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ig. 6.12 Cada elemento da matha de eorrente contribui para 0 potencial vetor Arno ponto (ty, Nis 0h ra A do B pode Calcular A em cada ponto e depois determinar B pelo rotacional de A pode ser um trabalho longo. Sera mais util isolar uma contri- buigio para a integral de linha de A, a contribuigdo do segmento de fio na origem, onde a corrente tem o sentido de x (Fig. 6.13). Representaremos © comprimento désse segmento por dl. Seja dA 2 contribuigio desta parte da integral para A. Entio no ponto (x, 4% 0) no plano xy, dA, que tem 0 sentido dos x positives, & {leat vey dA =k (36) E claro, por simetria, que a contribuigio dessa parte de A, a0 rotacional de A, deve ser perpendicular a0 plano xy. Representando a parte correspondente de B por dB, temos: 5 (Ae) 5 Mlell-y ( 2) 2ate yy glifeul sen 0 4B = rotacional (dA) en) Com éste resultado podemos nos libertar imediatamente de um sistema de coordenadas particular. Evidentemente, tudo 0 que inte- ressa é a orientagio relativa do elemento dl, e do raio vetor r do elemento ao ponto onde se quer determinar'o campo B. A contri- bbuigo a B de qualquer pequeno segmento de fio dl pode ser tomada como um vetor perpendicular ao plano definido por di e r, de mo: dulo Hdl seng/r2c, onde € 0 Angulo entre dl er. Isso pode sor escrito em forma compacta usando o produto vetorial c esti ilustrado na Fig. 6.14 (38) Se vocd est familiarizado com as regras do cilculo vetorial, vooe pode cortar 0 caminho, indo diretamente da Eq. 35 a Eq. 38. Escre- vendo dB = V x dA, com dA = I dljcr, tratamos V como um vetor, invertendo a ordem do produto vetorial e trocando o sinal. Aqui dl € uma constante, de modo que V opera apenas sobre I/r, de outra forma ndo_poderiamos encontrar uma saida. Lembramos que Vil/r) = —1/:? (como na deducdo do campo coulombiano a partir do potencial coulombiano). Assim a) Fig, 6.14 © campo de qualquer eireuito pode ser caleulado utilizando-se esta relagie para 4 contribuigio de cada elemento do circuit. () Fig. 6.15 © campo magnético de um anel de corrente. (a) Calculo do campo no. eixo’ (@) algumas linhas de campo. Historicamente, a Eq. 38 ¢ conhecida como a lei de Biot-Savart significado da Eq. 38 & que, se B for calculado por integragao estendida a rodo o circuio, com a contribuiglo de cada elemento dada por essa formula, 0 B resultante seri correto. Como obser- vamos na nota de rodapé no final da Sec. 62, a contribuigio de parte de um circuito nao é fisicamente identificavel. De fato, a Eg. 38 hijo & a tinica formula que poderia ser usuda para obter o resultado correto para B — a ela poderia ser somada qualquer fungto que desse zero, quando integrada ao longo de uma curva fechada, Parece que abandonamos 0 potencial vetor assim que éle re lizou um tinico servigo essencial para nds. Realmente, € muitas vézes mais ficil na pritica, calcular @ campo de um sistema de correntes diretamente, agora que temos a Eg. 38, do que achar primeiramente 9 potencial vetor. Nés treinaremos em alguns exemplos na proxima seogiio. No entanto. © potencial velor & importante por razdes mais profundas, Por um lado, éle nos revelou um paralelo notavel entre tt relagio do campo eletrostitico E com as suas fontes, cargas elé- tricas, e a relacao do campo magnético B com as correntes estacio- nirias. Sua maior utifidade encontra-se mais adiante, no estudo dos campos variiveis com o tempo, ¢ da radiagao eletromagnética. 65 CAMPOS DE ANEIS E BOBINAS Na Fig, 6.15a esté representada uma corrente em forma de ancl circular de raio ). Podemos prever, sem qualquer cilculo, que 0 campo magnético dessu fonte deve parecer um pouco com o da Fig. 6.15h, onde esbogamos algumas linhas de campo num plane que contém o eixo de simetria, O campo, como um todo, deve ser rot cionalmente simétrico em relagao a se eixo, © eixo 2 na Fig. 6.154. © as proprias linhas de campo devem ser simétricas com respeito ao plano do anel, © plano xy. Muito proximo do fio, © campo se melharé ao de um fio retilineo longo, pois as partes distantes do ancl sio Ii relativamente sem import E facil calcular 0 campo no eixo, utilizando a Eq. 38. Cada ele~ ‘mento do ancl, de comprimento di, contribue com um dB perpen- dicular a r. Precisamos apenas somar a componente z de «iB, pois sabemos que campo total no eixo deve ter a diregio de al gos g = Lit b ap, = 1 cos 0 = 1G * (40) Integrando sdbre todo o nel, temos simplesmente f dl = 2xh, de modo que o campo no eixo, num ponto generico + & 2at 2ab*T em pe tyva (campo no cixo) Gi) 188 No centro do anel, |. © médulo do campo & 1 (amp no centro) (4) A bobina cilindrica representada na Fig. 6.16a, € usualmente nada solendide. Supomos que o fio seja compacto e wniforme- mente enrolado de modo que niimero de voltas no enrolamento, por unidade de comprimento do cilindro, seja uma