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| a ae bil \ Ganjugede em porcentagem do on] nominal oa eat 0 "70""20 30” 40""60 60-70 8080 T00% RRotaefo em porcentagern ds roapto sincrona. Fig. 29 - Exemolo das caractristicas de desempenho de um mo: ‘or de 429CV VI Polos 4160V quando parte com 85 % a tensto 2.3.3- COMPARACAO ENTRE CHAVES ESTRELA. TRIANGULO E COMPENSADORAS: AUTOMATICAS. 1- ESTRELA TRIANGULO (Automética) VANTAGENS 2) A chave estrelactriéngulo é muito to reduzido. b) Nao tem limite quanto a0 seu ndmero de manobras, c) Os componentes ccupam pouco espaco. 4) A corrente de partida fica reduzida para aproximad: mente 1/3, izada, por seu cus DESVANTAGENS 2) A chave s6 pode ser aplicada a motores cujos 6 bornes (ou terminais sejam acessiveis, b) A tensio da rede deve coincidir cam a tensio em triin- gulo do motor. cc) Com a corrente de partida reduzida para aproximada- mente 1/3 da corrente nominal, reduz-se também o momento de partida para 1/3, {d) Caso 0 motor nao atingir pelo menos 90 % de sua velo- cidade nominel, 0 pico de corrente na comutaglo de estrela para triangulo seré quate como se fosse uma Partida direta, o gue se torna prejudicial aos contatos dos contactores e ndo traz nenhuma vantagem para a rede elétrica 2-CHAVE COMPENSADORA (Automatica) VANTAGENS 2) No tap de 65% a corrente de linha é aproximadamente igual a da chave estrela-triangulo, entretanto na passa: gem da tensio reduzida para a tensdo da rede o motor do € desligado e 0 segundo pico & bem reduzido visto {que 0 auto-trafo por curto tempo se torna uma reatin b) E possivel a variacio do tap de 65 para 80 % ou até para 80 % da tensio da rede, a fim de que o motor ppossa partir satisfatoriamento, DESVANTAGENS 4) A grande desvantagem € a limitacdo da sua freqléncia de manobras. Na chave componsadora automética & sempre necessério saber a sua freaiiéncia de manobra para determinar 0 auto-trafo de acordo. b) A chave compensadora é bem mais cara do que a chave estrela-tridngulo, devido zo auto-trafo. €) Devido 20 temanho do auto-trafo, a construgio se toma volumosa, necessitando quadros maiores, 0 {que torna o seu preco elevado. 2.3.4- PARTIDA COM CHAVE SERIE- PARALELO. Pare partida em série-paralelo & necessério que o motor seja religvel para duas tenses, a menor delas igual a da rede e a outra duas vezes maior. Este tipo de ligagdo exige 9 terminais no motor @ a tensdo, nominal mais comum é 220/440 V, ou seja, 0 motor & religado ne ligaco paralelo quando alimentado em 220V. ena ligagdo série quando alimentado em 440V. 2.3.5 - PARTIDA COM REOSTATO PARA MOTORES, DE ANEIS Se @ partida direta é incoveniente, ¢ 0 conjugado aceleran- te em partida estrela-tridngulo ¢ insuficiente, a selegS0 do ‘motor pode recair num motor de anéis (Rotor bobinado), Para a partida de um motor de anéis, um reostato externo 6 conectado 20 circuito rotérico através de um conjunto de escovas e anéis destizantes. A rosisténcia rotérica adicional & mantida no circuito durante @ partida pare diminuir a corrente de partida e ‘aumentar 0s conjugados, 6 possivel ainda, regular-se a resistencia externa, de forma a obter-se 0 conjugado de ida, igual ou préximo ao valor do préprie conjugado ‘em®do con). nom, 3 50 Con). parti ° 50 Velocidede am % da vl sinerona, 100 Figura 2.10 - Curva caracteristica torque X velocidade, de um motor de anéis partindo com reostatas. A resisténcia externa pperiodo de aceleracdo, a medida que aumenta a velocidade do motor. Ao motor atingir a sua velocidade nominal, a resistencia externa 6 totalmente retirada do circuito, 0 ‘enrolamento rotérico é curto circuitado e 0 motor passa a ‘comportar.se como um motor de gaiola. O reostato de partida deve ser selecionado considerando-se © conjugado requerido durante a partide. Se na partida sZo desojados os valores _nominais (plena carga) de corrente e conjugado, o valor da resistencia externa pode ser calculado da seguinte forma: R2= _U2 Sch ‘onde: VEX. In e Cn - Conjugado nominal © = Conjugado requerido R2 - Resistencia externa, em ohms/fase U2 - Tensto rotorica, em loqueio, Volts 12. + Corrente rotorice a plena carga, Ampéres S._- Escorrogamento (have de Paria wy It TTT Motor Eltico Feosato de Partita LignsSo do Reostato para partids do motor 2.3.52) CARGA PERMISSIVEL COM VELOCIDADE REDUZIDA Devido & pouce eficiéncia da refrigerardo, motores de ‘anéis nfo podam sar submetidos aos eonjugados nominais ‘quando funcionam em velocidade reduzida, A tebela abaixo mostra as cargas permissiveis quando @ velocidade regulada pelo método da resisténcia. \Velocidade em % da velocidade ominal Carga em % do torque nominal 20 | 80| 70 |60| 50 ‘96 | 90] 83] 74] 65 2.3.5b) MOTORES DE ANEIS COM CONTROLE POR, RESISTOR ( Reostato): Um dos métodos mais simples de controle de velocidade é varier a resistancia rotérica de um motor de anéis através da inserdo de um resistor varidvel, A relagio entre a velocidade do motor e a poténcia consu- rida no circuito rotérica é: onde P-Poténcia fornecida pelo motor (poténcia na ponta do ixo). Pr-Poténcia consumida no rotor e resisténcia externa inse- rida, -Velocidade aesejada 1s-Velocidade sincrona E evidemte, pela expressio acima, que a velocidade é redu- zida na razdo direta do aumento da resistencia rotérica (poténcia rotérica) para um conjugado resistente cons- tante. Alterandose o valor do resitor externo é possivel, depen- dendo da carga, impor 20 motor qualquer velocidade até aproximadamente metade da nominal. Fig.213 Figura 2.12 - Seo valor ds retsténei externa insride ¢ pantido Constante 2 velocidade veria de nt a n2 quando © canjugadoress- tente varia de Cri a Cr2, : Figura 2.13 - Com conjugado resistente constante 9 potincia de sida ‘cal proporcianaimenta @ velocigade. A figura mostra tres Pontos de regulagem co resistor. Entretanto a velocidade do motor dapende bastante da ‘carga de maneira que esse controle de velocidade, muito conhecida pelo name de controle por escorregamento ‘ou deslizamento, & usado apenes quando as variagées de ‘carga s80 pequenas (p.ex.bombas) ou quando a velocidade poderé ser continuemente controlade ea resisténcia ajus- tada para set fornecido o valor correto do conjugado. {pex. guindastes, pontes rolantes). ‘A poténcia de entrada do motor é sempre a mesma, inde- pendente da carga, mas a poténcia de saida do motor é reduzida proporcionalemnte & velocidade. Isso significa que a diferenga entre a potincia de saida com a resisténcia desligada e com 2 resistencia inseride ¢ consumida pelo reostato, Para exemplificar consideremos que seja constan- te 0 conjugado de carga, @ a velocidade seja_reduzida de por exemplo 25% entdo @ potincia de safda ficaré redu- zidaa 75%. Os 25 ‘brestentes sero consumidos pelo reostato. Verifi- ‘case, portanto, que com este sistema 0 rendimento fica bastante pobre. Entretanto, 0 controle por escorragamento pode tornar-se bastante econémico em certos casos, quando 0 conjugado dda carga diminui muito rapidamente com a queda da ve- locidade. E 0 caso dos ventiladores, bombas centrifugas e semelhantes. ‘Se um motor é mantido continuamente a uma velocidade inferior a 80 % da nominal, @ poténcia de saida deve ser reduzida mais do que proporcionalmente 3 reducZ0 de velocidade, pois nessa situaco a ventilagio do motor & bastante reduzida, ‘Quando efetuando o controle de velocidade com reostato, 6 frequente a necessidade de dispositivos indicadores de ve- locidade para referéncia da operagio de variago da velo- idade e sua manutengfo em dado valor fixo. Um taco- sgerador acionado pelo eixo do proprio motor 6 geralmente Uitilizado, sendo vie de regra, montado na parte traseira do alojamento do conjunto de anéis e escovas. O tacogerador igera_uma tensSo que ¢ proporcional ‘a velocidade; esta ‘tensio ¢ aplicada @ um instrumento de painel, ¢ a leitura da velocidade pode entio ser feita diretamente, 4 Figura 2.14 - Se compararmos 0s conjugados na velocida de n2, vernos que o conjugado resistente Cri (ventilador) € menor que Cr2 (constante), Logo a poténcia fornecida 6 proporcional a potincia rotérica a uma velocidade especitica, a poténcia consumi: dda no rotor serd também menor para o acionamento do ventilador. Controle de escorregamento & portanto pouco ecanémica para acionamentos de ventiladores © cargas semelhantes. conjugsde Fig, 2.14 ci Mrotacio 3)- CARACTERISTICAS DO AMBIENTE _ Entre outros, dois fatores influem na determinacio da poténcia admiss(vel: « temperatura do meio refrigerante @ aaltitude em que 0 motor vai ser instalado. Conforme normas at condigdes usuais de servico sio: 2) Meio rofrigerante (na maioria dos casos ar ambiente) de temperatura nfo superior 2 400 Ce isenta de ele- rmentos prejudicias. b) Altitude no superior a1000m sobre o nivel do mar. ‘Até estes valores de altitude e temperatura ambiente con- sidera-se condicSes normais e o motor deve fornecer, sem sobreaquecimento, sua poténcia nominal. 3.1- ALTITUDE Motores funcionando em altitudes acima de 1000m apre- sentam problemas de aquecimento causado pela rarefacdo do ar e consequentemente diminui¢go do seu poder de arrefecimento, A insuficiente troca de calor entre o motor e 0 ar circun- ante, leva’ exiafncia de reduco de perdas, o que signi- fica, também, reducio de poténcia, (Os motores tem equecimento diretemente proporcional as perdas @ estas variam, aproximadamente, numa ra2o qua: Arética com a poténcia. Existem ainda trés solucdes possiveis: @) A instalacio de um motor em altitudes aci metros pode ser feita usando-se materi classe superior. bb) Motores com fator de servigo maior que 1,0 (1,150u maior) trabalhardo satisfatoriamiente em altitudes aci- ma de 1000 m com temperatura ambiente de 40° C desde que seja requerida pela carga somente a poténcia ‘nominal do motor. ¢) Segundo a norma NBR 7094 (antiga EB-120), os limi- tws de elevarZo de temperatura deverio ser reduzidos de 1% para cada 100m de altitude acima de 1000 m. Esta redueio deve ser arredondada para o namero de © Ciinteiro imediatamente superior. Exemplo: Motor de 100CV isolamento B trabalhando numa altitude de 1500 m acima do nivel do mar,a elevago de tempera- ‘tra permitida pela classe de isolamento serd reduzida 5%, AT= 80 ~ 80.0,05=760C, 3.2 - TEMPERATURA AMBIENTE Motores que trabalham em temperaturas inferiores 3 209 C apresentam os seguintes problemas: a) Exeessiva condensacSo, exigindo drenagem adicional ‘ou instalagGo de resiténcia de aquecimento, caso 0 mo tor fique longos perfodos parado. 'b) Formagao de gelo nos mancais provocando endureci- mento das graxas ou lubrificantes nos mancais, exigin- do 0 emprego de lubrificantes especiais ou graxe anti- ‘congelante conforme especificado no Manual de Insta- lagio e Manutencio Weg, pag. 23. Em motores que trabalham & temperatura ambientes cons- tantemente superiores 2 40°C, 0 enrolamento pode atin- ‘temperaturas prejudicias a isolacso. Este fato tem que ser compensado por um projeto especial do motor, usando materia isolantes espacials ou pela re- dugio da poténcia nominal do motor. 3.3 - DETERMINAGAO DA POTENCIA UTIL DO MO- ‘TOR NAS DIVERSAS CONDICOES DE TEMPE - RATURA E ALTITUDE Associando 0s efeitos da variagdo da temperatura e da alti- tude a capacidade de dissipagdo da poténcia do motor po- de ser obtida multiplicando-se a potdncia itil pelo fator de multiplicagdo ({) obtido na tabela 3. Exemplo: : Um motor de 100CV, isolamento B, para trabalhar num local com altitude de 2000 m ea temperatura ambionte é de 55°C, Da tabela 3.1 -£=0,70 logo. P"=07. Pr © motor poderé fornecer até 70% de sua potincia no- minal. Tebela 3.1 - Fetor de multiplicaggo da Poténcia Gtil em funglo da temperatura ambiente (T) em’ C” eda Alti- ‘tude (H) em "nf" =a aad | asia 10 108 is 125 | o90 no 105 | 090 | 020 is 105 | ose | 022 | ose 0 104 | o97| 022 | car |oaz ss 102 [ose | os: | ose| om | or lo | 10 | om [om | oss | 020 | 070 | o72 ls | 022 [oar [oss | o76| o7s| a0 | o= so | oa | oa [ore | 072 | oc | ons | oma [55 | 0.77 | 0,74 | 0,70 | 0.66 | 063 | 0,60 os7 | fo [om [os [oe | oc0| 057 [oss [ose 3.4- ATMOSFERA AMBIENTE 3.4.1 - AMBIENTES AGRESSIVOS Ambientos agressivos, tais como, estaloiros, instalagSes portuérias, inddstria de pescado e multiplas aplicacdes hnavais, inddstria quimica e petroquimica, exigem que (os equipamentos que neles trabalham sejam perfeita- 6 mente adequados para suportar tais circunstanctas com levada confiabilidade, sem apresentar problemas de qualquer espécie Para aplicagao de motores nestes ambientes agressivos, WEG desenvolveu uma linha de motores, projetados para atender os requisites especiais e padronizados para as ‘condigdes mais severas que possam ser encontradas. Os motores deverdo ter as sequintes caracteristicas espe- + enrolamento duplamente impregnado pintura anti-corrosiva alquidica, interna + placa de identificaedo de ago inoxidével + elementos de montagem zincados = ventilador de material ndo faiscante + retentores de vedacdo entre 0 eixo e as tampas - juntas de borracha para vedar caixa de ligagio + massa de calafeter na passagem dos cabos de ligagio pela carcaca, ca de ligacdo de ferro fundido No caso de motores navais as caracteristicas de funcio- amento especiicas sfo determinadas pelo tipo de carga acionada a bordo, Todos os motores porém, apresentam as seguintes caracter(sticas especiais: + elevacéo de temperatura reduzida para funcionamento fem ambientes até 50°C, ~ Capacidade de suportar, sem problemas, sobrecargas ocasionais de curta durago de até 60% acima do conjugado nominal, conforme normas das Sociedades Classificadoras, No que diz respeito ao controle rigido para assegurar a contiabilidade om sorvigo, os motores navais WEG se en ‘quadram nas exigéncias de construcdo, inspecdo e ensaios estabelecidos nas normas das Sociedades Classificadoras, entre as quis — AMIERICAN BUREAU OF SHIPPING BUREAU VERITAS LLOYD'S REGISTER OF SHIPPING GERMANISCHER LLOYD 1 3.4.2 - AMBIENTES CONTENDO POEIRAS OU FIBRAS Para analisar se 0s motores podem ou nfo trabalhar nestes ~ambientes devern ser informados os seguintes dados: ‘Tamanho e quantidede aproximade das fibras contidas no ambiente, (© tamanho ¢ a quantidade de fibras séo fatores importan- tes, pois, dependendo do tamanho podem provocer, no circulocdo © 0 oF 8.1-Cireuito de Refrigerapio do motor auto-ventilado ‘3.6.2- MOTOR TOTALMENTE FECHADO “Motor fechado de tal modo que nfo haja troca de meio refrigerante entre o interior e o exterior da carcaga, ndo sendo_necessariamente estanque.”" (baseado na NEMA, MG 1.1.26 e NBR 5110). © ar ambiente 6 separado do ar contide no interior do ‘motor ,néo entrando em contato direto com as partes in- temas do motor; a transferéncia de calor 6 toda feita na superficie externa do motor, O motor ndo 6 “estanque”, isto 6, as folgas de montagem go impedem totalmente @ penetracgo do er ambiente ‘para dentro do motor o 2 safda de ar de dentro para fora, Por exemplo: ‘Quando © motor comeca a funcionar, 0 ar contido no seu interior se aquece e se expande, criando uma leve diferen- ‘ga de pressio e fazendo com que um pouco de ar “escape” do motor para o ambiente, Quando o motor para, o ar interno esfria e se contrai, fazendo com que um pouco do ‘ar externo penetre no motor. O motor, assim, “respira’” ‘em fungSo das oscilagSes de temperatura, Dependendo damaneira como ¢ feita a troca de calor na superficie externa do motor, existem os sequintes tipos de motor totalmente fechado: Fig, 2:2 -Cieuito de refrigeraedo do motor com trocador de caer arar. 0 trocatior de calor ar-ar 6 constituido de tubos colocados ‘axialmente ¢ montados na parte superior do motor. 