Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESPÉCIES DE TRIBUTO
- IMPOSTO
- TAXA
- CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
- CONTRIBUIÇÕES
- EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
Aula 1.2
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Por meio dela que os tributos são inseridos no ordenamento jurídico.
Poder de criar e majorar um tributo.
- Características: Indelegável (intransferível – apenas os entes federativos têm esse poder), facultatividade
(o ente federativo cria o tributo se ele quiser – art. 145, CF), incaducável (o ente federativo não perde o
direito de criar o produto), inalterável por lei infraconstitucional (pode ser alterada por emenda
constitucional), irrenunciável
ITCMD ITBI
Competência dos Estados e DF Competência dos municípios e distrito federal (art.
147, CF)
Só incidirá quando houver transmissão a título Só incide quando houver transmissão a título
gratuito – causa mortis ou doação oneroso
Pode incidir sobre bens móveis e imóveis Incide apenas sobre bens imóveis
*****Não é competência para LEGISLAR porque esta cria normas para discorrer sobre as reações jurídicas
dependentes dos tributos criados. Prevista no art.24 CF , é uma competência concorrente entre a união,
estado e DF e cabe a União legislar sobre as normas gerais e aos Estados e DF cabe suplementar tais
normas. Se a união não faz a norma geral então o Estado/DF terá competência plena para legislar. Caso
venha a surgir lei federal posterior, a lei estadual ficará suspensa enquanto aquela estiver em vigor, isso
porque não há hierarquia entre os membros, não tendo portanto capacidade para anular a lei feita pelo
Estado/DF. Já o municípios tem competência para legislar o direito tributário apenas em casos de assuntos
de interesse local e para suplementar a legislação federal/estadual/distrital (art. 30 CF)*******
AULA 1.3
-Receitas Voluntparias: quando o ente voluntariamente da uma parte de sua receita para outro ente.
*** A União, e somente ela, detém a competência residual para instituir outros impostos além daqueles
previstos expressamente pela CF, desde que atendidos os requisitos do art. 154, I (instituição por lei
complementar, não cumulatividade, fato gerador e base de cálculo distintos daqueles próprios dos
impostos previstos no texto constitucional)
*** Em Território Federal, os impostos estaduais são de competência da União e, caso seja dividido em
municípios, cumulativamente, os impostos municipais também são de competência da União.
(03/02)
Aula 1.4
Os tributos são criados por meio de lei ordinária (regra)
Exceção (lei complementar)
- Contribuição Social Residual
- Empréstimo compulsório
- IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas)
- Imposto residual
Art. 62, §2º, CF => A medida provisória poderá instituir e majorar IMPOSTOS, observando 2 requisitos: O
imposto puder ser criado por meio de lei ordinária + para o tributo ser exigido no próximo exercício
financeiro a medida provisória deverá ser convertido em lei até o final do exercício financeiro ao qual ela foi
editada.
Art. 150 III, b e c, CF => princípio da anterioridade e nonagesimal: sempre que um tributo for instituído ou
majorado só poderá ser exigido no próximo exercício financeiro e desde que decorridos 90 dias
O entendimento do STF é que a medida provisória pode criar e majorar qualquer espécie tributária desde
que respeite os requisitos exigidos na CF.
PRINCÍPIOS ( LUCIIANA):
L
- egalidade (art. 150, I, CF): os tributos só podem ser instituídos e majorados por meio de lei. Pelo
princípio do paralelismo das formas determina que uma matéria quando tratada por um ato normativo só
poderá ser tratada por matéria de igual hierarquia ou superior, ou seja, para exclusão e redução de tributos
é necessário no mínimo lei também (art. 97, CTN)
Aula 2.1
=> Art. 97, CTN: rol taxativo dos tributos que carecem de lei. Determina também que a definição do fato
gerador, do sujeito passivo, fixação de alíquota, cominação de penalidade e as hipóteses de exclusão,
suspensão e extinção do rédito tributário também devem ser previstas em lei. Atualização de valor
monetário de tributo não equivale a majoração e não depende de lei.
Súmula 160: quando se tem a correção monetária com índices superiores aos índices oficiais equipara-se a
majoração.
Mitigações ao princípio da legalidade (Art. 153, §1º, CF): o Poder Executivo pode alterar a alíquota dos
tributos II, IE, IOF e IPI (reguladores de mercado) – valendo-se do DECRETO
CIDE (decreto) e ICMS (convênio) combustível o Poder Executivo so pode REDUZIR e REESTABELECER as
alíquotas.
