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2
Fy = 1 , (3.2a)
4 0 2 2
2 2
Fy = 4 2 1 = ,
0 2 2 2
4 0 2 1 2 4 0 2 2 1 2
(3.2b)
Nesta situao 0 = R.
A fora entre as duas cargas vista no referencial em
movimento (S) diferente daquela no referencial em
repouso (0 ) pois o rapaz de cabelo esvoaante ver duas
cargas com velocidade , vindo na sua direo. Nesse
caso, 0 = . A fora entre as duas cargas no referencial
S pode ser entendida como composta pela fora
coulombiana modificada, , e uma fora adicional, ,
escritas nas formas:
= = , (3.3a)
2
4 0 2 1 2
2
= = , (3.3a)
2
4 0 2 2 1 2
resultando,
= , (3.4a)
2
4 0 2 1 2 .
e
= , (3.4b)
2
4 0 2 2 1 2 .
A expresso da Eq. 3.3a a fora eltrica que atua na
carga q vista pelo referencial em movimento cujo campo
eltrico induzido pela carga Q dado pela Eq. 3.4a. J a
expresso da Eq. 3.3b refere-se fora magntica que
atua na carga q. Assim, identifica-se a expresso do campo
magntico , induzido pela carga Q em movimento com
velocidade constante , exemplificada na Eq. 3.4b. Esse
campo atua na carga q, atravs da fora , conforme
Eq. 3.3b. Observe que, se v = 0, o campo magntico
nulo. Ambas as Eqs. 3.4a e 3.4b possuem correes
relativsticas.
= , ( ) (3.9)
O vetor campo magntico induzido por uma carga
Q, com velocidade , cuja magnitude dada pela Eq. 3.8,
se escreve:
0
= (3.10)
4 2
.
= =
A abordagem relativstica desenvolvida nesta seo
mostra que um campo puramente eltrico no sistema
parado se transforma em campo eltrico e magntico no
sistema em movimento, com velocidade constante
relativa ao referencial parado. Isso mostra que os campos
e esto inter-relacionados. Portanto, numa abordagem
relativstica devemos considerar o campo eletromagntico,
em vez de e separadamente. A teoria da relatividade
especial de Einstein teve a sua origem no
eletromagnetismo. A fora magntica apresentada tem a
sua origem na modificao da lei de Coulomb decorrente
da mudana de referencial.