0 tubo € fornecido em aco sem costura, fosfatizado e pro- tegido por uma tinta anti-corrosiva, Fig. 8.3 Trocador de calor 19 <} Motor totalmente fechado com tocador de calor ar-igua, © motor passui um ventilador acoplado no eixo. A figura 3.4 mostra o esquema do circuito de refrigerago do motor com trocador de calor ar-égu: Trocador_de color [ie Aga nea AS. Ss] FA Circulagéo ‘co or 3.6.4 - VENTILAGAO FORGADA OU INDEPENDENTE, Neste sistema 2 refrigeracio ¢ feita por ventiladores aco- pladas em motores menores de alimentaeSo independente. Este sistema 6 adequade para motores de baixa rotacgo (grande n.© de pdlos) e para motores de anéis no qual se requer grande variag3o de velocidade. Na linha W podem ser fabricados 4 tipos de ventilago independente. 4) Ventilagdo independente por dutos [Neste sistema o ar & aspirado de um recinto no ce.atami- nado e canalizado através de dutos até o motor, Ne figura 3.6 € mostrado este sistema: aay Fig, 94 - Cicuito de refrigeracdo do motor com trocador de calor ar-sgua, ‘Otrocedor de calor ar-égua é formado com tubos especiai de refrigeragio. O calor 6 absorvido pela dgua que circula no interior dos tubos. d) Motor totalmente fechado sem ventilacgo E 0 motor sem meios especizis pera forcer a circulagSo do ar ambiente contra a superficie da carcaca, contando ape- nas com a convecedo natural do ar para resfié-la. Este tipo de ventilagdo & usado em pequenos motores que © ventilador externo € desnecessério e em aplicagSes espe- ciais, em que a vontilagdo extorna seria prejudicads por impurezas contidas no ambiente (por exemplo, motores téstois, om que as fibras em suspensio no ar obstruiriam as passagens de a). 3.6.3- MOTOR AUTO VENTILADO POR DUTOS. [Neste sistema 0 motor apresenta um ventilador acoplado internamente no eixo, 0 qual aspira o ar de um recinto no contaminado que, apds atrevessar 0 motor,é devolvido. 420 meio ambiente A figura 3.5 mostra 0 esquema do circuito de refrigeracdo do motor auto-ventilado por dutos. | RRecinto_contaminad Fig. 9.8. Ventilaglo Independents por Dutos bb) Ventilagdo independente, motor aberto Neste sistema o ar ambiente é forcado a circular através do motor por um ventilador independente no topo do motor, em seguida devolvido ao meio am Na figura 3.7 6 mostrado este sistema Ventilador. (a ar te Fig. 35 - Cielito de retrigeraeS0 do motor Auto vantilado por utes Fig. 3,7 -Cireuto de Ventlagdo independiente «) Ventilaggo indopendente com trocador de calor arar Neste sistema existe um ventilador independente que for- ‘92 a circulagio interna do ar. O outro ventilador indepen- dente aspira 0 ar ambiente e o faz circular através do tro- ccador de calor ar-ar. Na figura 3.8 & mostrado este sistema. Trocesor de color AE-Ar Fip. 3.8 — Circuita de Ventilaedo Independents com Trocador de Calor ara 4) Ventilagdo independents com trocador de calor ar-gua [Neste sistema existe um ventilador independente que for- 2.8 circulagio do ar internamente ao motor através do trocador de calor ar-igua.; Na figura 3.9 & mostrado este sistema,; Trocador de cowr _ [ ir-Rgua cirewiagio. “do or Fig. 3.9 Cireuito independente com Tracador de calor Ae-Agus. 3.7 - MOTORES A PROVA DE INTEMPERIES A letra (W), colocada entre as letras IP @ of algarismos indicativos do grau de protegio, indica que @ motor & pro- tegido contra intempéries. Exemplo: 1P(W) 55 significa motor com grau de protecfo IP55 quanto a penetracio de posiras e agus sendo, além disso, protegido contra intempéries (chuva, maresia, etc.|, também chamados motores de uso naval. Ambientes agressivos exigem que os equipamentos que rnolas trabalham sejam perfeitamente adequados para su portar tas circunstancias com elevada confiabilidade, sem. apresentar problemas de qualquer espécie. A WEG S.A. produz variada gama de moto res elétricos com caracteristicas técnicas especiais, apro- priadas a utilizago em estaleiros, instalagées portudrias, indistria do pescado e maltiplas aplicacdes naveis, além icas e petroquimicas ¢ outros ambien- 5 agressivas. So 4 prova de tempo @ ad ‘quados aos mais severos regimes de trabalho. Os motores WEG para ambientes agressivos, IP(W)S5, dis tinguem-se dos de protecio 1P.44 pelas seguintes caracte- risticas Placa de identificacdo de aco inoxidé Enrolamento duplamente impregnado; Pintura anti-corrosiva alquidica, interna e externa; Elementos de montagom zincados; Retentores de vedacio entre o eixo e as tampas; + Juntas de borracha para veder a caixa de ligacdo; Massa de calafetar na passagem dos cabos de ligagdo pela carcaca; Caixa de ligacdo de ferro fundido; = Ventilador de material ndo faiscante, Parafuso para ligacdo de fio terra; Opcionais (quando exigidas pelo cliente) + Vedago dos drenos de saida de égua condensada do interior do motor; 2 + Prensa-cabos na caixa de ligac3o; Resisténcias internas de aquecimento; Placa de bornes; + Labirinto metalico tipo taconite; + Placa de identificagao adicional, indicando: a) nimero de série, b) aplicacgo, c) sociedade class ficadora, d) temperatura ambiente e e) elevagio de temperatura; + Ensaios de rotina e de tipo (norma MB-216-ABNT), com ou sem a presenca de inspetor. 3.8 - MOTORES A PROVA DE EXPLOSAO Quando o ambiente contém, ou pode vir a conter, mate- Tiais inflamaveis ou explosivos, as nor-nas exigam motores ‘especialmente construidos para estas aplicagées. Néo se trata propriamente de graus de protecdo, pois os requisitos do motor néo se destinam a protegé-lo, mas sim a proteger a instalagSes contra eventuais acidentes causados pelo moter. REQUISITOS DO MOTOR Quando o motor funciona em ambientes contendo mate. Fiais perigosos, éinevitével que 0 ar interno do motor tam- bém contenha esses materiais, pols © motor, mesmo que seja totalmente fechado ird “respirar”, como foi explicado no item 3.6.2 deste capitulo, Para funcionar nesses ambientes, 0 motor é sujeito a requi- sitos especiais, que tm as seguintes finalidades principais: 4) No caso da mistura (ar+ material inflamével ou explo- Sivo) contida no interior do motor se inflamar, devido 2 um curto circuito ou faisea, o invlucro do motor, isto é, ccareaca e tampas, deve resistir 8 pressdo interna que se forma (explosio), sem se romper. Havendo rompimento do invéluero, a exploséo se propagaria ao ambiente, Este requisito exige uma construcéo especialmente robusta pe +a carcaga, tampas @ elementos de montagem e controle ri- gor0s0 de defeitos nas partes componentes do motor. No caso de explosio interna, a chama no deve se propa: ‘gar para o lado de fora através das folgas de passagem do exo, passagem dos parafusos e encaixes. Este requisito exige controle severo das dimensdes das pecas usinadas a ‘A temperatura externa do motor no deve atingir valores ‘capazes de inflamar a mistura no ambiente om volta do motor. controle desses requisitos 6 feito inicialmente pelo en- s2i0 de protétipos em laboratérios especializados, onde as explosées internas so feitas realmente sob condigSes con ‘troladas, medindo-se a presséo interna @ observando-se se a ‘chama se propaga para fora do motor. Depois de ensaiados 0s protétipos, a producdo normal 6 controlada por inspe- ‘edo rigoross, queincluiensaios de pressfo interna. 3.9 - RESISTENCIA DE AQUECIMENTO ‘As resisténcias de aquecimento sfo utilizadas em motores instalados em ambientes muito Gmides, impedindo a con- densago de éque ao ficarem parades por longo esparo de ‘tempo, devido ao fato de aquecerem o enrolamento alguns sgraus acima do ambiente ( 5 2 10° c) A aplicacdo & opcional,solicitada pala cliente ou recomen- dada pela WEG quando ficar evidenciade a aplicaco em ambientes desfavoréveis. ‘As resisténcias de aquecimento podero funcionar em redes de alimentacdo de 110V, 220 e 440V, dependendo da tensdo da resistencia e da ligagdo das mesmas. ‘A tensZo de alimentacdo das resistencias deverd ser especi- ficada pelo cliente. Dependendo da carcaga, serdo empregados os resistores de ‘aquscimento da tabela 3.5. Fig. 3.10 Resisténeia de Aquecimento TABELA 3.5 — RESISTENGIA DE AQUEGIMENTO CARCAGA. POTENCIA (W) 63.2901. 14 4001 28 112M 28 1925 56 160 a 2001 108 225 250 215 280 - 355 - 400 430 00 600 560-620 750 3.10- LIMITES DE RUIDOS ‘As normas NEMA, IEC e NBR especificam limites méxi- ‘mos de nfvel de poténcia sonora, em decibels, na escala de ponderaeSo A, dB (A), para ruidos de Maquinas Elétricas Girantes transmitindo através do ar. 3.10.1- NORMA NEMA ‘Annorma NEMA MG 1-12.49 especifica os seguintes limi- tes, quando o ensaio & procedido em concordéncia com norma IEEE Std. 86, TIPO DE PROTEGAO E ROTAGAO ‘cAncAgA eae NewA | tec [2800] 1800] 200] s00 | ss00] 1600] 1209] 900) vast | 90 | o7 | 7 | | e7| 76 | 70| 5] oF vex veat [ira [or | | 7] @| wo] 2] a7] © 2ist-2ist [12 | 94 | 79 | 71] 72] e| 76] 72] 70 ‘2eer-256t |r60 | 96 | 24 | 75] 76] 04 | 00 | 76] 70 CN A f200 [100 | 2 | es | as] ao] a4] a3] 70 'zas fron | o5 | o7 | o6| o¢| a5] a5] er f2s0 fro2 | 90 | 91 se | c0| 2] o face [104 [02 | 96 [co [v0 | 03] ot] o7 3.10.2 - NORMAS IEC E NBR. ‘A norma [EC 34.9 a brasileira NBR-Projeto 3:02,8.001 ‘especificam os saguintes limites, quando 0 ensaio é proce- ido em concordncia com as" correspondentes"normes: nS ’ ISO/DIS 1680/1 0 NBR Poet 302.002 : | Graus de protege ie 22]ip 24] 1p 22] 4a] im 22]! 44] 22] 44] 22) Wloideds nominal- 18 [ose 19 [Tene pe orn Fai potin erin ease. we do (A) , meat St HT AT Stee A AL ts BGR ag aA aks SSE Ge ee PREFACIO Onde quer quehaja Progresso, a presenéa do motor elétrico 6 imprescindivel. E ele quem aciona méquinas e equipamentos, a servigo do homem. O motor elétrico ‘20 desempenhar um papel de relevancia em nossos dias, necessita ser conhecido, especialmente os princfpios de funcionamento, de construcéo ede selecdo. O MANUAL DE MOTORES ELETRICOS WEG 6 um trabalho despretencioso.. Longe de desejar transmitir ensinamentos aos conhecedores da matéria, busca, através da sua linguagem simples e objetiva, suplementar 0 conhecimento daqueles que especificam, ‘compram e vendem. Recomendado, também, para estudantes de nivel médio e superior, em especial para os que frequentam as cadei maquinas e motores. Deseja-se sobre prestar mais um servigo de colaboragao e orientacao, voltado @ usar a manipular corretamente um instrumento importante de trabalho. ‘A excelente receptividade havida, ensejou-nos a oportunidade desta 82 EDIGAO aperfeicoada e ampliada, € 0 fazemos com vistas 20 engrandecimento deste nosso Brasil. WEG S.A. INDICE 1, NOGGES FUNDAMENTAIS 18 154 152 153 134 155 156 157 158 18 tea 162 Motores Elétricos Sietenat de Corrente Altsnede Monofitica ‘Generation Ligands em Série @Paralelo Sistemar da Corrente Altonds Teféetea Ligped0 Tridngulo Ligaedo Estrela Motor de Indupdo,Titésico Prineipio de Funcionamento -Camoo Girante Volocidade Sinerana CConjusado Mecanico- Escorragamento Conceitos Bisicos Conjuoado Enersia e Potdncia Macénica Enerolae PoténciaElétrica Potencia Aparente FolagSo entre Unidades de Poséncia Relapfo entre Conjugado e Poténcia Rondimento Fator de Poténeia Sistema Internacional de Unidades (St) Generatiadee “Tabela de Conversso de Unicades CARACTERISTICAS DA REDE DE ALIMENTAGAO, 24 214 212 213 22 224 222 23 231 232 233 234 235 3a 32 33 34 34. 242 343 a4 35 35a 352 36 261 362 363 358 a7 38 Tenséo Nominal Tolarincia de Variaedo de Tensfo “Tensio Nominal Multiple ‘TensSes de Ligagies Normeis Frequéncia Nominal “Tolerancia de Variaedo de Frequoncia Ligne om Frequanciae Diferentes Limitagdo da Corrante de Partida Partida com Chave Estrela-Tidnaula Partido com Chave Compenssdora Comparapio entre Chavet Estsla-Tridngulo € Compensadoras Avtomiticas Pertida com Chave Série - Paralela Pertida com Reostato para Motores de Angis CARACTERISTICAS DO AMBIENTE Altitude ‘Temperatura Ambiente Determinaedo da Poténcia Util do Motor nas Divorsse Condigdes de Altitude ¢ Temperatura ‘Atmastera Ambiente ‘Ambiantes Agresivas ‘Ambiontes Contendo Poeiras ou Fibras Laces em que 8 Ventilago de Motor & Projudicada “Ambientes Perigosos Graus de Protesfo Codigo de Indicacso Tinos Usuais Sistemas de Ventiagso Motor Aberto Motor Totalmente Fechado Motor Auro-Ventllago por Dutos YVentiagso Forcada ou Independante Motores& Prova de Intempéries Morores 8 Prova de Explosio 3.9 _Resisincia de Aquecimento 3.10" Nivel de Ruido 3.10.1. Norma Nema 4, CARACTERISTICAS EM REGIME 4.1 Potincia Nominal 4.2 _Elevagdo do Temperatura - Classe de Islarento 4.2.1 Aquecimento do Enrolamento 422 Vida sit do Motor 4.23 Classe de isolamento 4.2.4 Medica da Temperatura do Enrolamento 42:5 ApliceeSo a MotoresEleticos 42.6: Protecso Téemica 43 Regime de Serica 43.1. Regimes Padronizadoe 4.3.2 Designsedo do Renime 4.3.3. Fotincia Equivalente 44 Fetorde Serica 45 Velocicace Nomina 4.8 Corrente Nominal 47 Rendimento 4.7.4. Importincia do Rendimento 4.8 Fetor de Poténcia 4.8.1. Importineia do Fator de Poténcia 4.8.2. Correcso do Fstor de Potincia 5. CARACTERIGTICAS DE PARTIDA 5.1 Conjusados 511 Curva Conjugedo - Velocidade - DefinigSee 5.1.2 Vsloree Minimos Normalizador - Categories 5.1.2 Caractristicas dos Motores WEG 52 Momento de inéreia 53 Tempo ce Aceleraeso 5.3.1 Rogima ce Parton 5A Corrente com Rotor Bloqueado 5.4.1. Valores Méximos Normalizados 5.42 Indicapio da Corrente 6. CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS 81 Carcaca 62 Forma Construtva 6.3 Caina de Ligagdo 6.3.1. Roscas para Eletrodutos 6.32 Prensa Cabor 64 Ane! Coletor 65 Ponta Excova 68 _Freio Eletromagnético 6.7 Poliase Esforeas Radlais © Axisie 68 Rolamentor Normale 6.9 Placa de Icentifeagso 6.9.1. Normas 6.9.2 CondigSes Ususis de Serviga 6.9.3 Numero de Modelo 6.10. Pinture 6.11 Vibraeio 6.12 Balanceamente 6.13. Terminsie de Aterramento 7. SELECAO 7.1. Gala de Seiegs0 do Tipo de Motor para Diferentes Cargat 8. ENSAIOS ; @ 1) - NOGOES FUNDAMENTAIS 1.1. MOTORES ELETRICOS Motor elétrico é a maquina destinada a transformar ener: sia elétrica em energia mecénica. € mais usado de todos ‘05 tipos de motor, pois combina as vantagens da utilizagéo de energia elétrica - balxo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando - com sua construeéo simples, custo reduzido e grande versatilidade de adapta- ‘¢40 as cargas dos mais diversos tipos. Os tipos mais comuns de motores elétricos so: MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA — Sio os mais utilizados, porque @ distribuicdo de energia elétrica é felta normalmente em corrente alternada, (Os principais tipos sdo: MOTOR SINCRONO: Funciona com velocidade fixa; uti- lizado somente para grandes poténcias (devido a0 seu alto. ‘custo em tamanhos menores) ou quando se necessita de velocidade invariével. MOTOR. DE INDUGAO: Funciona normalmente com ‘uma velocidade constante, que varia ligeiramente com a 10 eixo; devido a sua grande sim: idade, robustez e baixo custo, 6 0 motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos os tipos de méquinas acionadas, encontradas na prética. MOTORES DE CORRENTE CONTINUA: So motores de ‘custo mais elevado e, além disso, precisam de uma fonte de corrente continua, ou de um dispositive que converta a Corrente alternada comum em continua, Podem funcionar com velocidade ajustével entre amplos limites e se prestam 2 controles de grande flexibilidade e precisfo. Por isso, seu uso € restrito a casos especiais em que estas exi ‘compensam 0 custo muito mais alto da instalagdo. 