constante Ora, a corrente € realmente helicoidal, mas se as voltas so muitas © compactas, podemos ignorar isso ¢ considerar todo o solendide como equivalente a uma pilha de antis de corrente, Entiio podemos usar a Eq. 41 como base de cileulo do campo em qualquer ponto do eixo da bobina, como em 2. Considere, inicialmente, a co buigdo do anel de corrente compreendido entre os angulos € () + + ul, formadas, como o cixo x, pelos raios a partir de 2. O compri- mento désse segmento do solendide, evidenciado na Fig, 6.16), & rd0jsen 0, sendo portanto equivalente a um anel percorride por uma corrente Invddjsen 0. Como r = h/sen 0, temos como contri buigdo désse anel ao campo axial nb? InrdO _ 2xIn or sen 0 4B, sen 0 a) (a) Fit 6.16 la) Solenside. (b) Citewlo do campo no ixo de um solendide -3 Integrando entre os limites 0, © 0 vem 2ntn (* Quin Zl (son od = 22" (eos 0,~c0s 03) (44) 8, Usamos a Eq. 44 para fazer um geifico, na Fig. 6.17, da intensi dade do campo no cixo de um solendide de comprimento igual a quatro vézes o diimetro, A ordenada é a intensidade de campo B., em relago ao campo numa bobina de comprimento infinito, com © mesmo niimero de espiras por unidade de comprimento, © mesma corrente cm cada espira. Para o solendide infinito, @, = 0 ¢ 0; =x, portanio p= atin (ool ide infinitamente longo) (43) No contro do solendide “quatro por unr ximadamente ésse valor e permanece quase completamente mle até perto das extremidades. A figura 618 mostra as linhas do campo magnético dentro e em t6mo de uma bobina com essas proporgoes. Observe que algumas linhas de campo realmente penetram no enrolamento, A camada cilindrica de corrente & uma superficie de descontinuidade para o campo magnético. E claro quese tivéssemos de examinar detidamente © campo tem muito apro- B,, Relative do campo de uma bobina de comprimento infinite fF Fim da bobina 0. 1 Se aoeae 2, distincia ao longo do cixo, em unidades de raio da bobina Fig. 6.17 Campo de intensidade Fig. 618 Abre o eixo, para o solendide apresentado na Fig. 618 Linhas de campo dentto @ a0 redor de um solendide. degrau abrupto, mas achariamos uma disposigio de linhas muito complicada e enrugnda, em volta € através dos fios individuais E perfeitamente possivel fazer tum solendide longo com uma fnica volta de uma lamina condutora e longa na forma de Fig, 619. dle, nosso cleulo ¢0 diagrama da Fig. 618 se aplicam © tamente, e a quantidade ni substituida pela corrente por centimetro. que passa pela lamina, A mudanga na diego de uma finha de como ¢ sugerido na Fig. 619 Nis poderiamos ter ealeulado 0 enmpo de um solendide infin tamente longo sem passar pela anise que conduzit a Eq. 45. No solendide infinito, elteamente, nada pode variar coin =. a coorde- nda na diregio axial. O campo deve ser, em todos os pontos, para Ieloa 2. Considere a integral de linha de B, em tOrno de um ciccuito gular, como ABCDA na Fig. 620, Os lados horizontals ndo 191 Fig. 6.19 Um solendide formado por uma dnica Kimina condutora em forma de smudam de dire lindro, O detalhe mostra como as linhas de campo Jio dentro do condutor no qual passa corrente contribuem nad. Quanto ao lado CD sua contribuigio tem de ser zero também pois,se a integral de linha em CD tiver valor finito, integral em qualquer outro lado semelhante, como C’D’, deveria ter 0 mesmo valor e assim teriumos campo magnético enchendo todo 0 espago externa @ bobina com intensidade constante. Concluimos que 0 campo externo deve ser nulo*. Resta a integral da linha de B, estendida a AB, que ¢ B,J, ¢ a integral tOda deve ser igual a 4nje esacorrente interna ii linha, Assim B.! = (4n/clall, ou B, = 4 de acérdo com a Bg. 45. neque nto poderia &se solendi fem? Anal de eons erat tem um campo uniforme pr produzir um campo uniforme em todo 9 ene plana infinila que estamos para eons nehendo todo o semivspaco de cada lado dels de io entamo, pode ser imaginado tho fino quanto guisermose seis teal mente muito estranho gue um solide de ditmetro tendendo 1 zero pudesse ainda predarirum campo finite cm todos os pontos,Talvee voeépossa petsar um argumen: 192 66 VARIAGAO DE B NUMA CAMADA DE CORRENTE No exemplo da Fig. 6.19, tinhamos um solendide constituide por uma dnica amada curva de corrente, Consideremos algo ainda mais simples, uma fina camada plana de corrente, Voce pode ima- nila como uma chapa de cobre, de espessura uniforme, pela qual fluc uma corrente de densidade e diregtio uniforme, em todo 0 interior do metal. Para podermos falar em diregdes, localizemos a chapa no plano xz e suponhamos que a corrente tenha a dire Como a chapa suposta infinita, sem bordas, é dificil desenhé-la! Mostramos um fragmento retirado da chapa na Fig. 6.21, apen: —_ n voltasiem, ‘com corrente Be para poder desenhir algo: voot deve imaginar 0 resto dela esten- 1 i dendosse sdbre todo o plano, A espessura da chapa nfo ser: muito | importante, afinal, mas podemos supor que ela tem ume espessra sh TA a densidade de corremte no interior do metal & J em la em de altura, na diregao 2, contém uma definida 1. S (ues segyem?, faixa de corrente de Jeu ficial de corrente” ou o-simbolo # para distingii entiio ca Chamamos isso a “densidace super- jensidade de pelicula de corrente” ¢ usamos la da densidade volumétrica de corrente J.A unidade de.