintes: Tempo. Unt segundo é 9.192.631.770 periodos de uma certa vibragio do ato~ mo de Cs, Vocé no precisa preacupar-se com os detalhes do cemportamento atémico ou o mecanismo de rel6gios que utilizam estes dtomos, exceto que tais, reldgios sao 0s mais precisos marcadores conhecidos de tempo. Deis destes rel6- gis concordam entre si, com uma precisdo de uma parte em 10", ou cerca de I segundo em um milhao de anos. Tais relégios nao sao baratos nem faceis de construir, mas estao sendo usados em laboratdrios de padroes de varias nagoes, inclusive © NIST (National Institute of Standards and Technology). nas proximi- dades de Washington, DC. Quanto a serem imutaveis, acredita-se que as propriedades atémicas sejam independentes do tempo, mas iso é apenas uma das suposicoes que entram nesta definigdo, Imagine o leitor o que aconteceria se as propriedades dos étomos se modificassem através das eras do universo! As propriedades observadas do Universo impoem severas restrigoes sobre como as propriedades dos atomos podem mudar no tempo. 4 Fisica Cap. 1 Volume 1 Padréo de massa. © quilogama padrio NIST chegou aos Exados Unidos em 2 de janeiro de 1850. Foi fabricado pelo Incerational Bureau cof Weights and Measures com uma liga de platina eirici, Tabela 1.1. Prefixos para unidades SI Simbolo Nome oa pnw sep o erg anum E ‘Uma medida tem uma 1088 108 ans woe w 10° 1 J 102 163 16 1 102 108 dimensio, uma unidade e Valor ‘Comprimento. Lim metro é o comprimento do caminho percorride pela luz no vicuo durante 11299.792.458 de segundo. Note-se que a definicdo de metro depende da definicio de segundo e da hipétese da constancia da velocidade da luz. Massa. Un quilograma é a massa de un cilindro particular de platina-irédio guariado préximo de Paris, Franca. Isto ficou definido no primeiro encontro da CGPM em 1889. A razio por que este padrao ainda nao é baseado em padrdes atémicos é que a medida de massas atomicas e sua comparagao com massas de grande escala ainda nao é tao precisa como as medidas que podem ser feitas em objetos de grande escala, como 0 quilograma padrao. O quilograma foi definido aproximadamente como a massa de 0,001 m? de égua 4 temperatura de 20°C, Em laboratérios de todo o mundo guardam-se réplicas ¢ tréplicas que sao comparadas com os padrées otiginais. E possivel referir 0 comprimento de um ‘metro comum de laboratorio, por meio destes padrdes, a uma medida do trajeto percortido pela luz em 1/299,792.458 de um segundo; o segundo de um reldgio, as vibragdes de um tomo de césio; e a balanca de uma mercearia, ao quilograma padrdo na Franca 12 SISTEMAS DE UNIDADES Além dos padrées em que se baseiam todas as medidas, necessitamos de um, sistema de unidades. Um sistema de unidades compreende (i) os padroes, (ii) um. meétodo de formagio de miiltiplos e submiiltiplos e (ii) definigdes de grandezas derivadas, como energia, poténcia e forga. Por exemplo, grande parte do comér- cio dos Estados Unidos ainda usa o sistema inglés de unidades, em que a unida- de de distancia é a polegada (0,0254 do metro padrio) e a unidade de massa & a libra-massa (04359237 da massa do quilograma padrio). Fazem parte també do sistema inglés unidades maiores e menores, como o pé (12 polegadas) e a onga (1/16 de uma libra). Definem-se também unidades derivadas como © cavalo-va- por, HP (850 pés quadrados de libra-massa por segundo ao cubo). Embora ainda em uso corrente nos Estados Unidos, estas unidades nem sempre Sao usadas em, outros paises, e quase nunca em trabalhos cientificos. Os engenheiros, obviamen- te, devem estar familiarizados tanto com o sistema inglés come como sistema intemacional SI, que passamos a descrever. Systéme Intemationale d’Unités (SI) foi estabelecido em 1960 pela CGPM Este sistema usado em quase todo 0 mundo, nas ciéncias e neste livro. Tem o quilograma (kg), o metro (m) e 0 segundo (s) como unidades basicas © tem um metodo geral para formagao de miltiplos e submuiltiplos através de prefixes que modificam as unidades bésicas e derivadas, mediante multiplicagao por poténcias de mil. A Tabela 1.1 relaciona esses prefixos e suas abreviagdes. Moditicam-se da ‘mesma maneira as unidades derivadas, como a unidade de poténcia, o watt [um quilograma metzo ao quadrado por segundo ao cubo (ky m? s~*)]. Assim, um micro- watt (1 uW) é um milionésimo de um watt e um quilowatt (kW) & 1000 watts, ‘A Figura 1.1 ilustra 0 ambito, ou intervalo, das medidas efetuadas na fisica O comportamento dos objetos, mesmo nesses intervalos, parece obeclecer a uma certa ordem. A fisica procura descrever essa ordem: 13 DIMENSOES, UNIDADES E PRECISAO A fisica é uma ciéncia quantitativa que lida com 0 mundo real. Aos fisicos inte- ressam os detalhes das medidas. Uma medida de uma quantidade fisica, como, 42 m, inclui (?) uma dimensio, (i) uma unidade e (ii) uma precisio. © “ny” nos, diz que a dimensio é comprimento e que a unidade de comprimento sada é 6 metro. O mimero 4,2 (e nao 4,21, ou 4,2157) caracteriza a precisao com que a medida foi feita Introducto Cap. Volume 1 a “esseus cae, rrendyg ‘Ol 9 ojeaxo}u 0 ‘eruEysip a ody ap sepypou se weg 'SeDISy SepIpOLU Sep 59 owe apy Oo 8984 01 101 Vt ep Beg CCS ote Ub P capone, cuewoy eine ‘o1pgus 9p rd” ANSIA ZN seojonu csguunop eure StH NE, aoe OS ogee pep PEP! — op opowad © oBdeING fe onned go aes ag B25 ge soe a3 Ban a6 g2 oh Ze yee ze rensin osiaqjun $ cr euiay ep 8 Op OwDaS wolda ene onsua cnaiita 2p cueuela . ot ot 20h 201 ‘apigiasy ‘ossenun) void eneiep 6 Fisica Cap.1 Regras para anélise dimensional Volume 1 SSeS aa SR Dimensées A dimensio de uma quantdade & a propriedade fisica que a quantidade descreve. Por ‘exemplo, as dimensGes das quantidades padrio tempo, comprimento e massa sao simplesmente tempo {T], comprimento [L] e massa [M]. As dimensdes de coutras quantidades sfo combinacdes dessas e outras quantidades padrao. Por cexemplo, a dimensdo da velocidade v é comprimento dividido pelo tempo, ou M=uy/m ea dimensio da aceleragio a 6 comprimento dividido pelo tempo ao quadrado, ou (al= (L/P Um processo chamado andlise dimensional permite detectar um erro em ‘uma equacdo ou constatar sua corregéo dimensional. A andlise dimensional se baseia no fato de que somente quantidades de mesma dimensdo podem ser i entre si. Assim é que tm comprimento ndo pode ser igual a um tempo. ‘Tampouco podem ser somadas ou subtraidas quantidades de dimensdes dife- rentes. Considere a equagso xemytot onde x e xp representam comprimentos, » representa uma velocidade e ¢ repre- senta um tempo. Verificando as dimensées, temos: u-u+om No membro direito, a dimensio do tempo no numerador e no denominador do segundo termo se cancela, de modo que cada termo tem dimensao [L]. Conclui- ‘mos que a dimensionalidade da equacio est correta. As regras da andlise dimensional sfo () atribuir uma dimensio a cada sim- bolo em uma equagio de acordo com a propriedade fisica que ele descreve, (ii) ‘multiplicar e dividir as dimensbes utilizando as regras da algebra, e (iii) verificar a concordancia da dimensio resultante de cada termo. Uma observacao adi- eos x e y. Pela figura, € claro que C=A+B, C= A, +B, Demonstraremos a seguit,algebricamente, o que a Figura 2.20 mostra grafi- camente: SAB Volume 1 Cap.2 Vetoes 21 Escrevendo os vetores em termos de componentes ¢ vetores unitérios, temos: Ci + Cj = (Ad + Aj) + (Bai + Bj) Agrupando termos no membro direito, vem: Cit Gj = (A, + BI (A, + BY Se os vetores sio iguais, entdo as componentes homélogas devem ser iguais, ou seja: C= Ay + By C= A, + By Estendendo estes resultados para trés dimens6es, vem: Art Bee Cys Ay * By Cada componente do vetor resultante C é a soma das componentes corres- pondentes de A e B. , i A+B] a9 EXEMPLO 2.4 Somando deslocamentos de um navio. Um navio deixa o porto navegando 231 km em diregdo leste. Em seguida, para evitar uma tempestade, desvia para 42,1° sudeste durante 209 km e volta a direcio 548° nordeste por 262 km. Determine o médulo e a diresao do deslocamento resultante R. Despreze a curvatura da Terra e admita que todos os desloca- mentos sejam coplanares. ‘Solugio. Chamando E, F e G os deslocamentos sucessivos, determinamos primeiro suas ‘componentes em relagao aos eixos conforme Figura 2.21. Assim: E, = 231 km cos 0 = 231 km 09 km cost 42,19) = 155 km 162 km cos 54,8° = 151 km 31 km sen 0= 0 209 km sen(~ 42,1°) = = 140 km 214 km F, G, 62 km sen 548° Note-se que utilizamos ~ 42,1° para F porque um angulo é negative quando medido no sentido hordrio a partir do eixo-x e positive quando medido no sentido anti-hordrio. As componentes x ey do vetor resultante R sau: R= Ey +P +Gy ry + Fy + Gy Com as Equagdes 25 ¢ 26, obtemos: R = N@37 mE + amy = 542 km © = arctg (74/537) = a AUTOTESTE 2.4 Aos trés deslocamentos do Exemplo 2.4 acrescente um quarto desloca- mento H na direcao norte com H = 125 km. Qual o médulo e a diresao do deslocamento resultante? RESPOSTA: 573 km, na direcdo 203° norte. Figura 2.20 _As componentes do vetor soma C= A + B sio as so- mas das componentes homélo- gasde Ae B.Ouseja,C, =A, +B, eC, = Ay + By Figura2.21 Exemplo24. A lei dos co-senos.Consideremos dois vetores A e B com um Angulo @ entre suas diregSes, conforme Fgura 2.22 (a) Mostre que o médulo do vetor resultante C & dado pela lei dos x eosenas, \ 8 i e alte C= RS AB eos (© Suponhe um percurso de 350 m na Broadway, na direcao sul, virando 65° para leste & 5 prosseguindo por 280 m na rua42, Pea li dos co-senos, determine o modulo do desloca- mento restate Solucfo. (a) Por questio de simplicidade, escothemos 0 sistema coordenado com A ao longo do eixo-; as componentes de A e B sto Figura 2.22 Exemplo25. Entio C,=4 +B cos eC, =8 se 9, Pela Fquagio 27,C = VCP C3, ow C= A+ Beso? + een OF = NAF DAR CSTs Beas O + BF sen? o ETE AB coe conde usamas cost 8 + sen?@ = 1, (0) FazendoA = 350 m, B=280 m ¢0 = 65° na lei dos co-senos, obtemos: € = (350m)? + BO m)? + 2/350 m)(280 m) cos 65" = 530m AUTOTESTE 25 Consideremos a soma vetorial C= A+B, onde o médulo © a diregao de A s80 2,9 me25%,combdulo ea direio de B s03,6 m1 155". (a) Usboce Ae 1s aplicados, 2 origem de um sistema de coordenadas. Complete os lacios do paralelogramo ¢ inclua © zo seu esbozo t) Use ali dos cosenos para determinar 0 médulo de C. (e) Pele desenho, ‘verifique o resultado obtido pela lei dos co-senos. RESPOSTA: (/) 2.8 1 ———“{ rere COMENTARIO: Vetores ¢ J. Willard Gibbs Grande parte da notagio vetorial hoje em uso é devida a Josiah Willard Gibbs (1839-1903). Gibbs era forte adepto do uso de simbolos tinicos para representar entes que, como 0s vetores, consistem em varias grandezas. Por exemplo, a equa- <0 vetorial A +B = C € uma forma simples e concisa de representar as trés equagGes A,+B,=C, A,+By=C, A, +B. = Willard Gibbs nasceu em New Haven, Connecticut, © pasos! a maior parte de sua vica na Universidade de Yale (onde seu pai era Professor) OW em seus arredores, Gibbs estudou em Yale, obtendo distingdo em matematica e latim, Sua tese de pés-graduacdo, intitulada "On the form of the teeth of wheels in spur ‘gearing’, conferit-lhe o primeiro doutorado em engenharia No» Tstados Unidos. ‘Apés varios anos de viagens e estudos na Europa, Gibbs voltou 2 New Haven e- ‘em 1871 foi nomeado professor de fisica matematica em Yale. tendo trabalhado. sem salétio até 1875, quando passou a receber modestos 2.000) dolares por ano. ee Gibbs tinha interesse em aparelhos priticos e invendes. tendo obtido paten= te para um tipo melhorado de freio a ar para vagdes de ferFOv ta Mas suas. contribuigées mais importantes &fisica foram de carater MateMANCS. & Nao expe Volume 1 rimental. Seus trabalhos publicedos eram abstratos e de dificil compreensdo e, conseqiientemente, atrairam pouca atengio. Entretanto, seu trabalho foi notado e apreciado pelo brilhante fisico escocés James Clerk Maxwell (1831-1879). Por ocasiéo da morte de Maxwell, ouviu-se 0 comentério que apenas uma pessoa (Maxwell) podia compreender os trabalhos de Gibbs, e essa pessoa agora estava morta. Os trabalhos principais de Gibbs desenvolveram-se no campo da termodina- mica e da mecanica estatistica. (A mecanica estatistica constitui uma base tedrica para a termodinémica.) Gibbs ampliou estes campos de modo a se aplicarem a misturas de substncias quimicas, sendo considerado 0 pai da fisico-quimica. Conceito importante na mecénica estatistica é 0 de espaco-fase - um espaco ficticio com eixos rotulados por trés coordenadas espaciais e trés componentes de velocidades para cada particula, ou molécula de um sistema como um gés. O ‘espaco-fase de uma tinica particula tem, assim, seis dimensdes. O espaco-fase de um sistema de N particulas, digamos, um gas com 102 moléculas, tem 6N = 6 x 102 dimensdes. Assim como lidamos com um vetor que define um ponto em trés dimensées, Gibbs considerava o movimento de um ponto em um espaco-fase de 6N dimensdes. Boa parte das técnicas e notacao hoje usadas em vetores em trés dimensdes foram utilizadas por Gibbs em 6N dimensoes. Gibbs utilizou a matemética para descrever e entender os processos da natureza. Em uma conferéncia sobre as aplicacdes da algebra miiltipla (vetores), Gibbs obser- vou que, como a posicao no espaco é uma grandeza vetorial, “a natureza toma-nos ela mao e nos conduz por caminhos suaves...”