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Edmund HUSSERL AIDEIA DA FENOMENOLOGIA 465.62 HOtQ ADVERTENCIA DO TRADUTOR [Na verso deste famoso opiscalo de Edmund Huser ue consi’ 0 Il volume da Husserliana (0), fof mew Wpite alert «| mais estan possivel 20 texto ore a d,s gegen cr sreade, nem sempre prina pelo fulgor literdio, &, cae ste dita tet. Inpucne, Pos «feed tal & expresso e co conti do per- Tomei de Huse Poi pare in, oe Ther terms corespondents que, eribors no muito a ee myths, mo ena, cnedé- rand eens asa tgs inter, Noi do volume, vn breve glossro inc os termos mais nacleres 0, pelo menor, mais problems. ‘prstowne gronde ajuda a tradwjo espantola de ‘Miguel Carce-Bar(), de que aproveitei « seleyio ©) Di di, dr Phung Pa Vora wale Se Mat Gly, th, Ba, ae ee i er eganes etr Er gy (eae WP. alton © G Fie! eG Ry ie ge, sk Np te Naame ng Ee (nd Alanis Low ’ das nots etias 00 texto (alse, por indicasao da Bit tora Martinus Nijhoff) ¢ ua ow outa solugiorelativa a termos mais dices. Eat neste aso a duplo de gic tes alemdes real e tell, que no € possve! canseroar em portugués sem. gerarconfusdo. O prineno significa, ‘en Huser, ‘eal? no sentido de ‘mundane, pertecente 8 realidaie’ natural’, e 0 segundo quer também dizer ‘red’, mas em relado apenas as components do vivido (scqnde P. Ries) Qe sto & Agua que forma pare 4s comsibcia e se encontra no tempo feromenolagice. Aprovetando a versio do traduor espathal —o gual or seu tur, depende de José Gaot—, tras ell per sngrediente (ou, ind, “ncas') Ne margem de cada plgine do presente volune, indiove, ente bares, @ pagingyao de edie alema As votas ericas fina fonerom apenas as observagses mais importantes que Huser fiz" ao. texto primitvo, Quem sear wm tonspeco mais cramstanciade ted de consulta 0 respecivo volume da Hlaseliana. Espero que este exfgo de translgao da terminolgia de Hust pora a nossellngua sia bom ect, embora sje e4 0 primcino a sentine insaiseto com 6 teu Mesivr-me-i, pois, grato 2 gin opresetar car reces (para fuuras renprsses) ou. sigestes, mats felizes € adeguadas para determinados temas. Huser] merece uma tl solitude eatengao. Anvur Mondo Pat, PLU, 170; La Hee de ls Fenomenoite (tad. poe Migiel Gaca-Bare), Méico-Madid, Fonda os Caldas PDE ou fn tad das Wes Me 3) CE ns alg ies po one somber io INTRODUGAO DO EDITOR ALEMAO 0 safe in eres es cacmenologia (inreduo« Fragmentss seMeioge Cefn da Rae) —, prmnceas por Haslem. Goings, de 2650 «2 de 1987, Shel eqscment unis pcueos end are momento de vole espinal de Huser clas oe ee agen vo 04 pnsanent epean Bio ques pope eae eta ino, Sb oasis 0 aprinet dis. Investig gn, Hse ance ama fl ee, Ne la, fof ae «Imago dee recs pol Univers eB Gotnge « propots do Minto de Educa seeing como prefer orinro de flo ee ue ee wees do cla 0 fon ri pe le gure it. Mas, mas gave do ge ete Fue ects & divide cen di mes 06 0 Janse de tal modo que pe cm quest sua a ota a decsto de fazer I sobre si rip esr a sua tre a ow i Em 25.1% de 1906, escreve na sua agenda em que, ins om guy, ire ts om etl eB Br prime ligar, menciono « tafe geal gue soho de resolver pana mon mesmo, re & gue preionde chamare fle Refo-me a ume cxica da rato, Une erica de race Iga, 4s roxio pda ¢ da rz30 valeativa em ger, Sem daria, ee ts gest, 0 sentido, a enna, ot modes, os poner de ina epti dewna via de tase; tom dla ter pes, es ado, eabeleido e demonsrado um prjects geal, no pose sedate & sineramente viver. Ot trmenos de cbsaiade, ede gue val de um pare oot ldo, j& basin os prove. Teno deeper une intima firmese. Sei gue se tata de algo vende © iment gue gras gis oi frcasonam; 36g Ses com eles comportne, deveria de antl desepear e109. A ressoninca do tale da principal obra kantiana mio & acaso nenhu. Husserl, nesta époce, ccupou-se dee damente de Kent; desta’ ccupasto veoeihe a ideia da fnomenologi come flosofa transcendental, como idea lismo transcendental, e a ideia da reduedo fenomeno- gia (2). (HE que remumciar aqui a abordar @ questo a difrena env 0 pensamento de Kant ¢ 0 de Huser, om especial rlativamente& ideia bdia da wonton.) A reduglo fenomenolégica propocona 0 aces0 4o modo de consideragio transcendental; posite 0 retomo 8 wconscifncin, Verts nela como € que os objects se sien sven, com 9 elano eased tal, caminharse para 0 centro do seu pensamento, 0 pro~ Blea da conssisigio dos objectos ha conscience, 0), Aspens enone 20 Arqio sb a indigo xEs (2) nea aleea que Huse tava 20 com mall, 4 conhecimeat ne fol pars te degrade ispording ment Staged aos ctor s6Pas dei sa como Hassel também diz, ot dsslugdo do ser na cons coe ‘Nes Cinco Ligdes,exprimiu