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Sensores
Temperatura
Não concordo com o acordo ortográfico
É uma aberração
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 1
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Sensores de Temperatura
O que é a temperatura?
- A temperatura de um objecto é uma medida de quão quente ou frio ele
está. Unidade do S.I.: Kelvin (K).
- No entanto, determinar a temperatura pode ser muito subjectivo, diferentes
pessoas têm diferentes percepções do que é quente e do que é frio. Em
termos simples, a temperatura é dito ser o "grau de calor '.
- Mais cientificamente, é o potencial de transferência de calor, por condução, convecção ou
radiação.
- A diferença de temperatura faz com que o calor flua, assim como uma tensão provoca um
fluxo de corrente num fio. Se dois objectos são colocados em contacto, o calor irá fluir a
partir do mais quente para o mais frio.
Objectos quentes e frios que alcançam o equilíbrio térmico. Quando não houver fluxo de
calor, podemos dizer que ambos os ablectos estão à mesma temperatura.
Sensores de Temperatura
O que é a temperatura?
- “Temperatura é a propriedade da matéria que reflecte a média da energia
cinética dos átomos de um corpo”. Esta é a propriedade que podemos confiar
quando medimos a temperatura. Quando colocamos um termómetro em contacto
com um objecto, e o calor pára de fluir, a leitura do termómetro, diz-nos a
temperatura do objecto.
A Energia Térmica de um corpo é a somatória das energias cinéticas dos seus
átomos, e além de depender da temperatura, depende também da massa e do tipo
de substância.
Não confunda temperatura, com calor
A temperatura está relacionada com o calor, mas é diferente dele. O Calor é a energia
que se transfere de um corpo para o outro por diferença de temperatura.
O calor é a energia associada com o movimento dos átomos ou moléculas de que tudo
é feito. Quanto mais energia os átomos têm, mais rápido se movem (num gás ou
líquido) ou mais vigorosamente vibram (num sólido).
- O calor é a quantidade de energia térmica contida num objecto, medida em joules (J).
A aplicação de calor faz com que a temperatura suba - excepto quando um sólido se
funde ou um líquido ferve, em que a temperatura permanece constante!
A temperatura é medida por um termómetro que é um dispositivo baseado em princípios
termodinâmicos no qual uma propriedade é alterada com a temperatura que é medida e usada para
indicar o valor da temperatura…
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 3
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Sensores de Temperatura
O que é a temperatura? Não confunda temperatura, com calor
Mesma temperatura
Diferentes quantidades
de calor
Sensores de Temperatura
O que é a temperatura? Métodos de Transferência de Calor
Condução - Processo pelo qual o calor flui de uma região de alta temperatura para outra
de temperatura mais baixa, dentro de um meio sólido, líquido ou gasoso ou entre meio
diferentes em contacto físico directo.
Convecção – Processo de
transporte de energia pela acção Convecção
combinada da condução de calor,
armazenamento de energia e
movimento da mistura.
Radiação
Radiação – Processo pelo qual o calor flui de um corpo de alta temperatura para um de
baixa, quando os mesmos estão separados no espaço, ainda que exista vácuo entre eles.
Sensores de Temperatura
O que é a temperatura? Escalas de Temperatura
A temperatura da matéria é expressa por um número que corresponde ao grau de
calor numa escala escolhida: Celsius (° C), Fahrenheit (° F) ou Kelvin (K) e é
medida quantitativamente por termómetros.
Existem ainda outras escalas de temperatura pouco utilizadas, que são as escalas
de Rankine e a escala Réaumur…
Sensores de Temperatura
O que é a temperatura? Escalas de Temperatura
A escala de temperatura absoluta, ao contrário das outras escalas de temperatura, não é
arbitrária; é definida como um motor de calor reversível ideal trabalhando num ciclo de
Carnot entre duas temperaturas T1 e T2. Se Q1 é o calor recebido pelo valor mais elevado
da temperatura T1, T2 e o calor perdido a uma temperatura inferior T2, o T1 / T2 é definida
igual a Q1 / Q2. Tal temperatura absoluta é independente das propriedades particulares das
substâncias, e é uma função termodinâmica básica…
Thomson teorizou com base em princípios termodinâmicos que a temperatura mais baixa
que pode ser atingida é de -273 ° C.
As medições das variações de pressão e volume com
alterações na temperatura podem ser feitas e representadas
graficamente. A parcela de volume vs temperatura (a uma
pressão constante) e de pressão vs temperatura (a volume
constante) reflectem a mesma conclusão - o volume e a pressão
de um gás é reduzida a zero a uma temperatura de -273 ° C.
Uma vez que estes são os mais baixos valores de volume e de pressão que são possíveis,
é razoável concluir que -273 ° C era a temperatura mais baixa que era possível conseguir.
Pode-se fazer um gráfico de “Volume VS Temperatura” e de “Pressão VS temperatura“ cada um terá
intersecção com o eixo x a -2730C. O Volume e a Pressão de um gás parecem reduzir-se a 0 a uma
temperatura muito específica (assumindo que o gás continua a ser um gás).
Sensores de Temperatura
O que é a temperatura? Escalas de Temperatura
Podemos facilmente converter a temperatura de uma escala para outra por meio de alguns
cálculos que são dados a seguir.
10°C 50°F
281.15°K
Sensores de Temperatura
O que é a temperatura? Outras escalas de Temperatura
Sensores de Temperatura
O que é a temperatura? Outras escalas de Temperatura
Sensores de Temperatura
Termómetros
A temperatura não pode ser determinada directamente, mas deve ser deduzida a
partir dos seus efeitos eléctricos ou físicos produzidos sobre uma substância,
cujas características são conhecidas. Os medidores de temperatura são
construídos baseados nesses efeitos e são chamados de Termómetros.
Podemos dividir os medidores de temperatura em dois grandes grupos:
Contacto directo: Sem contacto:
Instrumentos de transferência de calor por condução Instrumentos de transferência de calor por radiação
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de líquido
Vt Vo.[1 1.( Δt ) ]
Vo = Volume aparente à temperatura 0ºC. V t= Volume aparente à temperatura t.
1, 2, 3. = Coeficiente de expansão do líquido.
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de líquido
Em tubo de vidro
É constituído de um reservatório, cujo tamanho depende da
sensibilidade desejada, soldada a um tubo capilar de seção a
mais uniforme possível fechado na parte superior.
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de líquido
Em tubo de vidro
Os termómetros de líquido em vidro, em particular termómetros de
mercúrio, são usados há quase 300 anos.
Baseia-se na expansão de um líquido com temperatura.
O líquido está contido numa ampola de vidro selada e expande-se por
um furo fino na haste termómetro. A temperatura é lida utilizando uma
escala gravada ao longo do caule.
Simples e
estável
Desvantagens
Portátil Barato
Pinhão Cremalheira
Zero
Encaixe
Armadura Capilares
Ajuste
Espiral
LÍQUIDOS: Faixa de utilização Ponteira
Mercúrio –35 a +550oC
Xileno –40 a +400oC
Mercúrio
Tolueno –80 a +100oC Álcool etílico
Álcool 50 a +150oC Helicoidal
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 15
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Capilares
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de líquido Elemento de
medição
Em recipiente metálico
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de sólidos (bimetálicos)
Calor
Variando-se a temperatura do conjunto, observa-se um encurvamento que é proporcional a
temperatura.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 17
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de sólidos (bimetálicos)
O movimento de flexão é linear com a variação da temperatura e a deflexão da
extremidade livre pode ser lida se se anexar um ponteiro ...