Súmula 669, TSF – Súmula Vinculante nº 50 – a mudança de DATA para pagamento dos tributos não precisa
respeitar os princípios.
Aula 2.3
Exceções:
- Tributos criados em razão de guerra (empréstimo compulsório guerra e calamidade pública e o imposto
extraordinário guerra)
- Impostos regulatórios do mercado (II, IE, IOF)
- IPI, redução ou restabelecimento da CIDE e ICMS combustível e a contribuição social(apenas respeita ao
princípio da anterioridade nonagesimal)
- IR e modificação na base de cálculo de IPTU e IPVA (apenas respeita o princípio da anterioridade)
- Não-confisco (art. 150, IV, CF): vedada a cobrança de tributos com efeito confiscatório. ADC nº8 é
necessário analisar o total da carga tributária exigida sob a mesma pessoa. STF entende que s multas
também devem respeitar a este princípio, considerando multa com efeito confiscatório aquela que
ultrapassar 100% do valor da obrigação principal (ADI 2028)
-Uniformidade Geográfica (art. 151, I, CF): é vedado a união estabelecer tributos diferentes nas regiões, a
não ser que haja uma concessão de incentivo fiscal.
Aula 2.4
-Capacidade contributiva (art. 145, §1º, CF): sempre que possível os impostos deverão ser graduados
conforme a capacidade econômica do sujeito passivo.
Tributos diretos (Aquele que pratica o fato gerador é exatamente aquele que tem que pagar os tributos) X
Tributos indiretos (Aquele que pratica o fato gerador poder repassar o tributo ao próximo da cadeia) –
Mais difícil aplicar o princípio quando se tratar de tributo indireta, mas é possível aplicar a partir do
princípio da essencialidade
Princípio da progressividade: quando houver aumento da base de cálculo e da alíquota do tributo então
este tributo será progressivo. A maioria dos tributos são proporcionais (aumenta a base de cálculo
aumenta, mas a alíquota se mante). Há progressividade no IR, ITR, IPTU e ITCMD. Trata-se de
progressividade meramente fiscal quando for meramente arrecadatório e extra fiscal quando pretende
desestimular determinada situação.
Demais princípios:
- Liberdade de tráfego (art. 150, V, CF): vedado instituir tributos a inviabilizar o direito de ir e vir, sendo
permitida a cobrança de pedágio quando mantida pelo ente federativo. ADI 800 determinou que HOJE o
pedágio não é mais tributo e sim preço público.
- (art. 151, III, CF): veda a isenção heterônoma – só pode isentar quem tem competência para tributar.
Exceção (art. 156, §3º, II e III, CF): cabe a uma LC da União trazer a isenção de ISS quando o serviço for
destinado ao exterior.
- art, 152, CF: veda a tributação diferenciada conforme a origem do bem
(10/02)
Aula 3.1
ISENÇÃO TRIBUTÁRIA
É a dispensa de pagar o tributo que decorre de lei ordinária.
Via de regra pode ser revogada a qualquer tempo, com exceção da isenção e por prazo certo e a sob certas
condições, que é irrevogável em nome da segurança jurídica (art. 178, CTN + Súmula 544, STF)
Utiliza-se apenas a interpretação literal (art. 111, CTN)
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
Dispensa constitucional do dever de pagar os tributos.
Irrevogável porque é uma cláusula pétrea.
Pode se valer de todos os métodos de interpretação disponíveis para sua aplicação.
Classificações:
- Específica: corresponde a imunidade de um tributo específico. Pode alcançar qualquer espécie tributária,
desde expressamente previsto em CF. Atualmente não há imunidade apenas para contribuição de melhoria
e empréstimo compulsório.
- Genérica (art. 150, VI): atinge apenas aos impostos. Tipos:
* Recíproca (art. 150, VI, a): veda aos entes federativos cobrarem impostos uns dos outros com relação a
renda, patrimônio e serviços. Via de regra os entes federativos não pagam IMPOSTOS, com exceção ao
imposto indireto. É extensiva às autarquias e fundações públicas, desde que cumprido os requisitos
previstos no art. 150, §2º e §3º. O entendimento atual do STF é que também se estende as empresas
públicas e sociedades de economia mista desde que preste serviço público em caráter obrigatório em
forma de monopólio.