Huser! pela primeira en ae ene han dm Todo seu pensomene aloor, Nels ofc: una cre ‘epost de reba foromenoligics como idea Fe ty ensayo dot aed consis Tees nme dt de ros nom an Aa sea de tos, mas hanalas Pols de ed [induags Av 2s) no ene, «ene se ee igh mula rnd Em Tos, pote flava sore de um princi tater tial po ay ns Com Ey « ta ede ols ss et ik eee ton 6 eset problema de cnt As lees Gndaneta a Cinco Lites no ma ebandonaram Husserl, como nos mostram os mans ed cine 0 ua getomes menconar ot ‘os mais it tantes € oe imediata Caer com as ligdes. Se iecoye Sacre de igs os anna. Oo soem gla, i de 109 — slice a ce tn wld (E117) © Hide 4 Srna, gio ts (B43); Bo Se eed foomerligice, de 1912 (B 1 39); por fy do deg, pre 3 de 1909 — re idee foomenolgicos acleaon — (F131). Nim dene reanusrtas (Setembro de 1907, Bw 1), expec ‘foe Huser 0 squint accede s4a nova posi, em (od om as tnverigages Loge ts neg Lgl fem paso fms or clogs Sve ene foe ns teria © Te ee heii). Ingo, pri, dint ole ve Seo, ac ete om fol em vie dsfnomenclag tamil gene nae este haa ee Sr Pod nie In AS vir oo 2 ee uri es meme ds objectidades da naturez. eee el i ge in tia, pda‘ Cienee €p e fee Seem wai ta we rl ne Sg Se ism hemo spi fa pn gonmciia cme dourina aptideien de i Gee peer eae ae rica de qualgerexpie (cose, mudang, et, ae oe 4 Eat mena amo on ‘constituinte €, portanto, mo lhe perience sequer ia seat (a «Se eo: inerene gavin, tenet, we sedge se eon Te oo tn prone pene tpn me er fie oon Reckgs eaeieel agen eT ae ‘ee me ia mente pon as denne, Jens Sl se 9) ie pte ee Sn eS poe free ims Cefn nen ape Fat ee as onan oe ee eee ie a nin tae ake my itr fla t vif eee feel ete ‘= 3 losofia transcendental). (Citado segundo o manuscrito - sal B 1 x, olka 25 ¢ weguite) ae Visto gue ee mans, tl cme as Cinco TiS ei dee, aver pus congo oomap isl ab ton’ at Wee parr omma Yencmenologa rr et “As Cinco LigBes foram promuncadas ome ied dat Ligh sobre a Coit, ma li He gree fre $e ve veae de verde de 1907. A Licto sobre 2 Coit ee ee rages pip a Fene~ olga € Fuge tote it ota da sa, 8 Te ee ae eh in we lea te i onde ave Hh soe Be er de wna fora le et i de exile (5 24) PU Co ie imma ns neo Lasts & de dae Fra ede epic fant nde cost, pine, 8 ee dee san me eat ie froma eg por esi dizer cone ie de tal ive cs Senin do co. as, wo enka, perce se, ad sobre = C25, pa Fase 4 reerggo n 6aei908 (8% 5 2b Lam sep een er Bie meeps, como ox espera, A ta min demas rons © 38 pion ‘er spre Togo & primeira tentative. x consiutva, «Tigo so ter aprendide © eximul para publican 0 presente texto coo volume sep te Sis anges pot So Prk. sis ae OLR. Medeor do Arquivo Fuse aoe ape ccpreso © men apradecimento pelo Su apt © eM ccs. Deve taken mith soit oS wet ts Kajans (Bde), 2 De® L- Galber€ 8 ria mulher, bem como ao Prof. Dr S. State. Wasven Brace Lovaina, Setembro de 1947 s | PARA A SEGUNDA EDIGAO ‘A segunda edido aparece, no essencial, xem modifi cosies 1 ant Completa com vn. indice oo ‘wisico: Blminaramese alguns eres sipogrficos molest. Est pevse publcar num volume wlan de Huset- Fama anos monarits, que cariigue a evluso desde ve Tnverdgagdes Légieas aif 25 Ideas, Exes texte ind renal inde mais caramente a posidochave das ‘Cinco Lies "Expres agai 0 me agradeinento pilico 20 Clr~ eile de Bsdes do Norte-Wesfliz, que potrocinow enerosemente os trabahos do Arquivo Huse! na Uni Tersidade de Coléna Warren Brew Coldnia, Fevereiro de 1958 ” on A EIA DA FENOMENOLOGIA (Cinco Lisées) & | ENCADEAMENTO DAS IDELAS DAS LIGOES. © pensamento notral, da vida e da ciéncia, des~ preocupado quanto i dificuldades_da_possibilidade do_conhesiment© — 0 et “fesse, definido pel poi perante or problemas da posbilidade do ‘As perplexidades em que se cnseda a reflexio sobre posibilidade de um conhecimento atinente 3s propras coisas; como pode 0 conbecimento exit certo da sua consonneia com as coisas que existem fm ai de as etingin? Qual a preocupasto das coi- {as em si pelos movimentos do nosso pensamento ¢ peas lis lgicas que os regem? Sto elas Ieis do nosso Densar, leis prcol6gicas — Biologismo: as les pak olbgicas como leis de adaptagdo. ‘Contrz-senso: 20 reflectir-se naturalmente sobre © conhecimento 20 ordenéelo, justamente com @ Sos efeeroario, no sistema do pensamento tat-ral das céncas, case logo em teorias atractivas que, fo entamto’ terminam sempre na _contradigio ou ho contra-senso.