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Visualidades
Revista do Programa de Mestrado em Cultura Visual
Reitor
Edward Madureira Brasil
Editora
Rosana Horio Monteiro
Conselho Editorial
Irene Tourinho
José César Clímaco
Raimundo Martins
Paulo Menezes
Conselho Científico
Ana Claudia Mei de Oliveira (PUC-SP, Brasil) / Belidson Dias (UnB) / Fernando Hernández (Universidad
de Barcelona) / Flavio Gonçalves (UFRGS, Brasil) / Françoise Le Gris (UQAM, Canadá) / Juan Carlos
Meana (Universidade de Vigo) / Kerry Freedman (Northern Illinois University, EUA) / Margarita Schultz
(Universidade Nacional do Chile, Chile) / Maria Luísa Távora (UFRJ, Brasil) / Mauro Guilherme Pinheiro
Koury (UFPB, Brasil).
Créditos
Capa: Obra de Alexandre Órion
Projeto gráfico
Marcus H. Freitas
Edição de ar te
Márcio Rocha
Revisão
Deborah Borges
Editoração
Carla de Abreu
RESENHA
Uma visita à Bienal Naïfs [entre culturas] 151
Rejane Galvão Coutinho
ARTIGOS
ENTREVISTA
Rodrigo Gutiérrez Viñuales 223
por Miguel Luiz Ambrizzi
Raimundo
MARTINS
editor convidado
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dagens epistemológicas de interpretar. Em decorrência dessas
mudanças e transformações, o foco das investigações se des-
loca daquilo que enaltece ou julgamos necessário às pessoas,
para as coisas, situações e experiências que os indivíduos estão
vivendo. Esses novos modos de olhar buscam dar sentido ao
fragmento, ao emergente, ao mutável, ajudando-nos a compre-
ender o mundo em que vivemos e suas relações com visualida-
de e poder.
Assim, a cultura visual se constitui como reflexão e críti-
ca de uma “condição” contemporânea que é incerta, instável
e contraditória, porque nós, seres humanos, vivemos e convi-
vemos em um mundo interpretado, um universo simbólico em
que as coisas que fazemos e dizemos se inscrevem num discur-
so temporal e provisório. A cultura visual questiona e discute
a necessidade de rever e ambientar o conceito de valor num
mundo onde experiências do cotidiano sugerem novos modos
de perceber, sentir e pensar. Essas novas formas de perceber,
sentir e pensar subvertem conceitos e trazem implicações epis-
temológicas e políticas para as práticas visuais e para o modo
como elas são tratadas nas instituições acadêmicas.
Neste número especial da Revista Visualidades apresenta-
mos um conjunto de artigos que rastreiam e articulam a cultura
visual como campo de estudo que se propõe nas bordas de
posições teóricas e práticas metodológicas e experienciais que
nos ajudam a interpretar as visualidades do presente e do pas-
sado no contexto de um mapa de relações que inclui a realida-
de dos sujeitos, a realidade social e outros tipos de realidade.
Esse mapa de relações – informação, história, conhecimento e
visualidade – se constrói a partir de diferentes disciplinas que
interagem a partir dos questionamentos pós-estruturalistas.
Esses questionamentos aprofundam discussões sobre a no-
ção de cultura, de sujeito e de visualidade, respectivamente sob
a perspectiva dos Estudos Culturais e dos Estudos Feministas
buscando estabelecer um olhar diferente sobre o fenômeno
social denominado arte, contextualizando-o e expandindo seus
significados. A ênfase da cultura visual é na “compreensão críti-
ca” da visualidade, ou seja, na retomada de relatos e narrativas
existentes onde o ‘sujeito’ – não apenas como receptor, mas
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No artigo seguinte, rastreio, de forma sintética, influências
históricas que marcaram a ascensão e o estabelecimento do
sistema das belas artes na modernidade – arte x artesanato,
história da arte x história do design, arte erudita x arte popular
– mapeando as origens do discurso formalista, re-visitando as
tentativas e esforços para aproximar a arte do cotidiano e pon-
do em evidência o etos das instituições acadêmicas na contem-
poraneidade – disputas silenciosas, estratégias e resistências à
cultura visual. Ao discutir as relações sincréticas entre arte e
imagem, caracterizo a cultura visual, seus projetos e propósitos
como campo de conhecimento emergente que busca compre-
ender o papel da arte/imagem na vida da cultura. Ao delinear
o papel que arte e imagem desempenham na cultura e nas ins-
tituições educacionais, distinguo a concepção inclusiva da cul-
tura visual ressaltando a importância da interpretação crítica e
a forma como ela se insere na educação da cultura visual.
Ao traçar o percurso das contribuições de Griselda Pollock e
Mieke Bal para a construção de uma história e teoria crítica da
arte, Laura Trafí expõe a necessidade e discute a importância
de interpretações contemporâneas das obras de arte como uma
maneira de manter uma constante re-significação do campo vi-
sual através de práticas dialógicas entre leitura e escrita, visão
e revisão. Criando trânsitos entre textos, conceitualizações e in-
terpretações das historiadoras ou, melhor, das críticas culturais,
Trafí articula sua discussão a partir do “lugar da espectadora”
desestabilizando modos de “ver” e de “ler” institucionalizados
pela história da arte.
Ao mesmo tempo e a partir de temporalidades contempo-
râneas, a autora se permite introduzir um olhar crítico, uma
interpretação performativa que dialoga com corporeidades, in-
terage com experiências subjetivas e amplia as perspectivas de
análise em relação aos artefatos e sujeitos da cultura visual. As-
sim, Trafí reconstitui vínculos entre arte, história, subjetividade,
interpretação e desejo promovendo deslocamentos conceituais
e, deliberadamente, expondo as incoerências e limitações de
um discurso institucional sobre arte embasado num historicis-
mo acrítico e linear.
Uma visão panorâmica das relações históricas entre arte/
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do segundo ano de licenciatura. Embora capazes e bastante
motivados, os estudantes chegam impregnados por visões mo-
dernistas, suas concepções formais e essencialistas. Para Dun-
cum, a primeira tarefa é puxá-los pelo avesso, colocá-los em
contato com idéias contemporâneas, sugerir alternativas para
aproximá-los do pós-modernismo.