Na prática a lâmina bimetálica é enrolada em forma de espiral ou hélice, o que
aumenta bastante a sensibilidade.
Extremidade fixa
Espiral Helicoidal
Extremidade fixa
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de sólidos (bimetálicos)
Enrolamento Helicoidal
Funcionamento
Lâmina bimetálica que consiste de dois
metais, tais como latão e ferro niquelado
(invar), soldadas em conjunto para
formar um braço de suporte, fixa numa
das extremidade, e acoplada a um
ponteiro na outra extremidade. Quando
aquecida, ambos os metais se
expandem, mas o bronze expande muito
mais do que o ferro-níquel. O resultado é
um movimento rotativo da tira bimetálica
helicoidal, proporcional á temperatura.
Frio
Calor
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de sólidos (bimetálicos)
Enrolamento Espiral
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de sólidos (bimetálicos)
calibração:
Calibrar um elemento bimetálico através de comparações de temperaturas conhecidas e
ajustando o comprimento de modo que, para uma dada alteração da temperatura, o ponteiro
terá a deflexão angular adequada. Esta calibração precisa ser feito apenas entre duas
temperaturas para obter linearidade sobre a escala inteira. Se o ajuste de um termómetro
bimetal altera, redefina o ponteiro em apenas um ponto na escala. O termómetro será então
preciso através da escala inteira.
Temperaturas:
Os termómetros bimetálicos são fabricados para operaram em intervalos de temperaturas de –
200°C …-180°C até 500°C. No entanto, a baixas temperaturas a taxa de deflexão cai bastante
rapidamente. Os termómetros bimetálicos são feitos para intervalos até 500°C, sendo que a
sua estabilidade a mais altas temperaturas, não é fiável. Normalmente os termómetros
bimetálicos não são recomendados para uso contínuo acima de 425°C.
Precisão:
Os bons termómetros bimetálicos irão manter a sua precisão indefinidamente. Normalmente
os termómetros bimetálicos industriais são garantidos a 1% do intervalo da escala em
qualquer ponto da mesma. Os tipos de laboratório ou de uso geral mais pequenos são
garantidos 0,5% do intervalo da escala. Melhor precisão pode ser obtida se cada escala for
desenhada à mão, mas o alto custo torna isso impraticável. Para obter a precisão máxima, a
secção da haste que contém o elemento deve ser completamente imersa.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 21
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de sólidos (bimetálicos)
Overranging:
Os termómetros bimetálicos, em geral, podem suportar temperaturas superiores ao de seu
intervalo de temperaturas, sem danos. Em geral, os fabricantes até 120°C garantem 100% ,
50% até 250°C e 10% até 400°C.
Hastes:
A haste ou um bolbo de um termómetro bimetálico usando um elemento helicoidal pode ser tão
curto como o elemento que contém, tanto como uma polegada. No outro extremo, os
termómetros desse tipo pode ser feitos com hastes até 6 pés (2m) de comprimento, e diâmetro
de uma polegada a 6 polegadas ou maior.
Termómetros de Contacto
Sensores de Temperatura de expansão de sólidos (bimetálicos)
Comutadores térmicos, termostatos, relés térmicos etc.
Os termostatos convencionais ( Ar condicionado): A bobina bimetálica contrai com "frio" e
se expande com calor. O movimento de extensão/retracção, pode fazer accionar um
interruptor para "On" ou "Off“ de Mercúrio ou de outra espécie….
Regulador
Alguns exemplos….
Comutador de Mercúrio
Lâmina bimetálica
Termómetros de Contacto
Sensores de Temperatura de expansão de sólidos (bimetálicos)
Comutadores térmicos, termostatos, relés térmicos etc.
Os termostatos ferros de engomar
Lâmina bimetálica Fixação suporte
Ponto de Contacto
Cobertura
Posição a Frio Zona de contacto
Disco
Bimetálico
Posição a quente Guia
Disco Base
Bimetálico
Terminais
Termómetros de Contacto
Sensores de Temperatura de expansão de sólidos (bimetálicos)
Comutadores térmicos, termostatos, relés térmicos etc.
Industriais
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de Gás
Fisicamente idêntico ao termómetro de expansão de líquido, consta de um bolbo,
elemento de medição e capilar de ligação entre estes dois elementos.
Princípio de funcionamento
O volume do conjunto é constante e preenchido com
um gás a alta pressão. Com a variação da temperatura,
o gás varia a sua pressão, conforme aproximadamente
a lei dos gases perfeitos, com o elemento de medição
operando como medidor de pressão.
A Lei de Gay - Lussac, expressa matematicamente este conceito:
P1 P2 Pn
T1 = T2
= Tn
Observa-se que as variações de pressão são linearmente
dependentes da temperatura, sendo o volume constante.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 26
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de Gás
Lei de Gay-Lussac
P1 P2 Pn
T1 = T2
= Tn
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de Gás
Tubo de Bourdon Tubo Capilar
Reservatório
Gás
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de Gás
Nitrogénio ( N2 ) - 147,1oC
Dióxido de Carbono ( CO2 ) - 31,1 oC
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de Vapor
A sua construção é bastante semelhante ao de expansão de líquidos, baseando o
seu funcionamento na Lei de Dalton:
"A pressão de vapor saturado depende
somente de sua temperatura e não de seu
volume“.
A relação existente entre tensão de vapor de um líquido e
Com vapor ou líquido
sua temperatura é do tipo logarítmica e pode ser
simplificada para pequenos intervalos de temperatura em:
LÍQUIDO INERTE
Termómetros de Contacto
Termómetro de expansão de Vapor
Lei de Dalton
Semelhante ao de expansão de líquidos, a lei de Dalton diz:
"A pressão de vapor saturado depende somente da sua temperatura e não do seu
volume“.
1 1
pV Ce
Constante P1
T1 T2
T P2 4,58
onde:
P = Pressões absolutas relativas à temperatura.
T = Temperaturas absolutas.
Ce = Calor latente de evaporação do líquido.
Termómetros de Contacto
Termómetro de Pressão a Vapor
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Um termopar consiste de dois condutores metálicos, de natureza distinta, na forma de metais
puros ou de ligas homogéneas. Os fios são soldados num extremo ao qual se dá o nome de
junta quente ou junta de medição. A outra extremidade dos fios é levada ao instrumento de
medição de f.e.m. (força electromotriz), fechando um circuito eléctrico por onde flui a
corrente. O ponto onde os fios que formam o termopar se conectam ao instrumento de
medição é chamado de junta fria ou de referência.
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Tipos de termopares
Tipo T: Cu - Co
(+) Cobre (99%), (-)Constantan (Cu 58%-Ni42%). Intervalo de temperaturas
–200 / 370ºC.
Aplicações – criometria, industria de refrigeração, química, petroquímica.
Tipo J: Fe - Co
(+) Ferro (99,5%) (-)Constantan (Cu 58%-Ni42%). Intervalo de
temperaturas –40 / 760ºC.
Aplicações – Centrais de energia, metalúrgica, química, industria em geral.
Tipo E: NiCr - Co
(+) Crómio-Níquel (Cr10%,Ni 90%) (-) Constantan (Cu58%-Ni42%).
Intervalo de temperaturas –200 / 870ºC.
Aplicações – Química, petroquímica.