. Gibbs sustentava que a matematica tusada pelos fisicos deve ser sempre voltada para os resultados de experimentos. Atribui-se a ele a afirmagio: “Um matemitico pode dizer o que bem entender, mas um fisico deve ser ao menos parcialmente so (referindo-se a sanidade mental)”. Para leitura complementar, ver J .Willard Gibbs por Raymond Seeger (Perga- mon Press, New York, 1974) e Willard Gibbs por Muriel Rukeyser (Doubleday, Doran & Co., New York, 1942). SUMARIO Cap. 2 Vetores 23 Secio2.1 Escalares e Vetores Um escalar fica definido por apenas um niimero. Um vetor tem um médulo e uma direcio e se caracteriza por trés ntime- ros. No plano, um vetor é definido por dois nimeros. Um. deslocamento é um vetor de um ponto para outro no espaco. Secio2.2 Adicao Grafica de Vetores (Os vetores podem ser adicionados graficamente pelo método extremidade-origem ou pelo método do paralelogramo. A adigao de vetores ¢ comutativa e associativa. Um vetor multi- plicado por um escalar resulta em outro vetor. O vetor ~A é igual em médulo, mas de diresdo cposta a A. Define-se a subtragao de vetores como: 23) Secio 23. Vetores Unitérios e Componentes Vetoriais Um vetor unitério um vetor adimensional de médulo 1 que define uma diregao. Os vetores unitarios i, je K se situam a0 Jongo dos eixos em um sistema coordenado xyz. Um vetor em. um plano pode ser especificado, seja por seu médulo e dire- ‘<0, seja por suas componentes. As componentes se obtém a partir do médulo e da diresao através das relagées, Ac en 5 28 O médulo e a directo de um vetor se obtém como segue a partir das componentes: A=VAgt ap es tan@ = A/Ay 26) Em trés dimensdes, um vetor se expressa em termos de suas componentes por F=F,i + Fyj + Fk. Secio24 Adicio de Vetores, Método Analitico Os vetores se somam analiticamente adicionando-se suas componentes. Se C= A +B, entio: Cp Ay + By C= Ay + By 29%) Cla AL +B 24 Fisica Cap.2 Volume]. sae ace | QUESTOES | 1. Um escalar pode ser negativo? O médulo de um vetor pode ser negativo? Uma componente de um vetor pode Pecnegativa? Expligu 2. Considere os deslocamentos ao longo das duas diagonais, desta pagina, um do canto inferior esquerdo a0 canto Superbr lreito, uto do cat inferior deo so aio sBertor esquerdo. Sa gua cs més deere? Ge vetores io gua? Exp 2, Hi distingloenre un veto paso eum desea? Eplque 4, Vocé e um amigo resolvem ir do primeiro ao terceiro andar de um edificio. Partindo de um pontocomumjunto 2 levedar, voce opta Por ee, ent su ange #0 forest pom sada Voces anigoseennien Premente port do cevadr o treo and eeapare os comprimenios das dss tri, Com: pare os dois deslocamentos. Compare os médulos de its deslocamentos 5. Somamse dois vetores de mesmo més. Sean even, nl oil acide eae? Eominimo? 6. OsdeslocamentsD eE stm ndulos 12me9m, rapes: ‘Geamente Sua enulanteF =D + temanéduloSm Que pore conclursobeas dey de Det 7. Se a BAB podeserigal a? epg 8. Epossivel a+b + eserigual azero se os trés vetores a,b Fedo) médulos certs, dds ua i ue. 9. Voct ouve um colegareferindo-e a uma comida de 400 m. Diz ele: “Como a reta de chegada e a reta de ppartida esto no mesmo lugar, o deslocamento total do atleta no percurso total é zero". Concorda com esta afir- inagio! josie 10. Um quarto quadado de ua cidade tem 180m de Indo artndo desma engin para prone, que itl do depen eat el cinrero atta proxna eqina a | esquina inicial, qual o médulo deste segundo desloca- ‘mento? Qual ono dodeocarentoreutet! Gul stings total percomat 11, Voltado para o lest, voc dS um pass gga que ‘roull un deslcamento dem ie dsbcanete Pode ser considerado um voor unt? Exp 12. Podeme ecolher sistema atesins distin que nham orientagdes diferentes para os eixos.Ovalorde um oe EXERCICIOS Segio 2.1 Escalares e Vetores 1. Determine o médulo do vetor posigao que define oponto, de coordenadas (a) (1,0;2,0; 0,0); () (00;10;2,0);(€) (, 2,0; 3,0). (Obserupio: A unidade é metro) scalar depende da orientagao dos eixos? As compo renies de im vetor depenclem da orientagao dos eixos coordenados? O vetor depende da orientagao dos eixos? O médulo do vetor depende da orientagao dos eixes? Explique 13, Ovetor V=i+j+ktem médulo V = V3. Quais sao 08 rédulesdos vetores U=-i-j-ke W=i4j—k? 1, Unvelorposicionoplano.xy ests no terceiro quadrante. (Qual éosinal de cada componente? 38 Umvetor = Fut Fj + Fk valor de sua componente F,? 136, Passando-se de um sistema coordenado para outro com ‘utra orientacio dos eixos, os unitarios i, j, ke permane- ‘em os mesmos? Explique. [Veja Problema 4.) ta no plano-yz. Qual 60 17, Quaissioas componentes do vetor unitario j? 18, Queinterval de angulos¢exibido pela sua calculadora coma operaio arcig? Com a operaca are cos? Com 2 peach arcsen?| 19, Sin aleladora tem radianos ou gras come unidade "fal para angulos? Como se pode saber? 20, Quetngulos tem tangente igual a: +1,-1 ,0, + 00, ~oo, 21. No nal de ida capitulo, a ultima questa consiste emt completarumquadro que contém simbole utilizadosn© tapluo para representar quantidades fisicas, Complete {bea sbaio. dando concisamente o significado do finale; indicando se a quantidade « unt esealar, wan ‘dor ou una componente vetorial; lane 4 unidade SE correspondente. simile [Representa Tipo Unidage st TAL |Médulo de | Escolar 5 tim velor Componente - 4 & : ; + [Veter m posigio | = Nenhum [| Vetor * A unidade St para este tem depended seamless Se A ou CHE tun deslocamento, eno a unidade SI © anette 2 Acrigem de um sistema coordenado O13 cry tam canto de uma sala retangular. com 0% © COOrdenados 20 longo das tés arestas, Um moist “01 dla origem & amitha 20 longo das arestas 31 USF © canto coon ‘oordenadas (42 m; 388 m. 2.6) 1 Qual & percurso ‘minimo para 0 mosquito? (b) Qual o médulo do desloca- mento correspondente ao percurso? (c) Qual é a resposta da parte (b) se o mosquito voa diretamente da origem a0 canto oposto? (d) Qual é a resposta da parte (a) se 0 ‘mosquito caminha ao longo das paredes? (Sugestéo: Ima- gine as paredes formando uma caixa que pode ser aberta de modo a coincidir com um plano.) Estabelega um sistema coordenado xy no plano de uma folha de papel. Utilizando uma régua e um transferidor, trace cada um dos seguintes vetores: (a) 0 vetor posigao que define o ponto (55 mm, 65 mm); () 0 deslocamento do ponto (32 mm, 18 mm) ao ponto (87 mm, 83 mm); c) (© deslocamento do ponto (00 mm, 18 mm) que tem ‘médulo 65 mim e faz angulo de 50° em relacao ao eixonr positivo. O que esses vetores tim em comum? Segdo2.2 Adicio Grafica de Vetores Use uma régua e um transferidor para transferir cada par de vetores da Figura 223 para uma folha de papel ¢ determine sua soma graficamente. Cinco vetores, todos de mesmo médulo € coplanares, fazem com 0 eixo-x positivo angulos de 0", 72°,-72°, 144", =144", Determine graficamentea soma desses vetores. Os vetores A, B e C estdo em um plano, conforme Figura 2.24. Usando régua e transferidor, determine (a) A+B + GWA-B-GOC+B+A c Figura 224 Exercicio 6. “Trace,em um diagrama, tum par de vetores dee tas que () deextfad-cd>e () dtenffadve (© d-e-tf-dee (@) dventfaFad Volume 1 Cap.2 Vetores 25 8. Pelo método do paralelogramo (Figura 2.11b), asoma A+ Bé representada por uma diagonal do paralelogra- ‘mo. Mostre que a outra diagonal, dirigida da extremida- de de B para a extremidade de A, representa A -B. Sesio2.3 Vetores Unitérios e Componentes Vetoriais 9. (@) Em uma folha de papel construa um sistema coorde- nado xy e trace o vetor posicao que define o ponto x = 54 mm, y = 22 mm. (b) Determine o médulo e a direco deste vetor. (c) Quais sao suas componentes x € 7? 10. Verifique que as Equagées 2.7 e 2.8 dao corretamente as componentes A, e A, de um vetor A que pode estar em qualquer um dos quatro quadrantes do plano xy. 11. Umsistema coordenado é orientado de modo que i apon- ta para leste, j para 0 norte e k para cima. A entrada do Departamento de Fisica esté a 340m da entrada da Biblio- teca na diresao de 49° noroeste. Ambas as entradas estaO no mesmo nivel horizontal. Determine as componentes do deslocamento (a) da entrada da Biblioteca 4 entrada do Departamento de Fisica; (b) da entrada do Departa- mento de Fisica a entrada da Biblioteca; (c) da entrada da Biblioteca até a biruta do Departamento de Fisica, que esté 35 m acima da entrada, 12. (@) Ovetor unitério n esté no plano xy e faz um angulo ® com o eixo-x positive, Expresse n em termes de i,|€ 8 (6) Mostre que (i~j + 2k)/VI4 € um vetor unitério. 13. Ovetor posigio r = xi + yj define o ponto (x,y). (a) Qual ‘© médulo r deste vetor? (b) Determine a, expresso, em forma de componente, do vetor unitério f = 1/r. 14. Um vetor v (uma velocidade) tem componentes 7, = 34 m/s, ¥y = ~12 m/s. Determine o médulo e a direcao do vetor a) v; (b) 2v; (c) -2v; (d) (1/2Wv. (e) Se ve @ representam 0 médulo e a direcio de v, determine as componentes do vetor de médulo 20 e direio 20. Segio24 Adisdo de Vetores, Método Analitico 15. Dados 0s dois vetores adimensionais A =3i+4jeB = 6) + 5k, determine (a) A + B; (b) A~ B; (c) B- A; @B+A, 16. Dois deslocamentos sio dados por d = (3 m)i + (4 m)j + G m)k ee = (2 m)i + (6 m)j + (-1 m)k. Determine ja) a resultante f= e +d; (b) um vetor g tal que de + g=0. eee ee Oriente 9.518 Sal Seton um ponte Qo Sactereee emer teear eer Hose inewecoarerendcheamemene eae a a een ee eer nose nore ass esearane we etal neces eaioee ince eeteee es Oe ea aeeeace eee aeeeneramn peepee tee eappeneeeerr at Se eee teers haeae Sea 26 20. 2. ‘PROBLEMAS | Co-senos diretores. Um vetor unitirion faz angulos 8, 1 Fisica {Unt enfent um vento com tte fon de ziguezague. No primeiro trecho doy rdaloce. ‘se 12 km na direclo de 84° nordeste. Apts eompletadoo trecho, 0 deslocamento resultante &de 15am a 25 nordeste. Determine oméduloesdirepiodo segundo ‘recho do percurs. Ott vetoes, ipente ign eran franc gono regular de 25 mm eando.o sistema SSonenado da Figura 225, determine) a eompo- rrentes de cada vetor, (9) omédulo ea dregto dos vetores rotulados a, be ena figure. PA Figura225. Exercicio 21, ‘Um ganso voa 120 m em linha ret, muda de diregio abr vou 160 m em uma feta que forma um Angulo de77°coma rota original) Determineomédulo do deslocamento resultante.