—Tendéncia para’ 0 cepticimo decarado. ; ff I Pode ji chamar-se teoria do conhecimento & ten- tativa de tomada de posicio cientifica perante «stes problemas, Em todo ‘0 cao, « idcia de teoria do conhecimento surge como 2 de uma ciéncia que resolve as dificaldsdes aqui em discusio ¢ nos fore rece ara intleogfo kia, cars, por conseguinte, auto-concordante, da esséncia do ‘Snhcimento © da possbilidade da sua efectuagdo. — conhecimenco-& peste sentido, bihdade d ‘© método ¢ critica do conhecimento € 0 feno- amenolégicos 4 fenomenologi ¢ + doutrina universal as essEncias, em que se integra a ciéncia da esséncia do. cmbedmenn. : “Que mito. € one? Se 0 conecmento em Geral x poe em questio quanto a0 sew sentido e 3 Son ralneio, como pods exabelecerse uina ciéa> "Ga do conhecimento? Que método pode ela levar JA. PRIMEIRO GRAU DA CONSIDERAGKO TENOMENOLOGICA 2) Num primeiro momento, davida-se de se ‘uma tal ciéncia € em geral possvel, Se pde em ques- tho todo 0 conhecimento, como pode ela encetar-se, 4 que cade conhecimento escolhido como ponto de parida & enquanto conhecimento, posto em questo? ‘Nocentanto, esta éuma dificuldade meramente apa rente. O conbecimento nio se nga nem se declara em todo 0 sentido como algo de dovideso pelo facto de se spr em question. Questionamn-se certs realiza~ 46s que Ihe S20 atrbuldas, mas fica ainda em aberto se a5 difculdades concemem a todos 0s, tipos por siveis de conhecimento, Em todo 0 caso, s¢ a teoria do conhecimento quiser concentrarse na posibili- ee ane de cies Soe sky er en le aebbties «dee gu meg oe a eS oe Sy ee posh oe Se ie heat alt ee ae caters pe = Dio content yo aden eget Pa ke re ee cece ok es cin ee Pe “eae meen, ene ee Sa Sipe Be ae cfs Tew os akc ca ol te tings wns 05 me um ponto de praia a mein pn de a ee ee “ioc Si eas ae “anotomide «po neat ee Perea oe canon 2 propensio pata o ceptcisme Pesce ols chen 0 (stpalhe Sep cong rine oa “intuitivo da cogitatio € imanente, © ‘conheci- se pi eS se ing See tee cca rene cn eo cde 2 s} Ni Soi be, ie» i es pw tendénca, a questio: como pode 0 conhecimento F nis de meno, come pode ele atingir um ser jue no se encontta no mbito da consciéncia? ES Aiea ca ne ‘onernent ino d nga 3) icalmente, tendese a —e considerse como algo evidente — intexpretar a imanéncia como smanéuca inclu (rele) e, claro, em sentido. psc coldgico, como inanénda real (reale): na vivencka cognoscitva, como realidade efeetiva que & ou nna conseiéncia do eu, a que pertence 2 vivéncia, gronmese onbin o beso de conhecimento. evo‘ auto de conhecimento post encotat ¢ stingir o seu objeeto — cis algo que se considera evi- Gente, © imanente, diré agui © principiante, estd fem mim; o transcendent, fora de mit. [r_Nama considera mai tena, porém, di / gue-se entre imanéncia indusa-t imanéacie na soi do [se man ge ein evn, a gee ta ae, waked ders po Je i mesmon, porque aqui 0 que é intentado esti também stand de mod comple e inesrrmente adequado, Antes de mais, nfo entra ainda no campo Yisual outro dado em si memo além da do ima- nent incloso. ') Por sso, de comego, nfo se disingue. O pri- ing dean 6 poo te ingre- lente ov, © que aqui significa © mesmo, 0 adequa- damente dado em si mesmo é inguestionive, ease me € permitido utilizar. © tanscendente (0 nfo fnciasamente imanente) nfo me & licito utlizé-lo, por iso, tenho de lear «cabo ua reduc fonomenolS (ics, una excusto de todas as poses transcendent. ‘Porqué? Para mim é obscura como pode o conhe- mento atingit 0 transeendente, 0 20 autodado, mas 0 «ranvintentados; | pelo gue certamente /6] Retham dos conhecimentos ¢ ciéncas transcenden- tes me pode irom isd clan) 10 3 hl SS quero & daridade, quero compreender « posit Su Yee apremder, sto 6 s¢ examino © $0 St~ Ja “ero ter dante dos meus olbos 2 eséncs. da poiblidade de wl apreender, quero tansformé-lo Tritivamente em dado, O ver nfo pode demont sramtes o cago. que quer somatic vidente nfo. 0 ares Octane demonstrates aetias;2 o- Serres fsiclogicas das cores nfo proporcionam Ps oma canidade intuitiva do sensido da cor, tal seta tem quem ve. Se, pois, como indubitivel Come en visade deste exame, 2 citica do conhect- oer e uma citncia que quer continuamente, 16 € yarn todas as plies © formas de conberimento, Pare “Garidade, entio no pode wilizar nenkume Bata’ ratwal;ni0 pode religarse aos seus resol- Sere nem Bs suas assergBes sobre o ser estes Pe Bpecem para ela em questo. Todas as, céncias To para cb apenas fendmenos de nia, Toda 2 vine MGakao signibea tna yecdBaog errénca, Esty POF sea fumo, ocorre por um erréneo deslocamento do problems a so, ins en io: ease 3 redo dentfico-nataral(psicaldgica) do conbeci- ot len sacs do conie= Bien qoaato. 