¥ & (ues seg}éem. Se niio estamos interessados com o que acontece no interior da chapa, f & uma grandeza ctil. EF que determina a variagdo do campo magnético de um lado da chapa para outro, como veremos campo da Fig. 6.21 nao é simplesmente o devido a chapa apenas. Algum outro campo na diregio 2 estava presente, produzido por outra fonte. © campo total, incluindo 0 efeito da corrente na chapa, esti representado pelos vetores B desenhados na frente e atris da chap. Considere a integral de linha de B estendida ao retingulo 12341 na Fig. 6.21. Um dos ladés maiofes esti em frente da superficie, © outro atras e os lados menores furam a chapa. Seja B a compo- nente z do campo magnético imediatamente em frente chapa, B. a componente = do campo imediatamente atrés da chapa. In- cluimos, aqui, o campo de rddas as fontes que possam estar presentes, incluindo a propria chapa. A integral de linha de B, estendida ao retingulo, ¢ simplesmente (B? ~ B,) (mesmo se houvesse alguma outra fonte que causasse uma componente do campo paralela aos lados menores do retdingulo, ésses lados poderiam ser considerados muito menores que os outros dois, desde que supusemos que a chapa 6 fina em relagio a escala de qualquer variagdo do campo). A cor rente encerrada pelo retangulo € exatamente IY. Assim, temos a expresso: ig, 620 Mostrando que o campo deve ser nulo fora de um solendide infinitamente longo. UBS - By) = dnc ou =% (46) Fig. 621 Em uma Kimina de corrente super 193 Ficial tem que existir uma variagao da com: Ponente paralcla de B, quando se passa de tum lado para outro, Fig, 622 Algumas formas possiveis do campo ‘magnético resultante perto de uma pelicula de Corrente A corrente fui na diregio de x {para fora da pigina). (a) O campo devido 4 lamina 86; (5) Superposto a'um campo vni- forme na diregtio = (isso € como a situagao da Fig. 621); (c) superposto a um campo uni forme, em diroglo diferente. Em todos os casos, a componente B, muda de 4x ¥/e, {quando se atravessa a placa, fieando cons: tante @ componente By, ~Félha de corrente (®) Uma f de corrente de densidade F causa um salto na compo- nente de B que € paraleln a superficie e perpendicular af. Isto fembra a variagio num campo elétrico numa camada de carga ‘Ava componente perpendicular de E & descontinua, com a intens dade do salto dependendo da densidade superficial de carga. Se a félha & a unica fonte de corrente, entdo & claro que o campo 4 simétrieo em telagao a f6lha. BY € 2x /e.e By &-2nFc. Isto se v8 hha Pig 6 22a, Outras situagdes, nas quais 0 eleito da flha de corrente se superpde um campo ja presente, de outras fontes, estdo repre- Sontadas nas Figs. 62h e c. Considere duas félhas transportando SSnrentes superficiais iguais e opostas, vistas de topo na Fig. 623, surauscneia 4 fontes proximas. A diregao da corrente€ perpendicular to plano da pagina, para fora i esquerda e pata dentro & dicita, © campo entfe a8 folhas € 4n7/e € mio hi campo externo algum, ‘Algo semelhante ocorre quando hi correntes transportadas por das fis paralelas, muito proximas em relagdo a sua Targura, como xbogade na Fig, 624. Geralmente, barras condutoras para dis ibuado de correntes intensas em estagBes geradoras slo dessa forma ‘A variagio de B tem lugar no interior da chapa, como ji obser- vamos em relugio a figura 6.19. Para o mesmo -£, quanto mais Hina {i chapa, mais abrupta a transigio, Consideramos um easo muito parecido com éste, nos Caps. 1 6 2, quando examinamos 1. deseon- tinuidade na componente perpendicular de E, que ocorre numa fall de cargos superficiais, Na ocastfo, foi instrutivo indugar a tespeto da fOrga sdbre a carga superficial; proporemos wma questo semelhante aqui Considere uma porgao quadrada da fotha, de 1 em de lado. A corrente considerada seri igual af, 0 percurso da costente € I em fo campo médio que age nessa corrente, supondo que a corrente Seja uniformemente distribuida através da espessura da. chaps, & (iB! + Bs). Portanto, a forex nessa porgao da distribuigio de corrente Forga sobre Lem? de folha= (B+ BE) Fe (47) /dn-aSfe de modo Em vista da Eq, 46, podemos substituir B? ~ B, = _— 8) = glad {A férga & perpendicular & superficie e proporcional & rea, como fa tensio causada pela pressio hidrostatica, Para verificar o sinal, 194 Jembrar, no entanto, que & apenas © componente de B paralelo & superficie que influe na determinagio da [3 Estivemos considerando uma félha plana infinita, mas