Através da leitura de artigos sobre pós-modernismo con-
comitante com debates e leituras sobre filmes/imagens - Dis-
ney, reality shows, publicidade, campanhas políticas e violência
– Duncum mostra aos estudantes uma ampla gama de imagens
que abrange arte erudita e arte popular. Numa atmosfera de li-
berdade ele expõe claramente seus pontos de vista, mas ouve e
respeita o ponto de vista dos alunos. Vídeos e filmes educacio-
nais sobre estereótipos de raça, gênero e sobre problemas de
comercialização que focam o controle da mídia sobre os indiví-
duos, também são apresentados gerando discussões acaloradas
e reflexões individuais e coletivas. Reações hostis, posições de
intransigência e resistência são manifestadas pelos estudantes
de maneira diversificada, conforme podemos acompanhar pe-
los comentários do autor. Utilizando uma metodologia visual,
Duncum cria condições para que os alunos possam refletir so-
bre as relações de poder que se estabelecem e são articuladas
por meio das imagens estimulando uma compreensão crítica
das práticas de visualidade.
Os textos dos autores convidados para este dossiê refletem
uma visão plural, revelam diversidade de experiências e abrem
possibilidades para abordar temas a partir da perspectiva da
cultura visual. Explicitam a importância das representações vi-
suais como artefatos instigadores de diálogo e de construção
de sentido criando relações subjetivas e vínculos afetivos com
idéias, objetos e valores da cultura contemporânea. Além de
destacarem o interesse dos indivíduos pelas tecnologias visuais
e o modo como as transformações culturais têm alterado as
práticas sociais do ver e do pensar no mundo atual, os textos
deste dossiê nos advertem sobre a necessidade de questionar
e expandir conceitos e limites das artes visuais gerando condi-
ções favoráveis a uma prática transdisciplinar que reconheça a
relevância da interpretação e da compreensão crítica.
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Os Estudos da Cultura Visual (ECV) constituem um
campo teórico e metodológico que responde a um
debate iniciado nos anos 70 e que reclama uma
aproximação das práticas da visão, dos meios e das
representações visuais a partir de uma perspectiva
cultural. Este debate não responde a problemática
de uma única disciplina, mas a uma conjuntura inte- resumo
lectual na qual, pela influência das propostas pós-es-
truturalistas, se revisa a epistemologia e metodologia
de várias disciplinas dando lugar a um novo campo
de conhecimento, híbrido, polimorfo e a-disciplinar.
Palavras-chave: cultura visual, pós-estruturalismo, his-
tória cultural da arte.
Elementos para una génesis de un campo de
estudio de las prácticas culturales de la mirada
y la representación
Fernando
HERNÁNDEZ
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s Tanto la Historia cultural del Arte como los ECV ponen en re-
lación diferentes tipos de imágenes y se plantean, por ejem-
plo, lo que un leonardo y un anuncio publicitario podrían
tener en común (por ejemplo, el uso de la figura femenina).
“Al considerar estos aspectos a lo largo de diferentes pe-
riodos históricos, se pueden encontrar referencias que pue-
dan contribuir a nuestro conocimiento histórico” (POINTON,
1994[1980], p. 3).
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Notas
1- http://faculty.art.sunysb.edu/~nmirzoeff/.
2- http://educ.queensu.ca/~qbell/update/tint/postmodernism/postst.html.
3- Colocar a Benjamin en esta lista no deja de ser una generalización debido a su interés
por lo visual, pero no porque este autor pueda ser ubicado dentro de la tendencia pos-
tesctructuralista.
4- Mi pregunta, desde la educación, sería quién y cómo se produce y construye el signi-
ficado y cómo lo aprendemos.
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FERNANDO HERNÁNDEZ
é Doutor em Psicologia e Professor Titular do Departamento de Desenho
da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona, Espanha. Co-
ordena o Programa de Doutorado em Artes Visuais e Educação e Mestra-
do em Estudos da Cultura Visual. No Brasil, publicou os seguintes livros:
Transgressão e mudança na educação, Organização do Currículo por Pro-
jetos de Trabalho (com Montserrat Ventura), Tecnologias para Transformar
a Educação (com Juana Sancho) e Catadores da Cultura Visual.
62 Fernando Hernández
Organized in three parts this paper describes, in the
first, historical and social circumstances which prece-
ded the emergence of visual culture emphasizing diver-
gences between the notions of fine arts and handcraft.
In the second it characterizes visual culture its projects
abstrac t
and purposes as a field of knowledge and pedagogic
practice. The last part focuses the importance of criti-
cal interpretation and how it constructs its way within
visual culture education.
Keywords: visual culture, pedagogic practice, critical
interpretation.
Porque e como falamos da cultura visual?
Raimundo
MARTINS
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Porque e como falamos da cultura visual?
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Porque e como falamos da cultura visual?
Estreitando Focos
A questão predominante sobre arte e imagem na literatura
recente da cultura visual e da história da arte está relacionada
à interpretação e a retórica (MITCHELL, 2005). Temos a preocu-
pação de saber o quê e como as imagens significam enquanto
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Referências Bibliográficas
78 Raimundo Martins
Porque e como falamos da cultura visual?
RAIMUNDO MARTINS
é professor titular da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal
de Goiás. Doutor em Educação/Artes pela Southern Illinois University
(EUA), fez pós-doutoramento no Instituto de Educação da Universidade
de Londres (1992) e na Unidade de Arte Educação do Departamento
de Desenho da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelo-
na, Espanha (2005/2006). É docente do Programa de Pós-Graduação em
Cultura Visual.
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Neste texto traço um percurso das contribuições que
Griselda Pollock e Mieke Bal fizeram para uma histó-
ria/teoria crítica da arte que contempla a permanen-
te re-significação do campo visual através das práticas
dialógicas de leitura/escritura, visão/revisão. Minha co-
laboração consiste em construir elementos dialógicos
entre os textos e as conceitualizações das duas histo-
riadoras/críticas culturais que permitam definir o ‘lugar
da espectadora’ como um espaço de onde se possa
gerar uma perspectiva radical da diferença sexual no resumo
campo visual. Escrever produzindo encontros entre os
textos de Pollock e Bal abre possibilidades para deses-
tabilizar a história da arte tanto nos lugares da prática
artística quanto nos espaços da visualização, buxcan-
do que a transgressão semiótica possa colocar-se em
ambos os lados e, conseqüentemente, que possamos
revisar o passado a partir das políticas de visão e de
produção visual do presente, tornando densa nossa
memória visual.
Palavras-chave: políticas da visão, diferença sexual,
historias críticas da arte.