Tipo K: NiCr - NiAl
(+) Crómio-Níquel (Cr10%, Ni90%) (-) Alumel (Ni 95,4% - Mn1,8% -
Si1,6% - Al 1,2%).Intervalo de temperaturas –200 / 1260ºC.
Aplicações – Metalúrgicas, Siderúrgicas, Fundição, Fabrico de Cimento ….
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 34
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Tipos de termopares
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Tipos de termopares Conectores
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
A tensão do Termopar: Efeito de Thompson
Na junção de dois metais diferentes, ocorre uma diferença de potencial.
Isto é devido a diferentes concentrações de electrões, isto é, os metais em diferentes
níveis de Fermi.
As concentrações tendem a igualar por difusão de electrões.
ΔV – Diferença de Potencial
1 2
A diferença de potencial final é: V η1 – Nível de Fermi do metal…
e e – Carga do electrão
Diferença de potencial
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
A tensão do Termopar: Efeito de Thompson
Thomson concluiu, que a condução de calor ao longo dos fios metálicos de um termopar, que
não transporta corrente, origina uma distribuição uniforme de temperatura em cada fio e,
quando existe corrente, modifica-se em cada fio a distribuição da temperatura numa
quantidade não somente devido ao efeito Joule. A essa variação adicional na distribuição da
temperatura denominou-se efeito Thomson.
Efeito de Peltier
Peltier descobriu que, dado um par termoeléctrico com ambas as junções à mesma
temperatura, se, mediante uma fonte externa, produzir-se uma corrente no termopar, as
temperaturas das junções variam numa quantidade não inteiramente devido ao efeito Joule.
A esse acréscimo de temperatura foi denominado efeito Peltier.
O coeficiente Peltier depende da temperatura e dos metais que formam uma junção e não
depende da temperatura de outra junção. O efeito Peltier não tem aplicação prática nos
termopares e sim na área de refrigeração com a utilização de semicondutores especiais.
Efeito termoeléctrico de Volta
A experiência de Peltier pode ser explicada através do efeito Volta enunciado a seguir:
"Quando dois metais estão em contacto a um equilíbrio térmico e eléctrico, existe entre eles
uma diferença de potencial que pode ser da ordem de Volts“. Esta diferença de potencial
depende da temperatura e não pode ser medida directamente.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 38
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
A tensão do Termopar: Efeito de Seebeck
A tensão no termopar é: dV S AB dT
dV – Diferença de voltagem SAB - ˝coeficiente Seebeck ˝ do par de metais
S AB S AB T S AB S A S B
SA, SB
– Coeficiente Seebeck de cada metal simples (em comparação com
um metal de referência).
dT – Diferença de temperatura das uniões.
Os coeficientes de Seebeck podem ser determinados considerando o efeito
deThompson. k – Constante de Boltzmann.
k T T – Temperatura do metal.
2 2
SA
6 0 e η0 – Nível de Fermi a 0o K.
e – Carga do electrão.
a, b – Constantes.
VAB a TB TA bTB TA
2
TA, TB –Temperaturas das junções.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 39
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
A tensão do Termopar: Efeito de Seebeck
A experiência mostra que um circuito constituído por dois
materiais diferentes A e B é percorrido por uma corrente
eléctrica –i+ desde que os contactos nas junções T1 e T2
entre os dois materiais estejam a temperaturas diferentes T .
Este fenómeno é denominado Efeito Seebeck. Na realidade
ocorrem mais três efeitos: o efeito Thomson, o Peltier e o de
Joule.
Este efeito é conhecido como Efeito Seebeck sendo capaz de transformar energia
térmica em energia eléctrica com base numa fonte de calor mediante propriedades físicas
dos metais.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 40
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
A tensão no termopar: Simplificando…
A magnitude da fem térmica, depende dos materiais dos fios usados na diferença de
temperatura entre as junções. A fem eficaz de termopar é dada por: 2 2
Onde: E c (T1 T2 ) k (T T )
1 2
c e k = Constantes dos materiais do termopar.
T1 = Temperatura da junção quente, "hot“.
Exemplo: T2 = Temperatura da junção fria "cold" ou Junção de "referência“.
5 mV
C
4.50 10 o 2 (100 0 ) C 3.75 mV 0.45 mV 4.20 mV
2 2 o 2
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Como ler a tensão gerada pelo Termopar
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Como ler a tensão gerada pelo Termopar: Leis básicas dos circuitos termopares
A base da teoria termoeléctrica nas medições de temperatura com termopares está
fundamentada em três leis que garantem a compreensão dos fenómenos que ocorrem ao se
utilizar os sensores tipo termopares na obtenção de valores instantâneos de temperatura em
um processo industrial específico.
Lei do Circuito Homogéneo
A força electromotriz (f.e.m.) termal desenvolvida em um circuito termoeléctrico formado por
dois metais homogéneos mas de naturezas diferentes, depende única e exclusivamente da
diferença de temperatura entre as junções e de suas composições químicas, não sendo
assim interferida pelo gradiente de temperatura e nem de sua distribuição ao longo dos fios.
A(+) T3 A(+)
T1 f.e.m= E T2 T1 f.e.m= E T2
B(-) B(-)
T4 f.e.m= E f.e.m= E
Um exemplo de aplicação prática desta lei, é que podemos ter uma grande variação de temperatura num
ponto qualquer, ao longo dos fios dos termopares, que esta não influirá na f.e.m. produzida pela diferença
de temperatura entre as juntas, portanto, pode-se fazer medidas de temperaturas em pontos bem
definidos com os termopares, pois o importante é a diferença de temperatura entre as juntas.
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Como ler a tensão gerada pelo Termopar: Leis básicas dos circuitos termopares
Lei dos metais intermediários
" A Se entre dois metais diferentes que fazem um termopar, se for introduzido no
circuito um terceiro metal diferente , enquanto a temperatura ao longo de todo o
comprimento do terceiro metal é mantida uniforme, a tensão de saída não será
afectada".
Deduz-se daí que o circuito termoeléctrico, composto de dois metais diferentes, a
f.e.m. produzida não será alterada ao inserirmos, em qualquer ponto do circuito,
um metal genérico, desde que as novas junções sejam mantidas a temperaturas
T4
iguais. A(+) T3 C
A(+) A(+)
T1 f.e.m= E T2 T1 f.e.m= E T2
B(-) B(-)
Terceiro metal inserido
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Como ler a tensão gerada pelo Termopar: Leis básicas dos circuitos termopares
Lei das temperaturas intermediários
“Se um termopar com duas junções com temperaturas T1 e T2 produz uma tensão de
diferença V1 e uma tensão diferença V2 entre as temperaturas T2 e T3, então a voltagem
gerada quando as temperaturas são T1 e T3 será V1 + V2”.
Esta lei é muito importante para entender como medir a temperatura a partir de um
termopar. Normalmente, a tensão característica de um termopar é dada para a temperatura
de referência de 0ºC (32ºF).
Vejamos:
O termopar é um termopar tipo K, e o voltímetro utiliza fios de
cobre. No ponto em que está ligado o voltímetro para medir a
tensão, duas novas junções do par termoeléctrico são criadas!
Este é um grande problema dos termopares …. Neste circuito,
estas novas junções são mantidas em 0ºC (32ºF).
Desta forma, a voltagem medida pode ser directamente convertida em temperatura, uma
vez que a tabela de conversão é geralmente para a temperatura de referência de 0 °C.