(Sugestio: Ver Exemplo25) (@) Qual a distancia total percorrida pelo ganso? Use a lei dos co-senos no Exemplo 25 para deterinar 0 entre os vetores Ae Bse A=23 mm e B= 18mm, eC=7mm(C=A+B). ‘Allei dos co-senos, is vezes, éexpressa através doingulo interior ¢ mostrado na Figura 226, em lugar do angulo exterior 8. Mostre que esta expressio & C= REP ese ‘ycom 0s eixos coordenados x, ,z,conforme Figura 228. (@) Mostre que os co-senos diretores (cos 2, cos B,c08 7) so as componentes de n. (2) Mostre que os co-senos dirtorsviam aed 8 a= (Se F = Fa, expresse as de F em termos Gos co-senos drtores deme do med F Soma ¢ subraco de deslocameio, Dios os di locamentos d= (2,1 m)i+(-13m)jee= (iam: Deermine singucaace)ace i Sete fad+e(fegcom Cap. 2 Volume 1 ttsensss smn ST Figura2.26 Exercicio 24, 25, (@)SeC=A+B,mostreque |A~BI = C= A + B.(b) Qual Olnguloentre Ae B,se 1A~ BI = C2 (c)Se A +B=C? Para os vetores A e B da Figura 2.27, determine, POF todos grficos: 2) A + B, (b) 2A + 2B, (c) 2A — 3B. 5 Figura227_ Exercicio 26. = 41+5) no plano xy, determine um vetoF unitiro, também no plano xy, que seja perpendicular @ 8.Himais eum destes unitérios? Explique: ‘Um caminhante tem um deslocamento de (2,7 km)i ~ {@6km)noprimeiro dia de uma caminhada de dois dias- ‘Seo deslocamento resultante do nhante é (3,1 km) + (1.2 kel qual o seu deslocamento no segundo dia da ‘aminhada? Um ponto Pé definido pelo vetor posigde ry. = (3 m)i = (4m)j-Gm)k,eoponto Q pelo vetor posigdo ro = (1 mpi ~(Lmjk. Determine o deslocamento de Q em relagio a P fara um esboro desses vetores, . Ovetor Co plano xy tem mail C = 12,0 ¢ diregao 8c=66",Ovetor A, também no plano vy, tem médulo Axbpediregiod,=33",eC = A+ B. Determine o modulo ‘ea dirego do vetor B. Figura228 Problema 1 4. Determinagao do Angulo entre dois vetores. Seja 8 0 Angulo entre os vetores ae b, com b = (1/2)a.Sec=a =b, determine o valor de @ se: (@) c= Va +R = 50/2 ) c= VE = VBar2 © c= 30/2 @e Utilizagao de diferentes eixos coordenados. A Figura 2.29 exibe dois sistemas de eixos coordenadoscom os vetores unitérios associados. (a) Mostre que: ¥ =i cos +jseno i =-isen§ +j cos (©) Um vetor A pode ser expresso como A= Agi + ‘A’ gj Use (@) para mostrar que Ax cos @ + Ay sen Ay sen 6 + Ay cos Em cursos mais avancados, estas expresses so utili- zadas como definicéo de vetores. Figura2.29 Problemas 408. Construgao de vetores unitérios. Dado um vetor A de médulo A, pode-se construir um vetor unitériodemesma 10. a Volume 1 Cap.2 Vetores 27 diregao de A. Empregamos 0 simbolo A para denotar tum Vetor unitério formado a partir do vetor A. Assim, A= (1/A)A = A/A. (a) Prove que A é um vetor unitério paralelo a A. (b) O vetor posicdo r localiza 0 ponto (x, ¥, 2) em relagio a origem de coordenadas. Determine as com- ponentes x, y, z do vetor unitario f. Adicionar quatro vetores. Quatro vetores A, B, Ce D tém médulos 1, 2, 3 e 4, respectivamente, em unidades afbitrérias. As direcoes, ndo especificadas, podem ser consideradas varidveis. Determine (a) 0 maior ¢ (b) 0 menor valor do médulo da resultante E = A + B+ C+ D- © Refaca 0 problema, sujeito a restrigo de que trés dos vetores estejam em um mesmo plano e que o quarto vetor seja perpendicular ao plano. Ainda sobre vetores unitérios. Um ponto do planoxy tem coordenadas x = 3 m, y = ~4 m. Determine (a) 0 vetor posigio que define o ponto; (b) um vetor unitério paralelo ao vetor posicao; (c) um vetor unitario, também no plano ay, perpendicular ao vetor unitério da parte (b); (d) um vetor unitério perpendicular a ambos unitarios em (6) ¢ (c)- Componentes de vetores em diferentes sistemas de coor- denadas. Dao-se, em um sistema coordenado zy, dois vetores A = 2i + 3,0} e B =~ 1,61 ~ 1,6). (2) Determine 0 médulo € a diregio de C = A + B. (6) Seja 9 = 30,0" na Figura 2.29, use 0s resultados do Problema 4 para deter- minar express0es dos vetores A e B em termos de ie j (©) Use as componentes da parte (6) para determinar © médulo ea direcio de C, em relagao ao eixo-x’ e compare ‘com os resultados da parte (a) ‘Médulo ¢ direco de um vetor. (a) Determine o médulo do vetor G = (10 m)i + 2,0 m)j + 3,0 m)k.(&) Determine © Angulo entre G e cada um dos eixos coordenados. (Gugestao: Ver Problema 1) Vetores unitérios mutuamente perpendiculares. Seja 0 vetoru= (3/5) ~(4/5)j + (0)k. (a) Mostreque ué um vetor unitério. (¢) Determine dois unitérios v e w perpendicu- lares a u e mutuamente perpendiculares. MOVIMENTO EM UMA DIMENSAO 3.1. Vetor Posigio e Deslocamento 3.2. Vetor Velocidade e Velocidade 3.3. Movimento com Velocidade Vetorial Constante 3.4 Aceleractio 3.5. Movimento com ‘Aceleracio Coustante 3.6 Queda Livre 3.7 Acelerago Varidvel, ‘Métodos Numéricos Comentério: Marchando Cadenciadamente através da Fisica Famers em bao aad wertsient prs nn agin, sn tab A\ nectnica 60 estudo do movimento. 5 ponhamos 0 Ieitor interessado Be movimento de um satélite em érbita da Terra. O leitor conhwce a posigao atu do satélite, sua velocidade, direcao, e deseja prever a trajetoria do satélite e instante em que atingi cada ponto da mesma. Estes sav os problemas abordados pela mecénica. ‘A mecanica se divide em duas partes: cinematica e dinanica \ cinemdtics o elo domovineno sem reerncia hs suas causas. No inematica, defini sgrandezas usadas na mecinica,tais como velocidade ¢ aceleraae. Fm seguida,4 partir dessas definigbes, estabelecemos relacdes entre e-a~ yrandezas. & dindmica, que engloba as leis do movimento, permite-nos prev er o Moviment cde um objeto com base em informacies sobre o mesmo ¢ seu ambiente. Além das ‘grandezas cinematicas (posicio, velocidade e aceleracao), «1 dinainvica aborda com Ceitos como forca e massa, Volume 1 Cap. 3 Movimento em uma dimensao Como preparagio para a dinamica, este capitulo e © proximo se referem a cinematica. O primeiro restringe-se a discussao de objetos em movimento ao longo de uma linha reta ~ 6 a cinemética unidimensional (1-D). No Capitulo 4 estuda-se 0 movimento em duas dimensdes (2-D). 3.1 VETOR POSICAO E DESLOCAMENTO Nestes primeiros capitulos, simplificamos 0 estudo do movimento de um objeto considerando-0 como uma particula. ‘Uma particula 6 um ente ideal, sem tamanho nem estrutura interna. A consideragao de um objeto como uma particula é uma aproximagao valida se 0 tamanho do objeto é irrelevante para o problema em causa. Suponhamos, por exemplo, uma moeda jogada para cima ¢ ao acaso. Se o leitor deseja determinar a altura maxima atingida pela moeda, ou a duracao de sua permanéncia no ar, poders considera-la como uma particula. Jé se ele quiser saber se a moeda, a0 cair, apresentara cara ou coroa, nao mais podera consideré-la como tal. Deve-se levar em conta também a retagao da moeda. Para descrever 0 movimento de um objeto, © primeiro passo é fixar um. sistema de coordenadas, ou sistema de referéncia. Para 0 movimento ao longo de uma reta, isto exige primeiro a escolha de uma origem em algum ponto da reta e, em seguida, de uma diregao positiva. ‘Tomam-se entao as medidas em relagdo a este sistema de referéncia. Consi- deremos um carro percorrendo uma estrada retilinea no sentido leste-oeste. Qualquer ponto convenientemente localizado pode servir como origem, por exemplo, um ponto junto a uma grande drvore ao lado da estrada. Fixando 0 vixo-x ao longo da estrada, escolhemos a direcao leste como positiva para o vetor unitrio i. O vetor posigdo do carro x é dado por: ea Um satélite em drbita. As leis da mecinica permitem pre- dizer o movimento de tais objetos. Definicdo de particula Estabelecimento de um sistema de referéncia Vetor posicio rem 1-D 30 Fé Deslocamento Ar Cap. 3 Volune 1 anaaenemamnarsmeeses Foto estrobosepica de uma ficha de pique langada ao a. Se a o- {agioda cha éimportantentio a\ficha no pode ser considerada como uma particula, Nos capt Jos sobre mecinica, uzamos fregientemente fotos estaboscd- pics para demonstrar 0 movie ‘mento, (Veja também o caderno emcores) 11 vetor posigao, Quande A coordenada-r do carro é a componente de (55 m)i. Quando e carro esté a 55 m a leste da origem, seu vetor posicao & r 251m a este da origem, seu Vetor posigdo é r = - (25 m)i ‘Com uma mudanca de posigdo, ocorre um deslocamento Ar. Ea difere™ ‘entre uum vetor posicio final r7e um vetor posicao inicial r, Axi @ ‘em relagdo a um sistema de referent ar Boe (By- xpi Para uma posigao inicial do carro a.25 m a oeste da origem ¢ uma posigao fina! 55 ma leste da origem, o deslocamento & Ar = [(65 m) ~ (-25 m)]i = (80 m)i ‘Quuso do vetor unitéro i é supértiuo na cinematica uniclimensional. O objé estd sempre situado ao longo de uma reta, como o eixo-t eo sinal dex nos diz é que lado da origem esti Isto significa que podemos descrever o movimento & uma dimensio utilizando xem lugar de r,e Av em lugar «le Ar. Isto ja nae Possivel, entretanto, em duas ou trés dimensdes. Embora desnecessaria na ci mitica unidimensional, utilizaremos esta notacio vetorial neste capitulo Pa Preparar o terreno para o estudo do movimento bi ¢ tridimensional mais adiar imento subindo e descendo problema de dindmica resulta na expressio da coordenada & cle unr obyete o tempo f, representada por x(!), Achada uma tal expresso, posters ‘minar a coordenada correspondente a um tempo particular Su do e descendo uma rampa, com neve, em linha reta. © tren) ddevagar na medida em que sobe a rampa, acabando por parar momehtancamente e, rampa. As ve tren subi move cada vez 1 Volume 1 Cap. 3 Movimento em uma dimensio 31 seguida, desliza para baixo pela rampa. Uma anélise do movimento do trené dé sua coordenada-x em fungio do tempo f como: x(t) = 18 m + (12 m/s)t - (1.2 m/s)? ‘onde x é medido ao longo da trajet6ria do trené e a direglo-x positiva é tomada para cima, (@) Construa um grafico da coordenada do trend versus tempo, de != 0,08 a1 = 8,0 5, mareando os pontos correspondentes a cada 1,0. (b) Determine 0 deslocamento do trend entre f, = 1,0 $e f;= 7,0. (c) A distancia percorrida por um objeto € o comprimento total de sua trajet6ria. Estime a distancia percorrida pelo trené entre #; = 1,0 se = 7,0 5. Solucao. (2) A coordenada do trené em, digamos, 2.0 s, se obtém fazendo-se = 2,0 na equacio de x(0): x = 18 m+ (12 m/s)(20 8) ~ (1,2 m/s*)(2,0 5)? = 37 m Determinando-se as coordendas em outros instantes chegamos a Tabela 3.1. A Figura 3.1 um grafico de x versus t. Note-se, incidentalmente, a maneira como a multiplicagio das unidades de cada termo da equacao acima da a unidade m. Por exemplo, a unidade do terceiro termo é (m/s?