Perturbar la historia del arte desde el lugar
de la espectadora
Las aportaciones de Pollock y Bal a los
estudios visuales
Laura
TRAFÍ
82 Laura Trafí
Per turbar la historia del ar te desde el lugar de la espectadora
Las apor taciones de Pollock y Bal a los estudios visuales
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Per turbar la historia del ar te desde el lugar de la espectadora
Las apor taciones de Pollock y Bal a los estudios visuales
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Per turbar la historia del ar te desde el lugar de la espectadora
Las apor taciones de Pollock y Bal a los estudios visuales
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Las apor taciones de Pollock y Bal a los estudios visuales
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Las apor taciones de Pollock y Bal a los estudios visuales
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Las apor taciones de Pollock y Bal a los estudios visuales
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94 Laura Trafí
Per turbar la historia del ar te desde el lugar de la espectadora
Las apor taciones de Pollock y Bal a los estudios visuales
Conclusiones
Si las prácticas de ver son conformadoras de subjetividad y
la subjetividad dentro del discurso de la diferencia sexual está
en proceso, el análisis de la visión y la visualidad siempre ten-
drá algo de temporal, narrativo e histórico. Este vínculo entre
subjetividad e historia permite reconstruir los encuentros entre
el presente de la visión, la memoria, la fantasía y el deseo, per-
turbando una historia del arte centrada en una producción dis-
cursiva basada en el historicismo, la anterioridad, la linealidad y
la cronología. Ésta otra historia con una temporalidad hecha de
pliegues, más que de líneas rectas, se situará permanentemen-
te en conflicto con las historias que nos presenten las imágenes
como ventanas abiertas al mundo y a los sujetos del arte unifi-
cados en una misma posición ideal de dominio visual. Planteará
contrariamente, la diversificación y la rarificación de los modos
de visión, la reversibilidad de la segunda y la primera persona
en la narrativa y la práctica resistente de escribir/leer/ver para
transgredir los guiones culturalmente dominantes en torno a
la diferencia sexual. Densificará el presente cultural a través
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Notas
1. Con “sujeto-de-la-visión” me refiero al sujeto producto de la ideología del ocularocen-
trismo renacentista, el que supuestamente ejerce una práctica de una visión invisible,
descorporeizada, que puede acceder a todo conocimiento y que controla todo el campo
visual. Con “sujeto-del-espectáculo” apelo a una noción lacaniana empleada en los estu-
dios de cine, con la que se explica la disyunción entre la mirada y la visión y en la que
la subjetivización de la persona es el producto de las operaciones de la mirada. Según
Jonathan Crary en la modernidad se generaran técnicas para imponer atención visual,
racionalizar las sensaciones y controlar la percepción. El ojo espectacularizado es el que
se convierte en socialmente productivo para consumir y reproducir a través de la identi-
ficación visual los discursos sociales hegemónicos. La teoría fílmica feminista y la historia
crítica del arte han mostrado como el cine y en la historia del arte estas técnicas han
servido para producir el discurso de la diferencia sexual en el que se sustenta el orden
patriarcal. Véase, Kaja Silverman (1996) The Threshold of the Visible World. Nueva York
y Londres: Routledge.
2. Interesada por la narrativa y la relación entre estrategias retóricas y visuales, Bal ha
relacionado el modelo narrativo de la novela y la ciencia moderna, con el de la exposi-
ción de arte, en la que el crítico/historiador/comisario obscurece el discurso con el uso
de una tercera persona, a menudo asociada al artista, que imposibilita el diálogo y la
reversibilidad de posiciones y por consiguiente, construye un modo de visión universal
y dominante. Bal ha apelado a las narrativas que permitan el diálogo y la incorporación
de las segundas personas, la idea de plantear modos de visión en competencia en una
misma obra de arte es una de las estrategias para la introducción de este cambio en los
discursos expositivos y en la historia del arte. “Cómo podemos leer fuera de los marcos
de la intencionalidad y el valor artísticos . Ya que sólo esta la liberación del arte de sus
valores posibilita un público que consiste en diferentes “tús” que producen su propio
“texto” o narrativa de lo que el “yo” ofrece, el agente expositivo. Sólo entonces el último
96 Laura Trafí
Per turbar la historia del ar te desde el lugar de la espectadora
Las apor taciones de Pollock y Bal a los estudios visuales
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LAURA TRAFÍ
é Doutora em Belas Artes pela Universidade de Barcelona com a tese La
interpretación del arte moderno como producción narrativa – Una inves-
tigación interdisciplinar desde la historia crítica del arte y la educación
artística (2003). Seus interesses de pesquisa estão centrados no estudo
e produção de histórias críticas da arte e na investigação de narrativas
visuais sobre a infância em contextos urbanos e interculturais. Atualmente
é professora da Peck School of the Arts at the University of Milwaukee-
Wisconsin, EUA.
98 Laura Trafí
This paper presents a general idea of the historical re-
lations between art education and visual culture edu-
cation; and it briefly describes the situation of contem-
porary art education in relation to issues of gender, se-
xuality, curriculum, censorship and morality. It is based
on the premise that art education, by developing new
practices, ways of knowing, epistemologies, identities, abstrac t
subjectivities, agencies and acceptance of the everyday
life, is passing through a radical change and moving
towards the visual culture education. It suggests that
the inclusiveness of the visual culture education is able
to give visibility and effectively assist understanding re-
presentations of gender and sexuality in society.
Keywords: visual culture education, art education,
gender/sexuality.
Acoitamentos:
os locais da sexualidade e gênero na
arte/educação contemporânea1
Belidson
DIAS
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Notas
1. Este texto é uma adaptação do capítulo três, interminglings, da tese de doutorado
que defendi em abril de 2006 na University of British Columbia (UBC) Canadá, proviso-
riamente intitulada em português: Epistemologias de Fronteira: olhando para os que-
ergenders de Almodóvar e sua implicação para a educação da cultura visual [Border
Epistemologies: Looking at Almodóvar’s Queergenders and its implications for Visual Cul-
ture Education]. Um extrato deste texto foi publicado em Dias, B (2005) Arte/Educação
contemporânea: Consonâncias internacionais. Org. Ana Mae Barbosa. São Paulo Cortez,
p. 277-291.
2. Delimito a minha descrição desta discussão à América do Norte. Posteriormente, de-
senvolverei um artigo sobre a situação no Brasil.