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Como ler a tensão gerada pelo Termopar: Leis básicas dos circuitos termopares
Lei das temperaturas intermediários
Mas na vida real, a temperatura de referência não é 0oC. Olhando para o circuito à direita
você pode ver um exemplo mais realista. A temperatura de referência agora é 20oC.
A temperatura de referência agora é 20oC. A tensão não pode
ser directamente convertida em temperatura, pois a junção de
referência (onde o voltímetro ligado) não está a 0 oC.
De acordo com a Lei das temperaturas intermediárias, se
soubermos qual a temperatura de referência, então podemos
calcular a temperatura medida, adicionando à tensão medida
uma outra voltagem chamada VREF.
Esta tensão VREF é a tensão que iria ser criada pelo termopar, se a tensão de referência
diferente de zero fosse medida por um termopar em que essa junção estivesse à
temperatura de referência de 0 °C.
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Como ler a tensão gerada pelo Termopar: Leis básicas dos circuitos termopares
Lei das temperaturas intermediários
Vejamos:
O termopar é um termopar tipo K, e o voltímetro utiliza fios de cobre à temperatura de 0 oC e
a temperatura T2 é de 100oC. Conversão directa tirada das tabelas 4.095mV
2º Caso:
Neste caso temos que adicionar a tensão VREF que será a tensão
que o termopar mediria se as junções do voltímetro estivessem a
0oC e o termopar a 20oC, que seriam :0.798 mV
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Como ler a tensão gerada pelo Termopar: Leis básicas dos circuitos termopares
Consequências
Num termopar se uma das junções, é mantida a uma temperatura fixa, de
referência, T2, a força electromotriz E, do termopar é unicamente função da
temperatura T1 da outra junção.
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Correcção da fem em função da temperatura
E
As tabelas existentes da f.e.m. gerada em função da
temperatura para os termopares, têm fixado a junta de
referência a 0°C (ponto de solidificação da água), porém K
nas aplicações práticas dos termopares a junta de
J N
referência é considerada nos terminais do instrumento
de medida e este se encontra-se à temperatura
ambiente que é normalmente diferente de 0°C e variável
T R
com o tempo, tornando assim necessário que se faça S
B
uma correcção da junta de referência, podendo esta ser
automática ou manual.
Os instrumentos utilizados para medição de temperatura com termopares costumam fazer a
correcção da junta de referência automaticamente, sendo um dos métodos utilizados, a
medição da temperatura nos terminais do instrumento, através de circuito electrónico, sendo
que este circuito adiciona à milvoltagem que chega aos seus terminais, uma milvoltagem
correspondente à diferença de temperatura de 0°C á temperatura ambiente.
Existem também alguns instrumentos em que a compensação da temperatura é fixa em
20°C ou 25°C. Neste caso, se a temperatura ambiente for diferente do valor fixo, o
instrumento indicará a temperatura com um erro que será tanto maior quanto maior for a
diferença de temperatura ambiente e do valor fixo.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 49
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Erros de ligação : Usando fios de cobre
Geralmente nas aplicações industriais, é necessário que o termopar e o instrumento de
medida se encontrem relativamente afastados, por não convir que o aparelho esteja
demasiadamente próximo do local onde se mede a temperatura. Nestas circunstâncias deve-
se, processar a ligação entre os terminais do cabeçote e o aparelho, através de fios de
extensão ou compensação.
Tal, procedimento é executado sem problemas desde que, o cabeçote onde estão os
terminais do termopar e o aparelho de medição, estejam à mesma temperatura de medição.
Vejamos o que acontece quando esta norma não é seguida.
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Erros de ligação : Inserção de fios de compensação
Uma solução simples que é normalmente usada na prática, será a inserção de fios de
compensação entre o cabeçote e o registador ( aparelho de medida). Estes fios de
compensação em síntese, nada mais são que outros termopares cuja função é compensar a
queda da FEM que aconteceu no caso anterior, ocasionada pela diferença de temperatura
entre o cabeçote e o registador.
Vejamos o que acontece se, no exemplo anterior, ao invés de cobre usamos um fio
compensado. A figura mostra de que maneira se processa a instalação.
A vantagem desta técnica provém do facto de que os fios de compensação, além de terem custo menor
que os fios do termopar propriamente dito, também são mais resistentes. Inversão simples.
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Compensações :Junta de referência a 0°C
Na ilustração a maior parte da tensão é gerada onde os fios passam através da
parede do forno, e, idealmente, não há gradientes de temperatura próximo da
junção quente.
As tensões não são grandes, tipicamente apenas cerca de 40 mV para cada 1 ° C
de diferença de temperatura, mas os instrumentos mais usados exibem leituras
com resolução de 0,1 ° C.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 52
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Compensações: com cabo apropriado
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Outras Compensações….
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Outras Compensações….Interfaces Electrónicos
A sensibilidade para a maioria dos sensores, exige ampliação adequada para detectar e ler
correctamente o sinal, sendo que sensores diferentes podem requer diferentes circuitos
electrónicos para alcançarem o seu propósito.
O termopar abaixo, utiliza série de amplificadores diferenciais que permitem referenciar e
sensorear pontos, afim de permitir compensação e ajustamentos.
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Termopares de isolamento mineral
É constituído de um ou dois pares termoeléctricos, que são isolados entre si e da
bainha metálica, pelo pó de óxido de magnésio, que possui excelente
condutibilidade térmica e alta compactação. Pó óxido de
Junta de
Magnésio
Medida
Rabicho
Plug
Bainha
Pote
Vantagens
Estabilidade.
Resposta Rápida.
Grande Resistência Mecânica e Flexibilidade.
Facilidade de Instalação.
Resistência a Corrosão.
Blindagem Electrostática.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 56
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Termopar industrial tipo J:Termopares de isolamento mineral
Óxido Capa metalizada
Magnésio
Junção Termopar
Ferro
Constantan
Capa metalizada
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Termopares industriais (ANSI)
Tipo J
Tipo K
Tipo J
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Termómetros a termopares
Industriais
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Termómetros a termopares
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Monitorização de termopares via USB
Termopar
Rede AC
Cabo USB
I-7018
8 canais LBUSB16485B
485+
DATA+ 485-
DATA-
Termómetros de Contacto
Medição da Temperatura por Termopar
Monitorização e controlo local da temperatura
Bus Bus
Interno Interno
FBs-TC6
FBs-CB5
FBs-20MCTU
RS-485
Termopares
LBCSP-142-050-24
24 VDC
Termómetros de Contacto
Termopares
Vantagens Desvantagens
Sem problemas resistência dos cabos Fio de extensão devem ser do mesmo
tipo do termopar.
Sensor de temperatura
Fio pode pegar ruídos eléctricos
Resposta mais rápida às mudanças de irradiados, se não for blindado.
temperatura.
Menor precisão.
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
metais ou ligas metálicas
maior estabilidade
metálicas maior precisão
maior linearidade
termoresistências
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
Termoresistências metálicas
Os Fabricantes especificam R com tabelas:
Metal
W/W/ºC) W/W /ºC2)
R (W)
Platina 0,0039 -8,7510-7 Ni
600 semicondutor
W
Cobre 0,0043 6,2510-8 500 Cu
Tungsténio 0,0046 8,8010-7 400
Pt
Níquel 0,0068 5,1210-6 300
200
100
RTD de platina é das mais lineares.
