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SOBRE COMPORTAMENTO INFANTIL

27/03/2010 - 08h00
Itens de beleza podem ser inimigos da saúde infantil
Colaboração para o UOL

Brainpix

Suri, filha de Tom Cruise e Katie Holmes, sempre é vista de


sapato de saltinho (21/09/09)

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Que menininha, ao observar a mãe aplicando batom diante do espelho, não quer fazer o mesmo? A imitação
faz parte do processo de crescimento, mas é preciso tomar cuidado com o que os pequenos podem ou não
experimentar. Isso porque o uso de cosméticos adultos em crianças pode gerar uma série de complicações.
“Alguns produtos contêm ácidos ou precursores de ácidos, que, em contato com a pele mais sensível e fina da
criança, pode levar a irritações locais”, avisa a dermatologista Fabiana Simões Pietro, de São Paulo, e
professora da Sociedade Brasileira de Medicina Estética. “Outro detalhe é que uma parte da população infantil
tem um grau importante de ressecamento da pele. O uso de cosméticos inadequados pode agravar este
problema, além de propiciar a instalação de quadros alérgicos”, completa.

Fabiana recomenda o uso de batom, sombras e blushes, mesmo nas versões mirins, somente a partir dos 7
anos de idade, e com moderação. “Esmalte, para crianças, somente de vez em quando, e com o cuidado de não
aplicá-lo sobre a pele, apenas nas unhas mesmo”, diz. Perfumes, somente sobre as roupas, nunca diretamente
na pele, e deve-se dar preferência aos xampus e condicionadores específicos para o público infantil. Para os
meninos, que adoram imitar os pais e passar gel no cabelo, a médica aconselha as versões livres de álcool. Os
que contêm álcool, assim como os coloridos, que contêm corantes, podem desencadear alergias.

“É necessário ter bom senso na hora de dar à criança um cosmético, pois ela poderá exagerar na aplicação sem
supervisão”, alerta a dermatologista Fabiana Simões Pietro. Uma sugestão é permitir que a criança brinque com
produtos específicos, como se estivesse no teatro. Brincou, lavou. Para ir à escola ou passear, usar o que é
adequado (um protetor solar para o corpo e lábios, por exemplo). Na dúvida, vale conversar com o pediatra.

De salto alto
Os sapatinhos de salto também são inimigos da saúde infantil. “Existe um risco imediato de traumas, como
torções. E em longo prazo, podem ocorrer deformidades e dor, pois nessa fase os pés estão em
desenvolvimento”, alerta a ortopedista pediátrica Dulce Egydio de Carvalho, do Hospital Infantil Sabará, de São
Paulo. É fundamental, segundo a especialista, dar liberdade para os pés se desenvolverem, ou seja, manter as
crianças descalças a maior parte do tempo. “Para atividades sociais e esportivas, o melhor calçado é o tênis.
Sapatilhas arredondadas e sem salto para as meninas são uma alternativa confortável e mais estética”, sugere.

A fisioterapeuta Cíntia Jonhston, do quadro clínico do mesmo hospital, comenta que o saltinho na infância pode
causar encurtamento da musculatura posterior da perna e encurtamento da musculatura posterior da coxa.
“Tudo isso acaba interferindo na marcha. Na questão postural, ocorre alteração lombar e assimetria do quadril,
aumentando as chances de lordose, por exemplo”, ressalta. “Com o salto alto, a criança projeta o corpo para
frente, alterando assim o centro de gravidade. Como até os 9 anos, a criança ainda está em crescimento e
desenvolvimento, com o salto é mais comum ter problemas de equilíbrio, o que aumenta as chances de
quedas”, completa.
Segundo especialistas, o calçado ideal para a criança até os 12 anos de idade é o tênis. A partir dos 12 anos
podem usar calçados com pequeno salto de até dois centímetros. É importante que as mães estejam atentas às
restrições que acompanham os calçados quando estiverem comprando sapatos infantis com salto alto. “O ideal
é que uma garota utilize estes sapatos apenas em eventos especiais a partir dos 14 ou 15 anos.

