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Adriane Bonnet
Pedagogia - UNICENTRO
Introdução
interna dos sujeitos responsáveis pela prática do ensino frente às possibilidades para o
desenvolvimento de atividades voltadas para o processo educativo.
De acordo com Rörig e Backes, o professor, em relação ao trabalho das novas
tecnologias, tem como objetivo central a função de mediador entre o aluno e a ferramenta a
ser utilizada:
Dessa forma, o professor deve ir além de sua formação inicial, limitada no que diz
respeito ao trabalho com os novos recursos tecnológicos, para mediar às atividades a serem
desenvolvidas com os alunos acerca do uso das novas tecnologias, pois os professores
precisam se conscientizar da importância da utilização dessas ferramentas dentro da sala de
aula apropriando-as de acordo com a proposta educacional para a realização de atividades
mais dinâmicas, não se atendo apenas a sua formação tradicional mas, buscando uma
formação contínua mais adequada com a realidade atual, que não se limita apenas ao quadro
negro e livros didáticos, explorando toda possibilidade tecnológica que o campo de ensino
disponibiliza para a relação prática de ensino-aprendizagem.
Assim, o docente deve buscar atualizar-se e ter o domínio frente aos novos recursos
tecnológicos em relação ao processo educativo para melhor orientar os alunos a respeito do
uso correto desses novos meios, como instrumento de apoio para a preparação das aulas,
empregando-os com a devida atenção e cautela frente a proposta educativa, pois se não forem
devidamente apropriados ao conteúdo programado para o ensino, ao invés de contribuírem
para construção do conhecimento, podem vir a prejudicar a aprendizagem. Para isso, é dever
do professor que se propõe utilizar os recursos tecnológicos saber adaptá-los em beneficio de
suas aulas, construindo caminhos para o desenvolvimento de atividades significativas,
promovendo a interação dos alunos com os recursos disponíveis, proposta educativa e
conhecimento, direcionando e intervindo nas atividades sempre que necessário.
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[...] o professor que trabalha na educação com a informática há que desenvolver na relação
aluno-computador uma mediação pedagógica que se explicite em atitudes que intervenham
para promover o pensamento do aluno, implementar seus projetos, compartilhar problemas
sem apresentar soluções, ajudando assim o aprendiz a entender, analisar, testar e corrigir erros.
(MASETTO, 2000, p.171).
Assim, não podemos ignorar essas ferramentas eletrônicas, mas devemos aplica-las na
prática educacional, apresentando-as ao aluno como instrumento de ensino-aprendizagem, por
meio dos programas desenvolvidos para tal prática, fazendo uso dos softwares destinados para
a realização de atividades direcionadas para o processo educativo, bem como os recursos
virtuais denominados: webfólio e webquest.
Dessa forma, devem-se buscar e adaptar novas ferramentas para o trabalho nas salas
de aulas, que além de proporcionar o desenvolvimento de uma tarefa mais prática, dinâmica e
abrangente, também no sentido de inserir professor e aluno em um ambiente
tecnologicamente virtual, que cada vez mais amplia-se, ainda contribui para a construção do
conhecimento profissional, pois além de educador o professor deve ser um constante
pesquisador, tendo como dever a construção do conhecimento significativo com a base das
relações existentes voltadas para o ensino, sabendo que o papel do professor é promover os
meios necessários para se estabelecerem as relações de aprendizagem de modo a mediar o
processo de ensino-aprendizagem, fazendo, efetivamente, a utilização dos laboratórios e
equipamentos tecnológicos que o ambiente educativo permite, tendo a consciência que não
basta utilizar um recurso apenas por si só, e que não é quantidade de equipamentos que irá
proporcionar uma boa aula aos alunos, mas a qualidade, resultante da formação profissional,
com a qual o professor deverá adapta-los ao ensino.
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Referências:
MACIEL, Margareth de F. Formação Humana: Reflexões sobre o uso das tecnologias para
ensinar e aprender. Disponível em: http://www.faccrei.edu.br/gc/anexos/diartigos32.pdf
Acesso em: 14/abr/2010
MERCADO, Luis Paulo. Formação Continuada de Professores e Novas Tecnologias.
Maceió: Edufal, 1999.
MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos T., BEHRENS, Marilda A. Novas tecnologias e
mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000.