0
R0 ºC 100W T (ºC)
-100 100 300 500 700
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
O Princípio é que a resistência eléctrica dos sensores é fortemente dependente da
temperatura, e muda com a temperatura de uma forma previsível.
Os Termómetros Padrão de Resistência de
Platina (Standard Platinum Resistance
Thermometers (SPRTs) são os mais precisos.
Resistência
(Ohms)
No entanto, eles só são adequados para uso
RTD Curva Resistência Vs. Temp. (TCR)
em laboratório.
Na indústria são usados, termómetros de
TCR = Temperature coefficient of resistance
resistência de platina mais robustos conhecidos
também como IPRTs, Pt100s, RTDs (detectores Temperature (oC)
de temperatura de resistência).
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
> … Ou ligar um transmissor, com conversão resistência a sinal de baixa tensão e envia-lo
para controlador de temperatura.
1 2 3 1 2 3 4
3-wire RTD
4-wire RTD
RTD RTD
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
Uma impedância de 10W dos terminais, implica 10 / 3,85 = 26oC erro na medição.
Terminal
R=5W
RTD
100W
Terminal R=5W
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
R3
Vo Vs Vs (1 / 2)
R3 RTD
Se RTD = R3 Vo = 0 & ponte está equilibrada.
Vs 2Vo
RTD R3
Vs 2Vo
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
R3
R2 RL
Vs DVM
A
Vo C
RL
RTD
R1
B
Vs 2Vo 4Vo
RTD R3 RL
Vs 2Vo Vs 2Vo
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 72
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
Vs +
- - +
Vo
RTD
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
Identificação
1 2 3 4
Medição Medida á temperatura
ponta – a – ponta ambiente
Menos de 1 ohm a um
1 a 2; 3 a 4. máximo de alguns ohms.
1 a 3; 1 a 4
107 a 110 ohms
2 a 3; 2 a 4
RTD 4-wire
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 75
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
Geralmente as RTs não podem ser usadas com o elemento sensor na sua forma
básica, pois são muito delicadas. Elas são geralmente construídas em algum tipo
de montagem, que permitirá suportar as várias exigências ambientais a que
estarão expostas quando usadas.
Normalmente estão inseridas num tubo de aço inoxidável com uma graxa
condutora de calor (que também amortece as vibrações). Tubos de diâmetros de
padrão de 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12 e 15 mm, e comprimentos de tubos padrão de 250,
300, 500, 750 e 1000 mm.
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
Tipos de RTDs
RTDs de Platina
A Platina é de longe o material mais comum em RTDs, principalmente por causa da sua
estabilidade a longo prazo no ar. Existem dois tipos de sensores de Platina, cada um com um
nível diferente de doping "impurezas". Há já algum tempo que tem havido convergência nas
normas de RTDs com platina, tendo a maioria dos países adoptado a norma internacional
IEC751-1983, com a alteração 1, em 1986, e a alteração 2 em 1995. Os EUA continuam a
manter o seu próprio padrão.
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
Tipos de RTDs: RTDs de Níquel
Os sensores de níquel são preferidos em aplicações sensíveis ao custo, tais como ar
condicionado e bens de consumo. Porque o custo é um problema, eles são geralmente
fabricados com valores de resistência mais elevados de 1k ou 2k ohms de modo que uma
única conexão de dois fios pode ser utilizada (em vez de 3 ou 4 conexões de fios comuns nos
tipos com Platina).
RTDs de níquel – ferro
De menor custo do que a RTD de níquel puro, a RTD níquel-ferro encontra aplicações em
HVAC e outras e aplicações sensíveis ao custo. O alfa = 0,00518.
RTDs de cobre
O cobre é raramente utilizado como um elemento de detecção, sendo usado muitas vezes,
quando uma bobina de cobre existe para outros fins. Por exemplo, num sensor de vibração
onde a bobine faz de sistema de detecção da frequência de vibração. A mesma bobina pode
ser usada para detectar as leituras da temperatura dos sensores, mas de modo que possam
ser compensadas por variações de temperatura induzida. Uma outra aplicação é na medição
da temperatura dos enrolamentos de motores e de transformadores eléctricos.
RTDs de Molibdénio
O Molibdénio tem um coeficiente expansão de temperatura que combina quase perfeitamente com a
alumina, tornando-se um material ideal para sensores tipo pelicula. A faixa útil de temperatura é
normalmente -200 ° C a + 200 ° C e alfa de materiais = 0,00300 ohm / ohm / ° C.
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
RTD
Aplicações
Ar condicionado e sistemas de refrigeração.
Controlo de Fornalhas.
Serviços de processamento de alimentos.
Pesquisa em Medicina.
Produção têxtil.
Industria de plásticos.
Petroquímica.
Microelectrónica.
Medidas de temperatura em Ar, gás e líquidos.
De Platina, Cobre, Níquel na faixa de –270 / 660 ºC.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 79
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Também chamados detectores de temperatura a resistência (RTDs)
RTDs Vs Termopares
Vantagens das RTDs
Estabilidade.
Repetibilidade.
RTD Probes & Assemblies
Precisão.
Resistente a contaminação/corrosão.
Desvantagens das RTDs
Custo: Platina = $$$, 2x mais caras.
Gama de temperaturas limitada.
Sensível a vibrações.
Frágil…
Tempo de resposta mais baixo, 2 a 4 vezes mais lentas.
O calor deve de ser transferido através de epóxi ou revestimento de vidro.
Todo o corpo da RTD deve de estar a uma temperatura uniforme antes de uma
medição precisa ser tomada.
Os Termopares são de longe os sensores de temperatura mais comuns de uso
industrial.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 80
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Termístores
Thermal Resistors: Materiais semicondutores
silício
termistências semicondutoras
PTC
cerâmicas
NTC
ni q n p
Resistividade dos semicondutores 1
3 Eg
n T T
i
2
e
2 kT
ni – Concentração de portadores intrínsecos.
Eg – Altura da banda proibida.
3
5 k – Constante de Boltzman.
T – Condutividade.
2 2
T
– Mobilidade.
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Termístores
Termoresistências semicondutoras
Os Fabricantes especificam a Rs com tabelas:
6.0
5.0 KTY81-2
4.0
KTY83-1
R (kW)
3.0
KTY81-1
2.0
1.0 KTY84-1
0.0
-100 0 100 200 300 400
T (ºC)
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Termístores
Termoresistências semicondutoras
RP
Temperatura TA TB TC
R sensor RA RB RC
RL Rsensor
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Termístores
Termoresistências cerâmicas semicondutoras
Misturas de óxidos metálicos (ferro, níquel, cobre, magnésio, cobalto, titânio e
urânio) cozidas a altas temperaturas.
B
0e
B 0 NTC NTC Negative Temperature Coeficient
T B 0 PTC PTC Positive Temperature Coeficient
1 B
T T0
T2
A
B TC
TC temperatura de Curie
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Termístores
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Termístores
Um semicondutor utilizado como um sensor de temperatura. Mistura de óxidos de
metais á pressão na forma grânulos, pastilha ou outras formas…Grânulos podem
ser muito pequenos, inferior a 1 mm em alguns casos, são depois encapsulados
em vidro /epóxi… Type R at 0C R at 25C R at 50C Maximum
Resistência
(Ohms)
Pode-se ver que a curva de resistência / temperatura não
é linear ao longo de um intervalo de temperatura, embora
as unidades que estão disponíveis hoje com uma
linearidade melhor do que 0,2% ao longo de um intervalo
Temperature (oC)
de temperatura de 100 ° C
A sensibilidade típica de um termístor é de aproximadamente 3 mV / ° C a 200 ° .