28 possbiidades essencns da soa etuagio. Portanto, para evitar este deslocamento ceeemGr consantemente no pensamento 0 sentido Gr pengunta por aquela possblidade, precise da rea Jnomeoiges ‘be ela: a todo o transcendente (que nfo me & dado imanentemente) deve atbuir-se 0 indice 2er0, serge gua existincia, a soa validade nio deve ‘as letras minis ese Darras remem pa nos eet no fim do volume hf pr-se como fs, mas, quando muito, como fendimenos BCHIOL Eine pended dor te tla wee das 36 enguanto fenémenos, portanto, nio como siseemas de verdades vigentes que possam para mim se empregues tl de premises ou at de hips teses, como ponto de partida; por ex., toda a psico- logy tala» clas ds nates, Ennetanto, © sgenuino sentido do prindpio & a exortagio constante 4 permanecer junto das coisas (bei den Sachen) que ‘Gi, na critica do conhecimento, estio em questio, ‘ca no misturar os problemas aqui presentes com cts completamente diversos. A elucidagio das possbilidades do conhecimento nfo se cncontra na fenda da cigncia abjeciva. / Fazer do conhecimento tum dado evidente em si mesmo e querer af intuir a esincla da efectuacio nao significa dedurir, indu- 2 lel, te, nfo sii infertnovas cos com findamento a partir de coisas jf dadas ou que valem como dadss , : B, SEGUNDO GRAU DA CONSIDERACAO, FENOMENOLOGICA Para Jevar a um gran mais elevado de catidade a ceséncin da investigagio fenomenolégica ¢ dos seus problemas, requer-se agora um novo esta de con Maes 1) Antes de mais, jé a cogitato cartesiana neces sita_da_redugio fenomsenolégica, O fendmeno Psi- coldgico na apercepgio ¢ na objectivacio pricologi- cas nfo é realmente um dado absoluto, mas s6 0 & 0 feimene puro, o fendmeno reduzido, O eu que vive, este objecto, o homem no tempo mundano, ta coisa entre as coisas, etc., nfo & nenhum dado absoluto; por conseguint, também o no & a vivén- cia enguanto sua vivéncia. Abadonamos definitive ‘mente oslo de priclogia, inclusive dapscologa desritva es ‘Assim se reduz igualmente a pergunta que, original Asin 1 SNe fc ecomo. pos © wre omem, atmgir mas minhas vivéncias um set Se fora de mim?’ — Em ver desta pergunta, de or ge ambigua e —em vide dasa cage Ea aime complexa e moldficetada, surge agora Scud Jindamental pure: “Como pode 0 fens Indu. pio do conhsemento angi io gs, he sr Fnanente, como pode o conecimento (abso pa mente dado’em si mesmo) atingir algo que m0 | eer am si absolutamente? E como pode compre=|- fenderse este atingit? ‘Ko mmesmo tempo, reduz-se 0 conceito da ima angi else; jf no sgnifica conjuntamente 2 ima- ‘néneia real, a imanéncia na consciéncia do homem e ‘no fenémeno psiquico real. fensnune Poros fendmens inctvos, parcel) que tamblin jf temos uma fenomenologia, uh. iéncia destes fenémenos. is logo gue» czeamos, otnes we Se cantina, | o campo dos fendmens_ absolut (8) cae reados estes na sua singularidade — no parece Grekhucr capazmente as nosis intengGes. Que € que ipregder singlares ot devem subminista, pot weeteancie gu a. top putin ps aaa areas se darem? Parece desde logo evidente ra opus nests intugOes, # podem empresa SEE Speraes Logics, compara, ditingeir, subsa- Sr crn comecitos, predcar, se bem que por detés Fe eado igo, como’ depois se torna patente, estejam novas objectividades. Mas admitir tudo isso como ifdente e nfo mas relectir, Eno ver como importa paler bor ap vernon ‘a role pe qu mea ‘an coma, porém, parce ainda vita ajadar-nos: «a abstracgdo ideativa, Fornece-nos universs rs figivels, copécies, essincias, e parece asim que ae avra salvadora: buscamos cefectivamente * (of laridade intuitiva sobre a exséncia do conhecimento, ‘O conhecimento pertence 2 esfera das coptatones; cg tees, de, dev inculivament 3 cassie & suitenalidade-a5-oyeceidadss ontecnsi To solar, ¢ toma posivel wna dourrina 3 el do combesrneas ” “SpBamos ete ps 4 Demos te paso em lgago com uma conside- ragio de Descartes acerea da percep dlr e dst. ‘Avexistincan da cogiato € garantda pelo seu abom lu darse em si mesma, pelo seu caticter de dado na ‘pura evidéncia. Sempre que temos evidéncia pura, puro intuir e apreender de uma objectividade, direc famente-e ems) meima, temos entio os tesmos Gicon 2 enna ingconsidade iste passo forneceu-nos uma nova objectividade como da bolt» oeciiade deen «Vino Ge dvd no, of ste legos, ue se expresarn qh enuncagio com base no Wo, peemanecem inad- Nertidos, reveowe agit 20 mesmo tempo 0 campo fos cider sobre endris, repectvamente dos tsiados de cist gentoo, dados no ver puro. Pos tanto, de inicio, ndo distintos dos dados universais solids 3). Tetnos asim jf ado, emos assim fenome- nolopia plenmente delimitda ¢ 2 clan cvidénca Se ae pve dee reo a cen do ecimcnta? | F dapomes de cidade acera dos problemas que import resolver? 