1.2 SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA MONOFASICA, 1.2.1 -GENERALIDADES A corrente altornada se caracteriza pelo fato de que a ten- so (voltagem), em vez de permanecerfixa, como entre 0 polos de uma beteria, varia com © tempo, mudando de sentido alternadamente, donde o seu nome. -O numero de vezes por segundo que @ tensfo muda de sentido e volta a condigéo incicial 6 @ freqiéncia do sistema, expressa em “cicios por segundo” ou “Herz”, simbolizada por He. No sistema monofésico uma tenséo alternada V (Volts) & gerada e aplicada entre dois fios, aos quais se liga a carga, Que absorve uma corrente | (Ampéres) — Ver figura 1.1.2 Figura 1.15 Se representarmos num gréfico os valores de V instante, vamos obter a figura 1.1.b. Na figura 1.1.b esto ‘também indicatias algumas grandezes que sero definidas ‘em seguide, Note que 2s ondas de tensio e de corrente ndo esto “em fase” isto é, ndo passam pelo valor zero a0 mesmo tempo, embora tenham a mesma freqléncia; isto ‘acontece para muitos tipos de carga, por exemplo, enrala- mentos de motores. TENSAO MAXIMA (Vméx) — E 0 valor “de pico" da tensfo, ou seja, 0 maior valor instanténeo atingido pela ‘tensdo durante um ciclo (Este valor € atingido duas ve- 2es por ciclo, uma vez positivo e uma vez negativo) CORRENTE MAXIMA (Iméx) — £ 0 valor “de pico” da corrente. VALOR EFICAZ ~ Da tensio ou corrente (V ou I) € 0 valor da tensio © corrente continuas que desenvolvem poténcia correspondente aquela desenvolvida pela cor- rente alternada; pode-se demonstrar que 0 valor eficaz vale V = Vméx/ v2 = 0,707 V max. Por exemplo, se uma resisténcia 6 ligada a um circuito de corrente alternada com Vmdx=311 volts a corrente é I max =14,14 Ampé- res, a poténcia desenvolvida (aquecimento da resisténcia) 2200Watts, mesma que seria desenvolvida ligando-se resistencia a um circuito de corrente continua com V= V méx/ V2 = 0,707 x 311=220 volts e 1= 0,707 x 14,14=10 Ampéres. Note-se que na linguagem normal, quando se fala em ‘tensio e corrente, por exemplo, 220 Volts ou 10 Ampé- res, sem especificar mais nada, estamos nos referindo a valores aficazes da tenslo ou da corrente, que 80 empre- gados na prética. DEFASAGEM( {’ } ¢ 0 “atraso” da onda dé corrente em relag3o & onda da tensfo (ver Figua 1.1b). Em vez de ser medido em tempo (segundos), este atraso 6 geralmente madido em Angulo (grats) cortespondente a frapdo da um ciclo completo, considerando 1 ciclo=360°. Mas comu- mente a defasagem expressa pelo cosseno do. angulo (Ver “Fator de Poténcla”, mais adiant), 1.2.2- LIGAGOES EM SERIE E PARALELO Se ligarmos duas cargas iguals a um sistema monofésico, esta ligagSo pode ser feita de dois modos: — Ligago em série (Figura 1.26) om quo as das cargue so atravessadas pola corrente total ou do crcuito. Neste caso, a tensfo em cada carge seré a metade da tensfo do — Ligagdo em paralelo (Figura 1.2b) em que é aplicada as duas cargas a tensio do circuito. Neste caso, a corrente em cada carga seré a metade da corrente total do circuito. 1.3 -SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA TRIFASICA © sistema trifésico 6 formado pela associaglo de trés sistemas monofésicos de tensbes V1, V2 e V3 tais que a defasagem entre elas seja de 120° ou soja, 0s “atrasos”” de Ve em relagdo a V1, de V3 em relacdo a V2 e de V1 em relagdo a V3 sejam igusis a 120° (considerando um Ciclo completo = 360° ), (Ver Figura 1.3). — O sistema 6 equilibrado, isto é, as trés tenses tém o mesmo valor eficaz V1 3. Ligando entre si os 18s sistemas monofésicos e eliminando 105 fios desnecassérios, teremos um sistema trifésico: Trés tensbes Vi, V2 e V3 equilibradas, defasadas entre si de 1200 e aplicadas, ehtre os trés fios do sistema. A ligaco pode ser feita de duas maneiras, representadas nos esque- ‘mas seguintes, Nestes esquemas costumasse representar 2s tenses com setas’ inclinadas, ou vetores girantes mantendo entre si 0 Angulo correspondente & defasagem (120° ). (Figura 1.4¢ igura 1.5), Figura 1.3 1.3.1 -LIGAGAO TRIANGULO Chamamos “tensées e correntes de fase" as tensbes e cor- rentes de cada um dos trés sistemas monofésicos conside rados, indicados por VF e If. ‘Se ligarmos 0s trés sisterias monofésicos entre si, como indica a figura 1.42, podemos eliminar trés fios, deixando ‘apenas um em cada ponto de ligaglo,e o sistema trifésico ficard reduzido a trés ios U, Ve W. A tenslio entre dois quaisquer destes 3 fios chama-se “ten- so de linha’ (V), que éa tensio nominal do sistema trifé- sico. A corrente em qualquer um dos fios chama-se “cor rente de linha” (1), Examinando 0 etquema da figura 1.4b vé-se que: 1) A cada carga 6 aplicada a tensio de linha V, que é a prépria tensfo do sistema monofésico componente, ou seja V=VE: 2) A corrente em cada fio de linha, ou corrente de linha |, 6 a soma das correntes das duas fases ligadas a este fio, ou seja, I= If1+ 12. Como as correntes esto defasadas entre si, @ soma deverd ser feita graficamente, como mostra a figura 1.4c. Pode-se mostrar que I=If x 3=1,732 x If. Exemplo: Temos um sistema trifésico equilibrado de ten: 0 nominal 220 Volts, A corrente de linha medida é 10 ‘Ampéres, Ligando a este sistema uma 0 e a corrente em cada uma das cargas? Temos Vf= V1=220 Volts em cada uma das cargas. Se 1 = 1,732, Hf, temos If = 0,577.1 = 0,577 x 10= 5,77 ‘Ampéres em cada uma das cargas. Figura 1 -Linaes Abeer © Fs Ws Ab esque 13.2- LIGAGAO ESTRELA Ligando um dos fios de cada sistema monofésicos @ um Ponto comum aos tr8s, os trés fos restantes formam um sistema trifésico em estrele - Figura 1.5a. As vezes 0 siste- ima trifésico em estrela 6 "a quatro fios”” ou “com neutro”” (© quarto fio 6 ligado 20 ponto comum as trés fases. A tensio de linha, ou tensfo nominal do sistema trifésico, e @ corrente de linha so definidas do mesmo modo que na ligagao triangulo. Examinando o esquema da figura 1.5b vé-se que: 1) A corrente em cada fio da linha, ou corrente da linha 2). tensio entre dois fios quaisquer do sistema trifésico & {soma gréfica - figura 1.5c - das tensOes das duas fases as {uals estéo ligados os fios considerados, ou seja, VEVt x V3 = 1,732Vt. Exemplo: Temos uma carga trifésica composta de trés ‘cargas iguais; cada carga é feita para ser ligade @ uma ten: so de 220 Volts, absorvendo, 5,7 Ampéres. Qual a tenso nominal do sistema trifésico que alimenta esta carga em suas condigSes normais (220 Volts @ 5,77 Ampéres)? Qual e corrente de linha? ‘Temos Vi= 220 Volts (normal de cada carga) 116 a masa corente da Taso & qual o fio ests igado, ou 732x 220 = 380 Volts seja, l=If. 1 5,77 Ampéres. Vas Yi fs ana soainte Fue Sotiaran ‘4-MOTOR DE INDUGAO TRIFASICO © motor de induedo trifésico é composto fundemental- mente de duas partes: Estator e Rotor. © estator & formado por: a) carcaea, que é a estrutura Suporte do conjunto; b) nucleo de chapas magnéticas; ©) enrolamento trifésico, ou seja trés conjuntos iguais de ‘obines, um para cada fase, formando um sistema trifé ico ligado @ rede trifésica de alimentagio, Ver es figuras 1.4 ¢ 1.5, onde es “cargas” representam as fases do enro- lamento. Orrotor é formado por: a) eixo, que transmite a poténcia mecénica desenvolvida pelo motor; b) nécleo de chapas magnéticas; c) enrolamento trifésico, fechado sobre si mesmo, isto-6, os tr8s terminais‘U, Ve W sio também ligados a um ponto comum, ou em curto cireuito através, dde uma resisténcia trifésica externa. © enrolamento do rotor pode ser também constitufdo de um conjunto de barras no isoladas e de curto circhito; 6 0 enrolamento “de construido assim se chama "motor de gaiola”, que 6 0 objeto deste manual. © que caracteriza 0 motor de induso 6 que 56 0 estator & ligado a rede de alimentago. 0 rotor no é externamente e as correntes que circulam, nele si das eletromagneticamente pelo estator, donde o seu nome de mator de indugzo. 1.41 - PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO — CAMPO. GIRANTE Quando uma bobina 6 percorrida por uma corrente elétri- ca, € criado um campo magnético dirigido conforme o eixo da bobina e de valor proporcional a corrente. Figure 1.60 NNa figura 1.6a 6 indicado um enrolamento monofésico atravessado por uma corrente I, ¢ 0 campo H, criado por “ela; 0 enrolamento é constituido de um par de polos, um polo “Norte” e um polo “Sut”, cujos efeitos se somam para estabelecer 0 campo H, 0 fllxo magnético atravessa 0 Fotor entre os dois polos e se fecha através do ncleo do stator. Se a corrente | é alternada, o campo H também 6,¢ 0 seu valor a cade instante seré representado pelo mesmo grético dda figura 1.1b, inclusive invertendo © sentido em cada meio ciclo. wei Um enrolamento trifésico é formado por trés monofésicos espagados entre si de 1200, como indica a figura 1.6b, Se este enrolamento for alimentado por um sistema trifésico, as correntes I1, 12 e 13, criardo, do mesmo modo, of seus roprios campos magnéticos Hi, H2 e H3. Estes campos so espagados entre si de 120°; além disso, como so pro- orcionais as respectivas correntes, sero defasados no ‘tempo também de 120° entre sie podem ser representa- dos por um gréfico igual a0 da figura 1.3. © campo total H resultante, a cada instante, serd igual 2 soma gréfica dos trés camoos Ht, H2 e H3 naquele in ‘ante. Na Figura 1.7, representamos este soma grifice pare seis instantes sucessivos. 55 Tanete wea 4b ce < No instante (1), ¢ figura 1.3 mostra que 0 campo Hi é mé- xximo ¢ os campos H2 e H3 so negativos e de mesmo valor iguais a 0,5. H1. Os trés campos so roprosentados ne figu: 2 1.7 (1), parte superior, levando em conta que o campo negativo e representado por uma seta de sentido oposto 20 que seria normal; 0 campo resultante (soma gréfica) ‘mostrado na parte inferior da figura 7.7(1), tendo a mes- ma diregao do enrolamento da fase 1. Repetindo a construco para os pontos 2,3,4,5 e 6 da fi- Gura 1.3, observa-se que o campo resultanto H apresenta lum valor fixo, porém sua direpdo vai girando, completan- do uma volta no fim de um ciclo. Concluimas, portanto, ue um enrolamento trifésico alimentade por correntes trifésicas erla_um campo girante, como s2 houvesse um nico par de polos girando, Note que, na execuedo prética, as bobinas nio sfo eoncen- ‘tradas e montadas sobre polos salientes, como é mostrado nna figura 1.6. Eles sS0 distribuidas e alojadas em ranhuras situadas ao longo da periferia interna do nGcleo magnético 1.4.2 VELOCIDADE SINCRONA A velocidade de rotago do campo girante define a veloci- dade sfnerona do motor. No exemplo acima consideramos lum enrolamento com um par de polos, ou seja, um enrol mento de dois polos. Como o campo percorre uma volta a cada ciclo, sendo f a freqiiéncia do sistema em ciclos por segundo (Hertz) a sua velocidade em rpm seré n xf (rpm) 3 enrolamentos podem ser construidos com um ntimero maior de pares de polos, que se distribuirgo alternada, mente (um ‘“norte'* e um’“'sul”) ao longo da periferia do ‘ndicleo magnético. Como o campo girante percorre um par de polos a cada ciclo eo enrolamento tem polos ou p pa- res de polos, o campo girante daré uma volta completa 2 cada p ciclos e sua velocidade seré 60x 120x¢ 1 2s= —— (opm) Exemplos: a) Qual a rotacdo sincrona de um motor de 6 polos, 50 Hz? e ng= 12050 1000 rpm 6 b) Motor de 12 polos, 60 Hz? a Note que o niimero de polos do motor teré que ser sempre paar, para formar os pares de polos. Para as freqiléncias e 'polaridades” usuais, as velocidades s nerones $80: ____Tabela 1 = Velocidades Sincronas| | OTAGAO SINCRONAPOR MINUTO ne-purovoe oe] see 2 a <.000 ‘ ‘00, 150 ° 1.200 1.000 3 ‘co 760 1.4.3 - CONJUGADO MECANICO ESCORREGAMENTO — Se o motor gira a uma velocidade diferente da velocidade inerona, au seja, diferente da velocidade do campo giran- te, 0 enrolamento do rotor “corta’’ as linhas de forca magnéticas do campo e, pelas leis do eletromagnetismo, circulardo nele correntes induzidas. AAs correntes induzidas no rotor criardo seu préprio campo ‘magnético, de polaridade oposta & do campo girante. Como campos opostos se atraem e como 0 campo de stator (campo girante) é rotativo, o rotor tende a acom- anhar a rotagdo do campo girante. Desenvolve-se entéo, rho rotor, um conjugado motor que faz com que ele gire, acionando a carga. Quanto maior a carga, maior teré que ser 0 conjugado necessério para acioné-la, Pare obter 0 conjugado, terd que ser msior a diferenca de velocidades para que as correntes induzidas e os campos produzidos sejam maiores. Portanto, medida que a carga aumenta, Cai 2 rotago do motor. Quando a carga 6 zero { motor em vazio) 0 rotor giraré praticamente com a rotacio sincrona. A diferenga entre a velocidade do motor n e a velocidade sincrona ng chamase escorregamento , que pode ser expresso em rpm, como frapdo da velocidede sinerona, ou como porcentagem desta ] (opm) = ng— 1] 3 = 15) B00 Para um dado escorregemento sl'/,}, @ velocidade do motor ser4, portanto No exemplo da figura 1.8, se 0 balde pesa 20 kgf e 0 did- metro do tambor é 20 cm, a corda transmitiré uma forca de 20 kgf na superficie do tambor, isto é, @ 10cm do ‘centro do eixo. Para contrabalangar ésta forga, precisemos de 10 kgf na manivela, se 0 comprimento a for 20cm. Se @ for o dobro, isto ¢, 40 cm, a forge F serd a metade, ou seja 5 kat. Como vemos,para medir 0 “esforgo" necessério Girar 0 eixo nao basta definir a forea emprogada: é preciso também dizer a que disténcia do eixo a forca é aplicada. O “esforeo” & medido pelo conjugado, que ¢ 0 produto F x ada forge pela distancia. fazer No exemplo citado, 0 conjugado val C= 20kgf x 10em 200cm kat. lOkgf x 20cm = Skgf x 40 em= ‘Se medirmos as distancias em metros, teremos o conjuga- do om mkgf (metro-quilograma-forea), que é a unidade de medida mais usual. C=20kaf x 0,1m=10kaF x 0,2m=SkgF x 0,4m=2mkaf FIGURA 18 8 (%) n= ng x (1~ Se 4.5 - CONCEITOS BASICOS ‘So apresentados a seguir os conceitos de algumas grande. 