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EPOBLICA, ° e : arsfivt 7 Ayo S69 ‘ ACORDO DE COLABO} fn _- ? Entre a Administracao Regional de Saiidé de Lisboa e Vale do Tejo, LP. ¢ Municipio do Seixal para INSTALAGAO DA UNIDADE DE SAUDE DE CORROIOS Considerando cue, face as necessidades crescentes da populagdo da freguesia de Corroios, a substituigéo das infraestruturas de apoto & prestago de culdados de saide existentes se tomou ‘numa das medidas prioritérias a adotar nesta drea do concelho do Seixal; Considerando que, na prossecucao das suas atribuigbes, compete & Administragéo Regional de Saiide de Lisboa € Vale do Tejo, IP. adotar as medidas necessérias ao bom funcionamento dos servigos prestadores de cuidados de satide aos utentes, bem como ao pleno aprovsitamento dos recursos materiais e financeiros existentes, na execugo dos necessérios projetos de investimento, pedende colaborar com outras entidades do sector pblico ao abrigo do artigo 3.°, n° 2, alinea g)e do n° 3, do Decreto-Lein* 22/2012, de 30 de Janeiro; Considerando que constituem atribuigSes do municipio a promogao e salvaguarda dos feresses proprios das respetivas populagées, designadamente no dominio da satide, nos termos conjugados dos artigos 23°, n® 2 alinea g) e 33°, n® 4 alinea r) da Lei n® 75/2013, de 12 de Setembro, na sua verso atual; Considerando que 0 Municipio do Seixal e a Administragao Regional de Satide de Lisboa e Vale do Tejo, LP. pretendem promover uma parceria tendo por objeto a instalago da Unidade de Satide de Corroios; Considerando que 0 Municipio do Seixal é o legitimo e Gnico proprietério do prédio descrito na Conservatéria de Registo Predial do Seixal sob o n.° 8256/20081023, inscrito na matriz predial urbana sob 0 n.° 13300, da Freguesia de Corroios. Considerando que 0 prédio em causa, bem como a sua envolvente, retnem as condigées adequadas para instalago de servicos de sade © que a respetiva edificagio contribuird significativamente para a modemizagao e qualificaggo das infra-estruturas de satide do Concetho, saPoBLICA 7 @ ars?Ivt utes oS Entre: ‘i ¥ A Administragao Regional de Saide de Lisboa e Vale do Tejo, |.P., Pessoa Coletiva n° 503 (/ 148 776, com sede na Avenida dos Estados Unidos da América, n° 77, em Lisboa, representada pela Presidente do Conselho Diretivo, Dr.* Rosa Augusta Valente de Matos, nos termos do artigo 21°, n.° 3 da Lei n.° 3/2004, de 15 de Janeiro, alterada e republicada pelo Decreto-Lei n.° 5/2012, de 17 de Janeiro, com a redagao em vigor na presente data, doravante, abreviadamente designada ARSLVT; O Municipio do Seixal, Pessoa Coletiva n° 506 173 968, com sede na Alameda dos Bombeiros Voluntarios, 45, Seixal, representado neste ato pelo Presidente da Camara Municipal do Seixal, Eng.° Joaquim Cesdrio Cardador dos Santos, nos termos da alinea f) do n.° 2 do artigo 35.° do Anexo | Lei n° 75/2013, de 12 de Setembro, adiante designado abreviadamente por Municipio, 6 celebrado 0 presente Acordo de Colaboragao, o qual se rege nos termos das cléusulas seguintes: Clausula 12 Objeto © presente Acordo de Colaboragao tem por objeto a definicao das condigées de cooperago técnica e financeira entre as Partes, no Ambito da instalago e funcionamento da Unidade de Saiide de Corroios. Cldusula 2° Direito de Superficie (© Municipio compromete-se a ceder, gratuitamente, em regime de direito de superficie e pelo periodo de 50 anos, prorrogéveis, a Administragéo Regional de Saide de Lisboa e Vale do Tejo, IP (ARSLVT), a parcela do terreno necesséria para instalagdo da Unidade de Satide de Corroios, na Quinta das Marialvas, sito na freguesia de Corroios ¢ concelho do Seixal, descrito na Conservatoria do Registo Predial do Seixal, sob 0 niimero 8256/20081023, da Freguesia de Corroios e inscrito sob 0 artigo matricial urbano 13300 da mesma freguesia. arsYivt ee a Clausula 3° ‘ ono da Obra A ARSLVT serd, para todos 0s efeitos no Ambito da execugéo do presente Acordo de Colaboragao, © dono da obra, Clausula 4.