'Nio, 0 passo que demos leva-nos mais longe. Em primeio gay tomasnoe patente que. 2 imanéncie Iraediene (eapecuvamente * tnscendénc) € apo~ tes um caso especal do mi ample conto deimantn= fem gerd. Jando 6 porkm, evident e sem separ (que 0 absoluamente dado e 0 incusament imaente SGam 0 mano, poi, 0 anivenal é absolutamente {iGo ¢ nao incusamente imanente. O covecnen do universal é algo de: a nhc > na cortente da conscitnca; © prépri_univeraal, que ‘ado na evidéncia,nio Ealgo de singular, mas, “mt iver, portato, ‘zac Scendente et “Por canseguinte, © conceico da redo fenomenels- gies adguie mma deerminagio, mais precisa, mais rofanda e um sentido mais caso: nto & exclusio By verdadeiramente transcendente (POF €X., no str Sido empiico-paicologicc), mas excusio do want SeRicnte em geral como de uma exéncia a admi- Getto & de mdo o que nfo é dado evidente BE Ende genuino, dado absoluio do ver puro. Nas naturalmente, mantémese tudo 0 que disemes: Feat exclidas e accitam-se 56 como eenémenos te vigeneigs ov a6 reaidades, ete derivadas mat Genel porinduglo ou deducao a partir de hipéteses Bux ov axiomasy e fic igualmente em suspenso Fie o weouno a qualquer saben, a qualquer «conhe- SGhenton: a investigagdo deve manter-s¢ no puro ver fim reven Schawen), mas nem por isso tem que Exat~ (or fp imanents incluso; € investigasio na esfera da Tidinca pura claro, investigagio de esséncis (Wengorsting). Disseinos também que ose Ceeepo'e 0 eprint deo do absoltamente dado em i "Keim, pois, est agora caracterizado ese campos é im campo. de comhecimentos absolut, ee {qual cam indecsos 0 eo, o mundo, Devs © at mule plicdades matemdtics todas as objectvidades eBicificas; conhecimentos que, portanto, nfo, slo Gependentes de todas estas coisas, valem o que valem, Gear a respi dees ja cleo on nfo. Tudo so, Serent, x mantém. Poréin, o fandamento de eudo Porsaptaao do sentido do dado absolo, ds absolute doi do estar dado, oe ioe vols a vide ae tenha sentido; moma palavra: a captario am SNE inlet ition, gue 3 ama se apreende, De-czzto modo, na sua descol ~» rol reside a 4 histrica da moditagdo carteana fobre + duvide, Mas, em Descartes, descobtla ¢ Perdéla foi tudo uma sé coi, Nada mais fazemos dd que capar na sua purezae desenvolver de modo onsequente 0 que jf se encontrava nesa inten a0 valhisima.— Nese context, ji discutimes a iner~ preuagio pacologita da evidéicia como sentimento C. TERCEIRO GRAU DA CONSIDERAGAO FENOMENOLOGICA Precsamos, mais uma ver, de umm novo esata ae comers que tov fg font + tmaior clanidade sobre 0 senedo da fenomenck © ds problemstica Enomencgic. ag [Al onde ve exende 0 que em si exh dado? Fact encerado no" [imbio do] dare da cpa © das ieagoes que genetzamente a capa’ Até onde tle se edd, estendover a nona cfera fenomeno- ispica a eda da caridade absolut, da imanénca nosy sa, Fomor couducidos um pouco mis para at pro- famdidadesc nas profwddades raiders a0 Obcace dadesc, nas obseuridades, ov problemas, ’A penclpio, ado prec simples 36 a cu se exigia'de nds um trabalho muito dificl, Ainda que se ite o preconcrito da imanénciaenguanto intae nese ingrtns coio e jot of iimportinte,permanece-se, no entanto, apegado nic te 3 nana inckea, elo menos ceo Sentdo, Paece, dese logo, qe a comderaio de ‘Scns $6 tem que capa genercamene ince frente irancets Ss canes © que #6 tem de et iaecer 5 eelabes que se fda nas edna pe ei, pie ee eve a Hip, drigo's © llar parson proprios acto, delat Ze vale on seus couetdon gradients (real), tl » como sto, x6 que em redugio fenomenolégicas ota ‘ser a tinica dificuldade. E, ‘naturalmente, cst aos 3 ane do que leva 0 inuldo 8 cons- cigs do univer de mais porto os aides 2 Seen ed Em pane Ian coir qanes gue, enquanto simples dados, de modo /33/ cagiatones 3 Somos como, algo de mister, sem eennc la idle a aco aero! CO ve eames See Pa oun mesmo, dep & vinéncss Poomenolégica, se opdem 0 fede (Brseheinang) (2) € 0 que aparece ¢ como se opOem fe dade puro, eg, da imanéncia autentica, fi sees perplexes, Por exemplo, o som dora; temot af ee cvidenterente dada do som ¢ da sua dis- fs temporais, a fase fensTo temporal, com as suas fases tempor do gots ¢ 25 fase: do pasado; por outro lado, se SSrecirmos, © fendmeno da duragio do som, que ao sel Si alge de eRe do passdo. E numa fie 2607 Jo agora do fendmeno nio 35 ¢ objeto ra do som € siegors do proprio som, mas 0 28 928m ponte uma duraio 20003. we nbicaglo antes mais pormenorizadas pertencem as nossas treas especais 20 4h segul hi Sperm, ficients para nos fazer ver que 2gsi AIC jovor o fendmeno da pereepeio de um som Ge perepeio evident creduid,exige Om tua cs nine Be