O modelo matemático básico utilizado para termístores é a equação Steinhart-Hart,
descoberta pelos oceanógrafos IS S. R. Steinhart e Hart, que sua forma mais simples é:
1/T = A + B(ln R) +C(ln R)3
Em que T é a temperatura em Kelvin, A, B, e C são coeficientes do termístor, ln é o logaritmo
natural, e R é a resistência em ohms..
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 86
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Termístores
Exemplo:
O circuito da Figura é para ser usado para a medição de temperatura. O termístor é um tipo
de 4 kW. O medidor é um amperímetro de 50 mA com uma resistência de 3W, Rc está
ajustada para 17W, e VT, a tensão de alimentação é de 15 V. Quais serão as leituras do
amperímetro para 25 °C e para 65oC?
Os termístores têm o seu valor padrão á temperatura ambiente
A de 25oC, para temperaturas abaixo deste valor, a resistência
3W aumenta.
VT 15V
4KW Termístor I 3.73 mA
VT RT 4000W 17 W 3 W
15V
Para 65oC temos que consultar o valor na tabela do
Rc termístor para essa temperatura, supunhamos que mede
17W
950W…
VT 15V
I 15.5 mA
RT 950W 17 W 3 W
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Termístores
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Termístores
Controlo
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Termístores Símbolo
Termómetros de Contacto
Termómetros a resistência : Termístores
Vantagens
Alta sensibilidade a pequenas variações de temperatura
Medições mais estáveis com o uso.
Podem usar fios extensores de cobre ou níquel.
Desvantagens
Gama de temperaturas limitada.
Sensor frágil.
“Drift” inicial de precisão.
Descalibração se usado para além da gama específica de temperaturas.
Poucos standards de substituição.
Termómetros de Contacto
Termómetros de semicondutores
Um diodo de silício (junção PN) polarizado inversamente apresenta uma tensão
proporcional à temperatura da sua junção. Nos equipamentos electrónicos,
inclusive industriais, é muito comum usar uma junção PN polarizada inversamente
para medir a temperatura ambiente.
Termómetros de Contacto
Termómetros de semicondutores
Sensores de Temperatura à base da junção P-N
Uma junção entre um semiconductor dopado-N e um semicondutor dopado-P. Normalmente
silício dopado-N (também germânio, gálio-arsenieto, etc.). A junção é um simples diodo
polarizado directamente.
+I (mA) Corrente Directa
Voltage
m
inversa “Joelho” Polarização
N P ruptura Directa
Voltagem Inversa
-V +
Voltagem Directa V
Cátodo (K) Ânodo (A)
Termómetros de Contacto
Termómetros de semicondutores
Sensores de Temperatura à base da junção P-N
Termómetros de Contacto
Termómetros de semicondutores
Sensores de Temperatura à base da junção P-N
Os sensores de temperatura de semiconductores podem ser classificados em
cinco tipos principais seguintes:
Termómetros de Contacto
Termómetros de semicondutores
Sensores de Temperatura à base da junção P-N
Sensores de Temperatura de Saída Digital
Estes são os principais sensores concebidos para a integração de um sensor e
um conversor de analógico para digital, numa placa de circuitos integrados. Estes
sensores não oferecem interfaces digitais padrão. Por isso, eles não podem ser
utilizados para a medição com dispositivos de medição convencionais. Alguns
deles são especialmente fabricados para permitir o seu uso com
microprocessadores para a gestão térmica.
Sensores de Temperatura Silício com saída de Resistência
Estes são sensores de temperatura simples, projectados com a ajuda de
equipamentos de fabricação de semicondutores típico. As características de
resistência/temperatura habituais dos materiais semicondutores tornam a sua
utilização mais simples. Além disso, estes sensores oferecem alta tolerância para
a migração do iões, por conseguinte, são adicionalmente mais estáveis em
relação a outros sensores de temperatura de semicondutores. No entanto, cuidado
extra deve ser exercido ao empregar esses sensores devido às suas outras
características…
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 96
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Termómetros de Contacto
Termómetros de semicondutores
Sensores de Temperatura à base da junção P-N
Entretanto, os modernos sensores de temperatura baseados em
semicondutor são fornecidos na forma de um circuito integrado. Muitas vezes
eles incluem funções que os tornam verdadeiros termómetros digitais numa
única pastilha. Podem oferecer grande precisão e estabilidade, mas a faixa
de temperatura é bastante limitada, variando de –50 a + 300 oC.
1,63068 centímetros
Termómetros de Semicondutores
-Características dos materiais semicondutores são dependentes
da temperatura.
-Gama de temperaturas: -230 / 150ºC.
-Alta sensibilidade
6,35 milímetros -Boa linearidade.
-Grande precisão.
Termómetros de Contacto
Termómetros de semicondutores
Sensores de Temperatura à base da junção P-N: LM35
O circuito é baseado em sensor de temperatura LM35 analógico, ADC0804 e
AT89S51 microcontrolador. LM35 é um IC sensor de temperatura analógico
que se pode medir um intervalo de temperatura de -55 a 150 ° C. A sua
tensão de saída varia 10mV por ° C .
Termómetros de Contacto
Termómetros de semicondutores
Sensores de Temperatura à base da junção P-N: TMP100/101
Os ICsTMP100 TMP101 e são ideais para medição de temperatura numa extensa
variedade de aparelhos de comunicações, computadores, instrumentos de
consumo, meio ambiente, aplicações industriais e instrumentação. Gama de
temperatura dos –55°C aos +125°C, alta resolução, interface I2C, baixo consumo,
alimentação de 2,7 a 5,5V…
Aplicações
Controlo temperatura fonte alimentação.
Protecção térmica periféricos de
computador.
Portáteis.
Telemóveis.
Maquinaria de escritórios.
Controlo de termostatos.
Monitorização sistemas HVAC.
Dispositivos electromecânicos e digitais
de controlo de temperatura…
Termómetros de Contacto
Termómetros de semicondutores
Termómetros de Contacto
Termómetros de semicondutores
Termómetros de cristais líquidos
Os cristais líquidos, como toda a matéria, são feitas de átomos.
Quando aquecem, os átomos movem-se mais rapidamente. À
medida que os átomos se movem de forma suficientemente rápida,
a substância vai progredindo alterando o estado de sólido para
líquido ou para gás.
Termómetros de Contacto
Termómetros de semicondutores
Termómetros de cristais líquidos
Várias misturas de cristais líquidos são usadas, cada mistura num
recipiente separado e cada luz de cor para uma temperatura
específica
Nos de tipo digital, cada recipiente é coberto com uma matriz de um número que
corresponde à temperatura à qual a mistura do recipiente torna-se mais brilhante
(acende).
Termómetros de Contacto
Estão em contacto físico com a substância ou objecto.
Vantagens: Desvantagens:
Vasta gama de aplicações. Requerem contacto físico.
Precisão relativa. Resposta lenta.
Uso simples. Sujeito a detioração / contaminação.
Económicos.
Voltagem ou Corrente
Resistência
Resistência
Voltagem
Infravermelhos
(IV)
Luz Visível Ultravioletas
(UV)
Infravermelhos
(IV)
IV-Térmico
2hc 2
I b, , T 5
1
Wm 2 sr 1m 1
hc
Onde: e kT
1
h = 6.625 X 10-27 erg/sec (Constante de Planck).
