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As vezes tenho medo de respirar,

E isso ser interpretado errado.


Triste, mas me divertindo com isso.
Como que j no creio que exista atesmo,
Porque cremos nem que seja
Na materialidade da coisa-em-si
...Eles s leriam metade disso.
Sigo como um fantasma
Em meu trono confortvel da impessoalidade,
Ao qual acolho como um telespectador,
E assim sinto que a vida me boa.
E no hei de escrever mais tanto poesias,
Pois no h leitor que deseje seu fim
Na cura.
Ou talvez a droga do celular seja muito desconfortvel para digitar.

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