Fe ads fs imanéncia. Por conseguint Trclaios 0 dado do fendmeno ¢ 0 dado do objector Spjecto, dentro desta imanéncia, no €imanents() Es) (0) No etido de anaietagon, prion, wrtor (8) No manuscrito ek: erased a no sentido incluso, nfo é um fragmento do fend- meno: a saber, as fases passadas da duragio do som so agora ainda objecto ¢, no entanto, nio cstio inchusamente contidas no ponto-do agora do fené~ fare Lg} ‘conseguinte, encontramos também no fnémeno da perepglo 0 mesmo que encontvammot ‘na consciéncia da ‘miveraldade” a saber, é uma consciéncia que constivui um dado que em si mesmo se dé, que no esté contido no incluso ¢ no é em Jol geral para encontrar como cgitai | No grau infimo da consideragio, no estidio da ingen, pre pcp gu cen oa um simples ver, um olhar do epto desprovido de sacar todos o» casos um s8-¢ © mesmo e em [12] si indiferenciado: o ver divisa justamente as coisas, | 25 coisas smplesmente existe ©, no inn verdade fameate evidente, exitem na conscnds, © 0. Yer centra-se simplesmente nelss. Ox, indo buscar a ima- gem a outro: eae € um directo captar, ou tomar, Bo apontar para algo que simplesmente &¢ etd al Jedl's dideengs ‘cw, pl nas omy gue 6 pa se tm por si mesmas as sass diferen E, no entanto, numa anilise mais preci, qulo diverso se revela agora 0 ver as coisas! Se bem que se comerve sob o nome deCateagio) 0 olhar em si indescrtivel e indiferenciado, mostra-se, porém, que efecivamente no teat sentido slgam fae de. exis ae gu ei a pant 5 oo ning da estrutura expecifica e mubivel; que exis- fo, cies € gue 2 cost nfo edo nelas como n gavOlacro ou num recpiente, mas se constitu nelas ‘Bevis, ss qusis fo podem de modo algum cncon- | Gieieesto pedis nals vvduaas O oar {Ei dss cobaw € chin (er spreads) de tl ‘etal modo em tas fendmenos. Balas coisas nfo exis- tem para si mesmas ¢ eenviam para dentro da cons- a ciéncis os seus representantes. Algo deste género nio Soe pode ccorrer no dateror da efera da reducio Fenomenologica, mas as coiss so ¢ estio dadas em simesnas no fendmeno (Bnstng) ¢ oh ware Go fendmeno; sio ou valem, claro esti, como indivi~ dlalmente separveis do fenémeno, pa = em jue ao importa este fenémeno singular (8 consign SRE Je ewar dada), mas esencalmente sio dele inse- Par osta-se, pois, por toda a pare, esta admirével correagio entre o fendmeno do conhecimento © 0 objecto eonhecimento, Advertimes agora que a tarefa. da fenomenologia, o& antes, o campo das suas tarefis © investigegdes, no € uma coisa to trivial como 5 apenas howvese que olhar, simplemente abrir os os, Jé mos casos primeiros © mais simples, nas ethos J dues do conheciment, © propéem 3 aie pe para ¢2 pure consideracio de esfncias as maio~ res lifealdades; € fac falar em geral da correlagio, Jus muito dificil elucidar o modo como se conti Zo conherimento um objecto cognoscitvo. | E & turefs & agora, dentro do Ambito da evidéncia pure fo do dare em si mesmo (Selligegelenhet) 1a: frear todas as formas do dar-se todas as corelasdes © Gueroer sobre todas elas 2 andlise esclarecedors. E, Satualmente, consideram-se aqui nZ0 s6 0s actos iso— Tados, mas também as suas complexes, 0s seus NexOS de concordincia e discordinca ¢ as teleologias que Sargem. Estes nexos no sio conglomerados, mas uni- super Teiarmente lignes ue, por asim diz, $e sobrepsem; unidades do conhecimento que, Somo unidades cognitivas, ttm também os seus cor felator objectives unitiros. Pertencem, pois, las Dréprias aos ados de cnkeimento, os seus tipos sio pos copnitvos, as suas formas si0 as formas do pen samento € 28 gs mio ‘palavra nfo st entende faqai em sentido kant). ‘Wrratse, aqui, de ratrear gradualmente os dados s bss] fra] ey rode as modifica: aso natn ticos, of simples © os sintéticos, os que, por assim dizer se consituem de um s golpee 0 que egundo 4 sua esinci, se edificam apenas paso a paso; 08 ae yale bluamente €or gu apropram cm adscio iimitads, no processo do. conhecimento, SEam dase e de‘uma plenitude de valdade Por este ciminho, acabamos também por cheger 4 compreensio de como pode ser captado 0 objecto real ‘wanscendente no acto de conhecimento (ou conhecerse a natureza) como aguilo que, de inicio, @ intentado; ¢ ainda como o sentido deste intentar (Meinung) se compre pouco a pouco, no nexo cog- hevctive conumuato ontnto Que fea pens formas concementes justamente i constitugio do objecto da experiéncia). Compreendemos entZo como fe consitaicontiauamente o object empirco e como the cepa preciamene gt pi de con tuiglo, ¢ que ele exige, por exéncis, justamente uma tl coutiuigo gradi. "Tomam-s por esta via manifests a formas