A lua que sobre a luz da terra me marca de dor A estrela que sobre o manto da solido obscura restaura o rancor No, no me deixe amar O calor do peito com um corao doente da dor A dor de um sentimento que desperta o mais profundo rancor No, no me deixe respirar Cada vez mais fundo no mar da solido do azul marinho de dor Quanto mais fundo, mais imerso em si, mais composto de si, maior o rancor No, no me deixe sonhar Quanto mais se voa mais se caminha em nuvens sensveis em direo a queda, a dor De nada adianta voar longe se o sofrimento aumenta a gravidade, aumenta o rancor No, no me deixe aqui Preciso de uma mo para sair do sofrimento Preciso de coragem para permitir um corao caloroso que me deixe ver o amor Preciso de foras para sair do azul profundo e, finalmente, sentir que respiro Preciso de algum que me tire da caixa de correntes e flores ptridas que apagam meus sonhos No, no me deixe No