Referências
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BELIDSON DIAS
é Doutor em Estudos Curriculares em Arte Educação – Artes Visuais, pela
University of British Columbia (2006), Canadá; Mestre em Pintura pela
Manchester Metropolitan University (1992) e Chelsea School of Art & De-
sign (1993), Inglaterra; Licenciado em Educação Artística – Artes Plásticas
(1989) pela Universidade de Brasília. É Professor Adjunto do Departamen-
to de Artes Visuais da Universidade de Brasília e membro da CACS, INSEA,
CSSE, NAEA, ABEH, ANPAP, ASAE e FAEB.
131
O autor apresenta um estudo de caso da sua prática
pedagógica com estudantes do segundo ano de gra-
duação fazendo estágio em turmas que vão do jardim
de infância à oitava série do Ensino Fundamental. No
programa dessa disciplina o professor introduz a cultu-
ra visual. Como os estudantes vêm com idéias precon-
cebidas sobre arte, arraigadas ao modernismo, seus
objetivos são: ajudá-los a compreender que imagens
são constituídas de idéias, valores e crenças; que isto resumo
é tão verdadeiro para a arte popular quanto para a
arte erudita; que as idéias, valores e crenças que cons-
tituem as imagens devem ser objeto de crítica e não
apenas de celebração. No decorrer do estudo de caso,
exercícios são descritos com alguns exemplos que reve-
lam complexas negociações de aceitação, resistência e
apropriação.
Palavras-chave: cultura visual, pedagogia, estudo de
caso em negociação.
A visual culture pedagogy:
A case study in negotiation
Paul
DUNCUM
134
While the study of visual culture has been advocated by many
art educators now for some years (e.g., DUNCUM, 2001; FREE-
DMAN, 2003; TAVIN, 2003), there remains little idea of what is
being undertaken in classrooms. Some reports have been made
on classroom practice (e.g., DUNCUM, 2006; TAVIN & ANDER-
SON, 2003; VIDIELLA & HERNANDEZ, 2006; WALKER, et. al.,
2006), but most reports are not especially detailed. Many re-
ports highlight only success and fail to acknowledge difficulties. I
write this paper in consideration of Williamson’s (1981/82) justi-
fication for writing in detail of her media studies class. Teaching,
she wrote, “is like sex – you know other people do it, but you
never know exactly what they do or how they do it” (p. 83).
In this paper I describe my pedagogy in an undergradua-
te foundations course for pre-service kindergarten to grade 12
(K-12) art teachers. My students are mostly 19 and 20 years
of age and mostly female. With few exceptions, during their
school years they had a formalist and media orientated art edu-
cation, plus some art history. To date this approach is largely
reinforced rather than challenged during their first introductory
year – mostly, they practice drawing and design – before they
enter the art education, teacher-training program. I happily re-
port that changes are on the way for this introductory year,
but until now their first year has largely consisted of exploring
a variety of traditional media and art history. The students are
bright and highly motivated, but they come carrying the bag-
gage of modernism, and especially formalism. Thus my prima-
ry task is to turn them around, to inculcate alternative ideas
grounded partly in postmodernism: The prime significance of
images lies in their being constitutive of ideas, values and belie-
fs; that this is a true of popular art as it is of fine art; and that
the ideas, values and beliefs of which all images are constituted
should be subject to critique and not simply celebrated. These
are my starting points. Schoolteachers whose students do not
necessarily carry the burdens of preconceived, modernist ideas
about imagery would start elsewhere, however, adopting the
view that teachers should start from where their students are, I
endeavor to re-orientate mine by considering some fundamen-
tals of contemporary sociocultural life.
Pencil (1),
Art history (1),
Expressionism (1),
Surrealism (1),
Art Theory (1).
Terrorism (4),
Health (4)
Racial intolerance (3)
Global warming (3)
Specific family members (3)
A love of art (2)
Environmental degradation (2),
How the media lies (2)
How the media represents gays and women (2)
The vulnerability of children (2)
Sexually transmitted diseases (2)
Women’s rights (2)
Peer pressure (2)
Parental pressure to succeed (2)
Iraq (2),
The Bush administration (2),
Religious intolerance (1)
America’s place in the world (1)
Animal rights (1)
Basketball (1)
Fear of failing university studies (1)
AIDS (1)
Fear of death (1).
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lead from Leonardo’s Mona Lisa to the film Mona Lisa’s Smile,
staring Julia Roberts, one student indignantly declared, “Well
I’m not teaching about Julia Roberts!” Overall, I have come to
see this as the uneven negotiation between their own precon-
ceptions, wanting to understand what is new and challenging
to them, wanting to please me, yet unprepared to abandon
cherished positions. Students complain that too many of the
assignments reported in the articles deal with collage, or with
computers, or with ideas at the exclusion of developing skills
in traditional media. They complain that the readings put a
priority on discussion in the classroom whereas they feel art
classes should be primarily about making art. While they often
admire teachers for tackling controversial issues, they cannot
envisage themselves doing so. I talk to them about needing to
know their students well and to garner the support of parents
and school the administration, and I offer Polanieki’s (2006)
example of how to work with cutting-edge material in a deeply
conservative environment. Students nod in agreement, reali-
zing, I imagine, that deciding on whether to deal with contro-
versial material will be well into the future and well beyond my
control.
To supplement these readings we watch a number of
DVDs, mostly from the Education Media Foundation based in
New York. Mickey Mouse Monopoly (SUN, 2001) deals with
Disney stereotypes of races, genders and commercialism, and
the PBS Frontline Program The Merchants of Cool (SULLIVAN,
2001) deals with product placement, media control, and me-
dia self-reference. Resistance to these programs also comes
in several forms. Since some of the programs switch betwe-
en short snippets of advertising or Disney animation, with the
high production values with which students are familiar, to the
brutal honesty of video showing middle-aged academics criti-
quing behind their desks, students find it easy to attack the
messengers. The medium appears to be the message, where
beauty overbears thought. Although these students attend a
top research university, often their response, typical of under-
graduates everywhere, is, “What would academics know?” It
does not help that some of the academics appear to be angry;
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Sexism
Racism
Nationalism
Patriotism
Globalization
Xenophobia
Homophobia
Localism/Community
Censorship
Violence
Consumerism
Citizenship
Other
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chosen their image. So long as I can see for myself that it has
potential I leave it to the student to discover this for him or
herself, believing images that speak at a deeper than conscious
level may have more potential than ones chosen for conscious
reasons. For example, this certainly appeared to be the case
when a young, male student chose an advertisement for a pro-
duct – he did not even know what the product was – which
used a photograph of an adolescent male reclining in a chair
with a older, somewhat predatory women towering over him.