as coisas Slo essencialmente as mesmas na vizinhanga imediata de qualquer superficie curva, Onde quer que a componente de B paralela a super- ficie varie de B, a B,, de um lado para outro, podemos coneluir, niio apenas que ha uma camada de correntes percorrendo a super- ficie, mas também que a superficie deve estar sob uma tensdo normal dde (B}~ B3)8x, medida em dinasfem?. Este & um dos principios biisicos em magnetohidrodindmica, estudo dos fluides condutores clétricos, assunto de interésse tanto para os engenheiros eletricistas como para astrofisicos o 1 u Corrente sai da pigina Corrente enira na pigina podemos deduzir o sentido da forga num caso particular, como o : da Fig. 623. A forga & para fora em cada condutor. E como se a regio de campo intenso fesse a regifio de alia pressio. Devemos p= itd 67 COMO SE TRANSFORMAM OS CAMPOS Uma camada de carga superficial, move si mesma, constitue uma corrente superficial. Quando temos uma Fig. 623 Campo magnético entre duas li densidade uniforme de carga ¢ na superficie, ¢ esta tltima desliza ‘inte de cortealed pleaas'c parablis com velocidade », entdo a densidade superficial de corrente € exa- tamente F = a2. Esta idéia simples vai ajudar-nos a verificar como deve transformar-se os campos eléirico e magnético, quando se passa de um sistema de referéncia inercial a outro. Suponhamos duas camadas planas de carga superficial, para- lelas ao plano xz, como na Fig. 625. Novamente mostramos no desenho apenas fragmentos das superficies: elas sito, na realidade, NI infinitas. No refereneial inercial F,,com eixos x,y, = a densidade superficial de carga é @ numa camada ¢ 7 na outra. Nésse sistema ‘© campo elétrico uniforme E tem 0 sentido do y positive ¢ a lei de Gauss nos assegura, como vimos, que sua intensidade & Y a @ ~ =e “ e 6) 2 Ss J E N tido de ¥ pasitiva com velocidade vy. de modo que temos um par de camadas de corrente. A densidade superficial de corrente € 7, = ar) numa camada 0 negativo dessa quantidade na outra. Como nas dispasigées d Fig, 6.21, o campo entre esas correntes &: se referencial F, ambas as camadas esto se movendo no sen dna, (50) referencial F’ se move, em relagdo a F, com velocidade v no sentido de x positive. Que campos serdo medidos por um observador Fig. 624 Campo magnético produzido por tum par de barras de cobre, mostrados em — | 195 corte transversal com correntes em sentisos || Fig, 628 Visto por um observador em F, 0 relerencial F” move-se com velocidade v nit diregio positiva de x. Vistas por um observa- ddor em F, as placas carregadas movem-se com velocidad 0%, em F°? Para responder isso precisamos apenas saber como € que as fontes parecem em F. Em F” a componente da velocidade em x’ das placas portadoras da carga é «j, dada pela formula de adigiio de velocidades. tye Bo-B a 61) Ha wma contragio de Lorentz diferente para a densidade de carga, néste sistema, exatamente como no nosso exemplo anterior de uma linha de carga em movimento, na Sec. 5.9. Repetindo o argumento entio tilizado, a densidade no referencial de repouso das proprias cargas € a(1- ty%/e2}"%, ou @/jy & portanto, a densidade no refe- rencial F' 6: Como de praxe, vy representa (I~v.2/c2) "2, Por meio da Eq. podemos eliminar y, exprimindo-o em témos de fig € ff, 00 Yo ©}. Quando fazemos isso, 0 resultado € 271 fob) H A densidade superficial de corrente no referencial F' & portanto: (Bo~B) Bo Sabemos agora como as fontes so vistas no referencial F”, de modo que ja sabemos como devem ser os campos nésse referencial. Ao dizer isso, estamos novamente invocando o postulade da relati- vidade. As leis da Fisica devem ser as mesmas em todos os referen- ciais inerciais e isso compreende as formulas que relacionam 0 campo elétrico com a densidade superficial de carga eo campo mag- nético com a densidade superficial de corrente. Segue-se dai que: Ce] «© sro( : | 66) 50, vemos que T= oy ~ BoB eo 0) (54) nosso resuliado pode ser escrito como segue V(E,- BB) 7(B.~ BE) Se o sanduiche de folhas de corrente tivesse sido orientado parale- lamente ao plano xy, a0 invés do plano xz, teriamos obtido relagdes ligando E, com £, € B, ¢ B, com B, ¢ E,. E claro que elas teriam a oa) 196 mesma forma das expresses acima, mas se vooé seguir inteiramente as dedugdes, veré que hi diferengas de sinal, resultantes das regras de sentido de B Resta saber como variam as componentes dos campos na diregio do movimento. J4 concluimos na Seog 5.5 que a componente longitudinal de E tem 0 mesmo médulo nos dois referenciais. Vere os, a seguir, que isso 6 verdade também para a componente longi- tudinal de B. Suponha que uma componente longitudinal de B, componente B, na distribuigio da Fig. 625, € produzida por um solendide ao redor do eixo x, no refereneial FA intensidade do campo interno ao solendide, como sabemos, depende apenas da corrente no