2as bésicas, cuja compreenséo & necesséria para melhor -acompanhat as explicacdes das outras partes deste manual, 1.5.1 - CONJUGADO — © conjugado (também chamado torque, momento ou | bindria) & a medida do esforco necessério para girar um | eixo. E sabido, pela experiéncia prética que, para levantar lum peso por um processo semelhante a0 usado em pogos de égua ~ Ver figura 1.8 — 2 forea F que é preciso aplicar & manivela depende do comprimento ada manivela, Quen- to maior for a manivela, menor seré a forea necessarla, Se dobrarmos o tamanho a da manivola, a forca F necessé ria seré diminuida a metade, 1.5.2 - ENERGIA E POTENCIA MECANICAS — ‘A poténcia mede a “rapidez” com que a energia 6 aplicada ou consumida, No exemplo anterior, se pogo tem 30 metros de profundidade, a energia gasta ou trabalho reall- zado para trazer 0 balde do fundo até a boca do poco & Sempre a mesma, valendo 20kaF x 30m = 600 kafm.(note ‘que a unidade de medida de energia mecanica, kgfm, 6 a ‘mesma que usamos para o conjugado — trata-se, no entan= 10, de grandezas de natureza diferente, que no dever ser confundidas pelo que costuma-se representé-las invertidas ‘ou seja: Conjugado: mkgf-energia mecdinica: kgfm). ‘A poténcia exprime a rapidez com que esta energia ¢ apli- cada e se calcula dividindo a energia ou trabalho total pelo ‘tempo gasto em realizélo. Assim, se usarmos um motor elétrico capaz de erguer 0 balde de Squa em 24 segundos, a poténcia necesséria serd 600 Pr = 800. oe = 25 kafm/seg ‘Se usarmos um motor mais potente, podemos realizar © trabalho em 16 segundos e a poténcia necessérie seré 600 = G00 - 37,5 kgf a ofm/seg ‘A unidade mois usual para medida de pottnca mecinica€ 0 er (onvalovepor), equivalents a 75 Kglm/teg. Eno at pottncas dos dois otres acim seo 28 75 ae 1.5.3 - ENERGIA E POTENGIA ELETRICAS — Embora a energia seja uma coisa s6, ela pode se apresentar de formas diferentes. Se ligarmos uma resistdncia a uma rede elétrica com tensdo, passaré ume corrente elétrica ‘que ird aquecer a resisténcia. A resisténcia absorve energia ea transforma em calor, que também & uma forma de energia. Um motor elétrico absorve energia elétrica ca rede e a transforma em energia mecénica disponivel na pponta do eixo. No caso de resisténcia, quanto maior a tensio da rede, maior serd a corrente e mais depresa a resistancia ird se aquecer. Isto quer dizer que a poténcia elétrica seré me ‘A poténcia elétrica absorvida da rede, no caso da ras cia, & calculada multiplicando-se a tenslo da rede pela cor- rente. Se a resisténcia, ou “carga” for manofésica, P=Vxt No sistema trifésico a poténcia em cada fase da carga serd PF = vf x If, como se fosse um sistema monofésico inde- Pendente. A poténcia total serd a soma das poténcias das ‘eds fates, ou soja Pe 9Pf=3 x Vi x If Lembrando (item 3) que, para ligagdo trigngulo, V = VF el= JB x Heaque, pars ligagso extrela, V= V3 x Vie I= If teremos, para qualquer caso, Pe Fx V x 121782 x Vil Esta expressdo vale para a carga formada por resistencias, onde nao ha defasagem da corrente, Para as cargas “reativas” ou seja, onde existe defasagem, como ¢ 0 caso dos motores de inducio, esta defasagem ‘tem que ser levada em conta e a expresséo fica P=V3xVxIxcosp - RELACAO ENTRE UNIDADES DE POTENCIA P (kW) = ,736 P(cv) 359 P(kW)) ou [Ptew = 1.5.6 - RELACAO ENTRE CONJUGADO E POTENCIA Quando a energia mecénica é aplicada sob a forma de mo- Vimento rotativo, a poténcia desenvolvida depende do conjugado C e da velocidade de rotacio n, As relacSes so — £ (mkgf)_n (rpm) C (mN) xn (rpm) P(cv) = 716 7024 C (mkgf}_n (rpm) __C (mN) xn (rpm) yd 974 9855 INVERSAMENTE Clmkgt) = ZISXPlev) _ 974 xP (kW) nirpm) n (rpm) | Cimny — 2024xP lev) _ 9555 xP (kW) 1 (rpm) n (rpm) 1.5.7 - RENDIMENTO. © motor elétrico absorve energia elétrica da linha e a transforma em energia mecinica disponivel no eixo. O rendimonto define a oficincia com que é feita esta trans formacao. Chamando ““Poténcia ati” Pu a poténcia mecéinica dispo: nivel no exo e “Poténcia absorvida’” Pa a poténcia elétrica que © motor retira da rede, o rendimento sera relagdo entre as duas, ou soja A unidade de medida usual para poténcia elétrica é 0 Watt (W), correspondente a 1 Volt x 1 Ampére, ou sou maltiplo, o quilowat (kWW) = 1000 Wats. Esta unidade tam- bém é usada para medida de poténcia mecénica A unidade de medida usual para energia elétrica é 0 a| lowatt-hora (kWh) correspondente a energia fornacida por uma poténcia de 1 kW funcionanda durante uma hora — & a unidade que aparece, para cabranca, nas contas de luz. 1.5.4-POTENCIA APARENTE — E 0 resultado da multiplicago da tenséo pela corrente {Pap = V x I para sistemes mohofésicos e Pap =J/3 x V x I, para sistemas trfésicos); corresponde a potncia real ou “poténcia ativa’” que existiria se no houvesse defasa- gem da corfente, ou sea, se a carga fosse formed por resisténcias. Entdo, P=Pap x cosy Evidentemente, pare as cargas resistivas, cos*=1 e a potén- Cia ativa se confunde com a poténcia aparente, ‘A unidade de medida para poténcia é Volt-Ampére (VA) u seu miltiplo, o quilo-volt-Ampére (kVA). Pu(W) _736xP(cv) 1000 xP (kW) | 2 a | PalW) /avA.cosp V3ViIcoop | Gupee _scaiel) jas ade | 1% =-238xP (ov) 199 VEAL cosy 1.58 - FATOR DE POTENCIA — 0 fator de poténcia, indicado por cos, onde ¥ é 0 Angulo de defasagem da corrente, é a relacdo entre a poténcia els trica real, ou potincia ative e a poténcia aperente: Pa___Pa (kW) x 1000 Pap SxVxt cose 4.6 - SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES(S!) 1.6.1. GENERALIDADES — ‘A preocupacio mundial de se conseguir uma unifermi fo das unidades e métodos de medide vem de longa data concretizando-e pelas regulamentapSes firmadas nas di versa esucessivasreunies da Convengéo Internacional do Metro, e cuja 112 Conferdncia Geral de Pesos e Medias de 1960 ertabeleceu as bases pare o Sistema Internacional (si. ae © Brasil como membro desta entidade internacional, pu- blicou em 12 de setembro de 1968, o decretole! n& 63.233 relativo 8 matéria, aprovado 0 Quadro Geral de Unidades de Medid, definindo assim de modo precizo sua posicéo entre outros pafses que ainda relutam em compre- ender as vantagens desta uniformizagéo 1.8.2 - TABELA CONVERSAO DE UNIDADES — ‘Abaixo tem-se uma tabela de algumas das Unidades mais usadas, TABELA BE|GONVERSAO DE UNIDADES: Grandeza_ | Multiplique Por Para obtor Fors | newon(W) 0.1019 | Quiiogeama-forg (kgf) 04 quiloponde | kp) Quitogramnforca (kaf ou gutoponde (kp) | 2:208° | Libraforea (10) Liretorga (10) sas Newtonmato (8) Comovimento| Metro (m ) 3037 | Potegada in.) | Potepada Cin.) 0833 pet te) Petre) 0.3048 | Metro! | Arca evo quacredo (mi) 1550 | Poiegads quadrada (sain. Potepseauacrade (33. ) 6.94% 10° | P6 quadrado af.) Pe qlaceado (33) 0.0870 | Metro quadrado (m* ) . Cconjugedo | Newton-matro (mi 0,1018 | uitogramsforeareteo (mket) eu uiloponde metro (ke) Ouilograme-torca metro (mist) ou | ‘uileponde mateo {kp} 7.233 | Lioraforpapd (10) | Libreforga (#6. 16) 16 Onga pb (oz-ft) ‘Onca pé (oz. 010847 | Newtonemetro(m\ | Newtonsmetr ma ) 07376 | Liorsforea pe (Fuib) ‘uilograms-torea metro (mgt) ou aquiloponde (gp) 1157 | ongapé (oz-te) frewio | Newton por metro quedo (Nim? ) 1,019 « 105 | Quitograme orga por centimetre quedredo(kgt/en?) ‘uilegrama-torga por cantimetro quacredo Cigtiem® ) 1422 | Libraforea por polegada quadrade si Libre-orea por pelegede quadcada (psi) | 0,06807 | Atmore (atm) ‘emestera atm) tore | bor bar 2 Metro de dque ( mH20) Metro de Squ0 m0 } 9810, | Newton por metro auarado (Nim? ) Newton por metro gusdrado (N/m) 1.45.10 | Libra fore por potesada (i) Ctilograma fore por coneimetro quadrodo (eaten? } 0.968 | Atmoxtera (atm Libreorea por polsade quodiada psi) | 69x 107 | Ber ‘Avmosfora (atm) 11083" | Metwo de Sue (a2) bar 108 Newton por mevro quadrado (Nim? ) Metro do qua (mHz0 ) 142 Libre-orea por poleida quadrada (os) Newton por metro quedredo (Nn? ) 9187 x 10 | Atmostera atm | Cuilograme fore por contimetro quedredo ection?) ose: | ber Metre do Gave (miz0 } on Quiloarama-torca por centimervo quadrado | xatfem? ) Pottncia | Guilowate (10) 1,356 | Covato vapor (ev Cevalo vapor (er) % ‘uilogramaforca metro por segundo | kan ) ‘Guilogram-forea metro por segundo (kefm/s) | 9.81 Wate Energia | Joule (J) ou Newton metro Nm} 0,102 | Quitograma-foreametro(kgfm) ou quiloponde metro {kom} ‘uilograme-forga metro (kgf | ou qiloponde retro (om) 2:78 104 | austonerenora (kn | | uitowatehor ki} 2166 10° | Libretore pe 1b} | Libre-forga pe | feb | 0.3238 | Catora (eat) | Catoia (ea!) 8167 | Joule) ou Newsor-metro (Nm) Joule (eu Newton metio (No) 2:78.10" | Quilowarehore (eh | ‘uilcgrams forge metro (afm) ou uilopande mato {kom} 7.233, | Libraforea pe (fb) Quilewatehora kW] 88 x105 | Caloria (ea) Libre-forgap {fb | 41350 | Joule (J) 04 Newton metro (Wm) Caloris ea 0427 | Quilogramareametro (kgf) ou qullopendecnetr (kom) Inéria | Ouilogramametio quadrado (kgm ) 23,73 | Libres quarado (19.1 1b) Libre qusaraco (sa fc1b 144 Libyepotepae cusarada (sano) Libre poled quad |sa.10) 2.83%104 | Quilogcama-metroquadrad (kar? ) Tabela 2. \Varissfo no funcionamonte de motores de 50 Hz ligados em 60 Hz. Motor ‘Conjugsdo | Conjusado | Corrente enrotedo | Ligado Portneia | Conjugsdo | Corrente | deParids | Maximo | dePartide para50 Hz | em60 He Nominal | Nominal” | Nominal oe sora tantervauos oromaT v v Fator de transformaydo para funcionamento em 60| azov | 2z0v 1,20 083 1,00 083 083 083 | gseov | gov 120 083, 1.00 oB3 oss 083 seov | aay | 120 098 1,00 096 0.98 086 waov | s4ov | 1220 083, 41,00 083 oss 083 soov | soov | 120 083 11,00 83 oss os soov | s50v | 120 110 031 190 ost ost or cov | s6ov | 120 1190 083 100 oa 083 83 Para ligne em outras frequencies devers eer contulteda fabrica, 2.3- LIMITACAO DA CORRENTE DE PARTIDA. Sempre que possivel, 2 partida de um motor trifésico de galola, deverd ser direta, por meio de contatores, Deve terse em conta que para um determinado motor, as curvas de conjugado e corrente sdo fixas, independente da difi- cculdade da partida, para uma tens constante, Nos casos em que @ corrente de partida do motor é eleva- dda podem ocorrer as seguintes conseqiiéncias prejudici a) elevada queda de tensio no sistema de alimentagio da rede. Em fungdo disto provoca a interferéncia em equipamentos instalados no sistoma, b) 0 sistema de protecdo [cabos, contatores) deverd ser superdimensionado ocasionande um custo elevaco. ©) a imposicéo des concessionérias de energia elétrica que limita a queda de tensio da rede, Caso a partida direta no seja possivel, devido aos proble: mas citados acima, pode-se usar sistema de partida indireta para reduzir a corrente de partida, Em alguns casos sinda, pode'se necessitar de um conjuga do de partide alto, cam corrente de partida baixa, deve-se neste caso escolher um motor de anéis, 2.3.1 - PARTIDA DE MOTORES COM CHAVE ESTRELATRIANGULO — E fundamental para 2 partide com a chave estrela-trién- gulo que 0 motor tenha a possibilidade de ligaco em dupla tensio, ou seje, em 220/360 V, em 380/660 V, (0u.440/760V.0s motores deverso ter na minima 6 barnes de ligacdo . A partida estrela-triingulo poders ser usade quando a curva de conjugados do motor é suficientemen- te elevada para poder gerantir a aceleragio da méquina ‘com a corrente reduzida. Na ligacdo estrela, a corrente fica reduzida para 25 a 33% da corrente de partida na ligago triangulo. Também a curva do conjugado é reduzi- dda na mesma proporcao. Por este motivo, sempre que for necessério uma partida estrela-triéngulo, deveré ser usado ‘um motor com curva de conjugedo elevado. Os motores WEG, tem alto conjugedo méximo e de partida, sendo ortanto ideais para a maioria dos casos, para uma partida estrela-triéngule, ‘Antes de se decidir por uma partida ostrela-tringulo, seré nnecessério verificar se 0 conjugado de partida serd sUfici fente para operar a méquina. O conjugado resistente da cerge no poderd ultrapassar 0 conjugado de partida do motor (veja fig. 2.4), nem a corrente no instante da mu: danca para tridngulo poderd ser de valor inaceitével,Existern casos onde este sistema de partida nfo pode ser usado, conforme demonstra a fig. 2.5. Na figura 2.5 temos um alto conjugado resistente Cr. Se a partida for em estrela, o motor acelera a carge até velocidade, ou aproximadamente até 85 % da rotacio nominal. Neste ponto, a chave deveré ser ligada em. gulo. Neste caso, a corrente, que era aproximadamente a nomi ral, ou seja, 100% , salta repentinamente para 320% , 0 que nfo é nenhuma vantagem, uma vez que na partida era de somente 190% Figura 2.4. - Corrente © Conjugado para partida estrela- trigngulo de um motor de gaiola acionando uma carga com conjugado resistente Cr. - corrente em trigngulo TY - corrante em estrala Y- conjugado em estrela Cd. conjugado em tridngulo Na figura 2.6 temos © motor com as mesmas caracteris: ticas, porém 0 conjugado resistente CR @ bem menor. NNa ligacdo Y, © motor acelera a carga até 95% da rota 40 nominal. Quando @ chave ¢ ligada em A , acorrente, ‘que era de aproximadamente 50 % , sobe pare 170%, ou sefa, praticamente igual 2 da partida em Y, Neste caso, a ligacdo estrele-trigngulo apresenta vantagem, porque se fosse ligado direto, absorveria da rede 600 % da corranta nominal. A chave estrela-triéngulo em geral 36 pode ser ‘empregada em partidas da maquina em vazio, isto é, sem carga. Somente depois de ter atingido a rotacio nominal, @ ‘carga poderd ser aplicada, O instante da comutagio de estrela para tridngulo deve “FIGURA2? ser criteriosamente determinado, para que este método de partida possa efetivamente sor vantajoso nos casos em ‘que a partida direta no ¢ posstvel. ae ee mS vin Gicn FIGURA25 la 2 eal a Penta 2.3.2- PARTIDA COM CHAVE COMPENSADORA, ‘A chave compensadara pode ser usada para a partida do motores sob carga. Ela reduz a corrente de partida, evitando uma sobrecarga no circuito, deixando, porém, 0 ‘motor com um conjugado suficiente para a partida e acele- racdo. ‘A tenso na chave compensadora & reduzida através de auto-transformador que possui normalmente tap’s de 50, 65 e 807 da tensfo nominal 2 Para os motores que partirem com uma tensio menor que 2 tensfo nominal 2 corrente © © conjugado de partida circulocdo © 0 oF 8.1-Cireuito de Refrigerapio do motor auto-ventilado ‘3.6.2- MOTOR TOTALMENTE FECHADO “Motor fechado de tal modo que nfo haja troca de meio refrigerante entre o interior e o exterior da carcaga, ndo sendo_necessariamente estanque.”" (baseado na NEMA, MG 1.1.26 e NBR 5110). © ar ambiente 6 separado do ar contide no interior do ‘motor ,néo entrando em contato direto com as partes in- temas do motor; a transferéncia de calor 6 toda feita na superficie externa do motor, O motor ndo 6 “estanque”, isto 6, as folgas de montagem go impedem totalmente @ penetracgo do er ambiente ‘para dentro do motor o 2 safda de ar de dentro para fora, Por exemplo: ‘Quando © motor comeca a funcionar, 0 ar contido no seu interior se aquece e se expande, criando uma leve diferen- ‘ga de pressio e fazendo com que um pouco de ar “escape” do motor para o ambiente, Quando o motor para, o ar interno esfria e se contrai, fazendo com que um pouco do ‘ar externo penetre no motor. O motor, assim, “respira’” ‘em fungSo das oscilagSes de temperatura, Dependendo damaneira como ¢ feita a troca de calor na superficie externa do motor, existem os sequintes tipos de motor totalmente fechado: Fig, 2:2 -Cieuito de refrigeraedo do motor com trocador de caer arar. 0 trocatior de calor ar-ar 6 constituido de tubos colocados ‘axialmente ¢ montados na parte superior do motor. 