Vale lembrar que os limites dos pais são diretamente proporcionais aos limites que os filhos internalizam”,
aponta Ana Lúcia Gomes Castello, psicóloga colaboradora do Hospital Infantil Sabará, que atenta ao fato de que
o uso de salto alto faz parte do desejo de as meninas quererem parecer mais velhas e maduras e se mostrarem
diferentes do que são. “O uso contínuo pode provocar danos psicológicos, resultado da passagem muito rápida
da criança pela primeira e pela segunda fase da infância, quando ela está estruturando a sua identidade
emocional. Desta forma, ela pula um degrau deste desenvolvimento tentando assumir uma postura de adulta e
sem experimentar peculiaridades que a infância oferece”, diz. (FERNANDA JUNQUEIRA)

27/03/2010 - 08h00
Vaidade em excesso pode colocar criança em risco
FERNANDA JUNQUEIRA
Colaboração para UOL

Brainpix

De salto alto, Suri, filha de Tom Cruise e Katie Holmes, é


uma representante da vaidade infantil

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Todos os sábados, o ritual se repete: a gerente de marketing Mariângela*, de 36 anos, tem horário fixo no
salão de beleza perto de casa para fazer escova, mão, pé, depilação, hidratação e o que mais precisar naquele
momento. A filha Júlia*, de 4 anos, a acompanha. Em vez de ficar brincando em um canto, como seria comum
a uma criança de sua idade, Júlia também faz escova nos cabelos e pinta as unhas dos dedinhos das mãos de
pink. Assim como acontece com algumas mulheres maduras, o figurino da garotinha para ir ao salão é
calculadamente planejado: calça e blusinha grife infantil famosa; nos pés, um par de Melissas de saltinho, e
gloss rosinha nos lábios. Algumas clientes do espaço acham a cena “engraçadinha”, outras, meio que
constrangidas, se limitam a observar. “Sou vaidosa e acho normal estimular a vaidade de minha filha. Que mal
há em ter os cabelos sedosos e as mãos benfeitas? Quero que ela aprenda a cultivar a autoestima desde cedo”,
justifica Mariângela que, ao tomar ciência de que o teor dessa reportagem era um alerta, pediu para que as
duas fossem citadas somente com pseudônimos.

Em um país onde a infância está cada vez mais curta, cenas como essa vêm se tornando corriqueiras. As
celebridades e a curiosidade que mobilizam também influenciam – bastar ver alguma foto de Suri Cruise, filha
dos astros Tom Cruise e Katie Holmes, que aos 3 anos de idade já usa sapatos com saltinho, batom e está
sempre fashion. Ou de Lila Grace, 7 anos, herdeira da top model Kate Moss e dona de um guarda-roupa
recheado de bolsas e roupas de grife. Para Maria Regina Domingues de Azevedo, psicóloga do Ambulatório de
Hebiatria da Faculdade de Medicina do ABC, as crianças sempre cultivaram um certo grau de vaidade,
almejando a aquisição da identidade adulta, mesmo que antes do tempo. “Em proporções moderadas, a
vaidade infantil é perfeitamente normal e até reflexo de uma autoestima positiva. O problema é quando esse
comportamento passa dos limites”, opina a especialista, que acredita que o “boom” de crianças vaidosas tem
muito a ver com os tempos atuais. “A sociedade pós-moderna valoriza o ter em detrimento do ser, e a criança
não está alheia a isso. Ela raciocina que, se não mantiver um padrão de perfeição estética, os outros não irão
gostar dela. Assim, cria sua própria armadilha, pensando ter encontrado a fórmula da felicidade.”

Segundo o raciocínio da psicóloga, em muitos casos o desejo infantil de participar do universo adulto é
legitimado pela própria família. Pais vaidosos e sem senso crítico às imposições sociais têm grande chance de
“produzir” filhos idênticos. Afinal, as crianças sempre querem imitá-los, eles são exemplos, seus modelos de
identificação e sua principal referência. “Se os pais já estão influenciados por esses valores, dificilmente os
filhos serão diferentes”, diz Maria Regina.