The images the students choose are exceptionally varied.
They have included icons of fine art such as the Mona Lisa and
Geurnica, high art fashion photography, and a contemporary
fine art graphiti artist; other students have chosen movies as
diverse as the recent Crash to the classic Gone with the Wind,
advertisements for products as diverse as clothing stores to ice
cream, comics as different as Snoopy and Wonder Woman, and
magazine covers as diverse as Rolling Stone and a early 20th
century French magazine for fashion. Other examples have in-
cluded photographs of various media celebrities such as the Ol-
sen Twins and Marylyn Monroe, music idols like Kanye West
and Bob Marley, a religious roadside billboard, John Lennon’s
memorial in New York, an AIDS poster, and an advertisement
for breakfast cereal that uses comic figures but references
Leonardo’s The Last Supper. As for the issues student have cho-
sen, in addition to the ones I suggest, listed above, students
have used: competition, safety, transportation, private schools,
heroism, cultural appropriation, drugs, war, family values, and,
surprisingly, consanguineal relationships.
To facilitate inquiry, the class spend two hours for five we-
eks in a computer lab exploring the intricacies of PowerPoint
and gathering material mostly from the net. Nearing the time
for assessment the students spend untold hours by themselves.
Although there is better software for this assignment, their ex-
pense prohibits them ever being available in schools. Toward
the end of the assignment, we gather to offer a class critique to
assist students to think broader, to offer further examples, and
to solve problems. Suggestions are sometimes technical – web-
sites to find particular material, how to insert a movie, or how
to make a point visually clearer, for instance– but also to ask for
further explanation or examples, or to strengthen links betwe-
en ideas and images. Often students find they are working on
similar issues and can readily offer advice. Sometimes there is
honest disagreement. It becomes apparent that one student’s
hypertext can link to another’s, and yet another’s, and if time
permitted it would be possible to link almost everyone’s hyper-
text to form a huge hypertext. The notion of intertextuality see-
ms well grasped, including links between popular and fine art,
and contemporary and historical imagery and ideas. It is gene-
rally at this point that the class is humming; everything appears
to be coming together, everyone appears engaged.
Following the critique students are charged with responding
over the next week or two before handing in the assignment,
and my assessment is partly informed by how students have res-
ponded to the class critique: Have they taken up suggestions?
Do they seem to understand the point of the suggestions?
Some Examples
I include now a few illustrative examples. Priscilla chose the
trailer to the movie The Passion of Christ and dealt with re-
ligion, pain and suffering, and religious icons. She examined
differences in Christian, Jewish and Islamic imagery as constitu-
tive of their particular characteristics as well as images of reli-
gious controversies (of which there is no shortage in the United
States). The allegations of anti-Semitism, which the film drew in
the media, led Priscilla to consider the holocaust and racism in
the United States. Under religious icons she examined many his-
torical and contemporary images of Christ, including the idea
of Jesus as father, as shepard, and as judge, as well as images
of Christ as both a white person and an African American. Pain-
tings by, for example, Rouault and Dali led to popular images
and commercialism, which included a last supper on a lunch
box, Jesus on an ash tray, a “Cool Jesus” on a T shirt, and Jesus
as an action figure. Priscilla concluded with a statement about
her own religious faith.
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protect their real selves. She also examined ideals of face and
body, comparing different body shapes – pear, straight and ap-
ple – as well as different ethnic facial features. She examined
how over past millennia the golden section has been used to
construct ideal faces, bodies, paintings, and architecture. Tanya
also considered the use of pictures as a source of remembran-
ce as employed in the film Amelia, and she linked this to the
functions of family heirlooms like quilts and hand-me-down we-
dding dresses.
Some students, like Tanya, choose to relate their hypertext
to themselves. This was especially true of Sara who chose a bla-
ck and white, documentary style photograph of herself, which
she related to several aspects of herself – her Polish-Russian-Li-
thuanian American identity, her class, her parent’s divorce, her
religious faith, and her love of the arts. In dealing with her eth-
nicity, for example, she writes of the American notion of cultu-
ral assimilation as a melting pot, and ideas of freedom, liberty,
and the American Dream. The characteristics she describes are
related so, for example, her ethnic identity is related to her par-
ticular love of Polish, Russian and Lithuanian art. She illustrated
this love with many examples of art from these three countries,
describing their particular qualities and unique histories. Each
aspect of herself is then related to aspects of several of her
friends; one friend is also of Russian decent, another’s parents
is also divorced, and so on. With each friend their own charac-
teristics are described, both where they overlap with Sara’s and
where they were dissimilar, so that taken as a whole Sara des-
cribed a complex network of relationships spiraling out from
herself and covering many issues: how different people choose
to her deal with peer pressure, their education, their religious
beliefs, their ethnic status, and so on. Into this mix were also
woven Sara’s own majority position as white and Christian com-
pared to a friend who is of color and Hindu – partly illustrated
with images of Christian and Hindu art – and which, in turn,
led to material on white privilege and racism, illustrated with
images of stereotypical African Americans in popular culture
and orientalist paintings by the likes of Delacroix. Statistics on
divorce rates was linked to statistics on working mothers and
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Partial Successes
As many teachers have found when teaching about popular
media with students, developing a critical understanding fre-
quently falls short of the teacher’s hopes or expectations (e.g.,
BUCKINGHAM & SEFTON-GREEN, 1994; CUMMINGS, 2007;
WILLIAMSON, 1981/22; POLANIECKI, 2006). Among my stu-
dents those who tend to be the most resistant to considering
visual culture in ideological terms are the pre-existing fans of
a particular site. The student who explored Harry Potter, for
example, refused to stray much beyond the phenomenon itself.
She was unprepared to consider it in terms of commercialism,
ancient tales, other children’s books, or any of the other many
suggestions I and other students made. What a fan’s celebra-
tion demonstrates in motivation does not necessarily translate
to a broader interest and certainly not to considerations of ide-
ology. A fan can see that their beloved cultural form deals with
racism or sexism, but they are usually deeply resistant to seeing
their cultural form itself as racist or sexist, presumably becau-
se they feel this would reflect badly upon them. Williamson
(1981/82) argues that such students need to be shocked into a
crisis, though I have been reluctant to do this. Pushing students
too quickly can be counter productive, and I consul myself that
all learning takes time and all I am attempting to do is initiate
a process. Dealing with a particular popular culture site in art
education is not enough, but it is a starting point.
