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Escolha do Aglomerante
Classificação dos cimentos
Escolha do Aglomerante
2
Escolha do Aglomerante
Depende ainda:
• Exigência da estrutura
• Exigência do meio ambiente
• Velocidade de construção
• Circunstância do local da obra (acesso, prazo,
espaço...)
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Adições minerais para cimento
Você pode adicionar ao cimento...
• Fíler calcário
• Pozolana
• Escória de Alto Forno
Razões para as adições ao cimento
• Técnicas
– Melhoria de propriedades específicas, como menor calor
de hidratação, maior impermeabilidade, etc.
• Econômicas
– Diminuição do consumo de energia, diminuição do custo
• Ecológicas
– Aproveitamento de resíduos poluidores e preservação das
jazidas
– Estratégicas
– Preservação das jazidas
Exigências Físicas, Químicas e Mecânicas
CP II-F-32 CP II-E-40 CP IV CP V ARI
MgO %
≤ 6,5 ≤ 6,5 ≤ 6,5 ≤ 6,5
Exigências
Químicas SO3 %
≤ 4,0 ≤ 4,0 ≤ 4,0 ≤ 3,5 / ≤ 4,5 (5)
CaO Livre %
≤ 5,0 ≤ 5,0 ≤ 3,0 ≤ 3,0
P.F. %
≤ 6,5 ≤ 6,5 ≤ 4,5 ≤ 4,5
(2), (3) e (4)
R.I. % ≤ 2,5 ≤ 2,5 ≤ 1,5
# 200 %
≤ 12,0 ≤ 10,0 ≤ 8,0 ≤ 6,0
Exigências Físicas
Blaine cm²/g
≥ 2.600 ≥ 2.800 ≥ 3.000
Início min.
≥ 60 ≥ 60 ≥ 60 ≥ 60
Tempo de pega
Fim min.
≥ 600 (1) ≥ 600 (1) ≥ 720 (1) ≥ 600 (1)
A frio %
≤ 5,0 (1) ≤ 5,0 (1) ≤ 5,0 (1) ≤ 5,0 (1)
Expansibilidade
A quente % ≤ 5,0 ≤ 5,0 ≤ 5,0 ≤ 5,0
1 dia MPa
≥ 14,0
Exigências
Mecânicas
3 dias MPa
≥ 10,0 ≥ 15,0 ≥ 10,0 ≥ 24,0
Resistência à
7 dias MPa
≥ 20,0 ≥ 25,0 ≥ 20,0 ≥ 34,0
compressão
28 dias MPa
≥ 32,0 ≥ 40,0 ≥ 32,0
91 dias MPa ≥ 40,0 (1)
(1) Ensaio facultativo
(2) A atividade pozolânica do cimento, determinada conforme NBR 5753 deve ser positiva
(3) A atividade do material pozolânico, determinada conforme NBR 5752 deve ser maior que 75%
(4) O teor de material pozolânico, deve ser determinado pelo ensaio de resíduo insolúvel
(5) O teor de SO3 igual a 3,5% apliaca-se quando C3A ≤ 8,0, e 4,5% quando C3A ≥ 8,0%
Fíler
Mineral natural ou inorgânico que não seja material
cimentício, finamente moído, com aproximadamente a
mesma finura do Cimento Portland.
Ex.: material calcário - CaCO3
Devido a suas Propriedades Físicas proporciona efeitos
benéficos sobre as propriedades do concreto.
Trabalhabilidade
Massa específica
Porosidade
Exsudação
Fonte: Calcário Botuverá
F
7
Fíler
A resistência
Proteção à armadura
A norma brasileira limita o teor em 10 %
F
8
Pozolana
Sua composição básica é sílica ou sílica-alumina.
Naturais: rochas ou minerais vulcânicos, terras diatomáceas.
Artificiais: argilas calcinadas, cinzas volantes (provenientes da
combustão do carvão em usinas termoelétricas), cinzas de casca
de arroz (resíduo agrícola), microssílica (produto decorrente da
fabricação de silício metálico ou ferro silício).