\(s)? = m. Sempre que fizer um célculo como este, o leitor deve certificar-se de que as unidades sejam consistentes, (Para um retrospecto sobre unidades, ver a Segao 1.3.) (6) Utilizando dados da Tabela 3.1, obtemos 0 deslocamento entre f, = 1,0 se ty= 7.08: Ar = (a— (43 m~ 29 m)i = (14 mi (©) Pelo grafico podemos estimar o ponto em que o trené muda de diregao. Sua coordenada cresceu até que x = 48 m, e comecou a decrescer a partir daf, Comesando em = 1,05, 0 trené percorreu, na direséo +z, uma distancia de cerea de 48 m - 29 m= 19 m. Terminando em I = 7,0 s, percorreu na diresao -x uma distincia de cerca de 48 m — 43 m = 5 m.O deslocamento total de f = 1,08 a # = 7,0 s é entio de cerca de 19 m + 5 m = 24 m. Note-se ‘a distingao entre o deslocamento e a distancia percorrida. O deslocamento é um vetor, mas a distancia é um escalar. O médulo 1Ar! do deslocamento é igual a distancia percorrida Sea direcdo do movimento do objeto nao se modifica. Em caso contrério, |Ar! nao é igual € distancia percorrida. Tabela 3.1 & xm 10] AUTOTESTE 3.1. Suponhamos a coordenada de um objeto dada por x(t) = 9,2. m ~ (035 m/s) (a) Determine o valor de x no instante f = 1,4 s, isto é, determine x(1/4 s). Certifique-se de que as unidades se cancelam de modo a dar a unidade correta em sua resposta. (b) Registre © vetor posigao r do objeto em 1 = 14 s. Certifique-se de que sua resposta seja expressa for. RESPOSTA: (a) x(14 s) = 8,2 m; (b) r(14 8) = (8,2 mi. 3.2 VETOR VELOCIDADE E VELOCIDADE vetor velocidade v de um objeto nos diz quao rapidamente ele caminha ¢ a diregdo que ele segue em determinado instante. A melhor maneira de entender 0 Figura 3.1 Exemplo 3.1: Coor- denada x de um trené versus tempo f. Subindo inicialmente a rampa, 0 tren para momenta- neamenteem f= 5,0 ecomeca © percurso de descida em desliza- mento. 32 Fisioa Cap.3 Volume 1 Figura 32 A componente da velocidade vetorial média entre f #6 igual ao coeficiente angular dia 'reta que une os pontos emf; ¢ fpno grafico de x versus t. Para 0 trend do Exemplo 3:1, 5 = 6 m/s entre !,= 10 set,= 40s. significado do vetor velocidade ¢ definir e discutir primeiro a velocidade vetorial imédia e utilizé-la em seguida para definir velocidade vetorial Velocidade Vetorial Média A velocidade vetorial média V de um objeto em um intervalo de tempo de t, a ye yom ar ae (33) onde rer, s8o 0s vetores posiio que localizam o objeto nos instantes ty © ty, respectivamente. Um simbolo encimado por uma barra, como v, 6a maneira usual de representacdo da média de uma grandeza. Em uma dimensao, a veloci- dade média tem apenas uma componente: ze Ger ai_ a, bh ‘A componente da velocidade vetorial média & Como exemplo, vamos calcular 3 durante dois intervalos de tempo dife- rentes para o trend do Exemplo 3.1. Com os valores da Tabela 3.1, obtemos para Ddet;=10sat=40s: (47 m - 29 m)/(4,0 s - 1,08) 18 m/3,0s = 6,0 m/s 0's, temos: 14 m/2,0 5 = 7,0 m/s. Para o intervalo de tempo de t= 1,0 sa y= B= (43 m—29 m)/3,0s~ 10s) Em um grafico de x versus , a componente da velocidade vetorial média & igual ao coeficiente angular da rela que une dois pontos do grafico. A Figura 3.2 exibe uma reta que une os pontos correspondentes ao intervalo de tempo de t= 1,0saty= 40s. A figura mostra que o coeficiente angular desta reta é 3 = 6,0 m/s. Tenha em mente que um grafico da coordenada versus tempo nao representa a trajetéria do objeto. Neste capitulo, a trajetoria de um objeto é sempre retilnea. Volume 1 Cap. 3 Movimento em wma dimensto Vetor Velocidade Através da velocidade vetorial média vamos agora definir o conceito de veloci- dade. A velocidade vetorial média caracteriza o movimento de um objeto durante um interoalo de tempo, enquanto o vetor velocidade caracteriza seu movimento em deter- ‘minado instante do tempo. Para enfatizar 0 fato de que o vetor velocidade se refere a um instante do tempo, as vezes ele & chamado vetor telocidade instanténen. Consideremos novamente 0 trené do Exemplo 3.1. No grafico de x versus t imaginemos marcados muitos pontos, de forma que seu conjunto se aproxime de uma curva continua, conforme Figura 3.3. O coeficiente angular da reta entre dois pontos quaisquer da para o intervalo de tempo entre esses dois pontos. Imagine agora que 0 seja determinado para intervalos de tempo cada vez menores. Em ‘cada célculo sucessivo mantemos I; fixo e escolhemos !y cada vez mais proximo de f;, Pela figura pode-se ver que quando f; se aproxima de f,, 0 coeficiente angular de cada segmento sucessivo tende para o coeficiente angular da tangente a curva em 1). A componente v do vetor velocidade se define como o valor limite de p quando 0 intervalo de tempo At = ty; tende para zero. Ou seja, » € igual 40 coeficiente angular da tangente a curva de x versus i, ou: p= limo = im & aso aoa Quando af tende para zero, 0 mesmo ocorre com Ax. No limite, quando ambos tendem para zero, sua razio tende para v. 50; 40 20] & 20] 10 © coeficiente angular da tangente a uma curva em um ponto é comumente chamado coeficiente angular da curva naquele ponto. Este coeficiente angular é dado pela derivada de x em relagao at: ax _ dx Coeficiente angular da curva = lim “= Gr Assim, v é definida como a derivada de x em relagio a t: at Como v = ditt, 0 coeficiente angular de um grafico de x versus t em deter- minado instante dé o valor de v naquele instante. A Figura 3.4 mostra esta liga- do entre x ev. Figura 33 Quando f, tende para t; em um gréfico de x ver- sus f, 0 coeficiente angular de ‘cada reta que une os pontos em te ty tende para o coeficiente angular da tangente a curva em. Definicéo da componente do vetor velocidade 34 Fésion Cap. 3. Volume. SSRs Figura 34 Para o movimento ea objeto, grfico dex ver~ sus fest dizelamente relacin nado com o gefco de o versus Bead ange da cava vversus fem cada ponto (em cada instante) é igual 20 valor de 0 sess mesmo pont ‘A definigio da componente da velocidade leva a definigao geral de veloci- dade v. A velocidade ¢ o valor limite da velocidade média quando 0 intervalo de tempo tende para zero: v= lim ¥ Como v = Ar/At, ar v= lim = ano At ou: Gay mea a Mian dese yctor posicao. que directo, ee O vetor velocidade é uma grandeza vetorial porque é definida como um deslocamento (um vetor) dividido por um intervalo de tempo (um escalar). Tal como com outros vetores, 0 simbolo v para o vetor velocidade ¢ grafado em negrito ou encimado por uma seta quando manuscrito. A componente v do vetor velocidade nao é um vetor;e sim uma componente de um vetor. O simbolo v da componente do vetor velocidade se escreve em itélico, tal como outras compo- nentes vetoriais, Para o movimento unidimensional ao longo do eixo-x, a relagao entre essas duas quantidades & v = vi. A despeito desta distingao, é comum referirmo-nos a componente do vetor velocidade simplesmente como velocidade. Esta imprecisio de linguagem nao causa transtornos quando do estudo do movi ‘mento unidimensional. A unidade SI da velocidade é metro por segundo (m/s). Coeficiente angular v (ts) Coeficiente Coo engular= v(t) | angula 51 Volume 1 Cap.3 Movimento em uma dimensio Velocidade A rapidez ou velocidade de um objeto é o médulo de sua velocidade vetorial: Velocidade = |v! é G5) Em uma dimensio, = oil = tot = | & Velocidade = Ivil = Iv! = | Como 0 médulo da velocidade é a magnitude de um vetor, é uma grandeza escalar que nunca é negativa. Costumamos escolher a direcao +i de modo que a componente v seja positiva. Em tais casos, 1v! e a componente v coincidem. A Tabela 3.2 relaciona algumas velocidades representativas. Tabela 3.2 Algumas velocidades em metros segundo (aproximada “América do Norte (em relagio & Europe, deriva continental) 10 Geleira (em relagio & superficie da Terra) 106 Passada humana (em relagao & calgada) 1 Decolagem de um jato (em relacdo a pista) 80 ‘Superficie da Terra no equador (em relacéo ao centro da Terra) 4,6 x 102 Centro da Terra (em relagio ao Sol) 30x 109 Sistema solar (em relagio a0 centro de nossa galéxds) 25x10 Galaxia mais répida conhecida (em relagio a Terra) 2,4 x 108 Luz * EXEMPLO 3.2 ‘Ainda acerca do trend. (a) Determine uma expressio da componente da velocidade v(t) ‘como fungéo do tempo, para o trené do Exemplo 3.1. (b) Construa um grafico da compo- nente do vetor velocidade em relagio ao tempo, de = 0,0 a t= 80 s, marcando pontos a intervalos de 10's. (c) Utlizando dados da Tabela 3.1, mestre a posicéo do trené ao longo de sua trajet6ria retilinea em t = 0,0; 2,0; 5,0 e 8,0 Use setas para representar a velocidade do trené em cada um desses instantes. Solugdo. (2) Do Exemplo 3.1, x) = 18 m + (12 m/s) (12 V/s?) Como 2) ¢ um polindmio em t,aplicamos a regra para calelar 2 derivada de uma poténcia de t ers Sit = ne Portante: mt) [18m + (12mvsyt ~ 12mvshe] 2 m/s ~ 20.2 avs2yt 2 m/s ~ 2A m/s} a 35. Exemplo 32: (a) C Hig : ie da velocidade vvetorial Fos te sigio e vetor velo- sas re Gattis ie rentes. O trend e ‘mente em repous0 € Tabela 33 ae : ie ‘i wi aes a 2 3 2 tava momentanea- 36 Pisin Cap. 3 Volume 1 (00 valor de » digamos em t= 2,0 & m/s~ (24. m/s?)2,0 8) = 7 m/s 008 pp pp om ot 2 80 40 50 é a a 2506 pa em Cn er £9809 55 abd ° A determinacio da componente do vetor velocidade em outros instantes fornece os dados da Tabela 3.3, que estio indicados na Figura 3.5a. Note-se que ? passa por Zero em 0s, Nesse instante o trené est momentaneamente em repouso, antes de comegar seu. deslzamento de volta. (c) A Figura 3.5b mostra a posigio e o vetor velocidade do trend em quatro instantes. O comprimento de cada seta corresponde & velocidade do trend naquele instente. Compare 0 movimento em ¢ = 2,0 s e { = 8,0 s na Figura 3.5), A posicao ea velocidade sio as mesmas nesses instantes, mas as velocidades vetoriais séo diferentes, porque a diresao do movimento niio é a mesma. Isto mostra claramente a distingao entre 1 vebcidade (um escalar) e o vetor velocidade (um vetor), AUTOTESTE 3.2 Seja a coordenada de um objeto dada por x()=25 m + (89 m/s) (15 m/s} (@) Determine uma expressio para v(t). Certifique-se de que cada fator seja escrito nas sunidades adequadas, Pao : i : (@) Determine o valor de » para t =2,0s (6) Qual a velocidade do objeto em t = 20 5? @ Indique o vetor velocidade do objeto, v, em ¢ ‘como um vetor. RESPOSTAS: (a) v() (9 12205)! =9,1 m/s; @ v2.05) 0's. Sua resposta deve ser expressa m/s} (6) 212,08) = ~ 9,1 m/s; _ EXEMPLO 3,3 Conzersio de unidades de velocidade. Os velocimetvos de alguns carvos costumam dar a vveloddade em milhas por hora (mi/h). (2) Estabelega um fator de converse para passar de milhas por hora a metros por segundo. (b) Converta em metros por sexunto a Velo dade de 55 mi/h Solugio. (a Pelastabelas da contracapa final, 1 mi = 1,61 km, fh = 36000 s. Assim, 1 mi/th st Kam/3600 s = O47 m/s, ou 1 mi/h = 0,447 m/s Podenos escrever 0 niimero I dividindo ambos os membros por 1 msi/h O47 ms N47 mh mir? s 7 Esta manera de escrever © mimero 1 € @ nosso fator de conversio. (3) Utilizande 6 fator de conversdo da parte (@), temos: 855 mi/h = (65 mi b*)(0447 ms mi“ h) = 25 mst = 25 mas Volume 1 Cap. 3 Movimento em uma dimensao AUTOTESTE 3.3. (a) Ache um fator de conversao para passar de quilémetros/hora para metros/segundo. (b) Converta em metros por segundo uma velocidade de 29 km/h RESPOSTAS: (a) 0278 m h km st; (6) 8,1 m/s. 3.3. MOVIMENTO COM VELOCIDADE VETORIAL CONSTANTE Um exemplo de movimento com velocidade vetorial constante é um carro per- correndo uma estrada retilinea a uma velocidade constante. Em tal caso, a coor- denada x como fungao do tempo ¢ dada por: (1) = ay + oF 0. é chamado coordenada inicial ou © simboto xp representa o valor dex em f posigao inicial Suponhamos que um carro, percorrendo uma estrada retilinea a velocidade de 10 m/s, esteja a 20 m de um cruzamento no instante que escolhemos como 0. Fazendlo nosso eixo-x coincidir com a estrada com +i na diregao do percur- 50 & a origem no cruzamento, a expressio da coordenada é x= 20 m+ (10 m/s)t A Figura 3.6 exibe o grafico de x versus f e v versus f durante o intervalo de tempo de t = 0,0 a t = 4,0 s, O grafico de x versus f é uma reta de coeficiente angular v, ¢ © grafico de v versus f é uma reta de coeficiente angular zero. Qual é 2 expressio de x(1) se +i € escolhido com direcéo oposta & do percurso, e © cruzamento é mantido como origem? Esboce graficos de x e v versus t para este caso, 3.4 ACELERAGCAO A aceleragio de um objeto caracteriza a variagio de sua velocidade, tanto em Mmédulo como em direcao. A aceleracao é a taxa de variagao do vetor velocidade. 