Others students appear to fulfill the assignment without
allowing it to touch them deeply. They may even be passionate
about racism, but as white students in a predominantly white
environment racism is an easy target of indignation. Environ-
mental issues, media censorship, and many others are often
equally suspect in this regard. As issues outside personal expe-
rience, students’ investigation of these issues remains imperso-
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Acknowledgments
I wish to acknowledge all of the undergraduate students I have taught
that have contributed to this paper, especially those named: Kyrsten Blins-
trup, Tanyanan Boonrougeng, Sara Mackus, Priscilla Reisinger, and Laura
Wittneben.
PAUL DUNCUM
é professor de Arte-Educação na School of Art and Design da University of
Illinois, Urbana Champaign. Tem publicado extensivamente sobre cultura
visual, estética do cotidiano e desenho infantil não solicitado. É co-editor
do livro On Knowing: Art and Visual Culture, publicado pela Canterbury
University Press.
Rejane
GALVÃO COUTINHO
153
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“templos da Arte”.
Quando saía de São Paulo atravessando a Marginal Tietê
cinzenta e congestionada rumo a Piracicaba meu olhar foi atra-
ído pelas imagens que povoam a paisagem saltando de uma
a outra, outdoors, placas, luminosos, muros pichados. Lembrei
então que esta Bienal tem um título, Naïfs [entre culturas], e
este título contêm um subtexto colocado entre colchetes. Que
sentidos poderiam conter os colchetes do entre culturas? A ci-
dade foi ficando para trás e as imagens da paisagem continu-
avam saltando diante dos meus olhos, porém de forma menos
agressiva. Estava em trânsito entre um lugar e outro, entre uma
cultura visual urbana e outra, com sutis diferenças, calcada
muito mais no pano de fundo verde ladeando a estrada que
acabara de tomar do que propriamente nas imagens que conti-
nuavam contaminando meu olhar.
Tão logo a cidade de Piracicaba se desenhou na paisagem
meus olhos adentraram avenidas amplas e arborizadas. Che-
gando ao SESC, diante do prédio de construção moderna um
pequeno grupo de pessoas rodeava uma barraca de folha-de-
flandres igual a muitas que vendem balas, jornais e revistas
nas calçadas das cidades. Só que esta estava posicionada em
lugar bem visível frente ao edifício, e diferenciada com pintu-
ras decorativas tanto no interior quanto no exterior. Ao me
aproximar fico sabendo que aquela barraca antes pertencia
a certo Nivaldo, fiteiro de Recife que provavelmente cansado
da mesmice da paisagem urbana resolveu enfeitar seu espaço
de trabalho. Percebi então que a exposição havia começado
e que aquela barraca instalada entre o lado de fora e o lado
de dentro era uma provocação, uma chave para instigar os
sentidos.
Ao adentrar o hall do prédio que não é tão amplo como de
outras unidades dos SESCs paulistanos, me senti envolvida por
imagens de obras de grandes dimensões que tomavam as pa-
redes de cima abaixo. Logo a figura de um grande animal, mis-
to de onça, cobra e ave de rapina captou minha atenção. Era A
Metamorfose da Onça Caetana, desenho de Ariano Suassuna
ampliado em tapeçaria. A figura dirigia seu olhar para outra
parede onde uma onça descansava sobre um sofá no interior
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REJANE COUTUNHO
é doutora em Artes pela ECA/USP, professora do Instituto de Artes da
UNESP e coordenadora do Arteducação Produções, equipe que desenvol-
veu o projeto educativo da Bienal Naifs [entre culturas].
160
ENSAIO VISUAL
Alexandre Órion
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Metabiótica 4
2002
ampliação fotográfica de 127 X 191 cm
intervenção pictórica (tendo a cidade como suporte)
seguida de registro fotográfico
Metabiótica 8
2003
ampliação fotográfica de 127 X 191 cm
intervenção pictórica (tendo a cidade como suporte)
seguida de registro fotográfico
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2004
ampliação fotográfica de 127 X 191 cm
intervenção pictórica (tendo a cidade como suporte)
seguida de registro fotográfico
2003
ampliação fotográfica de 127 X 191 cm
intervenção pictórica (tendo a cidade como suporte)
seguida de registro fotográfico
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166
ARTIGOS
Edna de Jesus
GOYA
171
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O que é gravura
Pela necessidade de se localizar os meios de produção da
linguagem impressa, cujos documentos de criação fundamen-
tam o estudo, remete-nos, necessariamente, a definir o que é
gravura e a listar os método e técnicas de impressão, pratica-
dos por DJ Oliveira que são a xilografia4 (ao fio) e calcografia5,
em ferro, nas técnicas de água-forte, água-tinta, água-tinta de
açúcar e ponta-seca.
O termo gravura deve ser aqui entendido como o processo
de transformação da superfície plana de um material, seja ele
duro, mole ou flexível, num mediador de imagem. É criação
pela matriz – prancha, fôrma, chapa ou carimbo – para repro-
duzir um certo número de vezes, uma imagem desejada, pela
transferência, dessa, por fricção ou prensagem, para um supor-
te (papel), por intermédio da tinta, elemento visualizador da
imagem.
A xilografia é a gravura em relevo, feita, geralmente, em
madeira e em outros materiais como gesso ou borracha. Nesse
método de gravação, a madeira é cortada por meio de goivas,
ferramentas de corte, com diversidade de formatos na ponta.