enrolamento, J, e de n o numero de espitas por unidade de cam- primento, No referencial /, o solendide sofrera contragio de Lorentz, de modo que o imero de espiras por unidade de comprimento seri maior, Mas, a corrente vista pelo observador em F', fica reduzida, pois do seu ponto de vista, o observador em F, que medi. a corrente contando o nimero de elétrons que passaram numa seccio do fio, por segundo, estava usando um relogio mais vagaroso. A dilatagdo do tempo compensa exatamente a contragio do compri- mento na medigo do produto nf. Na verdade, qualquer grandeza de dimensdes (comprimento longitudinal)"* x (tempo) & inva- Tidyel numa contragio de Lorentz. Assim B, = By Lembre-se do ponto ressaltado no principio do Cap. 5. na di cussio apds a Eq. 5.6: As propriedades da transformagio dos eam- pos sio propriedades locais. Os valores de E e B, num ponto do espago-tempo de um referencial, devem determinar, sem ambigitida- de, a8 componentes dos campos observadas em qualquer outro re- ferencial, no mesmo ponto espago-tempo. Partanto, 0 fato de térmos usado um tipo particularmente simples de fonte (camudas paralelas e uniformes de carga), na nossa dedugio, no compromete de modo algum a generalidade do resultado. Obtivemos, de fato, as leis de transformago de das as componentes do campo el magnético, de qualquer origem ou contiguragio, Damos abaixo a lista completa das transformagaes. As grandevas afetadas com linha sio medidas no referencial F’, que se move no sentido positive de x, com velocidade de v, em relagito a F As grandezas sem indice so os resultados de medidas em F. Como de costume, ff representa v/e.e 7.(1 = 2)". E,=E, — 0B) E,= WE, + RB) = 718, + BE) B= 1B, ~ pe | 8 AAs equagdes no quadro confrontam-nos com um fato espantoso: sua simetria com relagio a Ee B. Se o impressor tivesse permutado 197 por engano os E's com 0s Bis, ¢ 0s 1's com os 2's, as equagdes per: weoetiam exatamente as mesmas! No entanto, nosso ponto de vista inicial foi que o magnetismo & uma espéeie de efeito “de se da ordem", resultante das transformagdes relativisticas dos campos elétricos de cargas em movimento, Certamente os fendmenos mag- néticos, como os encontramos na Natureza, so distintamente dife- rentes dos fendmenos elétticos. © mundo que nos cerca no é de forma alguma simétrico em relagio a eletricidade © magnetism. Nao obstante, sem considerar as fontes, percebemos que os préprios campos E e B sio relacionados entre si de uma maneira altamente Véuse também que os campos eletrico © magnético so, em certo sentido, aspéctos ou componentes de um tinico ente. Podemos falar em campo elexromagnético e pensar em E,, #,, E,.B,.B, ¢ B. .como seis componentes désse campo. O mesmo campo visto em sistemas de referéneia inerciais diferentes, seri representado por conjuntos diferentes de valores dessas componentes; algo como um vetor representado por componentes diferentes em sistema de coorde: nadas diferentes, um girado em relagao ao outro. No entanto, 0 campo eletromagnético assim coneebido nio & um vetor, mate ado, mas, alguma coisa chamada tensor. A totalidade das equagdes dentro do quadro forma a receita para transformar as componentes désse tensor, quando passamos de um referencial a Na verdade, vollaremos agora & nossa maneira antiga de falar do campo elétrico como um campo vetorial e do campo magnético como outro campo vetorial, acoplado ao primeiro de uma forma que exploraremos mais profundamente no Cap. 7. Para prosseguir - adiante nesta breve sugestie da unidade do campo eletromagné- tico representado no espago-lempo quidridimensional, voce teri de aguardar um curso mais avangado, As transformagdes da Eq. 38 predizem uma relagio notivel mente simples numa certa espécie de casos, Suponha que num dos referencias, digamos o de coordenadas “sem indice”, 0 campo mag- nético B seja nulo em todos os pontos. Entio os campos observados no outro referen E Ey E B= Bi 69) Isso implica numa certa relagao entre © campo elétrico © 0 campo magnético em todos os pontos do sistema “com linha”, a saber: B 0 B= RE, BL=-pE, (60) cemplo a velocidade do sistema sem linha sm relagdo ao sistema com linha, podemos Lembrando que néste € um vetor no sentido — 198 ee exprimir a relagao uma rogra mais geral ima como um produto vetorial ¢ assim obter (Jee (Reamer) | Onde v’ € a velocidade, em relagao ao sistema com linha, do sistema particular em que B é nulo em todos os pontos. Exatamente da mesma maneira, deduzimos a partir da Eq. 58 que, se E = 0, em todos os pontos de algum sistema, que chama: remos sistema sem linha Ba(Eee (OS kamen) | Aqui, como na Eq. 61, v’ &a velocidade do sistema sem linha (néste caso € aquéle no qual E € nulo em todos os pontos), em relagao a0 sistema com linha. As restrigdes entre parénteses nas Eqs. 61 ¢ 62 so, evidentemente, muito severas. Freqiientemente, nao havera