0 tubo € fornecido em aco sem costura, fosfatizado e pro- tegido por uma tinta anti-corrosiva, Fig. 8.3 Trocador de calor 19 <} Motor totalmente fechado com tocador de calor ar-igua, © motor passui um ventilador acoplado no eixo. A figura 3.4 mostra o esquema do circuito de refrigerago do motor com trocador de calor ar-égu: Trocador_de color [ie Aga nea AS. Ss] FA Circulagéo ‘co or 3.6.4 - VENTILAGAO FORGADA OU INDEPENDENTE, Neste sistema 2 refrigeracio ¢ feita por ventiladores aco- pladas em motores menores de alimentaeSo independente. Este sistema 6 adequade para motores de baixa rotacgo (grande n.© de pdlos) e para motores de anéis no qual se requer grande variag3o de velocidade. Na linha W podem ser fabricados 4 tipos de ventilago independente. 4) Ventilagdo independente por dutos [Neste sistema o ar & aspirado de um recinto no ce.atami- nado e canalizado através de dutos até o motor, Ne figura 3.6 € mostrado este sistema: aay Fig, 94 - Cicuito de refrigeracdo do motor com trocador de calor ar-sgua, ‘Otrocedor de calor ar-égua é formado com tubos especiai de refrigeragio. O calor 6 absorvido pela dgua que circula no interior dos tubos. d) Motor totalmente fechado sem ventilacgo E 0 motor sem meios especizis pera forcer a circulagSo do ar ambiente contra a superficie da carcaca, contando ape- nas com a convecedo natural do ar para resfié-la. Este tipo de ventilagdo & usado em pequenos motores que © ventilador externo € desnecessério e em aplicagSes espe- ciais, em que a vontilagdo extorna seria prejudicads por impurezas contidas no ambiente (por exemplo, motores téstois, om que as fibras em suspensio no ar obstruiriam as passagens de a). 3.6.3- MOTOR AUTO VENTILADO POR DUTOS. [Neste sistema 0 motor apresenta um ventilador acoplado internamente no eixo, 0 qual aspira o ar de um recinto no contaminado que, apds atrevessar 0 motor,é devolvido. 420 meio ambiente A figura 3.5 mostra 0 esquema do circuito de refrigeracdo do motor auto-ventilado por dutos. | RRecinto_contaminad Fig. 9.8. Ventilaglo Independents por Dutos bb) Ventilagdo independente, motor aberto Neste sistema o ar ambiente é forcado a circular através do motor por um ventilador independente no topo do motor, em seguida devolvido ao meio am Na figura 3.7 6 mostrado este sistema Ventilador. (a ar te Fig. 35 - Cielito de retrigeraeS0 do motor Auto vantilado por utes Fig. 3,7 -Cireuto de Ventlagdo independiente «) Ventilaggo indopendente com trocador de calor arar Neste sistema existe um ventilador independente que for- ‘92 a circulagio interna do ar. O outro ventilador indepen- dente aspira 0 ar ambiente e o faz circular através do tro- ccador de calor ar-ar. Na figura 3.8 & mostrado este sistema. Trocesor de color AE-Ar Fip. 3.8 — Circuita de Ventilaedo Independents com Trocador de Calor ara 4) Ventilagdo independents com trocador de calor ar-gua [Neste sistema existe um ventilador independente que for- 2.8 circulagio do ar internamente ao motor através do trocador de calor ar-igua.; Na figura 3.9 & mostrado este sistema,; Trocador de cowr _ [ ir-Rgua cirewiagio. “do or Fig. 3.9 Cireuito independente com Tracador de calor Ae-Agus. 3.7 - MOTORES A PROVA DE INTEMPERIES A letra (W), colocada entre as letras IP @ of algarismos indicativos do grau de protegio, indica que @ motor & pro- tegido contra intempéries. Exemplo: 1P(W) 55 significa motor com grau de protecfo IP55 quanto a penetracio de posiras e agus sendo, além disso, protegido contra intempéries (chuva, maresia, etc.|, também chamados motores de uso naval. Ambientes agressivos exigem que os equipamentos que rnolas trabalham sejam perfeitamente adequados para su portar tas circunstancias com elevada confiabilidade, sem. apresentar problemas de qualquer espécie. A WEG S.A. produz variada gama de moto res elétricos com caracteristicas técnicas especiais, apro- priadas a utilizago em estaleiros, instalagées portudrias, indistria do pescado e maltiplas aplicacdes naveis, além icas e petroquimicas ¢ outros ambien- 5 agressivas. So 4 prova de tempo @ ad ‘quados aos mais severos regimes de trabalho. Os motores WEG para ambientes agressivos, IP(W)S5, dis tinguem-se dos de protecio 1P.44 pelas seguintes caracte- risticas Placa de identificacdo de aco inoxidé Enrolamento duplamente impregnado; Pintura anti-corrosiva alquidica, interna e externa; Elementos de montagom zincados; Retentores de vedacio entre o eixo e as tampas; + Juntas de borracha para veder a caixa de ligacdo; Massa de calafetar na passagem dos cabos de ligagdo pela carcaca; Caixa de ligacdo de ferro fundido; = Ventilador de material ndo faiscante, Parafuso para ligacdo de fio terra; Opcionais (quando exigidas pelo cliente) + Vedago dos drenos de saida de égua condensada do interior do motor; 2 + Prensa-cabos na caixa de ligac3o; Resisténcias internas de aquecimento; Placa de bornes; + Labirinto metalico tipo taconite; + Placa de identificagao adicional, indicando: a) nimero de série, b) aplicacgo, c) sociedade class ficadora, d) temperatura ambiente e e) elevagio de temperatura; + Ensaios de rotina e de tipo (norma MB-216-ABNT), com ou sem a presenca de inspetor. 3.8 - MOTORES A PROVA DE EXPLOSAO Quando o ambiente contém, ou pode vir a conter, mate- Tiais inflamaveis ou explosivos, as nor-nas exigam motores ‘especialmente construidos para estas aplicagées. Néo se trata propriamente de graus de protecdo, pois os requisitos do motor néo se destinam a protegé-lo, mas sim a proteger a instalagSes contra eventuais acidentes causados pelo moter. REQUISITOS DO MOTOR Quando o motor funciona em ambientes contendo mate. Fiais perigosos, éinevitével que 0 ar interno do motor tam- bém contenha esses materiais, pols © motor, mesmo que seja totalmente fechado ird “respirar”, como foi explicado no item 3.6.2 deste capitulo, Para funcionar nesses ambientes, 0 motor é sujeito a requi- sitos especiais, que tm as seguintes finalidades principais: 4) No caso da mistura (ar+ material inflamével ou explo- Sivo) contida no interior do motor se inflamar, devido 2 um curto circuito ou faisea, o invlucro do motor, isto é, ccareaca e tampas, deve resistir 8 pressdo interna que se forma (explosio), sem se romper. Havendo rompimento do invéluero, a exploséo se propagaria ao ambiente, Este requisito exige uma construcéo especialmente robusta pe +a carcaga, tampas @ elementos de montagem e controle ri- gor0s0 de defeitos nas partes componentes do motor. No caso de explosio interna, a chama no deve se propa: ‘gar para o lado de fora através das folgas de passagem do exo, passagem dos parafusos e encaixes. Este requisito exige controle severo das dimensdes das pecas usinadas a ‘A temperatura externa do motor no deve atingir valores ‘capazes de inflamar a mistura no ambiente om volta do motor. controle desses requisitos 6 feito inicialmente pelo en- s2i0 de protétipos em laboratérios especializados, onde as explosées internas so feitas realmente sob condigSes con ‘troladas, medindo-se a presséo interna @ observando-se se a ‘chama se propaga para fora do motor. Depois de ensaiados 0s protétipos, a producdo normal 6 controlada por inspe- ‘edo rigoross, queincluiensaios de pressfo interna. 3.9 - RESISTENCIA DE AQUECIMENTO ‘As resisténcias de aquecimento sfo utilizadas em motores instalados em ambientes muito Gmides, impedindo a con- densago de éque ao ficarem parades por longo esparo de ‘tempo, devido ao fato de aquecerem o enrolamento alguns sgraus acima do ambiente ( 5 2 10° c) A aplicacdo & opcional,solicitada pala cliente ou recomen- dada pela WEG quando ficar evidenciade a aplicaco em ambientes desfavoréveis. ‘As resisténcias de aquecimento podero funcionar em redes de alimentacdo de 110V, 220 e 440V, dependendo da tensdo da resistencia e da ligagdo das mesmas. ‘A tensZo de alimentacdo das resistencias deverd ser especi- ficada pelo cliente. Dependendo da carcaga, serdo empregados os resistores de ‘aquscimento da tabela 3.5. Fig. 3.10 Resisténeia de Aquecimento TABELA 3.5 — RESISTENGIA DE AQUEGIMENTO CARCAGA. POTENCIA (W) 63.2901. 14 4001 28 112M 28 1925 56 160 a 2001 108 225 250 215 280 - 355 - 400 430 00 600 560-620 750 3.10- LIMITES DE RUIDOS ‘As normas NEMA, IEC e NBR especificam limites méxi- ‘mos de nfvel de poténcia sonora, em decibels, na escala de ponderaeSo A, dB (A), para ruidos de Maquinas Elétricas Girantes transmitindo através do ar. 3.10.1- NORMA NEMA ‘Annorma NEMA MG 1-12.49 especifica os seguintes limi- tes, quando o ensaio & procedido em concordéncia com norma IEEE Std. 86, TIPO DE PROTEGAO E ROTAGAO ‘cAncAgA eae NewA | tec [2800] 1800] 200] s00 | ss00] 1600] 1209] 900) vast | 90 | o7 | 7 | | e7| 76 | 70| 5] oF vex veat [ira [or | | 7] @| wo] 2] a7] © 2ist-2ist [12 | 94 | 79 | 71] 72] e| 76] 72] 70 ‘2eer-256t |r60 | 96 | 24 | 75] 76] 04 | 00 | 76] 70 CN A f200 [100 | 2 | es | as] ao] a4] a3] 70 'zas fron | o5 | o7 | o6| o¢| a5] a5] er f2s0 fro2 | 90 | 91 se | c0| 2] o face [104 [02 | 96 [co [v0 | 03] ot] o7 3.10.2 - NORMAS IEC E NBR. ‘A norma [EC 34.9 a brasileira NBR-Projeto 3:02,8.001 ‘especificam os saguintes limites, quando 0 ensaio é proce- ido em concordncia com as" correspondentes"normes: nS ’ ISO/DIS 1680/1 0 NBR Poet 302.002 : | Graus de protege ie 22]ip 24] 1p 22] 4a] im 22]! 44] 22] 44] 22) Wloideds nominal- 18 [ose 19 [Tene pe orn Fai potin erin ease. we do (A) , meat St HT AT Stee A AL ts BGR ag aA aks SSE Ge ee A temperatura externa do motor no deve atingir valores capazes de inflamar a mistura no ambiente em volta do motor. 0 controle desses requisites & feito inicialmente pelo en- saio de prot6tipos em laboratérios especializados, onde as cexplosées internas so feitas reelmente sob condigdes con- ‘roladas, medindo-e a presséo interna e observando-se se 3 ‘chama se propaga para fora do motor. Depois de enssiedos 0S protétipas, a produgdo normal é controleda por inspe- fo rigorose, queinctuiensaios de pressSo intern 3.9 - RESISTENCIA DE AQUECIMENTO AAs resistncias de aquecimento so utilizadas em motores instalados em ambientes muito Gmidos, impedindo a con- densago de gua ao ficarem parados por longo espaco de ‘tempo, devido ao fato de aquecerem o enrolemento alguns graus acima do ambiente ( 5 a 10°C) A aplicacio & opcional, solicitada pelo cliente ou recomen- ‘dada pela WEG quando ficar evidenciada a aplicago em ambientes desfavordvels. ‘As resisténcias de aquecimento paderéo funcionar em redes de alimentacZo de 110V, 220 e 440V, dependendo da tensfo da resistincia e da ligagSo das mesmas. ‘A tensdo de alimentacdo das resistencias deverd ser especi- ficada pelo cliente. Dependendo da carcaga, serSo empregados os resistores de ‘aquscimento da tabele 3.5. TABELA 3.5 — RESISTENGIA DE AQUECIMENTO CARCACA. POTENCIA (Ww) 63.2901. 14 100 28 112M 28 1325 56 160 a 200L 108 225-250 215 280 - 365 - 400 430, 500 600 ‘560-620 750 3.10- LIMITES DE RUIDOS ‘As normas NEMA, IEC e NBR especificam limites mé ‘mas de nfvel de poténcia sonora, em decibels, na escala de ponderagSo A, dB (A), para rufdos de Méquinas Elétricas Girantes transmitindo através do ar. 3.10.1 NORMA NEMA ‘A norma NEMA MG 1-12.49 especifica os seguintes limi- tes, quando o ensaio & procedido em concordéncia com norma IEEE Std. 85. TiPO DE PROTEGRO EROTAGRO cancaca pas we wen [rs foo] 00] 200] oo [soo] enn] on carat [ela [ eel ele] a elo ‘ex-ioor [ra Por] or ole] at or aer-nier fie poop eae ee ae aeer-2er |1eo | 06 | a+ | 75 70] e+] oo] 76] 70 zoe [v0 | 06 [8 [wo | oo ee | oo | ot] 6 werner foo foo | o7 [ox | ea] oo | oo oa] 8 seat ner fa Toor [os [er | oo | oe] | oe] ai] vont ast [20 [roe | oo [or] 00] co] 20 | ee] ee ~war-assr ]200 fro [roe | 06 | co [or | oa orf 3.10.2 NORMAS IEC E NBR A norma IEC 34,9 a brasileira NBR-Projeto 3:02.8-001 especificam 0s seguintes limites, quando 0 ensaio é proce- dido em concordéncia com as correspondentes normas ISO/DIS 1680/1 e NER-Projeto 302.8.002, Graus de protegso IP 22} 1P 44 | iP 22] 1P 44] 1P 22| IP 44 |1P 22 | iP 44] 1P 22 | IP 44) 1P 22] IP, Velocidade nominal - 19m [soon aen [spre rio 00 eb eo cncsia| SEDs ings de poténea nominal F a porenei ne Nivel de potéacia sonora iw or se) i e< i re a] 2] | v2] 2] =] =] 2] @] | ss] = wsPS 22] iscre x4] 78| 72] a| @| €| | | es| as| 69) 2 22s P< 86 ao > - 100% Figure 4.8 d) REGIME INTERMITENTE PERIODICO COM PARTIDAS (S4) Seqliéncia de ciclos de regime idénticos, cada quel consis tindo de um periodo de partida, um periodo de funciona- ‘mento @ carga constante e um perfodo de repouso, sendo tais perfodos muitos curtos para que se atinja 0 equilibrio térmico, (Figura 4.9). | || 8 max, =Temperature méxima atingida durante o ciclo | | Fe = to + tn | |Fetor de dureeio do ciclo = <= 100% Pers slerens Figura 4.9 Dura do Tenpe e) REGIME INTERMITENTE PERIODICO COM FRENAGEM ELETRICAS (S5) Seqiiéncis de ciclos de regime idénticos, cada qual consis ‘indo de um periodo de partida, um perfodo de funciona mento a carge constante, um perfodo de frenagem elétrica ‘¢ um perfodo de repouso, sendo tais perfodos muito cur: 105 pare que se atinja o equilibrio térmico. (Figura 4.10). 