A calcografia é a gravura realizada em chapas de metal, tam-
bém denominada gravura talho-doce, em oco, côncavo, curva
ou entalhe. Nesse modo de gravação a matriz é gravada por
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Figura 1
Título: VIII Estação (Croqui I)
Data: 1980
Técnica: Desenho sobre papel canson
Água-tinta, água-forte e água-tinta de
Figura 2
açúcar sobre chapa de ferro
Título: VIII Estação (esboço I)
Dimensões: 30cm x 40cm
Data: 1980
Proprietário: Família Oliveira
Técnica: Desenho sobre papel canson
Assinatura: (Não conta)
Água-tinta, água-forte e água-tinta de
açúcar sobre chapa de ferro
Dimensões: 30cm x 40cm
Proprietário: Família Oliveira
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Figuras 3 e 4
Título: VIII Estação (croqui II e croqui III)
Data: 1980
Técnica: Desenho sobre papel canson
Água-tinta, água-forte e água-tinta de açúcar sobre chapa de ferro
Figura 5
Título: VIII Estação (esboço II)
Data: 1980
Técnica: Desenho sobre papel
canson
Água-tinta, água-forte e
água-tinta de açúcar sobre
chapa de ferro
Dimensões: 30cm x 40cm
Proprietário: Família Oliveira
Assinatura: (Não conta)
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Figura 6
(Obra referência). VIII Estação: Jesus fala às mulheres que
choram Ilustração de um Manual de orações e exercícios
piedosos, um dos manuais mais usados durante as primeiras
quatro décadas do século XX. Foi publicado pelos devotos de
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em 1944. É enriquecido
de orações quotidianas, exercícios e orações a Jesus, a São José
e a diversos santos.
Figura 7
Título: VIII Estação: Jesus
fala às mulheres que
choram (esboço II)
Autor: DJ Oliveira
Data: 1980
Técnica: Água-tinta, água-
forte e água-tinta de açúcar
sobre chapa de ferro
Dimensões: 30cm x 40cm
Proprietário: Família Oliveira
Assinatura: (Não conta)
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Figura 8
Título: (Esboço) O Tormento do Juiz Figura 9
Data: 1977 Título: Data: 1976
Técnica: Desenho sobre papel cançon Técnica: Água-tinta, água-forte e água-tinta
Dimensões: 1,22cm x 0,93cm de açúcar sobre chapa de ferro
Proprietário: Família Oliveira Dimensões: 35cm x 45cm
Assinatura. (Não conta) Proprietário: Família Oliveira
Assinatura: pelo artista DJ Oliveira
Figura 10
Título: O Tormento do Juiz
Data: 1977
Técnica: Têmpera sobre madeira
Dimensões: 1,22cm x 0,93cm
Proprietário: Edna Goya
Assinatura. c.i.d. (pelo artista
D.J. Oliveira)
193
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nistério da Cultura. Governo do Estado de São Paulo: Secretaria da Cultu-
ra, Departamento de Museus e Arquivos, 1997.
EDNA GOYA
é professora Adjunta da Faculdade de Artes Visuais/UFG – GO, Doutora
em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo/SP; Mestre em Arte Publicitária e Produção Simbólica pela ECA/USP-
SP (1998); Curso de Especialização em Educação (UCG, 1986) e em Arte-
Educação (UFG, 1989); Bacharel em Artes Visuais-Gravura (UFG, 1992) e
Licenciatura em Desenho e Plástica (UFG, 1983), Coordenadora do Curso
de Artes Visuais – Licenciatura, da Faculdade de Artes Visuais da Universi-
dade Federal de Goiás, Membro do Centro de Estudos em Crítica Genética
da PUC/SP; Membro do Comitê Interno do Programa de educação tutorial
(PET/UFG).
199
This paper aims to emphasize the figurative connec-
tions between Carmen Portinho’s (1938) and Lúcio
Costa’s (1956) proposals for the new capital of the
country which would be constructed at the Brazilian
Central Plateau. Both proposals are based upon Le
Corbusier’s urban concepts of the functionalistic city
abstrac t
and the models of the contemporary cities created by
him. These proposals were created on different mo-
ments and contexts, and they present fundamental di-
fferences that are analyzed here.
Keywords: modern urbanism, design, brazilian archi-
tecture
Brasília: a cidade dos desejos
Reflexões acerca das cidades projetadas por
Carmen Portinho e Lúcio Costa
Eline M. M. Pereira
CAIXETA
Em 1938, a engenheira
Carmen Velasques Portinho
apresenta “O anteprojeto
para a futura Capital do
Brasil no Planalto Central”
como tese para a conclusão
do curso de pós-graduação
em urbanismo organizado
pela antiga Universidade do
Carmen Portinho Distrito Federal e que lhe
concedeu o título de Urba-
nista. Publicado, em 1939, na Revista da Prefeitura do Distrito
Federal (PDF), periódico dedicado a arquitetura, engenharia
e urbanismo de maior reconhecimento e destaque naquele
momento, seu trabalho obteve uma importante divulgação no
meio técnico brasileiro. Este importante documento foi base
para a introdução do discurso moderno da cidade funcionalis-
ta no Brasil e precede, em quase vinte anos, o concurso rea-
lizado para Brasília, em 1956, no qual foi vencedor o projeto
de Lúcio Costa.
Se o plano de Lúcio Costa para Brasília tem méritos ine-
gáveis, devemos reconhecer em Carmen Portinho, a primeira
pessoa que definitivamente se propôs a enfrentar o problema
da construção da nova Capital do país1. Resgatar a importância
de Carmen, como precursora da idéia de construir uma cidade
inteiramente moderna no Brasil, é a dívida que temos para com
esta mulher, vanguardista em todos os aspectos.
A distância de quase vinte anos que separa as duas propos-
tas, a de Carmen realizada em pleno Estado Novo e a de Lúcio,
no recém iniciado governo desenvolvimentista de Juscelino Ku-
bitschek — portanto, em contextos políticos e socio-econômi-
cos bastante distintos —, seguramente é o principal fator que
marca as diferenças entre elas. Pese esta distância, ambas as
propostas procuram refletir sobre a cidade contemporânea a
partir dos princípios definidos por Le Corbusier para a cidade
funcional.
A cidade funcionalista proposta por Le Corbusier, busca unir
a tradição da cidade-jardim — impregnada por uma concepção
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ao assunto, em um
total de treze páginas
constantes na segun-
da parte do trabalho,
intitulada “Estudo do
Projeto”. Na justifica-
tiva da viabilidade do
sistema viário propos-
to, ela cita exemplos
de auto-estradas ele-
vadas construídas na
época em Manhattam,
onde se vê o cruza-
mento de três vias de Carmen Portinho: “A Futura Capital do Brasil no
tráfego, semelhante Planalto Central”, 1938. “Cidade Parque”
aos adotados em seu
projeto. Estes precedentes representam a concretização dos so-
nhos europeus em terras americanas, já que nem as propostas
de Le Corbusier, e tão pouco as dos construtivistas russos, ha-
viam sido realizadas em seus países de origem.