referencial algum no qual B & nulo em todos os pontos, ¢ nenhum referencial no qual a densidade de carga elétrica, e portanto E, & ula em todos os pontos, Como a Eq. 61 envolve apenas grandezas medidas no. mesmo sistema de referéncia, ela é fcil de aplicar, sempre que a restricao for obedecida, a campos que variam no espaco* Um bom exemplo & 0 Gampé dé-uma carga puntiforme g, moven: do-se com velocidade constante, problema estudado no Cap. 5 Considere como sistema sem linha aquéle em que a carga estd em repouso, E claro que, néste referencial, nio ha campo magnético. ‘A Eq, 61 nos diz que no referencial “lab”, onde nds vemos a carga se mover com velocidade v, deve haver um campo magnético, per- pendicular ao campo eletrico e diregiio do movimento. Ja deduzi- mos @ forma cxata do campo elétrico nésse relerencial: Sabemos que 0 campo é radial em relagio & posigio instantinea de carga © tem madulo dado pela Eq, 5.12. As linhas do campo magnético de- vem ser circulares, em 16rno da diregio do movimento, como indica ‘Para campos vives no espago o significado da Eg, S88 Bs. 28) = Elvse22h Assim, se quizermos caleular ox campos que ser3o observa em fodos 0 pontos Gossistenia com linha no instante temos de usae para cada ponte. ¥.2))0 tempo fave acompanha x, 2 bem como: s, res que compan x 2, Por exe Fig. 626 Os campos elétrico © magnético de Plosio of valores de He B,.naguse instant, no pontox.s.= que feo para segundo ‘uma carga em movimento uniforme, num de- tembeo da itm das equagBes do quaére, rerminado instante, 199 SOBRE OS EFEITOS MAGNETICOS DA CONVECG AO" ELETRICA (American Journal of Science (3), XV, 30-38, 1878) AS experiéneias descritas néste artigo foram exccutadus com vistas 10 se um corpo eletrizado em movimento produz, ‘ou nao, efeitos magnéticos. Parece que nao existem bases tebrica nas quais se poss resolver a questo, uma vez que a ago ma nética da corrente de condugao pode ser atribuida a alguma in (0 miitua entre o condutor ea corrente. Portanto, uma exp. rigneia & valiosa, O professor Maxwell, no seu “Treatise on El tricity”, Art. 770, caleulou a ago magnética de uma superficie ele~ trizada mével, mas, a existéncia desta ago ainda nao foi comoro- vada, experimental ow teéricamer © aparéiho empregado constou de um disco de vuleanite de Rowland. No tubo da esquerda, duas peque- 21,1 em de didmetro ¢ 0,5 em de espessura, que podia girar em tGrn0 nas agulhas magnéticas estio suspensis hori= de um eixo vertical, com yelocidade de 61 rotagées por segundo. talmente De ambos os lados do disco, a distincia de 6 em, estavam fixas placas de vidro de 38,9 cm de diametro e com um furo de 7,8 em no centro. disco de vuleanite era dourado, de ambos os lados, e as placas de vidro tinam um anel dourado de um lado, cujos diametros interno ¢ externo eram de 8,9 e 24,0 em, respectivamente. Os lados dourados podiam estar voltados, ou nao, para 0 disco girante, mas, usualmente, estavam voltados para éle, a fim de facilitar 0 calcula do problema e evitar incertezas quanto 4 eletrificagdo. As placas externas estavam, usualmente, ligadas a terra; e 0 disco interno & bateria elétrica, por meio de uma ponta, que se aproximava a um ;g0 de milimetro da borda, ¢ estava virada na diregio desta. Uma ver que borda era larga, esta ponta nko podia descarregar-se, a menos que houvesse uma diferenga de potencial entre ela ¢ a borda. Entre a bateria elétrica ¢ 0 disco. determina Fig. 627 As partes essenciais do aparéiho de "As experidncas deserias foram exccutadas no Iaboratrio dr Universidade de Berlin, geteas 4 gentler do Professor Helmhole. 4 complete de evjos eonseihos| elas muito devem, A idela da experitncia ocorreu-me, pela primeira vez em 1868 & fos anotada mum cadeeno desta data do grossciramente na Fig, 6.26, quando a velocidade da carga é alta, de modo que > 1, 08 “raios do circulo”, que sto as linhas do cam~ po elétrico, so comprimidos num disco fino. As linhas do campo magnético, cireulares, so da mesma mane! entradas. nesse disco, O médulo de B é entio quasi igual ao médulo de E, Ou seja, ‘© médulo do campo magnético em gauss 6 quasi igual ao médulo do campo elétrico em statvolis/em, no mesmo ponto ¢ instante. Nos percorremos um longo camino a partir da lei de Coulomb, nos dois iltimos capitulos, No entanto, em cada passo, estivemos apenas seguindo consistentemente as imposigdes da relatividade e da invarianga da carga elétrica, Podemos comegar a perceber, agor que a existéncia do campo magnético, ¢ suas relagdes curiosiamente simétricas com 0 campo elétrico, é uma conseqiiéncia necessiria désses principios gerais. Lembramos 0 leitor, novamente, que essa o foi em absoluto, a ordem histérica de descoberta ¢ elucidat das leis do cletromagnctismo. Um aspecto do acaplamento entre ‘os campos elétrico © magnético, que esti implicito na Eq, 58, reve lou-se nas