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– Aprendemos de Jesus a ter muitos amigos. O cristão está sempre aberto aos outros.
Quem priva da intimidade com Cristo não sabe nem consegue guardar para
si esse achado que o impressiona e o torna feliz cada vez que se abeira dele
para contemplá-lo. Não nos hão de faltar palavras para falar de Cristo aos
nossos amigos, sobretudo se formos homens e mulheres de oração, que lêem
assiduamente o Evangelho e meditam nas suas passagens como se fossem
protagonistas. Quando pudermos dizer com São Paulo: “O meu viver é
Cristo”14, estaremos em condições de fazer com que os nossos amigos o sejam
também do Senhor, e assim sejam também mais verdadeiramente amigos
nossos.
Olha para Cristo. Bem sabes que Ele te considera entre os seus amigos
íntimos. Somos os amigos do Esposo. Aplicadas a Cristo, alcançam a sua
plenitude as palavras que lemos no Livro do Eclesiástico: Nada se pode
comparar ao amigo fiel20. O Senhor levou a sua fidelidade ao extremo de dar a
vida por cada um de nós. Aprendamos d’Ele a ser amigos dos nossos amigos,
e não deixemos de lhes dar o melhor que temos: o amor a Jesus.
(1) Lc 5, 33-39; (2) 1 Mac 9, 39; (3) cfr. Ex 34, 16; Is 54, 5; Jer 2, 2; Os 2, 18 e segs.; (4) Jo 3,
29; (5) cfr. Mt 12, 49-50; (6) Jo 15, 9.15; (7) São Bernardo, Comentário ao Cântico dos
Cânticos, 31, 7; (8) cfr. São Jerônimo, Comentário ao Evangelho de São Mateus, 9, 9; (9) São
Josemaría Escrivá, Forja, n. 943; (10) Jo 11, 3; (11) Jo 11, 35-36; (12) São Josemaría
Escrivá, Caminho, n. 422; (13) cfr. São Josemaría Escrivá, Forja, n. 565; (14) Fil 1, 21; (15)
Eclo 6, 14-17; (16) Santo Ambrósio, Sobre o ofício dos ministros, III, 125; (17) ib.; (18) Eclo 22,
31; (19) Santo Ambrósio, op. cit., III, 126-127; (20) Eclo 6, 14.