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Radiador

Nos motores modernos, sejam eles de uma mota de 100cc ou uma supermoto de
1300cc, o grande desafio é: ser o mais eficiente possível, ou seja, conseguir reduzir as
emissões de escape a zero, baixar o consumo de combustível e produzir o máximo de
potência. 
As exigências acima definem a importância do sistema de arrefecimento na mota.
No processo de transformação de energia na câmara de combustão ocorre um
aquecimento, parte dessa temperatura em elevação não é aproveitada e pode
prejudicar o motor se não for controlada, por isso, é necessário que haja um sistema
de arrefecimento capaz de dissipar o excesso de calor e manter a temperatura na
medida certa. 
O motor bem regulado sempre irá trabalhar numa faixa de temperatura adequada,
porém quando os limites são excedidos ocorrem danos generalizados nas peças
submetidas à alta temperatura

Tipos de sistemas de arrefecimento


Arrefecimento apenas por ar
Inicialmente os motores eram arrefecidos apenas por ar. Este método é o menos
complexo, porém, o mais limitado. Neste processo, a troca térmica ocorre por meio de
radiação e a parte externa do motor possui alhetas para aumentar a área de contato
entre o ar e o motor, a fim de melhorar o rendimento do arrefecimento. Atualmente,
este modelo de refrigeração é utilizado em motas de baixa cilindrada e pequenos
motores.

Radiador a óleo
Atualmente quando passamos para motas de cilindrada um pouco mais alta, as
chamadas motas de gama media já encontramos associado ao sistema de
arrefecimento a ar um sistema de motores arrefecidos por óleo com isso, a área de
contato para a troca térmica é aumentada, assim como a massa de óleo.
Neste modelo ele utiliza o próprio óleo do motor e faz o mesmo girar nos sistemas de
arrefecimento (radiador) para o arrefecer e apos isso o óleo volta a circular no motor.

Radiador a fluido circulante


Quando passamos para motas de gama alta ou então de competição como é o nosso
caso é usado na maioria das vezes um radiador de Fluido de arrefecimento ou água
sendo este o mais eficiente.
O sistema é composto de radiador, tampa do radiador, ventilador, reservatório de
expansão, tubulações, bomba de água, interruptor ou sensor de temperatura,
termostato, e líquido de arrefecimento.
Funcionamento
Durante o funcionamento do motor a bomba de água faz o líquido circular com o
objetivo de controlar a temperatura, porém inicialmente a circulação é limitada pelo
termostato a fim de facilitar o aquecimento inicial do motor, em um determinado valor
de temperatura o termostato libera a passagem máxima de fluido para otimizar o
arrefecimento.
Nas motas equipadas com injeção eletrônica o sensor de temperatura (ECT) é
monitorada a temperatura, o componente pode estar localizado no radiador, cilindro
ou no alojamento do termostato, os dados medidos são encaminhados ao módulo do
motor (ECM/ECU), que ao perceber a alta temperatura aciona e desliga o ventilador do
radiador quando o valor adequado é estabelecido. O líquido de arrefecimento atua em
um circuito pressurizado para elevar o seu ponto de ebulição.
Se a pressão subir a valores prejudiciais ao sistema a tampa do radiador abre uma
passagem para que o excesso expandido flua ao reservatório de expansão, quando a
pressão é restabelecida o líquido volta ao radiador pela válvula controle da tampa,
assim segue o processo repetidamente.
Algumas pessoas costumam, erroneamente, utilizar água ao invés do fluido de
arrefecimento. Porém, esse ato pode ocasionar diversos problemas, como o aumento
da tendência à corrosão, resultando em perda de material metálico e,
consequentemente, desgaste nas peças e vazamentos que podem danificar totalmente
o motor
Além disso, essa atitude poderia ocasionar a formação de camadas de depósitos que
entopem a tubulação ou causam deficiência na troca térmica (superaquecimento e
diminuição de rendimento do circuito).

Radiador de alumínio ou cobre?


Embora que os radiadores de cobre possuam uma condutividade térmica superior
sendo por isso mais fácil de os mesmos sofrerem rapidamente alterações de
temperatura nem sempre se justifica o uso dos mesmos. Realmente em termos
práticos não é assim tao drástica a diferença de modo a sempre compensar o gasto
acrescido.
Estes radiadores tendem a ser mais caros e ter uma manutenção mais dispendiosa, em
comparação os de alumínio são geralmente mais leves o que é isso de facto um fator
de ponderar.
Por outro lado, o cobre tem a vantagem elem da condutividade térmica de ser
considerado mais fiável e de geralmente os líquidos de arrefecimento serem mais
baratos.

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