experigncias de Michael Faraday a respeito de correntes eletricas variaveis, Isso foi setenta e cinco anos antes de al pensar em eserever equagdes como as do quadto, 68 4 EXPERIENCIA DE ROWLAND Conforme observamos na Sec. 5:9, ido era dbvio, hi com anos atris, que uma corrente num fio e um objeto eletrizado em movi- mento so essencialmente equivalentes, como fontes de campo imagnético. ponto de vista unificado da eletricidade e magnetismo, que estava enti nascendo, do trabalho de Maxwell, sugeria que qualquer carga em movimehto devérin produzir um campo magne tico, mas era difiel conseguir uma prova experimental © fato de que uma lamina eletrostiticamente carregada, em movimento, produz um campo magnético, foi demonsirado pela primeira vez por Henry Rowland, o grande fisico americano reno- mado pelo seu aperfeioamento da réde de diffagto. Rowland rea- lizou muitas medidas elétricas acuradas ¢ engenhosas, mas nenhiuma que tivesse exigido tanto da sua virtuosidade experimental, como a detecgo e medida do campo magnético de um disco eletrizado em rotacio. O campo a ser detectado era algo como 10 vézes 0 eampo terrestre em médulo, uma experineia formidavel, mesmo com os instcumentos de hoje! Na Fig, 627. voet pode ver um esbo¢o do apa relho de Rowland ¢ uma tradugio da primeira pigina do artizo no qual éle descreveu a sua experiéneia. Dez anos antes du descoberta das: ondas cletromagnéticas, por Hertz a conelusio de Rowland éeu um apdio indcpendente, embora menos dramatico, & teoria 0 campo eletromagnético de Maxwell 201 Fig. 628 (a) Uma corrente percorre uma barra metilea. Som: uuma pequena seco da barra & mostrada, Os erons de condugio Sho indicados (nao em verdadeieo o tamanho e nimero!) por bolinhas brancas, os fons positivos da r8de eristalina por bolinhas pretas. As setas indicam a velocidade média v dos elétrons, (4) Um campo magnético 6 aplicado na diregio x, produzindo (ini: cialments) uma deflexio para baixo, dos eétrons em movimento, Excesso de cargas positives Excesso de cargas negativas (6) A distribuigio de cargas modificadas faz originar um campo elé- irico transversal E,. Néste campo os fons positives estacioniios fos a uma orga para baixo. io. su 69 CONDUGAO ELETRICA NUM CAMPO MAGNETICO: 0 EFEITO HALL. Quando uma corrente percorre um condutor, na presenga de lum campo magnatico, a forea (q/oWw x B age diretamente sobre os portadores de carga em movimento. No entanto, observamos uma frga no condutor como um todo. Vejamos como isso se da. A fig, 628a mostra uma seegio de uma barra metilica pereorrida por uma corrente continua, Impelidos por um campo E, 0s elétrons se deslocam para a esquerda, com velocidade média ¥ que tem 0 ‘mesmo significado, que % na nossa discusstio da condugdo, no Cap. 4.03 elétrons de condugiio esto indicados, muito esquematicamente, por pontos brancos. Os pontos pretos sio 08 fons positivos que formam a réde rigida, da barra metilica s6lida, Como os clétrons slo negativos, temos uma corrente no sentido de y. A densidade de corrente J ¢ 0 campo E sio relacionados pela condutividade do metal, 0, como de costume, J= aE. Nao ha campo magnético na Fig. 6.284, exceto o da propria corrente, que nés ignoraremos, Estabelece-se, agora, um campo externo B, na direcdo ¢ sentido de x. O estado de movimento, imediatamente apés isso, esta mos- trado na Fig. 628b. Os elétrons esto sendo desviados para baixo, Mas desde que éles nao podem escapar pelo fundo da barra, simples- mente se acumulam ai, até que o excesso de carga negativa no fundo da barra, ¢ 0 correspondente excesso de carga positiva no alto, criem um campo elétrico E,, no qual a forga para cima, de médulo ef, anula exatamente a forea para baixo (¢/e)vB. No estado esta- cionario (que & atingido muito rapidamente), 0 movimento médio @ novamente horizontal e existe no interior do metal ésse campo clétrico transversal E,, em relagio a coordenadas fixadas na réde cristalina do metal (Fig.”6.28c) Este campo produz uma férga para baixo nos ions positivos. Esta € a maneira pela qual a fora (-e/e) ¥ x B, nos clétrons, transferida para a barra sélida. A barra € claro, empurra o que a esteja segurando — ou, se nada a segura, acelera-se. para baixo. ‘A existéncia do campo transversal E, pode ser demonstrada clétricamente de uma maneira muito direta (Fig. 629). Ligam-se fios aos pontos P, P, , em lados opostos da barra, com os pontos de jungo cuidadosamente localizados afim de que estejam ao mes- mo potencial, quando a corrente percorre a barra ¢ 0 campo B € nulo, Os fios esto ligados a um galvanémetro. Depois que 0 ‘campo magnético B se estabelece, uma corrente continua passa no circuito, mostrando que P, ¢ P, nao esto mais ao mesmo po- tencial. De fato P, & positivo em relagio a P,,, no sistema que aca- bamos de descrever: Esse feito foi descoberto em 1879 por E. H. Hall, que estava