K = 1.38 X 10-16 erg/K (Constante de Boltzmann )
C = Velocidade da luz no vácuo.
Relação da distribuição espectral da radiação térmica com a temperatura
Esta lei regula a intensidade da radiação emitida por unidade de área superficial numa
direcção fixa (ângulo sólido) do corpo negro em função do comprimento de onda para
uma temperatura fixa.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 108
Automação Industrial: Sensores de temperatura
1.0E+02 (5326°C)
3000K
1.0E+01
(2726°C) T
1.0E+00 1500K
1.0E-01 (1226°C)
1.0E-02 800K
(526°C)
1.0E-03 500K
Com B= 2,898×10-3 mK, a constante
1.0E-04 (226°C) de proporcionalidade.
200K
1.0E-05
0.1 1 (- 73°C) 10 100
Wavelength[µm]
( w/cm2x103 (m))
5
800 k
Representam a área por baixo 4
da curva de Planck para uma
determinada temperatura. 3
ê 1,^
A radiação emitida por um corpo está espacialmente distribuída: I b f ( r , , )
Os perigos da radiação infravermelha não são realmente consideradas "perigos", mas
"avisos". Porque os "perigos" não são extremamente graves. Mas, ainda assim podem causar
danos. A exposição prolongada a níveis elevados de IV vai resultar em queimaduras e
sobreaquecimento…
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 114
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Energia relativa
Comprimento de onda(m)
Por exemplo, um sensor com uma resposta espectral de 3,43 microns é optimizado
para medir a temperatura superficial de polietileno e derivados. Um sensor de 5
microns é usado para medir a superfície do vidro, e um sensor de 1 micron, para
metais e lâminas metálicas.
Portanto,
para uma medição correcta, torna-se necessário conhecer o material a
ser medido para o ajuste manual no equipamento da emissividade, que,
normalmente, varia entre 0,1 e 1 micron.
Fonte de Calor T
A
E Sensor
I - Radiação Incidente.
R - Radiação reflectida.
Alvo T - Radiação Transmitida.
A - Radiação absorvida.
E - Radiação emitida.
453¡C
SP1 470¡C
EMS ¯.85
A física por detrás do pirómetro por radiação está na relação entre a radiação térmica e a
temperatura através da lei de Stefan-Boltzmann e Lei de deslocamento de Wien.
Bom
Ideal
Sensor
Fonte: Raytek
Objecto maior Objecto igual à Objecto menor que
que área de área de leitura área de leitura
leitura
d(95%)
d(90%)
d (95%) 3 x d (90%)
distância (D)
Definição: D/S =
Diâmetro do alvo (S)
O rácio da distância ao ponto alvo (D: S), indica o tamanho do campo de medição que um
termómetro de infravermelhos sem contacto usa, para fornecer uma leitura de temperatura.
Quanto maior for a relação, maior a resolução, e menor é a área que pode ser medida.
Para além desta distância, não só é o alvo a ser medido, mas o que mais se enquadra no
"spot" está a ser medido também. Isto significa que se um objecto muito quente é o alvo, e
existem ambientes mais frios à sua volta, as medidas tomadas para além da distância
máxima incluirá elementos mais frios, reduzindo a "média" do que está no "ponto alvo”.
1” Spot
3”
2”
1”
D
Distância de Medição
Fonte de
Calor
I
R
Fonte de T
Calor A
E
I - Radiação Incidente..
R - Radiação reflectida.
T - Radiação Transmitida.
A - Radiação absorvida..
E - Radiação emitida..
Além da radiação emitida a partir do alvo, o sensor também recebe a radiação
reflectida…
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 130
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Pirómetros com fotocélulas não estão limitados a temperaturas elevadas da fonte, podendo
operar em faixas de -40º a 4600ºC.
E= h.v
Fotocondutorou Fotoresistor - Neste caso, os fotões absorvidos acarretam
um aumento na população de portadores de carga (electrões ou lacunas)
fazendo com que a resistência eléctrica do dispositivo diminua.
-Tempo de resposta menor.
- Precisam ser resfriados (semicondutores de “gap” estreito).
BAE
4/11/2006
5413
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 141 141
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Símbolo
Um fotodiodo foi projectado para operar em polarização inversa…
Banda de Condução
A Condutividade do semicondutor é aumentada.
- Electrão
Nível
de
O fluxo de corrente no semicondutor é induzido. Energy gap Energia
+ Lacuna
A camada de deplexão deve ser exposta
opticamente à fonte de luz e de espessura Banda de Valência
suficiente para interagir com a luz.
Fotão (hv)
Voltage
Isc (light level dependent)
Dark current
Photovo
ltaic mo
de load
line
Current
Terminal
Isolamento
Increasing Light level
Área Activa p+
Photoco
nductiv
e
Região de deplexão load lin mode
e
região -n
Difusão n+
Metalização
A absorção na camada de deplexão tem como
consequência o fluir de corrente através do
Terminal
fotodiodo e se o diodo estiver polarizado
inversamente, será induzido um fluxo considerável
de corrente.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 144
Automação Industrial: Sensores de temperatura
MLX90614 chip
Detectores Quânticos
Conversão directa de fotões em sinal eléctrico. Detectores
fotocondutores: a absorção de fotões resulta num aumento da
condutividade do material.
Ponto Focal
Desvantagens:
Custo elevado.
Necessita conhecer emissividade do corpo.
Pode ter interferências do meio ambiente.
Reóstato
É um método mais barato que pode ser utilizado, todavia, como o sistema funciona utilizando
o olho humano, as radiações do espectro que podem ser comparadas são bastante limitadas,
compreendendo somente a faixa do visível, de forma que o corpo precisa estar quente o
suficiente para emitir com comprimentos de onda entre 400 e 700 nanómetros.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 152
Automação Industrial: Sensores de temperatura
O filamento está escuro, o que indica que está mais frio que a fonte de calor.
O filamento está brilhante, o que indica que está mais quente que a fonte de calor.
É usado o balanço nulo, com um reóstato, movendo um dial de calibração, para variar a
corrente através da do filamento da lâmpada padrão até que ela desapareça no campo da
temperatura desconhecida.
O uso do olho humano como detector restringe a precisão, pois o olho responde
simultaneamente à cor e ao brilho e não responde directamente à energia, sendo a decisão
subjectiva pois os dois olhos não são absolutamente iguais e não se pode calibrar o olho
humano…
Desvantagens:
Requer o ajuste manual pelo operador.
Não se aplica a alarmes, registo ou controlo.
Só pode ser usado em temperaturas relativamente altas, onde se tem muita energia visível.
Está sujeito a erros de emissividade inerentes ao pirómetro e do observador.
Deve ser conhecida a relação entre tamanho do alvo e distância do pirómetro.
Tira bimetálica
Fibra óptica
Suportes rígidos
Como o custo dos sensores de temperatura de fibra óptica é muito alto, eles só são
utilizados em situações em que a sua utilização é de inegável interesse e que vale a pena
o investimento.
Uma vez que as próprias fibras ópticas não contêm componentes electrónicos, a
temperatura de funcionamento pode ser significativamente aumentada sem a
necessidade de refrigeração. A temperatura padrão de uso é de 200 °C, com a
temperatura mais alta possível até 300 °C. Os custos de instalação e de operação
contínua por ponto de medição são baixos, uma vez que não é necessária
nenhuma refrigeração a água.