* Obrigacoes 1—Constituem obrigagdes da ARSLVT: ) Elaborar 0 programa funcional para a Unidade de Saude a construire a instalar no prédio a que se refere a Cldusula 1%; b) Assegurar a elaboragao dos projetos de arquitetura e de especialidades da Unidade de Satide mencionada na Cldusula 1*, de acordo com o programa funcional; ©) Aprovar e realizar todos os alos necessérios @ abertura e ao desenvolvimento do procedimento pré-contratual para execucao da empreitada de obras piblicae, incluindo a adjudicagao, bem como praticar e assumir a posigao contratual de dono da obra, nos termos do Cédigo dos Contratos Publicos; 4) Financiar os encargos com a empreitada de instalagdo da Unidade de Sadde de Corroios, mencionados na alinea b) do n° 1 da presente cldusula, até ao montante maximo de € 1.345.150, 25 (um milhdo, trezentos e quarenta e cinco cinquenta euros e vinte e cinco céntimos), acrescido de IVA & taxa legal em vigor. cento © 2 ~Constituem obrigagSes do Municipio: a) Realizar os espagos piblicos envolventes ao edificado (aruamentos, estacionamentos, lluminagao piblica, arborizagéo e as infraestruturas necesséiias), e assegurar a respetiva manutengo, assumindo os encargos dai decorrentes; b) Assegurar as ligagdes de agua, esgotos, eletricidade e telefone ao edificado, assumindo 0s encargos dai decorrentes; ©) Financiar os encargos decorrentes da execugao do presente Acordo de Colaboragao, {que ndo sejam da responsabilidade da ARSLVT, IP, nos termos do mesmo. Clausula 5 Comissio de acompanhamento Para efeitos de coordenagéo e acompanhamento da realizagao das obras, serd constituida uma ‘comissao composta por um representante de cada uma das partes e terd como fungées: EEFOBLICA FoRTUGUESA, 7 OR ars!ivt ° = a) Acompanhar a execugao da obra, sem prejuizo dos deveres que, neste Ambito, recaem { sobre a ARSLVT enquanto dono da obra, designadamente no que diz respeito a.” fiscalizagao das empreitadas; b) Emitir parecer sobre alteragdes e trabalhos imprevistos da empreitada, sob proposta da fiscalizago, projetista ou empreiteiro; ©) Elaborar relatorios, de periodicidade mensal, apés informagao a emitir pela fiscalizagao da obra, sobre a execugao do presente Acordo de Colaborago, tendo em especial atengao a execugéo material e financeira, devendo analisar os desvios em relagio a programacdo inicial e as suas causas, propondo medidas a adotar para a sua corregdo. Clausula 6.° Publicidade do financiamento A ARSLVT colocara no local da obra, placa onde conste a inscrigao de que a obra é financiada pelo Ministério da Satide através do Orgamento da ARSLVT em terreno cedido pelo Municipio, Clausula 7." Periodo de vigéncia do Acordo de Colaboragao © presente Acordo produz efeitos desde a data da sua assinatura até & data da recegaio definitiva da obra. Clausula Resolugéo 1- OQ incumprimento, por uma das partes, das obrigagdes decorrentes do presente Acordo de ColaboragSo confere contraparte a faculdade de o resolver. 2 - A resolugéo seré comunicada @ contraparte, mediante carta registada com aviso de recegdo, com a antecedéncia minima de 60 dias relativamente & data em que a resolugdo deva produzir efeitos. 3 - No prazo de 15 dias iteis contados da notificagéo da intengéo de resolucéo, a parte interessada poderé deduzir reclamago ou outro meio de oposigéo a decisdo. 4-- Decorrido 0 prazo referido no nimero anterior sem que qualquer rectamago ou outro meio de oposigao tenha sido apresentado, considera-se aceite a resolugéo do Acordo de Colaboragao. maroc YOR ars!ivt °* Cléusula 9.° Revit 1 - © presente Acordo de Colaboragao poderd ser revisto, por acordo entre as partes, sob 0 forma esorita 2- Os outorgantes acordam em fixar por escrito e como adenda complementar todas as alteragdes @ empreitada que envolvam trabalhos a mais, eros e omissées e aumento dos ‘encargos previstos. Cléusula 10 Encargo Global 1-0 encargo global previsto para a ARSLVT decorrente do presente Acordo de Colaboragao & de € 1.654.534, 81 € (um milhao seiscentos e cinquenta e quatro mil quinhentos etrinta e quatro euros e oitenta e um céntimos). 2-0 encargo méximo previeto pelo presente Acordo de Colaboragao para a ARSLVT para o ano de 2017 obteve o cabimento com o nimero 4017009084, Feito em dois exemplares originais, de igual contetdo e valor, ficando um exemplar na posse de cada uma das partes. Seixal, 9 de Maio de 2017 Pel’ A Admi tragdo Regional de Satide de Lisboa e Vale do Tejo, IP. se Rosa Augusta Valente dé Matos se oO Pel © Municipio do Seixal a L LE Joaquim Cesério Cardador dos Santos

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