10 Nl F acide ‘uncionamenta om eae93 constants ager elétrica ® Fepouso @ max = Temperatura méxima atinaida durante © ciclo ID tint te Dt wt ip Fator de duracdo do ciclo 100% cas Perdas diese | Figura 4.10 Duro deo Tee 28 #) REGIME DE FUNCIONAMENTO CONTINUO COM CARGA INTERMITENTE ( $6) SeqUlncia de cilos de regime idanticos, cada qual consis- ‘indo de um perfodo de funcionamento a carga constante € de um periodo de funcionamento em vazio, ndo existn- do 0 perfodo de repouso. (Figura 4.11) | ww Funcionamento em cargo constante v ‘uncionamento em vazio § max = Temperatura méxima atingida durante o ciclo Fator de duracao do ciclo Figura 4.17 4} REGIME DE FUNCIONAMENTO CONTINUO CoM FRENAGEM ELETRICA (S7) Seqiiéncia de ciclos de regime idénticos, cada qual consis- ‘tindo de um perfodo de partida, de perfodo de funciona: mento @ carga constante e um perfodo de frenagem elétri- 2, no existindo o perfodo de repouso. (Figura 4.12). o arta N Funcionomento em carga constante if Frenagem eltcics 8 max = Temperatura maxima stingida durante o cielo Fator de duraco do ciclo Figura 4.12 Pere tise a0 20 h) REGIME DE FUNCIONAMENTO CONTINUO COM MUDANGA PERIODICA NA RELAGAO CARGA/VELOCIDADE DE ROTAGAO ($8) Seqtiéncia de ciclos de regime idénticos, cada ciclo consis- tindo de um periodo de partida e um perfodo de funcio- namento a carga constante, correspondéncia a uma velo- cidade de rotacdo prédeterminada, sequidos de um ou ‘mais perfodos de funcionamento a outras cargas cons- tantes, correspondentes a diferentes velocidades de rota- 80; Nao existe o periodo de repouso, (Figura 4.13). 1F1-1F2 = Frenagem elvis 1D = Portia AN1-1N2-1N3’ = Funcionamento em cargo constante mix = Temperatura maxima atingica durante 0 elo Perdas elvis Temperatura Fator de rsfo do ciclo = =O s05 10 e dae dole = tI + Ing, Wr eT Na aN teat ing, Ror any ten hua MDT ING 100% 100% ‘Velocicade 6 rotacbo 29 Nota Nos regimes $3 S8, 0 perfodo é geralmente curto demais para que sejaatingido 0 cquilbrio térmico, de modo que © motor vai se aquecendo e resriando parcialmente a cada ciclo, Depois de um grande nimero de ciclos © motor atin- 2 ume faixa de elevagdo de temperatura de equilrio. i) REGIMES ESPECIAIS Onde a carga pode variar durante os perfodos de funciona: mento, existe reversio ou frenagem por contra-corrente, etc,, escolhe do motor adequado, deve ser feita mediante ‘consulta & fébrica e depende de uma descrigao completa do ciclo: + Poténcia necesséria para acionar a carga ou, se ela varia conforme um gréfico de poténcia requerida durante um ciclo ( a figura4.14 mostra um gréfico simples, onde a ppoténcia varia no perfodo de carga). = Conjugado resistente de carga. Momento de inércia total (GD2 ou J) da maquina acio- ‘nada, referida & sua rotacdo nominal. Namero de partidas, reversdes, frenagens em contra cor- rente, ete, + Duracgo dos perfodos em carga e em repouso au vazio, 4.3.2 - DESIGNAGAO DO REGIME TIPO regime tipo é designedo pelo simbolo descrito no item 4.3.1. No caso de regime continuo, este pode ter indicado, em alternative, pela palavra “Continuo”. ‘A designacdo dos regimes S2 a SB é seguida das seguintes indicacées: 4a} $2, do tempo de funcionamento em carga constante. b) $3.2 $6, do fator de duracio do cico. c} $8, de cada uma das velocidades nominais que consti- ‘tuem 0 ciclo, seguida da respectiva poténcia nominal © do seu respectivo tempo de duracdo. No caso dos regimes $4, $5, 7 € $8, outras indicagSes a seram acrescidas & designaclo deverso ser estipuladss me- diante acordo entre fabricante e comprador. Note: Como exemplo das indicages a sorem acrescidas, median: te 0 referido acordo as designacdes de regimes tipo dife- rentes do continuo, citamse as seguintes, aplicdveis se undo o regime tipo considerado: al Namero de partidas por hora. 'b) Namero de frenagens por hora, | Tipo de frenagens. 4d} Constante de energia cinética (H), na velocidade nom nal, do motor e da carga, esta Gltima podendo ser subs titu ida pelo fator de inércia (Fl). onde: Constante de energia cinética relago entre a energia inética, armazenada no rotor a velocidade de rotagao no: minal, ea poténcia aparente nominal, Fator de inércia € a relacao entre @ soma do momento de inércia total da carga | referido a0 eixo do motor) @ do momento de inércia do rotor. Exemplos das designagées dos regimes. al $260 minutos, b) 3.25% ; $6 40% ©) $8 motor H.1 F110 33 CV 740 rpm 3 min. onde: H.1 significa uma constante de energia cinética igual a 1s F110 significa um fator de inércia igual a 10. 4.3.3 - POTENCIAS EQUIVALENTE PARA CARGAS DE PEQUENA INERCIA Evidentemente um motor elétrico deverd suprir & maquina acionada a poténcia necesséria, sendo recomendével que hhaja uma margem de folga, pois pequenas sobrecargas po- derio ocorrer; ou ainda dependendo do regime de servigo, (© motor pode eventualmente suprir mais ou menos potén- ‘Apesar das inGmeras formas normalizadas de descri¢io das condigdes de funcionamento de um moter, é frequente- ‘mente neoessério na pratica, avaliar a solicitacgo imposta ‘a0 motor por um regime mais complexo que aqueles des- cristos nas normas. Uma forma usual 6 calcular @ poténcia equivalente, pela ‘(ke a ; formula: onde: Pm - Poténcia de saida do motor P— Poténcia varidvel cam 0 tempo. T - Duracio total do ciclo (© método ¢ baseado na hipdtese de que 2 carga efetiva- mente aplicada 20 motor acarretard a mesma solicitagdo térmica que uma carga ficticia, equivalent, que solicita ‘continuamente a poténcia Pm. Baseia-se tamibém no fato de ser assumida uma variacdo das pefdas com o quadrado da carga, e que a elevacio de temperatura é diretamente proporcional as perdas. Isto € verdadeiro para motores que giram continuamente, mas so solicitados intermitentements, ‘Se © motor fica em repouso entre os tempos de carga, a retrigeracdo € pior. estes casos 2 férmula acima pode ser substitulda por: Pm2=( DPI 2ti) + (Zi + 1/3 w) onde: ti - tempos em carga tr + tempos em repouso Pi - _cargas correspondentes ) Funcionamento Continuo, mas com Solicitagdes Intormitentes Bi tis Pistae Pty sPh-tsPPty eB2-ty Pm= si thetoetorterts ote ering LAR Lal Tempo | fatal Pertodo Figura 4.14 - Funcionamento Continuo com Solicitagées Intermitentes. 'b} Funcionamento com carga Va entre os Tempos de Carga vel e com Repouso PE EAR GTAP tt OP Pm Gt Gt e+ tet let te ben a Poténcia z A Ternpe Figura 4.15 - Funcionamento com Carga Varidvel e com Repouso entre os tempos de Carga, 4.4 - FATOR DE SERVIGO (FS) CChamase fator de servigo (FS) 0 fator que, aplicado a po- téncia nominal, indica a carga permissivel que pode ser aplicada continuamente 20 motor, sob condigées especifi- cadas. Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga conti- ‘nua ou sea, uma reserve de poténcia que dé eo motor uma capacidade de suportar melhor 0 funcionamento em con- digBes destavoréveis. fator de servico no deve ser confundido com a capaci- dade de sobrecarga momentaneas, durante alguns minutos. Os motores WEG podem suportar sobrecargas até 60 % dia carga nominal, durante 18 segundos: 0 fator de servico FS=1,0 significa que 0 motor néo foi projetado para funcionar continuamente acima de sua po- téncia nominal. Isto, entrotanto ndo muda a sua capacida- de para sobrecargas momentaneas. 4.5 - VELOCIDADE NOMINAL, E a velocidade (rom) do motor funcionando a poténcia nominal, sob tensio e freqiéncia nominais. Conforme foi visto no capitulo 1, item 1.4.3, depende do escorregamen- +t0 € da velocidade sinerona. S8. 100 ns x (1 > (om) AA velocidade sincrona & fungio do niémerode pélos e da frequéncia de alimentacio, estabelece-se a relaca0: 1120 § (pm) 2p 4.6 - CORRENTE NOMINAL (A) E a corrente que 0 motor absorve da rede quando funci ‘na a poténcia nominal, sob tensio e frequéncia nominais, © valor da corrente nominal depende do rendimento (7) «€ do fator de poténcia | cosf) do motor: 1 = Pap IKVA) x 1000 = 736 x P (cv) VE.v.d.cose VF V.R. cose Os valores tipicos de corrente, rendimento e fator de po: Xéncias dos motores WEG de’Il, IV, Vi e Vill pélos so mostrados nos catélogos. 47 -RENDIMENTO © rendimento depende do projeto © do tipo do motor, sendo seu valor influenciado pela parcela de energia elétr- ‘ca transformada em energia mecdniea e, portanto, das per- das (elétricas e mecinicas) que se apresentam e que, no final so obtidas pela diferenca entre a poténcia fornecida ea recebida, Hé dois métodos principais para determinaeZo do rendi- mento: 0 direto e por adi¢io das perdas. ‘No caso de valores garantidos, a norma permite as seguin- tes tolerancias: a} Pela adicéo das perdas motores de poténcias igual ou inferior 2 75CV:0,16 (1-)) motores de poténcia nominal superior a 75CV:- 0,10 (1-9 ). ») Pelo célculo direto:-0,15 (1-0) 4.7.1 - IMPORTANCIA DO RENDIMENTO ‘ E importante que 0 motor tenha um rendimento alto, por dois motivos: Primeiro, porque um rendimento alto significa perdas baixas e, portanto, um menor aquecimento do motor. Segunde, porque, quanto maior © rendimento, menor a oténcia’ absorvida da linha, @ portanto, menor 0 custo dda energia elétrica paga nas contas mensais. O rendimento varia com a carga do motor. Os catélogos dot Motores WEG indicam os valores tipicos do rendimento em fun¢fo da carga. : Estes valores so representados genericamente na figura 4.16. 1 = Corrente In = Corrente nominal P= Poténcia Ph — Poténcia nominal RPM — Rotagdo RPMs — Rotago Sfncrona = Rendimento cot ¢ ~Fator de poténcia Fig, 4.16 - Curves caracteristicas Tipicas de Motores de Induct Tritésices, 4.8 - FATOR DE POTENCIA, Um motor no consome apenas poténcia ative, depois ‘convertida em trabalho mecanico, mas também poténcia teativa necessério para magnetizacio, que no produz tra balho. No diagrama da figura 4.17 0 vetor P representa a potin- cia ativa © 0 Q a poténcia reativa, que somados resulta ra poténcia aparente S. A relegdo entre poténcia ativa, medida em KW e a potén- cia aparente medide em KVA chama-se fator de poténc Figura 4.17 -O fator de poténcia é determinado medin- do-sea poténcia de entrada, a tensioe a ‘corrente de carga nominal. 4.8.1 - IMPORTANCIA DO FATOR DE POTENCIA fator de poténcia ngo influi diretamente na energia elé ‘ica paga nes contas mensais, pois os medidores de ener gia medem apenas 2 poténcia absorvida e no a poténcia ‘aparente. Entretanto, se a inddstria tem muitos motores 2.0 fator de poténcia é baixo, duas coisas podem ocorrer: a) As corrente so maiores, aumentando as perdas na instalagdo, quedas de voltagem, etc. 'b) As concessionérios cobram uma sobretaxa pela energia elétrica com fator de poténcia abaixo de 0.85 resultan- do num aumento das contas mensais de energia elétri- ‘ca, 0 fator de poténcia (cos) varia com a carga do. motor. Os catélagos WEG indicam os valores tipicos desta variago que so também representados na figu- 124.16, 4.8.2 - CORRECAO DO FATOR DE POTENCIA (© aumento do fator de poténcia é realizado, com a ligacdo de ume carga capacitive, em geral, um capacitor ou motor sincrono super excitado - em paralelo com a carga. ‘A expresso abaixo nos permite calcular um capacitor mo- nofésico em rede de 60 Hz, © =2,68.108 x —9- ‘onde: © — Capacitancia em micro farads U —Tensdo do capacitor, em Volts Q— Poténcia reativa, em KVAr. NOTA: Em rede de 50 Hz. at c=3,2,108 x A poténcia reativa em KVAr é obtida pela express P re ‘onde: K — Constante obtida da tabela 4.4 P — Poténcia desenvolvida pelo motor, em KW 2 — Rendimento do motor. o=k i eS f Ss 58S ib BURRS Ht SEE BE} 28S ie || & Tabela 4.4 - Fatores de multi corres do fator de poténci licago (K) para determinar ‘a poténcia de capacidade (Kvar) necesséria a 5.1 -CONJUGADOS 5.1.1- CURVA CONJUGADO X VELOCIDADE - DEFINICA‘ Conforme foi explicado no capitulo 1.4.3, 0 motor de induc&o tem conjugado igual a zero a velocidade sincrona. A medida que a carga vai aumentando, a rotaggo do motor vai caindo gradativamente, até um ponto em que 0 conju- gado atinge o valor maximo que o motor é capaz de de- senvolver em rotago normal. Se 0 conjugado da carg: mentar mais, a rotaco do motor cai bruscamente, poden- do cheger @ travar 0 rotor. Representando num grafico a variagao do conjugado com 2 velocidade para um motor normal vamos obter uma cur- va com 0 aspecto representado na figura 5.1 Nesta curva vamos destacar e definir alguns pontos impor- ‘antes: 08 valores dos conjugados relativos a estes pontos so especificados pela norma (NBR 7094 da ABNT) ese- Bo apresentados a seguir: Sm 100" ‘Veloso * & Fig. 5.1 - Curva conjugado x rotacdo. Go: Conjugado bésico: é o conjugado calculado em fun¢o a poténcia ¢ velocidad sincrona. Cy (mkgf)= iste Cn: Conjugado nominal ou de plena carga: é 0 conjugado desenvolvide pelo motor & poténcia nominal, sob tensio e frequéncia nominais, Cp: Conjugado com rotor bloqueado ou conjugado de Partida ou, ainda conjugado de arranque: é 0 conjugedo minimo desenvolvido pelo rotor bloqueado, pera todas as posigdes angulares do rotor, sob tensio e fraquéncia nomi- ais. Comentarios: 1) Esta definigao leva em conta o fato de que o conjugado ‘com rotor bloqueado pode variar um pouco conforme 2 posicdo em que se travao rotor. 2) Este conjugedo pode ser expresto em mkgf ou, mais comumente, em percetagem do conjugado nominal. Co (x) = Cpimkst) Gn (mkat) 100 3} Na pritica, o conjugado de rotor bloqueado deve ser 0 mais alto possivel, para que 0 rotor possa vencer 2 inér- ia inicial da carga e possa aceleré-la rapidamente, prin- ipalmente quando a partida é com tensfo reduzida, Ca: Conjugado mini menor conjugado desenvolvi- do pelo motor 20 acelerar desde a velocidade zero até a velocidade correspondente ao conjugado maximo. Na pritica, este valor no deve ser muito bsixo, isto é, a curva no deve apresentar uma depresso acentuada na aceleragdo, para que 2 partida no soja muito demorede, sobreaquecendo 0 motor, especialmente nos casos de alta inércia ou partida com tensio reduzida. (Cm: Conjugado maximo: 6 o maior conjugado desenvolv do pelo motor, sob tensio e frequéncia nominal queda brusca de velocidade, Na prética, 0 conjugado maximo de sivel, por duas razées principal ser o mais alto pos 1) © motor deve ser capaz de vencer, sem grande transtor= no, eventuais picos de carga como pode acontecer em certas aplicardes, como em britadores, calandras,mis- turadores e outras. 