A sociedade pós-moderna valoriza o ter em detrimento do ser, e a criança não está alheia a isso
Maria Regina Domingues de Azevedo, psicóloga do Ambulatório de Hebiatria da Faculdade de Medicina do ABC

Mais do que consentir, alguns pais também incentivam cuidados excessivos com a aparência, chegando até
mesmo a criar uma ditadura mirim da beleza. A mãe não se contenta com a própria obsessão em ser magra e
quer que a filha adote o mesmo comportamento. Muitas atitudes maternas são entendidas pelas crianças
como: “Você quer crescer e ser uma mulher gorda e feia?” Resultado, a garota pode crescer comendo doces e
guloseimas às escondidas e, depois, forçando o vômito. Mais tarde, na adolescência, passa a ser mais uma
vítima da bulimia e da anorexia. Além de distúrbios alimentares graves, as crianças também se tornam
propensas a desenvolver transtornos de ansiedade, estresse e depressão.

“Focar nessa exigência da vaidade faz com que a criança tenha uma saída precoce da infância, pois começa a
preocupar-se antes da hora com sua aparência, com roupas, peso, e a olhar e ser olhada pelo mundo de outra
forma”, alerta a terapeuta infantil Daniella Freixo de Faria, de São Paulo. “As etapas do crescimento existem
para que esse crescimento aconteça de maneira gradativa, processual e repleta de experiências que trazem
aprendizado. Colocar uma criança para lidar com assuntos que ainda não domina traz sofrimento e angústia, já
que esse movimento não é um movimento natural. Uma criança sem sua naturalidade e espontaneidade pode
não estar feliz, mesmo usando tantas roupas bonitas, produtos e maquiagens”, afirma. E como a criança
percebe a atitude de uma mãe que passa chapinha no seu cabelo ondulado? Será que ela pode registrar a
mensagem "implícita" de que só quem tem cabelo liso é bonita? “Infelizmente, pode”, responde a terapeuta
Daniella. “E isso interfere na construção da imagem interna. Quanto mais a criança puder receber
reconhecimento, amor e aceitação por ser exatamente como é, melhor”, destaca.

Autocuidado
Rita Calegari, psicóloga do Hospital e Maternidade São Camilo, de São Paulo, lembra que, originalmente, a
palavra vaidade não tem conotação "saudável", significando "desejo exagerado de atrair a admiração ou
homenagens dos outros; ostentação; futilidade; orgulho". “Nós acabamos por perdoar essa inclinação da
vaidade em ser negativa, tentando dar a ela contornos menos pecaminosos.

A vaidade é uma expressão típica, porém não exclusiva dos seres humanos. Bichos também possuem essa
característica, tanto que a usam para dominar ou seduzir com o propósito de acasalar e perpetuar a espécie. Às
vezes, associamos a vaidade com o asseio, o autocuidado. Pensando assim, em torno dos 2 anos, a criança já
começa a imitar comportamentos de quem ela admira: mamãe, papai, irmão mais velho ou artista da TV. A
menina pode imitar a mãe querendo usar o salto alto ou pintando as unhas, ou o menino ao pai, imitando fazer
a barba e passar perfume”, comenta Rita. Como em certa idade os pais cuidam do asseio da criança, já que ela
é incapaz de fazê-lo sozinha, são eles (os pais) que incentivam ou ensinam parte desses hábitos que depois
iremos chamar de vaidade. De acordo com Rita Calegari, estimular a vaidade no seu sentido original é sempre
complicado. “Estimular o autocuidado como uma parte fundamental do desenvolvimento e da construção da
autoestima é valioso. Mas a vaidade desvinculada de algo mais saudável, como é o autocuidado, pode fazer
mal, pois incentiva a criança a ‘parecer’ e não ‘ser’ alguma coisa”, assegura.

Essa é uma preocupação da rede de academias My Gym Brasil, especializada em atender crianças a partir das 6
semanas até os 13 anos de idade. “Nosso método é não competitivo. É voltado para a construção da
autoestima, como a saúde e o bem-estar dos pequenos. Nas aulas, mostramos a importância de estarmos
sempre em movimento, e de se sentir bem consigo mesmo. Ensinamos que boa forma está ligada a qualidade
de vida, em cooperar com os outros e dar bons exemplos, e não em estar gordo ou magro”, afirma Thais
Japequino, diretora executiva da My Gym Brasil. “Em nosso espaço, as crianças têm a oportunidade de
vivenciarem a infância. Conseguimos direcioná-las sempre para a não competição, ou comparação. Parece que
aqui elas esquecem que querem ser adultas”, conta.