met6= cas, que sfo determinantes para todas as cincias € So consttutivas para todos os dados cientiices, por Conseguinte, a clucidagio da teoria da ciéncia¢, asim, implictamente, 2 elucdagio de todas as ciéncias: ‘mas, claro, 36 implictamente, isto é, quindo se levar a cabo este colossal trabalho de clarificagio, a catia do conhecimento / estaré capacitada. para fazer a critica das ciéncias particalares e, portanto, para realizar a sua valoragio metafisica. “This sio, pois, os problemas do dar-se, os pro- blemas da ens das objectalidads de toda a espe no conhecimento, A fenomenologia do conhecimento Eciéncia dos fenémenos cognoscitivos neste duplo sentido: ciéucia dos conhecimentos como fenémenos (Erscheinungen), manifestagbes, actos da consciéacia em que se exibem, se tomam conscientes, pasiva ou activamente, eas e aqudas objecaidades; e, por cute ado, cds des objeciadss eaquanto 2 ct de Sep dase anodo. A palavis feng Si metas prods xn wade da comelaelO meng fem ON apr eo gue ape fat eg Peep Qo sparc 620 ERED, sens ie peteence par 0 Popo. APACE, ae Snco eanetvs sepsis ea eT pars foramen pacslgs, que indar + mab ce hj asi, 0 prép io, eoma-se objeto a gia, 0 prio apace i favre a formagao de equlvocc Bg nfo € prea realear que, 39 Slr de Fann ae ckerscopnotettvos dos modos naan, se pos erpre nese como vee rae cutncly«goa a efra do gue se di de gio 6 Slum salen genedenaene © sentido aT dade a csenca da obetalidade do oy Pee do onbecimenco da objeclidade Neen a romerlga wield rio ceo nes gue rosolves o problemas pares Ce ee vlog tlre. Se fe Seria se empreper na, scepezo do secret abeja cn anise detado 0 gue sedi aznpla ae aeragegeteic), eanemse eo Fee! ands dor €ados senses segundo sa enon gunero feo comm encontrss Oo da ale de extncis ma efers evidenced, | PRIMEIRA LICKO ‘Acne intelectual natural © ciéada natural (p. 17] — Ati tude incleetal Glow (efexva) [p. 28]—As comtax Udigbes da teflexZo sobre o conhecimento ma aide mati tal fp. 25] —A oplatarefa da verdadiraertea do conbe~ Emeuio (p. 22]—A verdadeia erica do conbecimento fomo fenomenologia do conbedimento {p. 23]—A nova ‘Tanenso da fosofia; © seu método proprio perate « cae ds [poh bs/ [Bm ligdes anteriores, distinguiacfnca naturale 2 [17] cidncia ilsifica; a primeira promana ds atitude espi- sual ara © + Segunda, da atieude espiritual flo- séfica "A attude esprtual nawral nfo st preocupa ainda coma eritica do conhecimento. Na atizade espiritual Sotural viramo-nos,ineuitiva e intlecrualmente, para ts coues que, em cada caso, nos estio dadas ¢ obvia- fhente nos eatio dadas, se bem que de modo diverso ‘em diferentes espécies de ser, segundo a fonte € gga de conhecimento, Na peroepeio, por ex, ex Sbviamence diante dos hossos olhos uma coisa; est a hho meio das outras coisas, vivas ¢ mors, animadas ¢ Inanimadas, portanto, no meio de um mundo que, fem pare, como at coiss singulares, cai sob a per~ cepsto em parte, ett também dado no nexo da Serordaglo, ¢ se estonde a partir dal até so indetermi- nado ¢ a0 desconhecdo. ‘A este mundo se referem os nossos julzos. Faze- sos enunciados, em parte singulares, em parte uni- ‘ers sobre as coisa, a5 suas elagSs, a suas mudan~ fos, a suas dependéncias foncionais 20 modificarse $3 Tei destas modiicagSes. Exprimimos 0 que a ‘experéncia directa nos oferece. Seguindo os motives Ge experitadia, infeimos 0 "nlo.-expesimentado a ins) arc do directamente expetimentado (do Eonado e do recordado}; generaizamos, e ogo se ovo gains 0 obetmento aval pr casos singular ou dedurimos, no penamento soe lfdco, nova gencralidads a part de conhecimentos univers Os onbecimenosndo se seguem amples ment aos conecimentos 4 manera de mer fla as nam em_relagbes ldgicas tn. comm 0% outton feguenise uns aos outes, soncordam reeproce: rents, confitmans,intenifcando, por asim diner 2 sua forca I6eica : Por otto lado, entra também em relates de couintiio de hu lo w beads oa dor por conhecimentos spars, | rebatzades no nevel desing prea de cnkecneni. Ar cna ses nascem tive na esfera da legalidade de forma Perente scumbinos 3 equvocos, Eometemos patiloismos, contimos ou calculeney smal Se anim 6, recauramos a concordincin form rr ‘Ox eno, a5 contadigSes pertrbamn a conexdo sotivacinal ge funda 3 expertincia: motives emp. ricos pognam’ com motivor empticos, Come Hos ‘amor deenvenciar? Ors, ponieramos os modves em prol das diveras posibiidades de deteminasio i ilo ome des dove or sma ots que por se tarmo, 6 vale enquanto sistem, io étngato a en de rendre num combat lpi seelhante,perante noves motives cognivon, que intoduz una tsar de conhechnentos smplnds, ‘Asim