37 Foto esroboxcapc de um ator de brinquede mover dovse com wotor velocdade Constante, © comprimento do ator & de 9010 m 80 fempo ene foros éde 05 « Bocermine » velocdade do vas © Figura 3.6 Grificos de (a) x ver- sus fe(b) versus! para um carro Viajando a velocidade vetorial constant, 38 Fisica Cap. 3 Aceleragio média Definigio de aceleracio ‘Componente da aceleracio Volume 1 Aceleragio Média Assim como definimos a velocidade vetorial ou vetor velocidade por intermédio da velocidade média, aqui também vamos utilizar a aceleragdo média para defi- rir aceleragio. A aceleragao média a de um objeto, em um intervalo de tempo de tj até y z- = Iwas 6) onde ve v; slo as velocidades nos instantes ty e t), respectivamente. Em uma dimenséo, a aceleragao média tem apenas ura componente, Como v,~ v; af- oi aw th AE nde 9@ 0; s4o as componentes da velocidade nos instantes tye). A grandeza a 6a componente da aceleragao média: pa _ we at at Aceleragao Para determinar a aceleracio a, buscamos 0 valor limite da aceleragao média a quando o intervalo de tempo tende para zero: ae len a = lun 2 Paso Tae At Come: tim 4Y av sae at, at a aceleracio se define como: dv en 7) A aceleracdo de um objeto é a taxa de variacio de scu vetor velocidade. Para o movimento unidimensional ao longo do eixo-x, a a= versus f, para um intervalo de tempo, é ‘gual variacao de.xnesteinter- valo, Ainda sobre a relagio grafica entre grandezas cineméticas. Como vimos, 0 coeficiente angular de um grafico de x versus f dé v, e cocficiente angular de tum grifico de v versus t d4 a. Entretanto, ndo é raro procedermos na ordem inversa, ou soja, determinar v de um grafico de a versus te x de um grafico de v versus !. A Figura 3.13 exibe um grafico de 2 versus f quando @ é constante. Este grafico descreve a Equacio 38:2 = dp + at. A area entre o grafico e 0 eixo-t e entre Oo eixo-v e a vertical por Fé chamada drea sob 0 gréfico. Esta area é igual a area do retingulo de altura vp e largura t mais a area do triangulo de altura at & largura f: Area sob 0 grafico = of + (at) t = gt + Sar? (cima) Foto extraboscépica de um carro de brinquedo movendo-se para a esquerda e aumentando 8 velocidade, A aceleragio do carro tem a mesma diregio que tua velocidade, (Abaixo) Foto ‘esroboscépica de um carro de brinquedo movendo-se para a direta e diminuindo sua velocidade, A aceleragao do carro tem direcio oposta ada velocidade. Da Equagio 3.11 vemos que ayt + ai? = x ~ xy Portanto, a rea sob 6 snifico de v versus t dé a coordenada x se a coordenada inicial xy 6 conhecicia, Embora mestrado somente para o caso de aceleragdo constante, este fato © vailido de ‘modo geral, mas a demonstracao, que deixamos para © Capitulo 8, exige recursos do calculo integral (veja o Apéndice 1). A Figura 3.14 ilustra 0 resultado al utilizando indices i e f para os valores inicial e final das grandezas. A relagio entre v ea 6 andloga a relacdo entre x e v. Como era dle Se esperar, a drea sob um grafico dea versus # dé 2 ~ ap, assim como a drea de um sratico de P versus dé x ~ xp Este resultado 6 exibido na Figura 3.15. Volume 1 Cap. Movimento em uma dimensto Figura 3.15 A drea sob um gré- fico da componente da aceleragao 1 versus f, para um intervalo de tempo, é igual a variagdo de v du- rante 0 mesmo intervalo, EXEMPLO 3.6 Estimando a aceleragio de uma bola de ténis. Durante 0 saque, a velocidade de uma bola de ténis pode aumentar de aproximadamente zero até 50 m/s enquanto a raquete est em contato com a bola. Durante 0 tempo de contato, a bola pode percorrer uma distancia de cerca de 1 metro. Com base nesta informagio, estime 0 médulo da aceleracéo da bola durante o saque Soluce. A aceleracgdo da bola durante o saque provavelmente so & constante. Mas a velocidade inicial, a velocidade final e a distancia percorrida so dadas. Para chegarmos a uma solugio, devemos admitir que a aceleragao seja constante. Assim, utilizando a Equa ho 3:12 e fazendo 09 = 0, (x ~ x4) = d e resolvendo em relagdo a a, obtemos: v/d = (50 m/s)?/(1 m) = 2 x 103 m/s? Trata-se de uma estimativa apenas, que, néo obstante, dé uma idéia da magnitude da aceleragao da bola. AUTOTESTE 3.6 Com base na informagio do exemplo acima, estime o intervalo de tempo em que a raquete esti em contato com a bola durante um saque. Que hipéteses foi preciso fazer para chegar a uma resposta? RESPOSTAS: 0,02 s. Admitir constante a acele- ragio. EXEMPLO 3.7 Experimento com wma bola rolando. © estroboscépio é um dispositivo itl para observar ‘9 mavimenin de uum objeto. O estroboseépio é uma luz que acende @ apaga a intervalos regulares de tempo. Usado em combinaso com uma cimera, cujo obturador permanece aberto, a cémera registra a posigdo do objeto a cada lampejo sucessivo. A Figura 3.16 ‘mostra uma foto estroboscépica de uma bola de bilhar descendo uma superficie inclinada. As fotos estéo separadas por intervalos de 0,20 ea escala é calibrada em metros. Situemos © unitario i apontando na direcio do movimento (para a direita) e seja t= 0,00 s o instante fem que a bola esta no ponto mais alto de sua descida. A Tabela 37 dé a coordenada do centro da bola em cada instante 1. (2) Admitindo que a bola se mova com aceleragéo constante, determine os valores de xy, @. (6) Dé express6es para x(t) e 2().(c) Verifique se 0s dados da Tabela 37 sio consistentes com a aceleracio constante. Solugio. (a) Se a bola se move com aceleraco constante, os valores da Tabela 3.7 podem ser dados pela Equacio 3.11. Como se vé pela tabela, xy = — 0,030 m. Temos, pois, duas \cégnitas a determinar: @ e vp. Como precisamos de duas equacées para achar duas incégnitas, podemos inserir na Equacio 3.11 dois pares de dados da Tabela 37, digamos (ty x1) (la, x3) € resolvé-la em relacdo as duas incOgnitas. Estas equagbes so: X= ty 4 Opty + Sat a) — © Tabela 3.7 he 0,00 020 040 0.60 080 100 0,030 0067 0203 037 0589 0840 46 gura 3.16 Exemplo 37 Foto stra Dilhar percorrendo uma rampa. Fisica Cap. 3. Volume 1. Sam Resolvendo a Equacdo A em relagdo a vp obtemos: moma oy = 8 Sat © Levando este resultado na Equacto Be resolvendo em relagio a a, obtemos: yoy ~ 34) — Gy — 20] iB hh ©) Hpowcépica de uma bola de Escolhemos (0,20 s; 0,067 m) e (,00 s; 0,840 m) como nosso par de dados da Tabela 3.7. TLevando esses dados para a Equacao D, vem: (020 $10,870 m) = (1,008N0.057 «966 ms? (0.208\1,008)? ~ (0,2087(1,008) Levando este valor de a e um par de dados da tabela, digamos (0,20 s; 0,067 mi para a Equacio C, obtemos: 2%) = (0097 m/020 8) (096 m/3)0,20 8) 39 m/s (© A coordenada e a componente da velocidacle da bola como funcdes do tempo sao: x(1) = ~0,080 m + (0,39 m/s)t + (0,48 m/s?) oft) = 0,39 m/s + (0,96 m/s"}t (0) Para verficar se os dados da Tabela 37 sao consistentes com a hip6tese de constancia da aceleragio, podemos levar cada valor de t da tabela na expressio de x(V), para verificar se-cada célculn da 0 carrespondente valor de x. Por exemplo, verificando o par (0.40 $3 0,203 m), x =~ 0,080 m + (0,39 m/s)(0,40 5) + (0,48 m/s")(0.40 5)? = 0,20 m ste par de dados é consistente com a hipdtese de aceleragao constante. Podemos conferir dda mesma forma outros pares de dados. AUTOTESTE 3.7. Sem utilizar valores numéricas, esboce grit sos de x versus te deo. versus i, andlogos aos da Figura 3.12a e b, para os seguintes casos de aceleragao constante: © 0<0,2>0,2)>0 @ a>0.%5<0,%)>0 © @>0,>0.%>0 3.6 QUEDA LIVRE ‘Todos nés estamos familiarizados com objetos em queda, por exemplo, um peso. de papel caindo de cima de uma mesa. Quase sempre, ao descrever movimento de tis objetos, podemos desprezar a resistencia do ar. Se o efeito da resistencia Volume 1 Cap.3 Movimento em wna dimensto 47 doar em tais casos é desprezivel, entao é vilida a hipotese de que a aceleracao do objeto seja devida exclusivamente a gravidade. Neste caso, o movimento € cha- mado queda Iiore. F uma aproximacao valida considerar como queda livre 0 movimento do peso de papel desde que 0 percurso da queda nao seja muito longo. E mesmo para percursos curtos, esta aproximaco 6 pobre no caso de um objeto como uma pena ou uma peteca Galileo Galilei (1564-1642) fez estudos quantitativos da queda livre e deter minou que a aceleracao devide a gravidade é constante. Na realidade, foi Galileo que estabeleceu a utilidade do conceito de aceleracao tal como € hoje definido. (No Problema 12 discutiremos alguns dos resultados obtidos por Galileo.) Medi- das atualizadas mostram que 0s objetos em queda livre tém uma aceleracao constante para baixo; a aceleracdo é a mesma em cada instante durante a queda. Além disto, esta aceleracao é a mesma para objetos diferentes (Figura 3.17). Este resultado familiar, embora int-igante, sera considerado mais detalhadamente no Capitulo 7. © médulo da aceleracdo cevida & gravidade é representado pelo simbolo g. Embora varie ligeiramente de um lugar para outro na superficie da Terra, 0 valor = 98s 6 suficientemente preciso para nossos objetivos. Essa ligeira variagao de g na superficie da Terra seré discutida no Capitulo 7. No estudo da queda livre, costumamos escolher o eixo-y ao longo da diregao do movimento, com 0 unitério j apontando para cima. Entao a aceleracao de um objeto em queda livre ser: a i Explicita-se 0 sinal menos na equagao porque a aceleragdo é para baixo, e 0 simbolo g representa um niimero positivo. Como a queda livre é um movimento com aceleragao constante, pocemos usar as Equacdes 3.8, 3.1 e 3.12 para descre- ver este movimento, fazendo 1 = ~¢ e mudando a coordenada de x para y: 2) = 0) — gt (14) MO) = Yo + 2 — Ag (ap) v=o - 28 - y) (B16) A Figura 3.18 exibe grificos de a, v ey versus # para um objeto liberado em queda livre a partir do repouso em y = Se um objeto como uma bola de beisebol é langada verticalmente para cima com velocidade inicial v, pode-se determinar desde logo duas quantidades: (i) 0 tempo /,, necessério para que a bola atinja a altura maxima e (ii) a altura maxima shy, atingida pela bola, Fixemos a origem do sistema coordenado no ponto em que a bola ¢ liberada e seja t = 00 instante correspondente, de modo que Yo = 0. Quando a bola atinge a altura maxima, sua velocidade ¢ zero. Admitindo a bola em regime de queda livre, com a Equacao 3.14 obtemos o(l,,) = 0 = dy ~ ly OW = 7) cléncia moderna. No Capitulo 4 fencontra-se uma breve biografia de Galileo. Médulo da aceleragio devida & gravidade ‘Aceleracio em queda livre Figura 3.17 Uma magi e uma pena caem juntas em uma céma- fa mantida a vacuo. Quando o efeito da resistencia do ar & des- prezivel, todos os objetos caem. com a mesma aceleracho 48 Fisica Cap.3 Volume 1 10k Figura 318, Grifins de (04, () pe © y para a queda livre 0. A coordenada calculada neste instante é a altura maxima, ly, = Wly)) Levando para a Equacao 3.15 0 valor de t,, da Equacio 3.17, vem 4) = hig * wt sf a os (3.18) Obtém-se o mesmo resultado partindo da Equacio 3.16, fazendo v = O. ¥ — Yo = Mine ce resolvendo em relagao a li. EXEMPLO 3.8 ‘Trajetiria de uma pedra. Joga-se uma pedra verticalmente para cima de modo que 0 tempo necessério para que ela atinja a altura maxima é 1,28. ponto de liberagao da pedra esté a 15 m acima do solo. (a) Chamando t = 00 instante da liberagao da pedra ey = 0.0 nivel do solo, estabelega expressGes para a componente da velocidade vetorial © para a coordenada da pedra como fungdes do tempo. (b) Calcule essas expressdes para !'