Sozinha não apresenta propriedades aglomerantes.
Fonte: blogdopetcivil
Z 9
Pozolana
Z
10
Reação fundamental do cimento Portland
Reação pozolânica
Z
11
Pozolana
Cinza volante
Z
12
Cinza volante
13
Pozolana
Sílica ativa
Z
14
Sílica ativa
15
Pozolana
Cinza de casca de arroz
Z
16
Cinza de casca de arroz
Z
17
Escória
E
18
•Escória para uso em cimento precisa ser resfriada
bruscamente com água solidifica como material
vítreo (amorfo), evitando-se quase completamente
a cristalização.
•O resfriamento resulta a fragmentação do material
na forma granulada .
Cal – 40 a 50%
E
Escória
E
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Tipos de Cimento Portland
Acervo da profa Eugenia
Representação
Clínquer +
Classe de Clínquer +
Designação Sigla Adição (%) Sulfato de Observações
Resistência CaSO4
cálcio (%)
Adição E,Z ou F
25
CP I 32 0 100
40
CP comum Sob encomenda
25
1a 5 de E,Z
CP I – S 32 99-95
ou F
40
25 6 a 34 de E
CP II – E 32 (0 a 10 de 94-56
40 F) Aproximadament
25 6 a 14 de Z e 70% dos
CP composto CP II – Z 32 (0 a 10 de 94-76 cimentos
40 F) comercializados
são CP II
25
CP II – F 32 6 a 10 de F 94-90
40
25
35 a 70 de E
CP alto forno CP III 32 65-25 Comercializado
(0 a 5 de F)
40
CP 25 15 a 50 de Z
CP IV 85-45 Comercializado
pozolânico 32 (0 a 5 de F)
CP de alta Comercializado
resistência CP V - 0 a 5 de F 100-95 C3A clínquer > 8%
inicial (ARI) C3A clínquer < 8%
Cimento Portland Comum (NBR 5732)
Uso: Usava-se em construções de concreto
em geral, quando não havia risco de
exposição a sulfatos. Porém hoje só
Fabricação sob encomenda.
Hoje usa-se mais largamente o CP II para construções em geral,
com a vantagem do menor custo.
Adições:
Fíler – 6 a 10%.
Pozolana – 6 a 14% (Pode ter de 0 a 10%
de Fíler incluído nesse montante).
Escória – 6 a 34% (Pode ter de 0 a 10% de
II
Filer incluído nesse montante).
24
Cimento Portland de Alto Forno
CP III – Cimento Portland + % de escória. (NBR 5735)
III 25
Cimento Portland de Alto Forno
Desaconselhável:
Uso em concreto massa
Uso em elementos estruturais com
grandes dimensões.
V 29
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial
• Desenvolve a
resistência mais
Rapidamente. • Teor mais alto de
• Especificado como C3S (55% a 70%)
cimento para • Maior moagem
resistências iniciais do clínquer (~ 450 a
elevadas 600 m²/Kg).
• Velocidade de
endurecimento maior.
V 30
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial
V
de demandar mais água para a mistura.
31
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial
Endurecimento rápido.
V
32
Cimento Portland Resistente a Sulfatos
São designados pela sigla original de seu tipo
acrescida de RS
(NBR 5733)
Baixo teor de C3A.
O custo aumenta devido a requisitos
especiais para a composição das matérias
primas.
O calor de hidratação fica diminuído (pouco
maior que o calor produzido pelo cimento com
baixo calor de hidratação).
Não é indicado quando houver risco de
presença de íons cloreto, pois tem pouco C3A
(O C3A fixa íons cloreto e não ficam disponíveis
para o início da corrosão do aço). V 33
Cimento Portland Resistente a Sulfatos
Ataque por Sulfatos
Fissuração
Devido
séria
Desprendimento de calor =
(T)
+
Baixa condutividade térmica do
concreto
Cimento Bactericida
Cimento Hidrófugo
Cimento de alvenaria
Cimento para poços de petróleo
Cimento Aluminoso
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