* Templos de qualquer culto (art. 150, VI, b): a imunidade visa tutelar a liberdade religiosa, de modo que
tudo que estiver em nome das instituições e que cumpram suas finalidades estarão isentas de pagar
impostos.
Aula 3.2
* Subjetiva (art. 150,VI, c): destinada as entidades de assistência social sem fins lucrativos, entidades
destinadas a educação sem fins lucrativos, partido políticos e suas fundações e os sindicatos
(trabalhadores). Devem cumprir 03 requisitos (art. 14, CTN), ou seja, não podem distribuir lucros,
encaminhar valores para o exterior e deve manter seus livros contábeis em dia. Os partidos políticos, além
dos requisitos retro, devem ainda estar inscritos no tribunal superior eleitoral e manter sempre a
observação aos princípios e costumes. Tudo aquilo que estiver em nomes dessas pessoas e que cumprirem
sua finalidade também não vão pagar impostos (Súmula Vinculante 52). As entidades fechadas de
previdência privada, quando não recebem a participação de seus beneficiários também fazem jus a
imunidade (Súmula 730). As entidades de assistência social sem fins lucrativos também não pagam
contribuição social (art. 195, §7º)
* Objetiva (art. 150, VI, d): os objetos gozam de imunidade tributária. Os livros, jornais, periódicos e o papel
destinado a sua impressão fazem jus à imunidade tributária. Aplicam-se apenas aos livros que tenham
transmissão de ideias e pensamentos.
Aula 3.3
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Empréstimo Compulsório (art. 148, CF): Somente a União pode criar e majorar o empréstimo compulsório.
Será criado sempre por Lei Complementar e apenas em 03 circunstâncias, são elas:
- Guerra Externa ou iminente
- Calamidade Pública
- Investimento Público de caráter urgente e relevante interesse
Contribuição de Melhoria (art. 145, III, CF e art. 81/82 CTN): Todos os entes federativos tem competência
para criar e majorar. Pode ser criada por meio de lei ordinária. É criada sempre que tem uma obra pública
que decorra em valoração imobiliária. Deve respeitar o limite global (o quanto foi efetivamente gasto com
a obra pública) e o limite individual (o quanto a obra decorre em valorização imobiliária para aquele
contribuinte)
Aula 3.4
Taxas (art. 145, II, CF e art. 77/80, CTN): Todos os entes federativos tem competência comum para criar e
majorar. Pode ser criada por meio de Leio Ordinária. Pode ser criada quando estiver frente ao exercício
regular do Poder de Polícia (art. 78, CTN) ou frente a utilização efetiva ou potencial de um serviço público,
específico e divisível. Sumula Vinculante 41 – é inconstitucional a cobrança de taxa para remunerar a
iluminação pública porque é um serviço indivisível. São serviços indivisíveis a segurança pública, limpeza
pública e iluminação pública. Emolumento cartorários e taxas judiciárias são tributos da espécie taxa. As
taxas não podem ter base de cálculo idêntica a dos impostos (art. 145, §2º, CF)
Contribuições: Há 04 espécies de contribuição, sendo elas:
- Contribuições sociais (art. 149 e 195, CF): Via de regra só pode ser criada pela União, com exceção a
contribuição social previdenciária do servidor público, que será criada pelo ente a que pertencer o servidor
público (art. 149, §1º, CF). Por regra é criada por Lei ordinária, com exceção da contribuição social residual.
De sempre ser um tributo não cumulativo. Deve ter fato gerador e base de cálculo diferente das já
existentes na CF. É criada com intuito de custear a seguridade social (previdência, assistência social e
saúde). Podem ter as alíquotas ad valorem e as alíquotas específicas.
Aula 4.1
- Contribuições de intervenção no domínio econômico (art. 149, CF): instituídas apenas pela União. Não
precisam de lei complementar podendo ser criadas por lei ordinária. São criadas para intervir no domínio
econômico. Podem ter as alíquotas ad valorem e as alíquotas específicas.
- Contribuições de interesse de categoria profissional ou econômica (art. 149, CF): Competência privativa
da União. Também chamados de tributos parafiscais.
- Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública (COSIP): Competência dos municípios e distrito
federal. Prevista no art. 149, a, CF. Pode ser criada por lei ordinária. É criada para custear o serviço de
iluminação pública.