A relevância dada ao sistema viário, também presente na
proposta de Lúcio Costa, é muito mais marcante que nas pro-
postas desenvolvidas por Le Corbusier. O cuidado em estudar
os sistemas de cruzamento está expresso já nos primeiros esbo-
ços apresentados no concurso de 1956. Ao contrário da cidade
linear de Soria y Mata, onde o bonde era o principal veículo, e
da cidade de Milyutin, na qual o trem assumia o papel de pro-
tagonista; nos projetos de Carmen e Lúcio, o automóvel passa
a ser o principal elemento, definindo inclusive sua escala. En-
quanto a cidade linear, em sua origem, era uma cidade ope-
rária, pensada a partir do transporte coletivo, o transporte de
massas; as cidades lineares projetadas por Carmen e Lúcio pas-
sam a ser a expressão da cidade burguesa americana, baseada
na cultura do automóvel.
A cidade determinada por Carmen é, em todos os sentidos,
o protótipo da “cidade funcional” definida nos C.I.A.M.s, ocor-
ridos entre 1928 e 19377. Revela uma postura otimista, mara-
vilhada pelas possibilidades do mundo moderno e convencida
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Notas
1. A idéia de mudança da capital federal para o centro do país, originalmente surgida
no período colonial, entre os séculos XVIII e XIX, foi retomada na Constituição de 1891,
posteriormente discutida pelos políticos brasileiros durante a década de vinte e reapre-
sentada pelo governo provisório de Getúlio Vargas, na Constituição de 1934. Estas Cons-
tituições legitimavam o Planalto Central como local para receber a nova capital.
2. No projeto de uma Ville Contemporaine pour 3 Millions d’Habitants (1922) – e na
adaptação sucessiva do Plan Voisin (1925)–, Le Corbusier, além de levar adiante estudos
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Bibliografia
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ENTREVISTA
Rodrigo Gutiérrez
VIÑUALES
entrevista e tradução por
Miguel Luiz
AMBRIZZI
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226 Entrevista com Rodrigo Gutiérrez Viñuales por Miguel Luiz Ambrizzi
Ar te latino-americana – “uma espécie de coisa exótica”.
Relações acadêmicas e ar tísticas entre América Latina e Europa.
227
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228 Entrevista com Rodrigo Gutiérrez Viñuales por Miguel Luiz Ambrizzi
Ar te latino-americana – “uma espécie de coisa exótica”.
Relações acadêmicas e ar tísticas entre América Latina e Europa.
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230 Entrevista com Rodrigo Gutiérrez Viñuales por Miguel Luiz Ambrizzi
Ar te latino-americana – “uma espécie de coisa exótica”.
Relações acadêmicas e ar tísticas entre América Latina e Europa.
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232 Entrevista com Rodrigo Gutiérrez Viñuales por Miguel Luiz Ambrizzi
Ar te latino-americana – “uma espécie de coisa exótica”.
Relações acadêmicas e ar tísticas entre América Latina e Europa.
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234 Entrevista com Rodrigo Gutiérrez Viñuales por Miguel Luiz Ambrizzi
Ar te latino-americana – “uma espécie de coisa exótica”.
Relações acadêmicas e ar tísticas entre América Latina e Europa.
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236 Entrevista com Rodrigo Gutiérrez Viñuales por Miguel Luiz Ambrizzi
Ar te latino-americana – “uma espécie de coisa exótica”.
Relações acadêmicas e ar tísticas entre América Latina e Europa.
Não sei, porque como estou mais do lado da arte sei o que esta
recebe, posso apreciar melhor onde e o que a arte se apropria
da ciência, portanto, quiçá seria melhor um cientista a pessoa
para que diga o que a arte que se tem produzido tem contribu-
ído para sua área.
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238 Entrevista com Rodrigo Gutiérrez Viñuales por Miguel Luiz Ambrizzi
Normas para publicação de trabalhos
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Text Format (rtf), com página no formato A4, fonte Times New
Roman, corpo 12, entrelinhamento 1,5 e parágrafos justificados.
As notas devem ser sucintas, empregadas apenas para in-
formações complementares e não devem conter referências bi-
bliográficas. Devem ser inseridas no final do texto, antes das
referências bibliográficas, e numeradas seqüencialmente.
Referências bibliográficas
Quando o autor citado integrar o texto, usar o formato: Au-
tor (ano, p.). Em caso de citação ao final dos parágrafos, usar o
formato: (SOBRENOME DO AUTOR, ano, p.). Diferentes títulos
do mesmo autor publicados no mesmo ano serão identificados
por uma letra após a data (SILVA, 1980a), (SILVA, 1980b). As
referências bibliográficas completas devem ser informadas ape-
nas no final do texto, em ordem alfabética, de acordo com as
normas da ABNT (NBR-6023/2000):
SOBRENOME, Nome. Título do livro em itálico: subtítulo. Tradu-
ção. Edição, Cidade: Editora, ano, p. ou pp.
SOBRENOME, Nome. Título do capítulo ou parte do livro. In:
SOBRENOME, Nome do organizador (Org.). Título do livro em
itálico. Tradução, edição, Cidade: Editora, ano, p. X-Y.
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do periódico em
itálico. Cidade: Editora, vol., fascículo, p. X-Y, mês, ano.
Documentos eletrônicos:
Para a referência de qualquer tipo de documento obtido
em meio eletrônico, deve-se proceder da mesma forma como
foi indicado para as obras convencionais, acrescentando o URL
completo do documento na Internet, entre os sinais < >, ante-
cedido da expressão Disponível em: e seguido da informação
Acesso em:
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do periódico em
itálico. Cidade: Editora, vol., fascículo, p. X-Y, mês, ano. Dispo-
nível em: <http://www>. Acesso em: dia mês ano.
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e uma cópia em CD-ROM. O CD-ROM deve conter o artigo, o
currículo resumido do(s) autor(es) e as imagens separadamen-
te. As imagens devem ser gravadas no formato TIFF ou JPEG,
com resolução mínima de 300 dpi. A permissão para a reprodu-
ção das imagens é de inteira responsabilidade do(s) autor(es).
Cada autor receberá 5 (cinco) exemplares do número em que
for publicada sua colaboração. Os originais não serão devolvi-
dos aos autores.
A revisão ortográfica, gramatical e a adequação às normas
da ABNT são de inteira responsabilidade do(s) autor(es). As co-
laborações para a revista Visualidades devem ser enviadas para
o seguinte endereço:
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