Nos dispositivos modernos, é possível substituir o cabo fibra óptica e óptica sem
necessidade de recalibração. Basta introduzir um número de calibração de fábrica
com vários dígitos. Fibras ópticas estão disponíveis para comprimentos de onda
de 1 m e 1,6 m.
Estes dispositivos utilizam uma fibra óptica (guia de luz) para dirigir a radiação até ao
detector.
É basicamente usado onde o campo de visão para o alvo não é claro (câmara de pressão).
A resposta espectral das fibras é de cerca de 2 mícrons, e por isso é útil para medir as
temperaturas de objectos a partir de 100 °C.
Sensor
2
Lente
objectiva
Filtro 2 Sensor
Alvo 1
Espelho Filtro 1
O rácio de energia medido entre os dois comprimentos de
onda é, em seguida, convertido num valor de temperatura.
Este método de medição permite aos pirómetros de relação
compensarem a variação de emissividade em campos de visão
parcialmente com obstruções ópticas.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 164
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Desvantagens:
Custo inicial elevado;
Maior complexidade – é necessária electrónica de apoio ;
Variações de emissividade podem afectar a precisão da medição de temperatura;
Campo de visão e tamanho de ponto podem restringir a aplicação do sensor;
A precisão de medição pode ser afectada por poeira, fumaça, radiação no meio ambiente.
Próx.
Contraste térmico: A onda curta tem uma sensibilidade 2,2 vezes superior à onda larga.
Reflexão: A onda curta capta melhor as reflexões solares enquanto que a onda larga
é mais sensível a radiações de baixa temperatura.
Precisão de medida: Os sensores de onda curta têm uma detectividade 7 vezes superior
aos dos utilizados em onda larga. Ambos têm alta precisão, mas as onda curtas são
menos sensíveis a variações de , distância e temperatura ambiente, proporcionando
maior precisão nestas situações.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 181
Automação Industrial: Sensores de temperatura
A FLIR (Forward Looking Infra-Red), câmara de imagem térmica pode digitalizar prédios
inteiros, aquecimento e instalações de climatização. Ela nunca perde uma área de
problema potencial não importa quão pequeno seja.
Ambiente
Ip – Energia que seria emitida pela superfície considerada como um corpo negro.
Ia – Energia emitida pelo meio envolvente.
Iat – Energia emitida pela atmosfera.
- Factor de emissividade da superfície.
- Coeficiente de transmissividade da atmosfera.
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 183
Automação Industrial: Sensores de temperatura
… foi, nos últimos anos, cedida para aplicações civis e comerciais, sendo usada
no combate ao fogo, sistemas de vigilância, aplicações industriais de
manutenção, segurança, transporte, médico, e muitas outras indústrias!...
Na década de 1980 foram desenvolvidos novos sensores de estado sólido, como
Bário Titanato de Estrôncio (BST chamado por sua sigla em Inglês) e os
microbolómetros. Estes detectores foram os primeiros que não exigirem
refrigeração criogénica para boa sensibilidade, o que abriu possibilidades para o
seu uso portátil.
Após 1992, parte da tecnologia desenvolvida até então no domínio militar foi
libertada e assim começou a corrida para oferecer câmaras que atendam às
necessidades das actividades, tais como combate a incêndios e combate ao
crime, e aplicações industriais…
Funciona em ambientes sem luz ambiente e pode penetrar em meios obscurantistas, tais
como fumaça, nevoeiro e neblina.
Normalmente a natureza é em escala cinza, objectos negros são frios, objectos brancos
são quentes e a profundidade da cinza indica variações entre os dois. Algumas câmaras
térmicas, no entanto, adicionam cor às imagens para ajudar os utilizadores a identificar os
objectos em diferentes temperaturas. … mas graduada por intensidades!
Energia IV
Cena
Vídeo Monitor
Digital display
Detectando a diferença de
temperatura entre o fundo e os
objectos em primeiro plano.
Radiação IV de longo
comprimento de onda
(~10 m) vinda da cena
Luz laser
de 0.8 m
YYY Elements
É como ter milhares de termómetros de
infravermelhos num único instrumento.
120
A diferença de temperatura mínima que
uma câmara termográfica pode medir é
chamada de Sensibilidade Térmica ou
Noise Equivalent Temperature Difference
(NETD).
Algumas câmaras guardam uma imagem
simples, que na verdade não contêm 160
XXX Elements
quaisquer medidas.
As câmaras totalmente radiométricas armazenam as medidas reais de
temperatura que podem ser analisadas posteriormente num PC.
Insira as medições de
precisas do ponto ou MIN /
MAX / medições média da
área
Ligar grade da temperatura
http://www.thermoteknix.com/products/oem-thermal-imaging/miricle-thermal-imaging-modules/
http://www.thermoteknix.com/products/oem-thermal-imaging/miricle-thermal-imaging-modules/
Punho robusto
ergonomicamente projectado
Tempo de integração bastante curto (5 s) Tempo de integração elevado (15 ms)
Transmissão Portanto: + + = 1
A maioria dos materiais são opacos (não transparentes).
Alguns materiais são parcialmente transparente:
Atmosfera; Para materiais opacos = 0, = 1 -
Material das lentes IV;
Películas finas de plástico. Esta relação é fundamental para a operação de
uma câmara termográfica.
1
do corpo.
Corpo cinzento: 1
>
18/06/2015 Por : Luís Timóteo 206
Automação Industrial: Sensores de temperatura
Se o terreno for montanhoso e não permitir visualizar uma distância de 20 km, podem
também ser usadas câmaras de imagem térmica não refrigeradas na segurança das
fronteiras.
O perímetro de vigilância é uma outra aplicação em que as imagens térmicas podem ser
usadas para melhorar drasticamente os resultados e reduzir o tempo comprometido com
uma determinada operação.
As câmaras de imagem térmica também são usados em operações de busca e salvamento,
pois podem ser capazes de pesquisar até 500m em qualquer direcção.
FLIR
Conclusões:
A Tecnologia de imagem térmica oferece a capacidade de ver e direccionar
forças opostas através da escuridão da noite ou em um campo de batalha
coberto de fumaça.
Bibliografias
http://www.edtec.com.br/termopares.htm
http://labeee.ufsc.br/~luis/ecv4211/Apostilas/termopares.PDF
http://in3.dem.ist.utl.pt/labcombustion/emeecourse/presentations/pres8.pps.
http://www.pcbheaven.com/wikipages/How_Thermocouples_Work/
http://www.electronics.teipir.gr/personalpages/papageorgas/download/2/shmeiwseis/ELECTRONIC_COMPONENTS/thermist
ors/ECE%20371JB%20Lecture%203.ppt.
http://www.capgo.com/Resources/Temperature/RTDs/RTD.html
http://www.atncorp.com/hownightvisionworks
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%B4metro
http://in3.dem.ist.utl.pt/labcombustion/EMEEcourse/presentations/pres5.pps.
http://www.ebah.pt/content/ABAAAgNLQAA/temperatura?part=4
http://www.accuratesensors.com/pdf/news/finalhandbook.pdf.
http://www.deltat.com/pdf/Infrared%20Energy,%20Emissivity,%20Reflection%20%26%20Transmission.pdf.
http://electronics.howstuffworks.com/gadgets/high-tech-gadgets/nightvision2.htm