2} 0 motor néo deve arriar isto é, perder bruscamente @ velacidade quando ocorrem quedas de tensio excessi- ‘vas momentaneamente, 5.1.2- CATEGORIAS Conforme as suas caracteristicas de conjugaco em relago 4 velocidade e corrente de pertida, os motores de indu- fo trifésico com rotor de gaiola slo classficados em ‘categorias, cada uma adequada a um tipo de carga. Estas categorias so definidas em norma, e slo as seguin- tes: CATEGORIA N - Conjugado de partida normal, corrante de pertida normal; baixo escorregamento. Constituem a maioria dos motores encontrados no merca- do e prestam-se 20 acionamento de cargas normals, como bombas, maquinas operatrizes. CATEGORIA H - Conjugado de partida alto, corrente de partida normal; baixo escorregamento. Usados para ccargas que exigem maior conjugado na partida, como pa- neiras, trensportadores carregadores, carges de alte inércia, ete. CATEGORIA D - Conjugado de partida alto, corrente de artida normal; alto escorregamento (mais de 6 7). Usados ‘em prensas excéntricas e méquinas semethantes, onde a 33 carga apresenta picos periédicos. Usados também em elevadores e cargas que necessitam de conjugados de pert dda muito altos e corrente de partida limitada. {As curvas conjugado x velocidade das diferentes categorias 80 mostrados na fig. 5.2. A Norma NBR-7094 (Antiga EB-120) especitica os valores minimos de conjugado exigidos para motores de categoria Ne H. Estes valares de norma so mostrados nes tabeles 5.1852, Os motores trifésicos de induedo com rotor de anéis nfo se enquadram dentro destas categorias. Somente deverso ser atendides os conjugados méximos especificados ne norma da ABNT-E8 620, 5.1.3 - CARACTERISTICAS DOS MOTORES WEG Embora os motores WEG sejam, na sua msioria, decla- rados como pertecendo a Categoria N, a exemplo da maioria dos motores encontrados no mercado, 0s valo- Ta a res reais t(picos dos conjugados excedem de muito Velocidade | 5 minimos exigidos em norma, Na maioria dos casos ‘excadam até mesmo, os minimos exigidos para a Cate- Fig, 5.2 - Curvas Conjugado x Velocidade, das diferentes goria H. Isto significa ums curva conjugado x velocida- ccategorias. de bastante alta, razendo as seguintes vantagens: >) ‘Canjusid em parcantagem da eaniugedd ‘TARELA 5:1 Conia com roto bloga IC) conven mini da ata Cn #coniano mbm (Cg ater eater ine a z a a = ronan Emin | Sm | | Emin | Gmix | % | Grin | Sox | 5 = aw Be | = om | > 0s < 0] 9] a] 20] 20] va] 20] | oz 1 <4] >om< mw | we] sz] 20] 19 | ta] 20] 17 | a2 1s | < 22] > 1 ¢ 16 | 12 | 12] 20] 19 | 12] 20] 16 | 0 14 | su | >is ¢ 28 | 7 | ra} 20] v2 | 12] 20] 6 1“ | ess | > 25 < 40 | re | i] 20] a7 | 12 | 20 | a5 1a eas] > 40 ¢ 63 | us | to} 20] 6 | ar| 20 | as 1a zu | >o03 1 |s | te] 20] we] 1 | 20 | 18 ta | ez ]>0 cw |i} wo] 20] 15 | 12} 20 | 8 12 i z% |e 22 |sa | op] i] ia | so] ro | 14 12 \ | em | <0 [iz] of ie] as | ro] re | 3 12 ee | so ce fs | oe] se | s2 | os | ra | 12 a gw | >e < 10 or aa | os | va | 19 10 | 10 ¢ 20 | os | os | 17 | op | o7 | 19 | op os soo | 220 <0 | 075 | 06 | 16 | o75| 08 | 1s | 07 | a6 075 geo | >000 <0 | oo | os | 16 | om | os | vs | oss | os 068 | TABELA 82. Conjgado com rote bloquedo (Cy, conugaso mime depart (Cry) # conga mbsimo (Cg) Sa otarn ce eatgeia ao 7 e és | min | Sete Sin [Sets | 5 | Sri | Ste “ re iy “ 30 fas] 2) | 2m] s 22s | 1a | 18 | 2a | 1g] 20 | 2s | 13 zs | iss | 19 | zas | tye | 20 | 24 | tes ax | 15 | | 27 Jas | 20 | 2s | iss a1 | 15 | ass | is | 20 | az | tm za | 15 | za | ves | 20 | 225 | tas 20 | 15 | 2a | ses | 20 | 22s | tae 20 | 15 | aas | se | 20 | 21 | 13 20 | | 2s [as [ta | an | ae 20 | 14 | zo |is | 1s | 20 | 15 2a | 14 | 19 | 20 czy 19 20 14 20 1 13) } | 20 {14 | 19 | 20 | 1 | 19 | 20 | v4 | 19 | 2 |r |r | 20 | ia |r | 20 | 14 | 19 | Notas: 9] os volores de Cy sto iguis 21,5 vezes os valores correspondente da categoria N, no sendo, orém inferiores 2 2,0; 1) of valores ce Cnn 330 igus 21,5 vezes os valores correspondnates de categoria N, nfo sand, porém interiors 14 | ¢]_ ot valores oo Cry ofa iusie aos vloret coreepondentet da eategora N, nao tendo, pordm, inferior 31/9 ou 0 | ‘Valor correrpondente de Crniq « 1) Répida aceleracdo em casos de pertids pesada, como bombes de pistio, esteiras carregadas, cargas de alta inércia, compressores com vélvulas abertas, etc. 2) Atendimento. de casos especials, como os menciona- dos acima, com motores padréo de estoque, com van- tagens de prego, prazo e entraga. 3) Permiterm o uso de sistemas de partida com tensio reduzida, como chaves estrels-tringulo, em casos rnormais, sem preju(zo da perfeita aceleracdo da car 4) Devido a0 elevado valor do conjugado maximo, enfren- tam, sem perda brusca de rotacao os picos momenté: eos de carga e as quedas de tensio passageiras. Isto fundamental para 0 acionamento de maquinas sujeites 4 grandes picos de carga, como britadores, calandras, ete. 5.2- INERCIA DA CARGA (© momento de inércia da carga acionada é uma das carac- teristicas fundamentais para verificar, através do tempo de aceleracdo, se o motor consegue acionar a carga dentro das condiodes exigidas pelo ambiente ou pela estabilidade tér- ‘mica do material isolante. ‘Momento de inércia 6 uma medida da resisténcia que um corpo oferece a uma mudanca em seu movimento de rota- ‘20 em torno de um dado eixo, Depende do eixo, em tor- no do qual ele esté girando e, também, da forma do corpo @ da maneira como sua massa esta distribuida. A unidade do momento de inércia € kgrn2, (© momento de inércia de uma maquina que tem rotaco diferente da do motor (por exemplo, nos casos de aciona- mento por polias ou engrenagens), deverd ser referido a otacdo nominal do motor conforme expresso: 1" 7 2 iKam2) see (No) ‘onde: Jee-Mamento dé do motor. ércia de carga referido 20 eixo Je. — Momento de inércia da carga, No — Rotacdo da carge Na — Rotaego nominal do motor. MOMENTO DE INERCIA EM ROTACOES DIFERENTES Motor a cafe ue Ne A inéreia total serd a soma do momento de inércia do equipamento com a inércie do proprio motor. Jt=JmaJe A inércia total de uma carga um importante fator para determinaco do tempo de aceleracdo. um Nm Fig. 5.4 - Momento de inércia em rotacdes diferentes, 5.3 TEMPO DE ACELERAGAO Para verificar se o motor consegue acionar a carga, ou para 100 < 630 NOTA: Sp/Pq -ranio de potincia sbsoryide com rotor bloqueado lem KVA para 2 poténcia nominal em cv ou em kW. 8.4.2 - INDICACAO DA CORRENTE A indicagéo do valor da corrente de rotor bloqueado placa de identificaco do motar é preserita na nova norma NBR 7094, de maneira mais direta que na norma antiga EB-120: de acordo com esta, a placa mostrava uma letra cadigo padronizada que dava a indicagio da faixa de valo- res kVA/CV em que se situava a corrente de rotor blo- ‘queado do motor. Os valores correspondentes a essas letras do cédigo de par- tide, so mostrados na tabela 65. Pela nova norma, indi- case diretamente o valor de Ip/in, que & a relago entre, ‘@ corrente de rotor bloqueado e a corrente nominal, ‘cop kvAver cop| _ xvare a = 314 L | 90 - 999 8 = Mm | 100 — 1109 c - 390 N [12 1240 > = 449 * |iz5 = 1399 E = 499 R | 140 — 1590 e = 558 s | 160 - 1799 sc - 629 T | 180 — 1999 4 = 709 v | 20 - 239 4 = 798 v | 224 = ume id — 899 a7 6.1-CARCACA DIMENSOES — ‘As normas de motores padronizam certas dimensBes, prin: cipalmente de modo que posam ser intercambidveis moto- res de fabricantes diferentes. Cada tamanho padronizado ou “carcaga"” de motor corresponde a um conjunto de valores estabelecidos para estas dimensSes, identificado por um cOdigo alfanumérico (por exemplo, 1325), que fixa os valores destas dimensdes principai (Os motores WEG so construfdas de acordo com a padro- nnizap%o da ABNT a qual, por sua vez acompanha a padro- rnizacdo internacional IEC. Nestas normas, as dimensbes principais, que sso padronizadas, sfo as dimens6es: H-A-B-C-K-D-E, da tabela 6.1. Além disso, as normas também estabelecem valores preferenciais padronizados para as dimensées da ponta de eixo, D=E. Estes valores, contudo, no estio ligados por norma as carcagas, mas sim as poténcias e velocidades, ‘As outras dimensBes no indicadas na tabela 6.1 podem variar de fabricente para fabricante ¢, no caso dos moto res WEG, s0 publicadas nas folhas de dimensdes do catalégo, No Brasil, alguns clientes, geralmente ligedos a firmas nnorte-americanas, ainda exigem motores com carcacas padronizadas pola NEMA, embora as tnicas normas reconhecidas entre nds sejam as da ABNT. Nao ¢ grande a diferenca entre as dimensées HA B-C-K— gD-E da ABNT/IEC, e D-2E-2F-BA— H-gU-NW da NEMA. raarees] a] & © ]* | @ le won| 0 | 2e Sa | a | $0 | nw ms | 900 6 me | vat | tee ise [iors za | sn5 wor | 9 Jiao fre | se 26 | vet | slime [iar | 27 zz | ors) sas fia fio [na | 20 |x | 2 | fet |itaa [ise |nea | 70 | 107 | 28 | coo mM veo | 70 zap | 60 var tea | 70 zs | coo wee wo | 90 sais | so fat wos | a | t07 | m9 | a7 10 mm _| 00 aus | «0 at wis | as | a7 wet aos | 100 a3 [ie iw zt | 108 as | 10 aT at | 108 a3 | i018 Bat ana | ia Be lis sou | wo [zr | aro | vat aes | 110 mat | we | 256 | 200 | 121 ea | ins eos |= | — | eee eae ee Sat | 202 |size {zee lam | ser | | rea zo | x0 [ae |x |r | | sme |r0 get | doz [38 |e {as | ter | se | ise Seat | Ze | see | zo56 | 49 | 67 | oa | wer em | ms [ase lan |e | 20 | ame | v0 get | zes | ame |au2| se | 367 | 9. | 192 20s | 20 2 | eme| uo doer | a me | 7" | 142 wom | 250 | cone | 10 fost | 2 me | 72" | toa ros | 200 za | rne| wo fat | Zon ze | G7 | 22 aman | 220 2 | 06/10 dst | Za ins | S| 258 ass, | 2 | coms) 10 Soe Sia | sa | 2p as » | sone) 0 fas 2 aia | a2 | ae 06 ma | se | 2055 S n_| so | 255 38 6.2 - FORMAS CONSTRUTIVAS NORMALIZADAS (Qs motores elétricos WEG sfo normalmente fornecidos na forma construtive B 3, para funcionamento em posiggo horizontal. Eles podem também ser aplicados em qualquer outra posi- Fe: Sob consulta e de acordo com as possibilidades da fébrica, aceitam-se encomendas de motores especias: com flange , elxo com caraceres especials,verticais, sem pés, etc, quadro sequinte indica as diversas formas construtives normalizedas-NBR 5 031, Cade figura apresenta a configuracdo, referéncia, execupSo de carcaga {com ou sem pés},localza¢o da ponta do exo (com relagio a carcaga e & caixa de ligaglo) e 0 modo de fixagdo do motor. TAB. 6.2- FORMAS CONSTRUTIVAS NORMALIZADAS - Para Motores da carcaca 355 até 630 de chapas de ao. ‘As pecas que f6rmam 0 conjunto caixa de ligagio,é de ferro fundido cinzento e sfo vedadas entre si por cordéo de borracha ‘So previstas duas entradas na caixa com antis de bor- racha para cebos de 3 condutores com didmetro externo de até setenta milimetros. Sob pedido pode ser fornecido um flange roscedo para eletroduto com rosca NPT, Py ou BSP, 7 pele i=!) | efecnde SE = S 48 [Romecrsto [Tene [saris | oan 3 Fixagéo [base ou trithos | base ou trithos | flange A ; § | Configur = B auraedo | | fi] | [ist S| etertncia BI4D BS4e B34D ne ee anne [ee epee & | Finer | ttange pase ou lange clave outiengec] _parede | parade ‘lange A | _fange A Heew| @) | e|m@|/6|q |e | peteroce vis vee vie via a6 87 28 See a (mae | ees [ee $ rma ammo es | ee fet | Se | Farso | ouBia | offen | feomee flange C parece pared ‘ato 6.3- CAIXA DE LIGAGAO E PLACAS DE BORNES: Para Motores da careaga 63 a 355 de Ferro Fundido ‘A caixa de ligacio & de facil acesso e possui amplo espago ‘que simplifica a instalacdo dos cabos e dutos elétricos, Removivel de 90° em 80°, ajustase & todas as formas construtivas normalizads. Providas de furos com rosca normalizado, para adaptagéo de dutos ou prensa cabos. Opcionalmente, fornecides com placas de bornes, simpli- ficando ainda mais a ligago do motor. Até a carcaga 200L 1a placas tem os bornes e barras de latdo e bese de baque- lite. Para as carcagas 225 S/M até a 355 M/L de ferro fundido, (08 bornes e barras de ligacdo so de cobre de alta conduti- vidade elétrica © 08 blocos isolantes so moldados com resina de poliéstere fibra de vidro, de grande rigidez dielé- ‘rica, elevada resisténcia mecinica térmica. Fig. 6.2- Caixa delgaeto e placas de bornas lotrodutos Rotea Pe-Din 40439 CHE ANN SS Pa 2 Pa 36 Pa a2 Eo 3548, 24 EE] 1 0 slnboo Fy lmao stam da oxo, « 9 nlnaro qe ‘og ere wo emai nar deceive Batre Ez 33 6.4-ANELCOLETOR Nos motores de anéis 0 rotor é curto circuitado por inter- médio de anéis coletores adaptados no eixo. Tais anéis ‘fo fabricados em bronze, porém, podem ser fabricados fem ago inox, s2 0 cliente preferir. Os anéis coletores so ‘cuidadosamente dimensionados levando em conta a densi dade de corrente maxima permitida e a dissipago de calor gerado pelo anel. Com isso consegue-se a tempera: ‘ura estabelecida pelas normas. Para efetuar 0 curto circuito é utilizado um conjunto de escovas adequado . ‘Através das escoves podem ser ligadas as resisténcias om série com 0 enrolamento rot6rico conseguindo-se com isso melhores condigdes de partida e uma regulagem de velocidade conveniente. Fig. 6.5 - Anel Goletor 65 -PORTA ESCOVAS Nos motores de anéis 0 porta escovas é do tipo fixo,isto 6, {8 escovas permanecem permanentemente em contato ‘com 0 anel coletor. Os porta-escovas so de lato com suas dimensées obede- ‘condo a norma IEC 136.1. ‘As molas séo do tipo “pressio constante” garantindo com ‘50, um bom desempenho das escovas com um mfnimo de desgastes. 8 -Porta-Escova 6.6 FREIO ELETROMAGNETICO (© moto-freio consiste de um motor de induglo acoplado @ um freio monodisco, formando uma unidede intesral, ‘compacta e robusta. A operacio do freio ¢ feita por um ¢letro-imé acionado por uma bobina alimentada com cor~ rente cont{nua para maior rapidez de atuacfo. A corrente ‘continua é fornecida por uma fonte retificadora integrada, no conjunto do moto-freio. funcionamento do freio & feito de tal modo que o eixo fica bloqueado quando no ha corrente na bobina e é sol- to quando a corrente é ligada. Ao sar desligado o motor da rede, o controle também interrompe a corrente da bobine, © eletrofma deixa de atuar o a frenagem é aplicada imedia- ‘tamenta, travando 0 eixo. Ao ser dada a nova partida, o controle’ liga a corrente da bobina, 20 mesmo tempo que o motor € ligado, acionando o eletroima, que destrava 0 freioe deixa livre 0 eixo. ‘A frequéncia de acionamento do freio (ntimero de opera- ‘¢6es por hora) ¢ limitada pelo aquecimento causado pelas frenagens. O nimero total de operagies (duracfo das lonas) é limitado pelo desgastes das lones. Tanto 0 aquecimento como o desgaste dependem direta- ‘mente das caracteristicas da méquina acionada, princi- palmente da inércia das partes girantes, Por este motivo, 6 essencial que cada caso seja estudado soparadamente e que se disponha de todes es informapSes necessérias. 