COMPORTAMENTO
24/03/2010 - 13h56
Três não é demais no "ménage à trois"
WILSON DELL'ISOLA
Colaboração para o UOL

A atriz Maria Flor estreou a minissérie "Aline", da


T Globo, cuja personagem homônima, retirada
das tirinhas de Adão Iturrugarai, divide o
coração, a casa e a cama com dois namorados,
Pedro (Pedro Neschling), à dir., e Otto (Bernardo
Marinho)

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NO CINEMA

Certamente você já ouviu a expressão “um é pouco, dois é bom e três é demais". Nas palavras do artista pop
Andy Warhol, o ditado sofreu mudanças: "um é companhia, dois é multidão e três é festa". Nos tempos
modernos, quando preconceitos, moralismos e hipocrisias perdem espaço, homens e mulheres se permitem
buscar novas experiências - e isso inclui o ato sexual. Afinal, quem foi que disse que o sexo deve ser feito
somente a dois? Também chamado de “threesome”, o famoso “ménage à trois” é um termo de origem
francesa, que significa "mistura a três" – termo usado geralmente para descrever relações sexuais entre três
pessoas. O gênero não importa, já que a mistura pode acontecer entre heterossexuais e homossexuais. Não há
dúvidas de que o sexo a três pode ser muito prazeroso, mas vale ressaltar que nem todos conseguem acordar
no outro dia sem qualquer tipo de ressaca, seja por conta de ciúmes, insegurança ou por não saber ao certo
como agir com o parceiro fixo.

Eu fiz!
Seria uma perda de tempo perguntar aos homens se eles topariam fazer sexo a três com duas mulheres. A
resposta seria mais do que óbvia, visto que esta é uma das fantasias mais populares entre os representantes
do sexo masculino.

“Meu marido havia me perguntado certa vez se eu toparia uma segunda mulher, e claro que minha resposta
imediata foi não. Depois, quando considerei o fato de amá-lo e de ele ter confiado em mim ao invés de ter
procurado isso fora, resolvi ceder. Encontrei uma ‘amiga’ em comunidades específicas do Orkut, marquei um
barzinho e fomos os três, sendo que ele pensava ser uma amiga minha da faculdade. Depois de algumas doses,
quando já estávamos mais soltos, convidei-a para ir até o nosso apartamento, e foi então que ele entendeu a
surpresa”, relata a jornalista catarinense Jéssica*, 32 anos.

Mesmo não sendo a fantasia da maioria das mulheres, muitas gostam de receber outro parceiro masculino
durante o ato sexual. É o caso da designer gráfica Daniela*, 28 anos, cuja experiência inicial se deu pelo desejo
do marido em vê-la com outro homem: “É extremamente excitante, e pretendo fazer todas as vezes que ele
quiser. Mas acho importante frisar que dá certo para nós porque somos muito bem resolvidos afetivamente.”
Essa situação é mais comum do que se imagina, como descreve a psicanalista carioca Regina Navarro Lins, em
seu livro “A Cama na Varanda” (Editora Best Seller). Após receber grande quantidade de mensagens de
pessoas casadas dispostas a praticar sexo a três com seus cônjuges, ela resolveu lançar a pergunta no seu site:
“Você gostaria de fazer sexo a três?”. Segundo ela, dos cerca de 1.500 usuários que responderam, 80%
disseram sim. “O argumento favorável mais comum é o de que a visão do(a) parceiro(a) com outro é muito
excitante”, diz Regina.

Já o fotógrafo paulista Fábio*, 24 anos, que não teve o mesmo sucesso na época em que namorava, resolveu
incluir o “ménage” na sua rotina depois que ficou sozinho: “Todas as quintas frequento uma casa de swing com
uma amiga, que é casada. Lá, participei de várias formações. Dividi mulher com outro homem e também já
transei com duas mulheres simultaneamente”.

