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Novo processo de determinao da regra surge com a integrao das lacunas. Indicando
o significado geral deste processo. Nomeadamente, j dissemos j que existncia de
lacunas uma fatalidade.
E apesar disso, no dizemos ento que h uma lacuna. Se fosse solicitado para resolver
casos dessa ordem o juiz limitar-se-ia a declarar que a hiptese esta extra muros da
ordem jurdica, se quisermos, considerando que toda actuao que no tem relevncia
jurdica especifica genericamente tomada com licita, diremos que defrontamos aqui
condutas que no so impostas nem relevantes, so meramente licitas.
A lei, ao impor ao juiz o dever de julgar mesmo quando houver lacuna, tem
evidentemente em vista a verdadeira lacuna, e no a situao extrajuridica. Em ambos
as hipteses h falta de regra especfica, mas s o caso lacunoso deve ser juridicamente
regulado.
explcito o art. 3/2 do Estatuto dos Magistrados Judiciais Portugus (lei n 21/85, de
30 de Julho), que dispe que o juiz no pode abster-se de julgar invocando a falta,
obscuridade ou ambiguidade da lei, desde que o caso em litgio deva ser juridicamente
regulado.
Este distino corresponde ao sentir comum. O sentimento jurdico corrente basta para
que no acontea ajuizarem-se aces referentes a materiais extrajurdicas. Mas
paradoxalmente, esta singeleza prtica no se alicera numa construo doutrinria
precisa. A distino das lacunas e das situaes extrajurdicas, dos casos que devem ou
no ser juridicamente resolvidos intelectualmente difcil.
De previso;
De estatuio.
No primeiro caso falha a previso de um caso que deve ser juridicamente regulado e no
segundo, h previso mas no se estaturam os efeitos jurdicos correspondentes.
Perante a lacuna de