= 0,0; 0,60; 12 ¢ 18s. (e) Esboce a posigio, a velocidade e a aceleragio da pedra em cada um. desses instantes. Utilize setas para representar o vetor velocidade e a acelera;ao. Despreze a resistencia do ar. Solucio. (0) Para achar esas expresses, devemos determinar os valores de ty € Zp & inser-los nas Equacdes 3.14 e 3.15. 0 valor de yp ¢ dado (yp = 1,5 m) ¢ 7 pode ser obtida da Equacio 3:17: ~ “ : tng = (1.2 89,8 m/s?) = 12 m/s Assim, as expressées de ve y sio: 2 m/s— 0,8 m/}t Y=15 m+ (12 m/s)t~ (49 m/s) (0) Em = 0,05, temas 9 = 99 =12:m/s.¢ y= yp = 1,5 m. Em t = 0,60 s, temos: 2 = 12 m/s ~ (98 m/s"}(060 5) = 59 m/s y= 15 m + (12 m/3)(0,60 3) - 49 m/s*}0,60 5)? = 6.8 m ym ym xm xm Figun 319. faomplo 38: Uma Gym elle ty alle pared ogade terhcnlnente le @ acele- 4 4 ‘ ragao da pedra em quatro instantes 2 2 2 o ° 0 t=06s ta1zs t=185 Em t= 1.2, 0 = 0,0 m/s porque ty = 1.28. A coordenada neste instante & Y= 15 m+ (12 m/9)(1.25) - 49 m/s4(1.2 8)? = 8.6 m Volume 1 Cap. 3 Movimento em wma dimensio Em f= 1,8 s, temos: v= 12 m/s (98 m/s!(18 8) =-59 m/s y=15 m+ (12 m/s)(L8 5) ~ (49 m/s2)(1,8 5)? = 68 m Poderiamos ter predito esses valores em # = 1,8 5 a partir dos valores em 1 = 0,60 s ¢ da simetria do movimento. (€) A Figura 3.19 exibe os esbocos da posigio, da velocidade e da aceleragio nesses instantes. AUTOTESTE 3.8 (2) Do exemplo acima, determine a velocidade da pedra quando sua coordenada ¢ y =5,0:m. (b) Em que instante ta peda teve esta velocidade em seu percurso para cima? (c)E em seu percurso para baixo? RESPOSTAS: (a) 63 m/s; (6) 055 s;(@) 188 EXEMPLO 3.9 Cuidado embaixo! Um vaso de flores cai da janela de um segundo andar. Qual & a sua velocidade no momento em que toca 0 solo 3,0 m abaixo? Despreze a resisténcia do ar. Solugio. Podemos utilizar a Equagao 3.16, o? = vf - 2¢(y ~ ys) para estabelecer uma equaglo para a velocidade v de qualquer objeto no instante em que ele percorreu, em {queda livre, uma distancia Ita partir da posiglo de repouso (desprezando a resisténcia do a1). Como 0 objeto cai a partir do repouso, fazemos vy = 0 e como ele percorre para baixo tuma distancia I, temos (y ~ yp) = —h. Substituindo na Equacéo 3.16, vem: v= (OP 2g(-H) v = \2gh (© vaso percorre 3,0 m, de modo que sua velocidade ao atingir o solo & v = VOR M/AIGIm) = 7,7 m/s AUTOTESTE39 (a) Consideremos uma bola lancada verticalmente para cima com velo- ‘idade inicial vy, Mostre que 2 altura maxima Ii, alingida pela bola é yg = 08/28 ‘onde lip, é contada a partir do ponto de langamento. Despreze a resisténcia do ar. (b) Uma bola é langada verticalmente para cima com velocidade inicial de 44 m/s. Qual a altura maxima atingida a partir do ponto de langamento? RESPOSTA: (b) 0,99 m. 3.7, ACELERACAO VARIAVEL, METODOS NUMERICOS Quando a aceleracdo nao € constante, em geral é dificil resolver um problema de cinemética. Podem-se obter solugées analiticas apenas em alguns casos especiais. Se nio pudermos encontrar uma solucao analitica, entéo devemos utilizar um. processo numérico para determinar a posigdo e a velocidade de um objeto. Para tanto, basta dividirmos o movimento em varios intervalos pequenos de tempo, utilizando a aproximagio que consiste em considerar a aceleracao constante em cada intervalo de tempo. Ou seja, aplicamos a cinematica da aceleracao constante em cada intervalo. Programamos um computador para calcular x e v ao fim de cada intervalo de tempo Af utilizando informagao do intervalo de tempo imedia- tamente anterior. 49 50 Fisica Cap. 3 Volume 1 ‘Como exemplo, consideremos um carro partindo de um sinal luminoso. Su- ponharrios que 0 médulo da aceleracao do carro seja 4 m/s? em f = 0; 2 m/s? em ——| f=45;1m/stemt=85s,e assim por diante. Ou seja, 0 médulo da aceleracao é reduzido a metade do anterior a cada 4's. A equacao de a é: a(t) = ag2-* 3.19) 025 5-1, A Figura 3.200 exibe um grafico de a versus ¢. Podemos proceder de duas maneiras: (utilizar uma planilha eletrénica ou (i) utilizar uma linguagem de computador como BASIC ou Fortran. Cada um desses procedimentos tem suas vantagens e desvantagens um em relagéo ao outro. Por exemplo, uma planilha eletrOnica em geral grafa os dados com apenas uns poucos comandos simples. Por outro lado, as linguagens so mais flexiveis e se aplicam mais rapidamente a uma diversidade de problemas, ficando, entre tanto, a cargo do leitor grafar os dados. Nesta secao descreveremos o uso de uma _, _ planithe eletrénica. = rea Uma planilha eletrénica adequada é planejada em forma de tabelas, isto é, lena com colunas e linhas. Conforme Tabela 3.8, as colunas sao rotuladas com letras sag SS as linhes com niimeros. A posigio de um dado numérico dentro da planilha has [eel | eletronica ¢ chamada célula, e cada célula é localizada por sua letra de coluna e Seo tiimero de linha ~ por exemplo, a célula C5. As células podem conter palavras, oe riimeros ou férmulas. As células na linha 2 da Tabela 3.8 contém palavras que © identifica as quantidades relacionadas abaixo delas. A célula A3 contém o nui- mero zero como primeiro dado de tempo, t= 0. A célula B3 contém a formula da Equagio 3.19 para calcular a aceleracao, onde * representa multiplicagao, * repre- Figura 320 Grifcos gerados Senta exponenciagio (elevar uma quantidade a uma poténcia), e A3 refere-se a0 or planlhas eletsénicas, mos- tempo indicado na célula A3. Neste caso, criamos uma macro para a planilha Fondo, vexparavumcarro que eletronica para determinar os valores de t, a, 2 € x a cada 0,01 s em um intervalo erodes eee ee Oe Gea Oe Cera eric pies a hula C=, Pehiceee damcslcario dad pela ‘calenlat ona tempo indicado em AS (t= Equagio 3.19. Tabela 3.8 001 1002 11003 ue contém a formula para 102 s). A formula nos diz que v para o tempo em A5 é igual ao valor de o da célula C4 mais 0 aumento devido a aceleracio. Este aumento é o produto da aceleracao pelo intervalo de tempo, ou seja, 0 valor de a da célula BS vezes 0,01 s. A Tabela 3.9 da os dados iniciais e finais para este problema e a Figura 3.20 exibe as curvas geradas. ‘Comeso e fim de uma macro em uma planilha eletrOnica para o carro cuja componente de aceleracao ¢ dada pela Equago 3.19. Note-se que os nuimeros, como 0,00, na célula A3 sio justificados A direita, A 5 c > Vata da Aero ‘Tempo (3) ‘Ace. (an/s2) ‘Vel. (m/s) Pos. (m) 0.00 492(-0,25*A3) 0.00 ‘0.00 sas farcoasad sco-nson sparcroos pee enc) Zoiee01 suc. “anonosom Marcaaraiom) coms ——pr000+cr001°0.01 Taroom S2commaiom) | Gelmenitemom —— “ion.sciona.0 =A1002+0,01 $2-025°A1003) £+€1002+B1003°0,01 +D1002+C10030,01 Volurte 1 Cap. 3 Movimento em uma dimensiio Tabela 3.9 Dados iniciais finais da macro apresentada na Tabela 35. A B c 1 Variagdo da Aceleragao 2 Tempo\s) ‘Accel (mn/s2) “Yel. (an/s) 3 04 400 : 000 4 O01 399 opt 5 002 ; 399 08 3001 998 on 1897 11002 999 om it 1898 11003 1000 om 3899 AUTOTESTE 3.10. Escreva uma macro em uma planilha eletrénica ou desenvolva um programa que descreva 0 movimento de um carro 10 do repouso com aceleracéo dada pela Equacao 3.19 com a= 3 m/s? eb = 0,25 s"!. Grafe seus dados e compare-os com 0s da Figura 320, COMENTARIO: Marchando Cadenciadamente através da Fisica ‘Um livro-texto pode ser enganoso. Neste livro sero apresentadas ao leitor varias, leis, equagdes e regras. Tais formulacdes so consideradas validas porque descre- vem muitos fenémenos concisamente e com precisao. Qualquer teoria ou experi- mento que, no momento, seja considerado falho, nao ser abcrdado. E esta auséncia de discusséo dos pontos falhos que pode levar & impressdo errdnea de que as falhas sio raras, ou que nunca existiram, ou que so destituidas de impor- tancia. Estudar fisica em um livro-texto como este é como percorrer um caminho jé trilhado. O caminho ja foi suavizado para nés. Raramente se encontram buracos ‘ou obstaculos em que possamos tropecar. Tal como se acha agora, 9 caminho, em. determinado lugar, em nada se parece com o que era quando foi percorrido pela primeira vez. Era entdo cheio de espinhos. No inicio, uma ou outra pessoa abritt trilhas que se revelaram distantes do caminho principal. Os livros-texto evitam tais desvios. Onde nos leva esse caminho suavizado? O espirito da fisica esté na fronteira Li residem a incerteza e a excitacao. Ao nos aproximarmos da fronteira, vemos que os caminhos se tornam obscuros. Buracos e espinhos so abundantes. Muitos abrem trilhas caminhando para a frente. Todavia, s6 se progride realmente quando se deixa o caminho trilhado e se inicia uma abordagem inteiramente nova. Por exemplo, Albert Einstein, ao elaborar a teoria da relatividade, voltou as idéias basicas de espaco e tempo, constatando que, além de certo ponto, 0 ca- ‘minho jé trilhado levava & diregao errada. Na medida em que Ié este ou qualquer outro livro-texto, 0 leitor deve perma- necer cético. Mas este ceticismo nao deve interferir com o aprendizado. Se o leitor quiser realmente abrir um novo caminho, muito provavelmente deve comecar em um ponto do caminho jé trilhado. Pos. (m) 090 0,00 0,00 12078 120,97 B16 SI Fisien Cap. 3 Volume 1 SUMARIO Seco 3.1 Vetor Posigio e Deslocamento (© vetor posicéo r localiza um objeto em relagao & origem de ‘um sistema de referincia, Em uma dimensio, = xi, onde x é a eoordenada do ebjeto. O deslocamento Ar 6 a variagio do vvelor posicio. are Segio 32 Velor Velocidade e Velocidade A velocidade vetorial média de um objeto & 0 deslocamento do objeto durante um intervalo de tempo, dividido por esse intervalo, ¥ = A1/At. O vetor velocidade & o valor limite da ‘velocidade média quando o intervalo de tempo tend para a 64) O médullo do vetor velocidade é Iv ‘504033 Movimento com Velocidade Vetorial Constante (Quando a velosidade ¢ constante, a coordenada x varia linear- ‘mente com o fempo f + ot Segio34 Aceleracio A aceeracio média de um objeto durante um intervalo de tempo € 2 variagio da velocidade do objeto dividida pelo intervalo de tempo: a = AV/At. A aceleracio é 0 valor limite QUESTOES da aceleragio média quando 0 interval de tempo tende a 7) Segio3.5 Movimento com Aceleragio Constante Quando um objeto se move com aceleragao c dimensio, nstante em uma, vit) = + at 38) a) = ty + yf + Lal? ey vf + 2aex ~ ay) (3.12) Segio3.6 Queda Livre A queda livre € um exemplo particular de movimento com aceleracao constante. Se um objeto, caindo livremente, move- se a0 longo de uma reta vertical (0 eixo-y), ento utilizamos as expressics acima com y come coordenada e - ¢ como compo- nente da aceleragso constante. Segio3.7 Accleragio Varisvel, Métodos Numéricos Podem-se utilizar métodos numéricos para descrever © mo ‘mento com aceleraglo variavel. Cada iteragao 6 tomada sobre uum intervalo de tempo suficientemente pequeno para que a aceleracio possa ser tratada como constante, Suponhamos uma moeda jogada verticalmente para cima, Se estamos interessados na altura maxima que a -moeda atingiré cto consideré-la como uma partcula? Se o que nos interessa ¢ o resultado apresentado pela ‘moeda (cara ou coroa), podemos traté-la como uma par- ticula? 2. Um corredor percorre a distincia de x =0max=50m entre#=05e!= 10s. Entre t= 10'se = 155, le corre de x=50max=25m. distincia percorrida pelo corredor ‘gual a0 médulo do seu deslocamento (a) entre ef = 10s, @entre#=0s et = 155? Explique. 