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DOLO E CULPA (art.

18, CP)

1. Dolo

I - Dolo direto: comunho entre a vontade e a conduta que praticou. O


individuo desejou a pratica do crime.

II - Dolo eventual: NO h a inteno previa de cometer determinado


crime. Exacerbao do risco inerente a conduta. Assume e aceita os
ricos de gerar qualquer resultado delituoso.

Ex. Individuo comemora vitoria de time disparando com arma de


fogo a esmo e atinge algum, ainda que a inteno do mesmo
no fosse atingir algum.

Ex. roleta-russa.

Ler tambm CTB, 294, pargrafo nico.

Art. 302 ao 312 do CTB.

PESQUISAR AULAS ATUALIZADAS SOBRE MUDANCAS NO CODIGO


DE TRANSITO

2. Culpa: no queria o resultado, mas gera o mesmo por ser


imperito, imprudente ou negligente.

a) Impercia: falta habilidade, destreza, tcnica, conhecimento


para praticar determinada conduta.
Ex.: porteiro que faz tudo, ou seja, no tem tcnica em nada.

b) imprudncia: o individuo tem o conhecimento, mas age sem


cautela ou zelo.
Ex.: dirigir veiculo, e acessar celular.

c) negligencia: o individuo se OMITE, deixando de fazer algo a


que estava obrigado. Ele tinha o dever jurdico de agir, mas
no agiu.
Ex.: baba que no vigia adequadamente criana, levando esta
a morrer afogada em uma piscina.

Diferena entre dolo eventual e imprudncia: vai ser sempre


culposo quando a irresponsabilidade esta dentro dos limites
da aceitabilidade. Acessar celular enquanto dirige vai ser
culposo. O dolo entrara em cena quando a conduta extrapolar
a aceitabilidade.

CRIME CULPOSO NO ADIMITE TENTATIVA.

A culpa se divide em duas modalidades:

a) Culpa inconsciente: pratica conduta sem perceber


previamente a possibilidade do resultado delituoso.

Ex.: conduzir veiculo acessando celular.

b) Culpa consciente: o individuo enxerga o risco, mas so


pratica a conduta por pratica sinceramente que no
praticara o tal resultado delituoso.

Ex.: atirador de facas no circo.

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