progride 0 conhecimento natural, Apolo: sae mn eng a ves ta he de temo ¢ obviament exit e esti dado ¢ apenas Segundo 0 Smbito c 0 contebdo, segundo os elemens toh a lage ele datealidade» investiga de mas pero. Assim surgem e crecem 2 dint céncat ators, a¢ cgncias mturais enguanto Gnas da ‘aruexs€ da natures plgucs, 2 dns do sph « ito ¢, por outro lado, as citncias mateméticas, as Ciéncias dos mimeros, das multiplicidades, das rela- (es, etc. Nesta itimas cinias, nfo se trata de rea Tidades efecrivas, mas de possiblidades ideas, wéidas fem si mesmas, — de resto, porém, também de ante mio aproblemiticas. ‘Em cada easo do conhecimento cientifico natu ral, oferecem-se ¢ resolvem-se difculdades, € isto de wm modo puramente lgico ou segundo as préprias ‘ois, com base nos impulsos o8 motivos cognitivos {gue justamente residem nas coses, que parecem, por sion eizer, sar desta como exigdnlas que clas, estes ddados, pdem 20 conhecimento. CContrastemos agora com a afitude intelectual nate- rel, ou com os motives cogntivos naturas 05 ils Com o despertar da refesdo sobre a relocate conlicaisente's obec, stems sifcldaes sbi SIE 7 ence,» osm ma vi des so penssnento acura surge inopinadamente como Tide Devo, pore, sf mas exact. Oba & Tots olpensment natura posbiidade do conhe- eee: © penser manuel, ie et cma nddade imiada, © peogide, em ences sem premovay de decober ein decobert, nfo tam Suns ese para nyc queso da pssiblidade Us canicement cm gen Sem divide como tudo Srgee corre no uo, tambem o encanto se forks dh ceo nado para ee um problema tomase Cijpeo de invesigaio natural, © conhecimento € See naruen, € vena de sere orinicos Gos conse, um fon psp, Pode oe Ms gee acum pccgie, desrevese seo = ss erm Fete esas mt oa es Por voto lad, 0 combec= ihco & pot extnca, coecineno de bic {Eskemmisen Gegesndchet)e € el em virode Serta que Tee hanente, com gual eYeee 3 f9), cbjecaidade, © pensamento natural também jé sige des pba Tralee jens de vata, oo univoaliade fora, x courses spe dt pins i gsc dei a i png porno» belie cme oe sin pen ma gin poss (um complexe fntegro de opin greg ba Sven deimiaedS poe ses) in dn, osu gs ani pritca como tna do pensunentoe, sobre, do Pore cnn, : + etre ‘AGE aqui, encontramo-nos ainda no slo do pen= ssmento natia( tele Mas, jusamente, 2 correlaglo entre viv counts, signicagzo ¢ objecto™ correagao 2 que tebbamotdealgareop 0 ho de una conspoits & pricologis do conbecimenro 2 logca pure © is ug 2 foe dv a randy ¢ ai st clog, em ans do poles da pos ‘content em ods a em odas suas configuraces, vwma vivénia plguics: ¢ oombecimento do seo pom bes cc esao os ojoacscoece fs. Ma coin pode 0 cphecine ear co tm comoainels com ot objects conhecde, pode iralém de de angi idedignamente 08 objec. Layopey eh temper topereehand Shr ano pes aloe neg. a peep, «cola peresbida deve imediaarsetc ser dada Ai esti soit dint dos meus hos que a Tiiiomane ivnca me syeto, fo nhete Foes amine vivencls subject [Eze sobre dla edges em visa don gsc (9) CE Anexo 1 chuga 3 posigio medias de um ser ral ¢20 exabele: siesta de gusisquet verdades sobre 0 set. De onde da cognoscente, como posto eu saber confiadae “EiStu gue mio a6 existem as minhas vivéncas es ‘ear copnisves, mas tmbéin que existe 0 que eas sechecet, mais ainda, qe, em geral, existe algo que fever que por frente 20 conhecimento como Seu objecxo? Beko dizer que 56 os fendmenos so verdadeirs~ mene dos ao cognotcente, que jamais ele va lémn Fe Sueno das suse viVeneas; que, portantoy +8 $e sirmar com plno dircito: Eo exo, todo 0 Fmomenais? Devo, pois, insalarsme no ponte de seoMD solipssmo? Dura exigéncia! Devo ev, com Thine redunt a fegbes toda a objectvidade rans caerkne, fiogbes que podem explicarse mediante 2 ‘Bicologla, mas nfo podem racionalmente jusificar- ree oeer exigéncia também esta. Porventray # pi THlogia de Flume nto transoende, como toda a ps0” SoxG “Gfera da imanéncia? No opera cla, sob 38 hes de shdbit', ‘matoreca, basmana’ (human re), s6egao sensorial’, ‘estimule’, et. com i= ‘Hace waned engine aude 2 Non prépeia confisto), quando, 0 seu objective € 8 Pere eel de filo todo 0 tansender 2 “Smpresses ¢ ideiase actais?(") : Rha Je que serve referis contradigBes, sea | pr. ria liga eh em queso se fornou problematic? Bre Lescnte, ¢ sguienao veal de lgalidade (gia, ces fora de toda queso para o pena Shs coma-se agora probletica ¢, inclusive, BA conrem sequencias de ideas biolégicas, Recor aoe oe inoderna teoria da evolucto, segundo a qu dares ben ae desenvolveu na luta pela existéncia © () Of Anexo 1 fal

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