3. O simbolo o() em geral significa “v como fungio do tempo "mas pode representar também 0 produto de 7 [por f. Que interpretacio devemos dara ()em cada uma das duas equagées abaixo? @ @=73m © = 61m/se 4. Durante uma corrida de 24 milhas, uma atleta vai se cansando progressivamente. Durante a primeira hora da corrida, consegue percorrer 12 mi, durante a segunda hore, 6 mi, durante a terceira hora, 3 mi, € assim sucessi~ vvamente, Durante cada hora ela consegue corner metade, da distancia restante. Quanto tempo levars ela para com- pletar o percurso? 5. Ao descrever 9 movimento de um carro viajando em diresdo oeste, ixamos a diregso 4x como a direcso leste. CConsidere as seguintes afirmacies: (@) A velocidade vetorial do carro é = 32 m/s () A velocidade vetorial do carro é (~ 32 m)i (0) Avelocidade vetorial do carro & (~ 32 m/s)i (@) A velocidade do carro é~ 32 m/s (@) A velocidade do carro & 32 m/s () A.componente da velocidade vetorial do carro & =32m/s Ha alguma dessas afirmacdes que ndo tenha sentido? Em. «asc afirmativo, explique onde ests o erro. Judy afirma que a velocidade melia de um objeto & 0 médulo da velocidade vetorial média do objeto. Marta diz que a velocidade escalar média de um objeto & a 10, n. RB 13. u distancia percorrida pelo objeto durante um intervalo de tempo, dividida por este. Judy e Marta estardo sempre de acordo quanto a velocidade média de um objeto? Descre- ‘va um casoem que elas estio de acordo. Indique um caso ‘em que discordam. Decida qual definicéo prefere e dé suas razdes. [A velocidade de um objeto pode ser negativa? Em caso afirmativo, dé um exemplo. Em caso contrério, expique por qué Definimos a velocidade como 0 médulo do vetor vel ade. A leitura do velocimetro de um carro corresponde ‘esta definicso? Explique © odémetro de um carro mede distincia ou desloca- ‘mento? Explique LUmcarro percorre uma rua retilinea em sentido este-oes- te'Seo vetor | aponta para lest, qual o sinal dev se o carro esté se movendo (a) para leste, (b) para oeste? Qual Eosinal de ase 0 carro vai () para leste e esta desaccle- do) para leste eestéacelerando, (0 para oestee esti esacelerando,() para oeste e est acelerando? Considere a definigao de desaceleragSo (Sesio 3.4). Se fio/dt <0, é necessariamente verdade que o objeto esté Gesacelerando? Dé exemplos que corroborem sua res- posta ‘Ao descrever 0 movimento de uma pedra lancada verti- Galmente para cima, fazemos 0 vetor unitério j apontar Gara cima, Qual 0 sinal da componente v da velocidade Para cima pedra (a) antes de atingira altura maxima, () weterifante em que atinge a altura méxima, () apés Tangir a altura maxima? (d) Qual a velocidade da pedra ating @ teem que atinge a altura maxima? Apés atingir points maxima, (c) a velocidade da peda esté aumen- fade, diminuindo ou permanece constante? () A com- Runente de sua velocidade vetorial esté aumentando, Efminuindo ou permanece constante? Na questéo anterior, qual o sinal da componente ‘aceleragao da pedra (a) antes de ela atingir a altura ma ima, &) no instante em que atinge a altura maxima, (c) apes atingir a altura maxima? (@) Qual 0 médulo da aceleracio da peda no instanteem que la atingea altura maxima? Uma menina langa uma bola verticalmente para cima ‘com velocidade inicial de 10m/s,e apanha abola em sua volta 8 mesma altura. Desprezando a resisténcia do ar, qual a velocidade da bola quando ela é apanhada na volta? Figura 3.23 Volume 1 Cap.3 Movimento em uma dimensao 53 15. Deuma sacada, lanca-se uma pedra A verticalmente para cima. Em seguida, do mesmo ponto, langa-se uma pedra B verticalmente para baixo com a mesma velocidade inicial que a da pedra A. Desprezando a resisténcia doar, ‘qual das duas pedras tem maior velocidade no momento ‘em que atinge 0 solo? Soltam-se duas bolas de golfe, a partir do repouso, do topo de um edificio. A bola 1 6 solta em # =0,e a bola2¢ solta em t = 0,5. A bola 1 atinge o solo em t = 3,0 5. (a) Entre t=0,5 se! =3,0 sa distancia entre as duas bolas aumenta, diminui ou permanece a mesma? (b) Quando a bola 2 atinge 0 solo? A Figura 321 exibe um gréfico de x versus # para um objeto. Quais sio os sinais algébricos dev ea nos instantes ty) tt? 16, Ww. Figura 3.21 Questao 17. 18. A Figura 322 exibe um gréfico de v versus t pa objeto. Qual o sinal algébrico de a nos instantes (@) f;; Web? Figura3.22 Questio 18. 19. (a) Em cada parte da Figura 3.23, determine se a compo- nente v da velocidade vetorial € maior em f, ou em tz Tenha em mente que ~ 3 é maior do que—5. (b) Em cada parte da Figura 3.23, determine se a velocidade |v! é maior em ty ou em fy Questo 19. 54 Fisica Cap.3 Volume 1 20, A Figura 3.24 mostra o gréfico de x versus ¢ para um ‘objeto. Em que instante tout, médulo da aceleragdo 6 maior? Explique. 4 e Figura3.24 Questo 20. 21, Suponha que a expresso que dia versus t seja linear. Quala expressio de o versus f2 22, Suponha que a expressao da coordenada de um objeto soja da forma x) = Cy + Cjt-+ Cf. (2) Qual a forma da dependéncia de @ em relacio ao tempo? Quadritica? Linear? Constante? Outra? (#) Qual a dependéncia de 2 em relagio ao tempo? 23, Completea tabela abaixo: Representa inci | Secio 3. Vetor Posicio e Deslocamento 1. Um corredor esti a 16 m a oeste ce um sinal de parada no instante f, 2.37 ma leste do mesmo sinal no instante 4, Fxando a origem no sinal e tomando o vetor i diigido para este, determine (0) x; () (#5 (#4 (Ar 2. A-coordenada de uma bicicleta é dada pela expressio a(?)=— (14m/s)t+74m, Faca um grafico de x versus fde F=00sa!=6,s, grafando.os pontos correspondentes a ‘cada segundo, Esboce uma curva pelos ponies. 3. A coordenada de um objeto é dada pela expressio x(?)=52mmsen(0,44rad/s}!-(Recorde que 2x rad = 360" CCertfique-se de que mudou de graus para radianos em sua calculadora) (a) Faca um grafico dex versus te #00. t= 15s grafando pontos correspondentes a ‘ada segundo. Esboce uma curva pelos pontos. Entre £=00set=100s, qual é (2) a distancia percorrida pelo objeto e (0 deslocamento do objeto? ‘Sesio32 Vetor Velocidade e Velocidade 4. Umcarose dirige para oeste por uma estrada retilinea e cestd81 malleste de um bueiro.em t;= 15 sea 13ma ceste do bueiro em f,=22s. (2) Seo vetor unitsrio i aponta para leste, qual a componente da velocidade vetorial médiado carro? (b) Se o vetor unitério i aponta para oeste, qual a componente da velocidade vetorial média do carro? 5. (a) Determine um fator de conversio de péspor segundo para metros por segundo. (6) Converta em pés por segun- cdo uma velocidade de 25 m/s. 6 Umano-luz 6 a distincia que a luz percorre em um ano. (@) Sabendo-se que a velocidade da luz 6 de cerca de 3,0 x 108 m/s, determine um fator de conversio entre metros e anos-luz. A distincia da Terra estrela Sirius (a estrela mais brilhante, depois do Sol) € de cerca de 10 anos-luz. Determine a distancia a Sirius (b) em metros e (em milhas. 7. A distancia média da Terra ao Sol & de cere: milhdes de milhas (1 > 108 mi) e a velocidade da luz 3,0 x 10 m/s. (@) Quanto tempo é necessério para a lu do Sol chegar a Terra? (#) Um minuto-luz é a distancia quea luz percorre em um minuto. Determine a distancia 0 Sol em unicades de minutos-luz de 100 8. A velocidade do som no ar a temperaturas normais é de ‘cerca de 340 m/s. Suponha o leitor que, numa tempesta~ de que se aproxima, ele vé um relampago e 6,0 s depois uve o trovao. (a) Estime a distancia entre voce ea tem= pestade, admitindo que a velocidade da luz seja infinita. () Que precisio (aiimero de algarismos significativos) na medida do tempo invalidaria a hipétese feita na parte (a)? 9, Freqiientemente, um ou dois segundos aps ver um pis- car de luzes em Sua casa, vocé pode ouvir o som dle uma. explosio. © som pode ser devido 4 explosio de um transformador e o lampejo a destruigao subseqtiente do ‘mesmo, Admitindo quea energia elétrica se propayuie a0 longo de fios com uma velocidade infinita, € quie a velo~ cidade do som no ar seja de 340 m/s, estime a distinc! de sua casa ao transformador se o ruido da explos3 ouvido 0,50 s apés o lampejo. 10. (2) Uma barea atravessa um rio de 550 m de largura da ‘margem leste para a margem oeste em I min ¢ 8 s, Qual a velocidade vetorial méclia da barca? (b) A barca faz a Viagem de volta em58s.Quala velocidade vetorial méd na viagem de volta? (c) Quala velocidade vetorial média dda barca para todo o percurso? Tenha em mente que 0 vetor velocidade é uma grandeza vetorial L.A equagéo da coordenada de um abjeto comu fungdo do tempo € x(t) = 22m/s!}!— 18m. (a) Qual a componente da velocidade vetorial média do objeto entre f= 1,08 03? (b) Qual a componente da velocidad vetorial <4 objeto em 08? 12, AFigura3 25exibeo grifico da coordenada versus tempo para um objeto. Com base nesse grafico, determine: (a) Volume t Cap. 3 Movimento em uma dimensto 55 L0 seb) entre! =5,0se1=90s, 16. A Figura 3.28 (Veja também ocaderno em cores) mostra 08) (4) 18,09) dunt lbtes de une explossode pésincandescenteemitido {da superficie do Sol. As duas fotos foram tradas com um T intervalo de 33 minutos. Estime a velocidade do material | emit entre as fotos. raio do Sol é de cerca de 7» 10". T 6, L] xm 0 2 4 6 8 10 ts Figura 3.25 Exercicio 12, 13. Use ogrifico de coordenada versus tempo da Figura326 para achar d entre f= 1,0 se t= tquando (a) = 5,0 s (b) Y= 408; (0 y=3,0'5(d) [y= 2,08, () Estime (1.05) 8 G a el 2 T °c 12 3 465 ts Figura3.26 Fxercicio 13. Figura 328 Exerccio 16 44. A-coordenada de um objeto é x(8) = =(3,5 m/si3— 17 A Figura 3.29 mostra uma foto estroboscépica de uma (1,8 m/s}t. (@) DE wma expressio para v(t). (2) Quanto é bola de bilhar rolando em uma superficie horizontal. O tempo entre as fotos é de 0,10, Use a fita metrica como referéncia tome apontando para a dirita (a) Supondo que a bola esteja se movendo para a direita, dé uma Sesi033 Movimento com Velocidade Vetorial Constante expresso desx(?)com =0,00s correspondendo’ posicio 45. A Figura 327 & uma foto estroboscépica de uma tacada da bola no panto extremo a esquerda. (6) Supondo que 2 de golle. A luz estrobosedpica funcionou 100 vezes por bola se mova para a esquerda, dé uma expressio pars x() segundo, Estime a velocidade inical ca boa, com! =0,00scorrespondendo posicto da bola no ponto extrem a dieita 18, Uma corrida de 60 km realizada em New York em 1983 foi ganha com um tempo de cerca de 4h e 40 min. Su- poncic constante a velocidade escalar, qual fi a veloc ade escalar do vencedor? 212,68)? (0) 00? 19, Os jogadores de beisebol tipicamente langam uma bola com a velocidade de cerca de 90 mi/h. A distancia entre ‘o ponto de Iangamento ea base de recepcio é de cerca de 20m. Supondo constante a velocidade da bola, estime 0 tempodo percurso entre o ponto de langamento ea base. 20. Umatieta correem diregio norte com velocidade vetorial constante de 2.2 m/s. Tomando como origem um car- valho, fagamos 0 velor unitario i apontar para o norte»! =O corresponder ao instante em que oatleta esta 15 m ao norte da arvore. (a) Estabelega uma expressio para a coordenada do atleta como funcio do tempo. () ‘Qual s coordenada do atleta em ! = 28 s? (c) Quando sera de 51 ma coordenadla do aleta? Secio34 Aceleracio Figura 3.27. Fxercicio 15. 