Alerta
É claro que transar com alguém que se ama é bom, mas o sexo pelo sexo também é uma alternativa válida
para muitos. Generalizar a intenção das pessoas é abrir um campo para erros, pois retrai a liberdade individual
de manifestar o sexo – vitória alcançada ao longo da história. “Cada pessoa ou casal tem o direito de escolher a
forma de vivenciar o prazer, com o cuidado de não quebrar determinadas regras sociais ou de bem-estar com o
parceiro. Há de se pesar, entretanto, que as pessoas não são obrigadas a fazer determinadas práticas sob
pressão, inclusive aquelas veladas”, relata o psicólogo paulista Claudecy de Souza.

Para aqueles que se aventuram em sexo com um terceiro travesseiro, vale ressaltar que o risco de
complicações afetivas existem, e que as partes – especialmente quando há um casal na história – devem estar
completamente confiantes e conscientes da atividade: “Claro que no dia seguinte pode haver insegurança de
uma das partes. Isso pode acontecer porque o parceiro deixou a mulher de lado para se divertir com a terceira
pessoa, ou mesmo porque alguma coisa não estava bem resolvida na relação. De qualquer modo, é
recomendável que haja uma conversa anterior para definir o intuito do ‘ménage’”, explica. Além das questões
afetivas, também é essencial que ninguém se esqueça da prevenção física – com uso de contraceptivos e
preservativos – para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez.

“Ménage” intelectual
Esse termo tem uma longa história. O pensador suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi praticante e
incentivador do sexo a três. O famoso conquistador italiano Casanova (1725-1798) fez parte de vários trios e
rendeu muitos filmes. Mas a tríade mais famosa dos tempos contemporâneos foi composta pelo filósofo francês
Jean-Paul Sartre, sua mulher, Simone de Beauvoir, e a estudante Bianca Bienenfeld.

“Ménage” bandida
Além de intelectuais, a preferência permeou a vida de bandidos famosos. Butch Cassidy, Sundance Kid e Etta
Place amavam-se entre um assalto e outro, como mostra o filme “Butch Cassidy” (1969), de George Roy Hill.
Bonnie Parker, Clyde Barrow e William Jones seguiram o mesmo caminho imortalizado no filme “Bonnie and
Clyde” (1967), dirigido por Arthur Penn.

“Ménage” na TV
A série norte-americana “Gossip Girl” chegou a ser advertida pela organização Parents Television Counsil por
causa de um pôster que divulgava um episódio em que a personagem Serena (Blake Lively) apareceria em uma
suposta cena de sexo a três. O seriado criado em 2007 retrata a vida de uma turma de jovens bem-nascidos de
Nova York.

Outro seriado norte-americano, “Sex and the City”, também usou o recurso, em 1998. No episódio, a
personagem Charlotte (Kristin Davis) se envolvia em cenas de sexo a três.

No Brasil, a atriz Maria Flor estreou a minissérie “Aline”, veiculada pela TV Globo, em 2009, cuja personagem
homônima, retirada das tirinhas de Adão Iturrugarai, divide o coração, a casa e a cama com dois namorados,
Pedro (Pedro Neschling) e Otto (Bernardo Marinho).

“Ménage” no cinema
O tema é recorrente nas telonas e aparece no filme “E Sua Mãe Também” (2001), de Alfonso Cuarón. A trama
conta a história de uma mulher mais velha (Ana López Mercado) e dois amigos de infância (interpretados por
Diego Luna e Gael García Bernal), que acabam se envolvendo durante uma viagem pelo interior do México.

A “brincadeira” também está no filme “Vicky Cristina Barcelona”. Na obra de Woody Allen, Scarlett Johansson é
uma jovem norte-americana que viaja para Barcelona com a melhor amiga (Rebecca Hall). Na cidade
espanhola, elas são convidadas pelo pintor Juan Antonio (Javier Bardem) para um fim de semana em Oviedo.
Se não bastasse, o trio é complementado ainda por Penélope Cruz, que interpreta a ex-mulher de Juan Antonio,
Maria Elena.

*Os nomes foram trocados a pedido dos entrevistados

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