estudando sob orientagao de Rowland na Universidade de John Hopkins. Nésses dias ninguém compreendia o mecanismo da con- 203 dugio nos metais. O proprio elétron era desconhecido, O efeito Hall revelou-se um fenémeno muito instrutivo. As medidas de efeito Hall sao indispensdveis na pesquisa moderna sdbre condugio elétrica, especialmente em semicondutores. Vimos que 0 campo magnético de uma corrente, bem como a forca num condutor percorride por corrente, num campo externo, sio completamente independentes das minticias do proceso. de condugio. O efeito Hall, no entanto, revela alguma coisa a respeito dos portadores de carga. Observe que, se a corrente na barra da Fig, 6.28 tivesse sido devida a cargas positivas, movendo-se para direita, teria aparecido um campo elétrico transversal E, de sen- tido oposto. Assim o sinal da “diferenga de potencial Hall” entre P, € P; nos diz se os portadores de cargas si positivos ou negativos, Quantitativamente, o médulo do campo transversal E, & determi- nado pela igualdade. CB (63) waalo ow Por outro lado, a velocidade média dos portadores 0 esti relacio- nada com a densidade de corrente J. por J=ngt onde n &0 nimero de portadores de eurgn por unidede de volume, com carga 1 cada um. Combinando as Eqs 63 ¢ 64 podemos eli - (ae) (65) Je B podem ser medidos num dispositivo como o da figura 9. F, & exatamente a diferenga de poiencial entre P, ¢ Py, divi- dida pela largura da barra; J, a corrente total dividida pela area da seegiio transversal. Dai podemos obter 1/nge. Esse fator & chamado © “coeficiente Hall” da substincia. Para muitos metais 0 coeficiente Hall tem 0 valor proximo do que seria de esperar se houvesse, a grossa modo, um elétron de condugio por étomo, com o sinal do efeito indicando que os portadores de carga so realmente negativos. Mas alguns metais tém coeficientes Hall de sinal oposio! Isso per- Mmaneceu um surpreendente paradoxo, até que foi explicado pela teoria quintiea dos elétrons nos metais. Fig. 629 0 efeito Hall. Quando um campo magnético & aplicado perpendicularmente a um condutor transportande corrente, uma dliferenca de potencial & observada entre pontes nos lads opostos dda barra — pontes que, na auséncia do campo, teriam o mesmo po tenia [sto € eonsistente com a existéncia de um campo E, dentro da butea. Medindo a voltagem de Hall, ads podemos deierminar sarga por metro eilbico, © seus © numero de transportadores de PROMLEMAS 641 Uma eorrente de 80 A perro o sitet da a distancia de em, Qual é& fora por unidade de comprimntesGbre um Jos fos 62 A figura representa uma espns retngulae suspensa ao brago de urna balance mnaltea. Fla esta eine 0s poles de um eltroima com « plano dt espa parallods faces pola (© campo magnético & vniformie na reghio sombreade © despredivel nei campo mag ico com precision, Bem: Probl. 6.2 a vizinhanga do fo superior, Ab inferior £8 em. O sisterna ext? (0300 A na epics, Se wma massa suplememtar de 603 a direta para reequlibrar o sistema, qual © « intensidade do campo magitico B em gauss? Um refinamento dsie mada tem so stiizado ne National of Standards para medidas muito preisis de infensidade de campo magnetics deve ser adiclenda 40 pata 163 Considere o campo magnttion de uma coprente circular, no p dado pela Eq, i. Calcuke expietamente a integral de lisa do campo ke dea %, para v silica a ’ [Beis = Porgue podemos ignorar 0 “rstéeno” da tajticia, que seria ne pletar a curva fechas? 64 Um fa Longo & dobrado em forma de grampo de eat, canforme 4 figura Determine a expressio exati do campo magnelicn no ponta Py gue fet no e=ntro semi-elveuo, 65 0 tomo de hideoginio comsiste em um proton ¢ umn eitron que pode (para Jgumas Gnaldades) ser suposto em Orbits cifeular ao redor do proton, de rai 44 =F2/me? = 0,53 % 10° em, com velocidade # = eA Aqui e 64 garda eltronica Gk x 10" yes & 10° eng-seg Ea constante de Planck divididn por 205 Probl. 64 Compe mantis tsa por um 6 Campo magnétco em condutores cow Projetando um soled Transformacdo de campo Cantor em movimento mum campo magne Transforms de gampo om basa locidade (05 dois imearlantes da tramsformacio de campos. 0 fara aul provado serd Tid nay diseuisdes das onda. lero magnticas no fit do Cap. ‘a massa do eléiron, A gue correnteequivale esa carga em revolueio? Qual € sin vhauiade em Gauss do campo magnético no préton, eriado pelo movimento do {oe Os conduores gue transportam una corrente constant de S000 A a ui EFA de int cio constewidos da seguint forma; uma barra de alurnio de 5em de ditmetco Sndhside por um terminal de retro em forma. de elindro de aluniaio, com di aor de 7 cme extemo de en. (O expago anlar entre a barra eo sili Per ehido om Seo corrente que Seve para remover e calor) Em cada um dos error, a densidade de correte ser pritcamente constante sBbre a se

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