21, As revistas de automéveis costumam dar o médulo da aceleragio em tinidades de milhas por hora por segundo, 56 Fisica Cap. 3 Volume 1 Figura 329. Exercicio 17. {oni be! 57, (@ Determine um fator de conversdo para Giiverter milhas por hora por segundo em m s~ {b Converta um médulo de acelragio de 12 mi h ‘em metros por segundo quadrado (m s~). celocidade ce um carro aumenta de 18 para23m/sem 22. Acetate detempo ded Ss) Tomando adireio-1. scene Sopot ere da aceleracio médla. segun fo diregao do percurso do carro, determine a te da aceleragio média. (8) Supondo a diregao ddetermineacomponente ioctadede um cro decresce de para 18 m/sem ae fode topode3s-()Tomandoa dregio + ver ndo a diregao do percurso, determine a componente Se ere Ens 9803): 25, Use o gréfico da componente da veloci dset=30s;()entre 2 Taal ghee S | Figura 330. Fxercicio 24 versus tempo da Figura 331 para achar entre = wy quando (0) p= 5,0 5) (8) ty 22.05. mis 10s (@)Estime at). tere (6) ty 4 ie 2 1 | 1 leo tas pane ala ores 5 es Figura331_ Frercicio25 eae Oset=9,0s.(c) Determine dade vetorial Ose 0 83 26. A expressio da coordenada de um objeto € x(0) = = (L6m/s°)f + 2,1 m/s?)2—42 m. (a) Dé uma expressao para a(t). (2) Determine a(4,1 8) (c) Que significa a(0) 27, Aexpressiodacomponenteda velocidade vetorial de um objeto én(t) = G,2m/s"}!2~6,1 m/s. (a) Dé uma expresso Paraa(). (5) Determine a(2,7 5) (c) Que significa a(0) Segio 3.5 Movimento com Aceleragio Constante 28. A aceleragao de um corredor no comeso de uma corrida Pode ser considerada aproximadamente constante. Com estaaproximagioe um médulo de aceleraghode 3,8m/s?, determine (0) a distancia percorrida pelo corredor du rante os primeiros 2,0 s da corrida. (b) A velocidade do corredor 2,08 ap6s 0 inicio da corrida 28. Suponha que um jato, na decolagem, tenha uma acelera- silo constante de médulo3,6 m/s. (a) Dé a expressio da componente do vetor velocidacte do jato como funcae do tempo. (0) Qual a velocidade do jato 24 aps o inicio da cortida na pista? (c) Esereva a coordenacia clu jal come fungao do tempo. ) Quala distancia percorrida pelo jato durante os primeiros 24 s da corrida? 30. Um objeto tem aceleragao constante de 4,0 m/s? na dire ao sul. Em certo momento, a velocidade do objeto & de 5A m/s na direcao norte, e sua posigao 6 47 m ao norte da origem. (a) Estabeleca um sistema de referéneia © um tempo inicial convenientes para descrever © movimento, Determine expresses para (b) a coordenada ¢ (¢) a com- ponente da velocidade vetorial do objeto em fungio do tempo. Determine (4) a coordenada e (¢) a componente da velocidade vetorial do objeto 3,0 s apés o instante acima mencionado. 31. O movimento de um corredor pode ser aproximado por uma aceleracdo constante de médulo 3,4 m/s" para os primeiros 40 m a contar da linha de partida. Qual a velocidade do corredor apés percorrer (a) 20 m © (40m? 32. Um carro trafega em uma estrada retilinea com uma velocidade de 22 m/s. Ao passar por um aviso “pare adiante", comeca a desacelerar com um médulo de desa- celeragao constante de 2,9 m/s. (a) Qual a velocicade do. carro 30 m apés 0 sinal? (b) 60:m apés 6 sinal? (c) Se 0 carro continua em desaceleraclo constante ate parar no sinal de parada, qual a distancia entre o aviso eo sinal? 33. Omotorista de um carro que percorre uma estrada reti- linea a uma velocidade de 18 m/s vé um sinal que indica © limite de velocidade de 25 m/s. O sinal ests 85m adiante, no momento em que 0 motorista comesa a ace- leraro carro. Determine o médulo da aceleragao constan- 35. 36. 37. 39. 40, a 2. te que faré com que o carro passe no sinal a velocidade limite indicada. Um navio esta uma velocidade de 63 m/s no instante fem que passa por uma boia. Nesse instante, comega a faumentar sua Velocidade com uma acelerecao constante demédulo0,20m/s?. A que distincia da béiaesté onavio quando sua velocidade é de 8,5 m/s? © movimento de um corredor em uma corrida de 50 retros rasos pode ser aproximado com uma aceleragae Constante de médulo 3,7 m/s? Fazendot = 0 cores, ponder ao inicio da corrida, determine o tempo ern que > Corredor percorreu (2) 5.0 me (b) 100 m. 4 ‘Um carro esté vijandoa 14m/snoinstanteem que passa por uma placa que indica o limite de velocidade de 30 m/s. Se 0 catro aumenta sua velocidade com use aeeleragao constante de médulo 1,4m/, quanto ten apes ter passado osinalatingiré a velocidede limite? ‘Um carroesté a 18mda entrada de um resteurante,a uma velocidade de 16 m/s, quando 0 motorista1usa o freio. A Velocidade do carro decresce com aceleragio constante Gemédulo2,3m/s?. Quanto tempo depois deo motorista ter usado o freio 0 carro estaré a 65 m apée a entrada? 0s jogadores de beisebol costumam lancar a bola com tama Velocidade de 90 mi/h. Estime a aceleracso da bola durante ajogada. ‘A velocidade tipica de uma bala, a0 deixaro cano de um fife, ¢ de cerca de 700 m/s. Estime a aceleraggo da bala tenquanto esté no cano do rifle (0) Obtenha a Equacéo C do Exemplo 37 resolvendo a © cere logo. (0) Obena 2 Egeago By Blomplo 37 levando a Equacio C para a Equacio Be resolvendo em relagSo a2. [A Tabela 3.10 dé a coordenada de um objeto em funcdo do tempo. Supondo constante a aceleraclo, determine os valores de (0) sy: (04; (€) My. (d) Use suas respostas para dar uma expressio de (0). (e) Use a expressbo da parte (@) para verificara consisténcia dos dados com ahipotese deconstincia da aceleracao.(Sugesto: Veja oExemplo 3.7) ‘Tabela 3.10 bs xm oo 10 20 152 30 261 40 402 50 575 ois carros, partindo do repouso, fazem o mesmo per- ‘curso. O carro A chega a linha final na metede do tempo do carro B. Supondo constantes as aceleracées de ambos ‘98 carros, determine a razao da aceleracso de A para B. Volume 1 Cap. 3 Movimento em uma dimensto 57 Segio3.6 Queda Livre 43. As vezes & conveniente comparar uma aceleragS0 com @ aceleragio devida a gravidade. Definamos uma unidade de aceleracdo, que designaremos por g: 1 g = 9.8 m/s* (exatamente), Suponha que tum carro aumente sua velo~ cidade de zero a 25 m/s em 4,0. Admitindo constantea aceleragio, determine o médulo da aceleracZo na unida- deg. 44. Deixa-se cair uma pedra da posigdo de repouso em do alto de uma torre de observacio. Fixemos 0 eixo-y n& vertical com 0 vetor unitirio j apontando para cima Construa uma tabela com os valores dea, veya ntervalos de meio segundo de ! = 0,0 s at = 3,0 s. Use esses dados para fazer grficos dea, vey versus f,Esboce as curvas € compare-as com a Figura 3.18 45. Uma astronauta esté na plataforma de sua nave, que esté pousada na superficie do planeta X. Dali ela deixa cair uma pedra de uma altura de 35 m. A pedra atinge a superficie em 0,83 s. Determine 0 médulo da aceleracéo devida & gravidade na superficie do planeta X. 46, Um vaso de flores em repouso cai de uma janela que esté 62 m acima do solo, (2) Qual a velocidade do vaso ‘quando atinge 05010? (#) Quanto tempo leva para atingit ‘0 solo? (c) Qual o percurso do vaso apés 0,50 5? (2) Qual ‘a velocidade do vaso apés 0,505? (e) Quala aceleracio do vaso apés 0,50 5? 47. Joga-se uma bola verticalmente para cima com veloc dadeinicialde 12m/s,de um pontosituadoa 18m acima do solo. Chamando t = 00 instante de langamento, Bxe- mos a origem das coordenadas ww solo com 0 velor j dirigido para cima. (a) Determine hy @ fy (Em que instante antes de , abola tem componente de velocidade vetorial de +5,0 m/s e a que tempo ap6s fy, tem componente de vetor velocidade de ~5,0 m/s? (© Quais sio as coordenadas que correspondem as duas componentes do vetor velocidade na parte (0)? 48. Uma pedra lancada verticalmente para cima em f = 0 atinge uma altura maxima de 14 m acima do ponto de jogada. (a) Qual sua velocidade inicial? (6) Em que instan- tea pedra passa pelo ponto de jogada em sua volta? 49. Uma bola jogada verticalmente para cima atinge um fio telefonico a 5,1 m acima do ponto de jogada, com uma velocidade de 0,70m/s. Quala velocidade inicial dabola? Seco 3.7 Acelerasio Variével, Métodos Numéricos 50. Refaca os célculos do exemplo do carro em aceleracao tratado na Seco 37, tomando um intervalo de tempo de 0,02 sem lugar de 0,01 s. Mantenha em 100 tempo total ‘Compare seus resultados com 0s da secao. Este intervalo ‘mais longo da resultados significativamente diferentes? Exercicios Adicionais 51. Deacordo com os entomologistas, uma libélula écapaz de aumentar sua velocidade de 0 a 30 km/h em uma distancia de 3 m. Estime 0 médulo de aceleracéo que uma libélula € capaz de atingir. Expresse o valor em unidade SI. 58 82. 55. | PROBLEMAS L Fisica Cap.3 Volume Suponha que um trem de metr6 tenha uma aceleragio, constante de médulo 2,5 m/s* tanto quando sua veloci- Gade esta aumentando como diminuindo; a distancia entre duas estagBes é de 500 m. (2) Qual o tempo minimo. nnecessério para que o trem complete uma viagem? (b) ‘Qual a velocidade méxima atingida durante o percurso? Na Tera, uma espnganta de mola ang um chumbinko altura matima de 84m. No planeta X (em outro ae sar) a mesma epingardaanga 0 chumbinhoa 2 tar aime de 29m Quanto vale gno planeta APG ipeess ever ser feos para resolver este problema som nformasso dada? Cm ceeonae aprieoepous omc a mnogu ounges mara de 10 com ua ra i A quan da mara de 10 welded ua sing awelcdade de 20/5, omen sere constane? rene geo dex vere {da Fgura 3.2 eine Com bass FS sul oslo da nese oe in yo eo desslrendoem = 353? 30 Figua332_ Beerccio 5. Uma corrida de 100 metros ras. Um corredos fa2 03 100 mrasos em 10s, Aproxime eu movimento supon- o constante a aceleracdo durante os primeiros 15 m, © constante a velocidade nos 85 m restates. Determine (2) a velocidade final do corredor; (2) 0 tempo gasto nos primeiros 15m; (¢)o temponecessério para os estantes 851m; (d).0 modulo da aceeracio nos primeicos 15 m. Determinagdo de wm vetor deslocamento. Um chclte & srudado na parte superior de uma roda no instante, ‘conforme Figura3.34. A roda comesaagirarsemdeslizar na direglo +r e no instante f, esti na parte inferior da Toda. Uilize o sistema coordénado da figura para obter © deslocamento Ar do chiclete em termos do raio R da rode dos vetoresuntéries ej ie} t Figura 334 Problema 2 56. 37. Em algumas revistas de automéveis, a aceleragao é dada na unidade quilémetros por hora por segundo [km/h]. (e) Determine o fator de conversao que trans- forma esta unidade para metros por segundo quadrado. (@) Qual o valor de 7,2 km/{(h.s) em metros por segundo quadrado? Pelo gréfico da Figura 3.33 de x versus 1, pode-se dizer se hé um instante em que a aceleragao seja zero? Em caso afirmativo, estime t Figura 333 Exercicio 57, Suponhamos que um arqueito lance uma seta de maneira que sua velocidade, no instante em que perce contato com a corda, seja de 70 m/s, Fstime o médulo da acele- ragio da seta. Que hipdteses foram necessirias para se fazer esta estimativa? Dois carros emparethados. O carro A, Viajando a uma velacidade constante de 18 m/s, passa pelo carro B, que esti paradoemumsinal. Nomomentoem que Ae Bestao, emparelhados, B acelera com um médulo constante de 4,6m/. Determine (a) 0 tempo necesssirio para que B alcance A; (t) a distancia percorrida por B ate alearngar A {o)a velocidade de B a0 passar por A Tempo de reagito de uma pessoa. Consiciere um método para comparar os tempos de reagio de diferentes pessoas. Diga a um amigo que mantenha o polegar vo indicador afastados cerca de 20 mm, enquanto voce segura uma régua verticalmente com a extremidade inferior entre © polegare oindicador. Sou amigo deve segurar a regua no instante em que cla éliberada, Determinando a distancia que a régua percorre na queda antes de ser apanhada, podemos medir um tempo de reagao. Se a reytia cai 200 mm, qual o tempo de reacao de seu amigo? Suponha ‘a queda livre. Planejando uma pista para avides a jato. Suporha que se deva planejar uma pista de decolagem para ce-to ipo dejato. Na corrida para decolagem, a velocidacie do avis ‘aumenta com aceleragdo constante de module 4.0 m/s? até decolar com uma velocidade de 85 m/s. Seo piloto

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