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Ah! Como os fins dos dias de outono so penetrantes! Penetrantes at doer! Porque h
certas sensaes deliciosas cujas imprecises no excluem a intensidade; no h ponta
mais aguda do que a do infinito.
Todavia, tais pensamentos que saem de mim ou se projetam das coisas, cedo tornam-se
intensos demais. A energia na volpia cria um mal-estar e um sofrimento positivo.
Meus nervos tensos demais s do vibraes gritantes e dolorosas. E agora a
profundidade do cu consterna-me; a sua limpidez exaspera-me. As insensibilidades do
mar, a imutabilidade do espetculo revoltam-me... Ah! Ser preciso sofrer ou fugir
eternamente do belo? Natureza, feiticeira impiedosa rival sempre vitoriosa, deixe-me!
Pare de tentar os meus desejos e o meu orgulho! O estudo do belo um duelo em que
o artista grita de medo antes de ser vencido.