6.7 - POLIAS E ESFORGOS RADIAIS E AXIAIS Em transmiss£o por correia evitar esforeos radials desne- cessérios nos mancais, situando os eixos paralelos entre si @ 2s polias perfeitamente alinhadas. A tensio na correla deverd ser conforme indicado na figura 6.7 apenas o sufi- ciente para evitar escorregamento durante o funcionamen- to, O uso de polis muito pequenas no eixo do motor pro- voca flexdo desse eixo, por isso deve ser evitado. As tabe- las 6.3 fazem referéncia a0s esforcos méximos admitidos sobre os mancais dos motores até a carcaga 365, A partir da carcaca 400 deverd ser solicitada uma andlise pelo Departamento de Engenharis. A tabele 6.2 determina 0 diémetro minimo de polias. Fig. 67 | — Fomulas para céiculo de transmissao por correias. axn_|[, __oxw a D a N A ereneaelerese: ere) Saree > alo as womans DIAMETRO PRIMITIVO MINIMO DE POLIAS ROLAMENTO DE ESFERAS feed MEDIDA x tm) fe | Rolamento | 4 20 60 | 80 | 100 | 120 | leo | a s Ti a0s2 [40 | a0 3 20] esoez | 40 | 40 a] Z| | 90 | 6205-2 7 80, Z | 100 | 6206-2 | 71 | 80 | 90 5 iva | os072 [71 60 | 90 I | a2 | oc0e2 | —[100- [12 [5 : 10 [ 6s08'2 | [140 180 | 1e0-[ 260 —] Lael 7a0_[ 6311 160 | 180-| 200 | 254 zoo | 6a12 Zoo | 224_| 260"[ 260 ROLAMENTODEESFERAS | ROLAMENTO DE ROLOS E oe noua | MEDION x én) eae] POLOS | ROLA- meno so | 0 | 110 | 140 50 | 20 | 110 | 140 | 170 | 210 > TTT jiv-vevii [6314 |250 [265 [280 [300 | Nusi4 | 125 [160 | 200 | 250 yo Ltt foste [ope [- ose -950— [pes Nusta[100-[12 [testa TVEVIT] sata [375-400 | 225 -as0—[ Nusta 160" [200—| 50} ate Foo L__I_—Toxre—|300—[-s1s|-se5—|-s55 Toate Tae 1140—T tea TwvaT [este —|s00—[-s39-|-se0 | eo | Nu sis 22 [oso [300 315 tt S316 NU 316 [125 [160 200 | 250 | TVA [ats NU BIS | [aso | st5 [400 0 eel so ao} e285 TVET WHE Boo ae 5 IMPORTANTE: 1) Os valores desta tabela foram arrendondados para diametros de polias normalizados. 2) Velocidades periféricas para polias cheias em ferro fundido cinzento Fe 20.6 V - 36 m/s 3} Utilizar polias de aco quando a velocidade periférica for maior que 35 m/s, 4) Para correias em “"V" a velocidade ndo deve ultrapassar 35 m/s [ TaBeLa 6s CARGA MAXIMA RADIAL ADMISSIVEL EM Kat ees a MOTORES TOTALMENTE FECHADOS IP-44 MOTORES NEMA 56 FORGA RADIAL EM kgf FORGA RADIAL EM kgf lea RCAGATPOLARIDADE 60 Ha carcaca| _POLARIDADE 60 Hz u iv vi | wt u wofow [vm 63 25 30 - : As6 235 | = 80 40. so | 66 55. B56 30 36 = = 30 40 35 oy 70 056 ol Sa = 100) © 80) 90 | 100 a2 {106 130_| _150_|_170 MOTO-SERRA 132 | 130 t60__| 190 | 200 760 | 160 200 [230 [260 oes Oa = 180, 210, 270, 310 350 80M-MS | 100 i ro = 200 | 240 320 |_370__| #20 soums | 100 | — [| — = 25 | 310 420 | 460 | 510 ede. or aa 250 | 290 320 | 40 | 420 > 280 | 360 400__| 520 | a0 315 |_340 500 | S80 | 60 365 [360 | 1570 | 1570 | 1570 [HABETATS___CARGA_ MAXIMA AXIAL ADMISSIVEL LEM_KGF. MOTORES TOTALMENTE FECHADOS IP 460 Hz i er. POSICAO / FORMA CONSTRUTIVA yf i ret i s| fs a oe Mi [vith vir var % “3 5 | 70 a0 75 0 [79 % 75 100 80.| 95) 90 | 100 170 140 | 160) 115 [130 [11 “210 [160 | 125 150 | 170 240 | 370 200 | 235 [215 | 360 250 | 280 60 | 410 i 290/340 450. | 515 | 190 | 270 | 335 | 305 335/395 | a | 450 | 615 | 170 | 260 | 200 | 360 “300 | 360 525 | 575 525 | 575 | 180 | 265_| 300 | 365 0 | 365 525 | 575. 595 | 675 [145 | 120 | 180 [290 180. | 220) 630 | 710] 315 | 530_| 630_|-710 | 90 [200] 250"| 320 260 [320] MOTORES ABERTOS — CARCACAS NEMA 5660 Hz POSICAO / FORMA CONSTRUTIVA rudy e a= = i in i a CT vin aw vil 56 | 30 | 40) 30 | 40 2 | 35 30 | 35, B56 | 30 | 40 30_| 40 30_| 35 3035 056 | 40 | 60 40 [50 5 [50 | 50 CARGA MAXIMA RADIAL EM FUNCAO DA LARGURA DA POLIA Fr Ly wah on = oft od a cl = 900 30! 70 2 ied 30 10 20 0 xem Fr (es 120 40) 5 70 % SOmmn @ x 7208) } | 4447S esis ca wuai6) | estes B3 | Nu2zemc3+6228c3| NU 222M C3 ae NU 219) 6316 C3 a | es esi6cainuaie) | estes so yy | wyzzamcg | eszzeaerazz al raisin [Oz Nuss e169 33 [nuzaowcs+exs0ca| nuzzamca || so6u eaisc3 nusie) | ssi6cs oo |v, | wwommes [ss2eeseaz00 | | so5z NUSIB 31603 @ = 73268) || sos uaz 63 631963 33 | nezsavenazeaca| wu zzemea_| L877 Nu z2c2 6319.3 no vi Nuzsamcs [622403478048 - = (2 x 75018) MOTORES TIPO 6, GA, GAs BRA ae feo = go [23] sxzccamuszoca | esiace _| [aosms e207z L vi ex20ca | eaiacaeraiaa | [aow ms 62072 ‘500 B3 6322C3(NU322C3) 6318 C3 80 L Ms Be 8907Z 62072 vi wanes | eacawaiee | [ooums e208 62082 @3 | eeucainusacay| _eaa2ea een SING eae “Somente para matoret monofésicos va eazeco | eazacawrazze. *Soments para motores ei poler wo. [22 | _numecs aa Not lorme mead ene pinto Mtnndos opcionsiments pare grandes gat va 6324.c3 1692209479028 mane " ems | 23 | exmncainuasoca | exece 0s relamentor mertrados ente cochets slo va fsssarcal [easeconiassal tlzas para crt ovine nor do enti. 48 4 69-PLACA DE IDENTIFICAGAO Quando 0 fabricante projeta um motor @ 0 oferece & vende, ele tem que partir de certos valores adotados para: ~ Caracteristicas da rede elétrica de alimentagio do motor. Carecteristicas da carga a ser acionade. ~ Condieas em que 0 motor ird funcion’ © conjunto dessos valores constitu as “Caracterfeticas Nominais” do motor. A maneira pela qual o febricante comunica estas informagées ao cliente, é através da placa de identificago do motor. 69.1-NORMAS Evidentemente, impossivel colocar ne placa todas as in- __ formagées. por extenso, de modo que é preciso recorrer a certas abreviacdes. Além disso & preciso que os valores apresentados sejam objetivos e no estojn sueitos a in terpretacdes diverses sobre seu significado ou limites de varia. Para isto, 0 fabricente tecnicamente apto recorre a Normas Técnicas que padronizam as abreviagdes e simbo- los ¢ também estabelecem de uma s6 maneira o significado @ 05 limites de validade dos valores declarados. Os motores WEG slo fabricados segundo as normas ABNT (Associagio Brasileira de Normas Técnicas) e as normas internacionais da EC (Internacional Electratachnical ‘Commmission). Opcionaimente podem ser fabricados mo- ‘ores segundo as normas americanes NEMA (National Electrical Manufacturers Association). 6.9.2 - CONDIGOES USUAIS DE SERVIGO Dentre as informapies padronizadas por norma que nfo pprecisam ser declaradas por extenso na placa de identi cagdo, estéo es condicdes sob as quais o motor foi feito era funcionar, ou seja, as “CondicSes Usuais de Servico”, Se 0 motor for comprado para trabalhar em condig5es es- Pecizis, 0 fato deve ser claramente indicado no pedido. As condigiies usuais de servigo so: ) Meio refrigerante (na mai de temperature no superior a 40° Ce isento de ele ‘mentos prejudiciais 20 motor. ) Localizagdo a sombra. ©) Altitude ndo superior a 1000 metros sobre o nivel do 6.9.3 - NUMERO DO MODELO (MoD) © ndimero do modelo que consta da placa de identificago 6.2 referéncia do fabricante para o registro das carecteris cas nominais do motor e seus detalhes construtives. Deve sempre ser mencionado ao se pedir informagées ou relatar regularidades de funcionamento do motor. Exemplo: 1) Linha normal Eletromotores WEG gos | os | a2 Carcaga Mas ¢ Ano de Fabricagdo. 2) Modelo da Linha -W- w[eJF] TsJolole[2[o]s|sya LINHA D0 MOTOR ‘w = Linha Wea T1P0 DO MOTOR 1A = Motor ce Ane G = Motor de Gaiola SISTEMA DE REFRIGE- RAGAO 1A = Aberto (Auto-Ventiladol F Trocador de Calor AR-AR W = Trocador Calor AGUA 1) Ventlaggo Foreada Uindepen- dente) com trocador de calor AR-AR D Auto-Ventitado por Dutos ; T ~ Ventilagso Foreada UIndepen- nite) por Dutos | LL = Vantlaeso foreads (Indepen- dente) com trocador de calor AR-AGUA. = Ventilagio forgads (indepen dente) Aberto ALTURA DE EIXO 365, 400, 450, 600 COMPRIMENTO DA CARCAC 5.M,L,A,8,C,0,€ (COMPRIMENTO D0 PACOTE 91.23, FORMA CONSTRUTIV: 5 Horizontal V, = Verses! PROTEGAO 2 - 28 28 > 124 44 > 14s 70 43 6.10 -PINTURA a) Motores para Aplicago Geral ‘A pintura destes motores consiste em duss camadas: FUNDO ‘Apés a limpeza, as pegas so pintadas com tinta fundo | alquidiea, aplicada por imersio. A espessura da pelicula seca 6 de, no minimo, 304 m( rons). | ACABAMENTO A pintura final, feita apés 2 méquina completamente ‘montada, consiste de uma demo de asmalte sintético al- quidico martelado, aplicado com pistola. A espessura da pelicula seca é de, no minimo, 30pLm(mi- ‘rons. ) Motores para Ambientes Agressivos Estes motores possuem além das duas camadas, fundo e ‘acabamento, mais uma pintura intermediéri INTERMEDIARIA A pintura intermediéria, consiste de uma demo de tinta alquidica com pigmento de dxido de ferro vermelho, ali cado com pistola A cespessura da pelicula seca é de 35}!m. (microns). ¢} Pinturas Especials, + Em motores de grande poténcia de média tenséo, apli cae a mesma pintura dos motores para eplicagdo geral ou especificada pelo cliente, + Para os motores normais, se o cliente solicitar pintura especial, é feito ura andlise viabilidade de fabricacio, dependendo de quantidade de motores. 6.11-VIBRAGAO ‘A Tabela indica valores admissiveis para a maxima veloci- dade de vibragao para as diversas carcagas, dentro do 3 ti 1pos de belanceamento - Normal Reduzido ¢ Especial - con- fome NORMA ISO 2373. __TABELA6.4 — ‘Valor limite ds velocidade de vibroedo Bi Reeeasece poledu nanan z elocidade de vibra 5 eq \/2 vet Qam mois para carcapss | : i 32132 _| 1608225 | 2508315 wet [veg | vet | veo | vet] ven ny | 600% 1800 aiémde | 1.80] 250] 2.80] 4.00] 4.50 6.20] Inarmal)|1800 até 3600 fy [e00e 1600 fo.71 | 100] 112] 1,60) 10) 20] ‘aim de | 1.12 | 1.80] 1,80] 250] 2.80) 4,00] | [.uesuzidal 1200 ate 3600) = @| 60028 1600 [0.45] 063) 071] x00] 3,12) x60) tem de tesoecian| 1800s toa] 071 | 100) 1.12] 1.60] 1.280) 250 Pare vibracdes ainde menores deverdo ser tomados os Valores do nivel S, divididos por 1.6. 60 + Somente para vibrages senoidais puras, 6 possivel um ccélculo simples da amplitude da vibracdo. © aparetho para medigdo da vibraggo deve corresponder as exigancias, conforme DIN 45666, No sendo feitas especi ficacdes especiais, os valores do nivel N de vibraco vale para todas as méquinas elétricas. 6.12- BALANCEAMENTO Principals aplicagSes por tipo de balanceamento, confor- me NORMA VDI 2056: TABELA 6.5- Tipos de Balanceamentos fALaNceawenro] TIPO OF MAQUINA ~Méquinas sem requisitos especiais, NORMAL ‘ais como: (Ny Maquines gréficas, laminadores, bri ‘adores, bombas centrifuges, mé- quinas tex: ~Méquines de precisfo para trabalho REDUZIDO sem vibragdo, tals como: (R) Maquinas a serem instaladas sobre fundamento isoledo & prove de vibragdo, mandriladoras e fresado- tas de preciso, tornos, furadeiras de coordenadas, et, ~Miquinas para trabalho de alta prs ESPECIAL isfo, teis como: Retificas, balan s) ceadores, mandriladora de coorde- nadas, ete. 6.13 - TERMINAIS DE ATERRAMENTO © aterramento tem a finalidade de proteger os operadores de motores elétricos ou de méquinas acionadas pelos mes- mos, contra possiveis curtocircuftos entre uma parte energizada e a carcaca do motor. Esta protacdo se dé pelo oferecimento de um camino mais fécil para o fluxo, de corrente, assim, desviando-a do ‘operador e da maquina. Geralmente o sistema de aterramento estaré localizado no interior da caixa de ligaeo, no canto esquerdo. O tipo de fixagio do aterramento para esse caso 6 composto de um parafuso cilindrico com fenda, € uma arruela lisa Este parafuso ¢ fixado diretamente na carcara, e tem uma etiqueta de identificagdo de fio terra. No caso do cliente desejar um motor com sistema de ater: ramento externo, deverd especificar 0 tipo de fixacto desejado: por parafuso ou por conector. Localizagao do terminal externo a) Para Motores com pé. (0 sistema de aterramento se localizard no pé esquerdo do lado da caixa de ligacdo, 'b) Para Motores sem pé. 0 sistema de aterramento se localizaré na primeira aleto vertical, abaixo da caixa de ligacSo. 7) - SELECAO DOS MOTORES ELETRICOS Na engenharia de aplicago de motores ¢ comum e, em muitos casos prético, comparar as exigéncias da cerga com ‘as caracteristicas. do motor. Existem muitas aplicagées que podem ser corretamente acionadas por mais de um tipo de motor, e a selecio de tum determinado tipo nem sempre exciui o uso de outros ‘muitas vezes 0 melhor mei Existem muitos tipos, tamanhos, formas construtivas ¢ protegdes mecanicas de motores elétricos. Alguns $20 to. de selecio. especiais que nunca sero duplicados, enquanto outros ‘40 feitos em grande quantidade. A técnica de construgéo de méquines rotetivas sofreu, nos Lltimos anos, grande intluéncia da tecnologia moderna, ‘tanto sob o ponto de vista de célculo e projeto, como sob, ‘0 aspecto construtivo e de fabricacio. Com 0 advento do computador, 0 célculo pode ser apri morado, obtendo-se resultados precisos que resultam em ‘méquinas dimensionadas de maneira mais econdmi Qs motores de inducéo WEG, de gaiola ou de anel, de baixa e média tensio, encontram vasto campo de aplica- fo, notadamente nos setores de Siderurgi Papel e Colulose, Saneamento, Quimico e Petroquimico, Cimento entre outros, tornando cada vez mais importan- tes a selecio do tipo adequado para cada aplicacéo. A selego do tipo adequado de motor, com respelto 20 tipo, conjugado, fator de poténcia, elevacdo de tempera- ‘ura, isolacd0, tensio e grau de protegZo mecéinica somen= te pode ser feita apés uma andlise cuidadosa, consid do parametros como: custo inicial, capacidade da rede, necessidade da correo do fator de poténcia, conjugados requeridos, efeito da inércia da carga, necessidade ou no de regulacdo de velocidade, exposic#o da méquina em ambientes Gmidos, polufdos e/ou agressivos. © motor assinerono de gaiola ¢ 0 mais empregado em ualquer aplicagio industrial, devido a sua construgio robusta e simples, além de ser a solugo mais econér tanto em termos de motores como de comando e prote- lo. Embora de custo mais elevado que 0 motor de gaiola, a aplicago de motores de anéis ¢ necesséria para =a couneroounauo | >1eLdainna | > iene cnm SRaTRNTO De Friern | pateme anon ane = oom ERACOREGLENGO | Pens anTENCHO = norte partidas pesadas (elevada inércia), acionamento de veloci dade ajustivel ou quando é necessério limitar a corrente de partida mantendo um altoconjugado de partida. \Na seleeio correta dos motores, é importante considerar 128 caracterfsticas téonicas da aplicagio e as caracteristicas de carga, no que se refere a aspectos mecdnicos para cal cular: a) CONJUGADO DE PARTIDA Conjugado requerido para vencer. a inércia estética da méquina e produzir movimento. Para que uma carga, partindo da velocidade zero, atinja 2 sua velocidade nominal, 6 necessério que © conjugado do ‘motor seja sempre superior 20 conjugedo da carga. b) CONJUGADO DE ACELERAGAO Conjusado necessério para acelerar a carga & velocidade nominal. © conjugado do motor deve ser sempre maior que 0 conju- gado de carga, em todos os pontos entre zero e a rotagio nominal. No ponto de interseqSo das duas curvas, o conju- gado de aceleragdo 6 nulo, ou sea, 6 atingido 0 ponto de equilfbrio @ partir do qual a velocidade permanece cons- tanta, Este ponto de intersogdo entre as duas curvas deve corresponder a velocidade nominal. a) Errado ea Fig, B4- SelegS0 do motor °

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