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Antonio Canpipo O estudo analitico do poema 5a edigao Associagho Eprroatat HUMANITAS Copyright © 2006 Antonio Candido Servigo de Biblioteca e Documentacéo da FFLCH/USP C 223 0 estudo analitico do poema / Antonio Candido. 5. ed. - Sao Paulo: Associagao Editorial Humanitas, 2006. 164 p. ISBN 85-98292-95-8 1. Teoria literéria - Poesia |. titulo (CDD 20 ed.) 801.951 ISBN 4°. edigéo 85-86087-23-0 ISBN 3*. edicéo 85-86087-06-8 Epitora Humanrtas Editor Responsavel Prof. Dr. Milton Meira do Nascimento Coordenacéo Editorial M®, Helena G. Rodrigues - MTb n. 28.840 Comegio Bruno Salemo Rodrigues ‘Copa Camila Mesquita Reviséo Katia Rocini e Simone D’Alevedo Nota inicial ... Explicagaéo Programa. Tntrodugao «0... Apresentagio do programa Comentario e interpretagao literaria Comentario ........ Interpretagao... Os fundamentos do poema a. Sonoridade ... A teoria de Grammont Rima b. O ritmo c. O metro d. O verso As unidades expressivas . O destino das palavras no poema ‘As modalidades de palavras figuradas . A Retorica tradicional Tropos .. Figuras .. Natureza da metéfora Bibliografia ... NOTA INICIAL Como esta dito na “Explicagéo” (ver adiante), a maté- ria que segue é parte de um curso ministrado em 1963 para o 42 ano de Letras, tendo sido mais tarde aproveitado nou- tros. Se naquela ocasido estas notas foram mimeografadas aAminha revelia, devido a uma gentil inconfidéncia de Marlyse Meyer, desdobrada pela dedicagao de Rodolfo Ilari, ambos, na época, da Cadeira de Lingua e Literatura Francesa - por que Ihes dar agora a forma bem mais comprometedora de livro? Primeiro, para atender A generosa solicitude de uma colega e amiga, Walnice Nogueira Galvao, empenhada com mais alguns companheiros em divulgar trabalhos internos de nossa Faculdade. Segundo, porque passados vinte e qua- tro anos este material j4 pode ser considerado elemento para asua hist6ria, como amostra do que se fazia naquele tempo, antes das transformag6es por que passou a Teoria da Lite- ratura e, em conseqiiéncia, o seu ensino. Com os professores franceses ¢ italianos que vieram para a recém-fundada Universidade de Sao Paulo a partir de 1934, aprendemos que um curso deve ser concebido e preparado antecipadamente, a fim de ser consultado nas aulas e assegurar a maior exatidao possivel, além de rom- per com a mentalidade improvisadora, timbre de nobreza intelectual em nossa tradigio. Com efeito, tive mestres bra- sileiros que visivelmente preparavam bem as aulas, mas fingiam improvisé-las, inclusive para sugerir aquele poder 7

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