Aula 4.2
IMPOSTOS
- Municipais (art. 156, CF):
a. IPTU (art. 156, I, CF e art. 32/54, CTN): O fato gerador é ser proprietário de imóvel urbano. Só tem que
pagar o IPTU o possuidor/detentor de domínio útil aquele que tem animus domini. Promitente comprador
também tem que pagar o IPTU. Tem seu fato gerador ocorrido no dia 01/01 de todo ano (critério
temporal), cobrado no município do imóvel (critério espacial), o sujeito ativo é o município em que estiver
localizado o bem imóvel e o sujeito passivo é o proprietário, possuído ou detentor de domínio útil com
animus domini (critério pessoal) e a base de cálculo vai ser o valor venal do imóvel e a alíquota (critério
quantitativo) – é tributo progressivo em que a base de cálculo aumenta junto com a alíquota.
b. ITBI (art. 156, II, CF e art. 35/42 CTN): Incidirá sob a transmissão de bens imóveis por título oneroso e na
transmissão a titulo oneroso de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia (ex: hipoteca, penhora).
Art. 156, §2º, I apresenta hipótese de imunidade ao ITBI. O fato gerador é a transmissão de bem imóvel por
título oneroso (registro em cartório), só é considerado devido o pagamento quando do registro em cartório
(critério temporal), cobrará no município onde se encontrar o bem (critério espacial) seno o município o
sujeito ativo e o sujeito passivo (art. 42, CTN) será determinado pela legislação municipal, sendo que a base
de cálculo será o valor venal do imóvel e a alíquota poderá variar de município para município (critério
quantitativo). A sumula 656 declara inconstitucional as alíquotas progressivas do ITBI.
Aula 4.3
c. ISS (art. 156, III, CF e LC 166/2003): O fato gerador é serviço (obrigação de fazer) que não estejam na
competência do ICMS (art. 155, II, CF => serviços de transportes interestaduais e intermunicipais + serviço
de comunicação) e que esteja previsto em lei complementar (LC 166/03). O imposto incide quando se dá a
prestação do serviço (critério temporal) sendo devido no local do estabelecimento ou no domicílio do
prestador de serviços (critério espacial), com exceção aqueles previstos no art. 3 , situação em que o
imposto será recolhido no município em que foi realizado o serviço. O sujeito ativo é o município que
estiver o estabelecimento do prestador de serviços e nas exceções e o sujeito passivo é o prestador de
serviços (critério pessoal), sendo que a base de cálculo será o valor do serviço e a alíquota varia conforme o
município se limitando ente 2,5% e 5%.
Aula 4.4
- Estaduais/DF (art. 155, CF):
a. ITCMD (art. 155, I, CF e art 35/42, CTN): Incide apenas quando se tratar de transmissão por título
gratuito. Pode incidir sobre bens móveis e imóveis. O fato gerador pode ser a morte ou a doação,
considerando ocorrido no momento do falecimento ou a tradição/transmissão do bem (critério temporal).
Súmula 112. Súmula 113 – o ITCMD deve ser recolhido sob a alíquota + base de calculo da época da
avaliação. Súmula 114 – o ITCMD só é calculado após a homologação do cálculo. Súmula 115 – recolhe-se
apenas sobre os valores transmitidos realmente, desconsiderando o valor pago a título de honorários
advocatícios. A competência é sempre do Estado da situação do bem imóvel, mas se for bem móvel, o
itcmd será devido ao Estado que processou o inventário mas se for por doação o Estado de domicílio do
doador (critério espacial) – cabe a lei complementar decidir a quem compete quando ocorrer no exterior. A
base de cálculo (art. 38, CTN) corresponde ao valor venal do bem e a alíquota varia de estado pra estado. O
ITCMD pode ser um tributo progressivo.
b. ICMS (art. 155, II, CF e LC 87/96): Há 5 hipóteses de incidência – realizar operações de circulação de
mercadorias, prestar serviços de transporte interestadual ou intermunicipal, prestar serviço de
comunicação, sobre a energia elétrica e sobre a importação de bens. Imunidades do ICMS (art. 155, §2º, X)
– sempre que a mercadoria for exportada, outro estado compra energia elétrica, combustível, petróleo e
seus derivados, sobre o ouro papel e o serviço de comunicação livre e gratuita.
c. IPVA:
(24/02)
Aula 5.1
Aula 5.2
Aula 5.3
Aula 5.4
(03/03)
Aula 6.1
Aula 6.2
Aula 6.3
Aula 6.4
(10/03)
Aula 7.1
Aula 7.2
Aula 7.3
Aula 7.4
(17/03)
Aula 8.1
Aula 8.2
Aula 8.3
Aula 8.4