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A válvula termostática é necessária para os veículos que circulam

em Moçambique?
Com certeza vários “mecânicos” ou algumas outras pessoas já se depararam com essa pergunta
ou similar a esta, e as prováveis respostas por parte da maioria deles são:

“Os termostatos são para motores de carros que circulam na Europa, países frios e não para
países quentes como o nosso [Moçambique]” ou ainda “Boss deve se tirar o termostato do
motor porque só serve para superaquecer o motor”, ou mesmo ainda “Chefe sem termostato,
nunca mais terás o problema de superaquecimento” entre outras respostas.

Mas antes de prosseguir no tema e responder a pergunta, é necessário que o leitor saiba
identificar, definir, saber qual é a função e claro saber como a válvula termostática funciona,
de modo a compreender o conteúdo apresentado neste artigo.

Por falar nisso, a válvula termostática é um dos componentes que mais trazem dúvidas aos
motoristas quanto à sua função e como resolver seus defeitos mais comuns.

Visando ajudar nessa questão, preparou-se este artigo com as principais informações sobre a
válvula termostática.

O que é Válvula termostática ou Termostato


Descrição: A válvula termostática é um dos elementos do sistema de arrefecimento do motor,
localizado entre o radiador e o motor, geralmente próxima do segundo. Cuja principal função
é ajudar o motor alcançar a sua temperatura ideal durante o tempo de funcionamento
rapidamente, optimizando seu funcionamento.

Figura 1. Válvula termostática e a sua constituição.

Fonte: https://www.dpk.com.br/qual-funcao-da-valvula-termostatica/

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Funcionamento: Quando a água do arrefecimento está fria, a válvula termostática impede sua
circulação pelo radiador, permitindo somente sua circulação pelo interior do bloco e cabeçote
do motor através da passagem de derivação para a bomba de água, conforme mostra a figura
abaixo.

Figura 2. Esquema de funcionamento da válvula termostática – fechada.

Fonte: TILLMANN, Carlos António da Costa (2013 p.87).

O líquido se aquece gradativamente, a medida que o calor gerado pelas câmaras de combustão
é absorvido. Após atingir uma certa temperatura, a válvula termostática vai se abrindo
gradativamente (permanecendo semiaberta), permitindo a passagem da água para o radiador
e, ao mesmo tempo, diretamente para o bloco através da passagem de derivação para a bomba
de água, evitando-se dessa forma que aconteça um choque térmico no bloco do motor.

Quando o motor atinge a sua temperatura ideal de funcionamento (“vulgarmente entre 85° e
90° Celsius” - MARTINS, Jorge (2013 p. 129)), a válvula termostática abre totalmente
permitindo a passagem do líquido para o radiador e fecha a passagem de derivação para a
bomba de água. Conforme mostra a figura abaixo.

Figura 3. Esquema de funcionamento da válvula termostática – aberta.

Fonte: TILLMANN, Carlos António da Costa (2013 p.87).

O líquido que estava contido no radiador (mais frio) desce para o motor e devido a sua menor
temperatura, faz com que a válvula se feche novamente, formando assim um ciclo.

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Mas então, é necessário ter a válvula termostática num motor de
veículo que circula em Moçambique?
Sim, é necessário sim que todos motores à combustão interna de veículos que circulam não só
em Moçambique, mas também em todo mundo possuam uma ou duas válvulas termostática,
dependendo do modelo do motor.

Acredite, nenhum fabricante de motores de veículos colocaria uma peça no motor que não
tivesse nenhuma função ou que prejudicasse o seu funcionamento durante a sua vida útil.

É falsa a ideia de que a eliminação da válvula termostática melhora as condições de


arrefecimento do motor. O que acontece é que muitos “mecânicos”, ao se verem diante de
problemas de superaquecimento do motor, eliminam a válvula termostática, permitindo que o
motor trabalhe abaixo da temperatura ideal, e isso é mau e inadmissível porque as peças
internas do motor são desenhadas pelos engenheiros para trabalhar em determinadas faixas de
temperatura, com o nível de dilatação específico para uma melhor eficiência. Além do mais o
problema real é que quem recomenda [a retirada do termostato] se esquece que o
superaquecimento do motor pode se dar por muitas outras formas, tais como vazamentos que
provocaram redução da quantidade de água no sistema de arrefecimento, bomba de água com
defeito, bicos injetores gotejando (no caso de motores diesel), correia da bomba de água frouxa
ou quebrada, falha da ventoinha do radiador, sensor de temperatura com defeito, queima da
junta de cabeçote, radiador e/ou galerias do motor entupidos, oxidação e acúmulo de
sedimentos no sistema; ar no sistema de arrefecimento, baixa pressão da refrigeração, entre
outros.

Por que não se deve retirar a válvula termostática?


A não retirada da válvula termostática do motor ajuda ao proprietário do veículo a evitar futuros
gastos monetários elevados para a manutenção e o mais importante – conservar a vida útil e o
bom funcionamento do motor.

Manter o termostato no motor do veículo, permite que o motor funcione na sua temperatura
ideal. O motor deve sempre funcionar em temperatura ideal de funcionamento, ou seja,
incorporado com a válvula termostática, caso contrário, o motor pode sofrer as seguintes
consequências:

 Aumento do consumo de combustível e alto índice de emissão de gases poluentes, já


que o módulo eletrónico (ECU) injecta mais combustível em temperaturas baixas,

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pois o motor não alcançará a temperatura ideal especificada. O módulo eletrónico
enriquecerá a mistura de ar e combustível, causando falhas, consumo excessivo de
combustível e maior emissão de poluentes;
 A temperatura baixa também compromete a vaporização do combustível e sua
queima é feita de forma incompleta;
 Se a temperatura for muito acima da ideal os componentes de força do motor podem
não suportar os picos de temperatura e fundir literalmente;
 Pode originar problemas no sistema de lubrificação do motor, pois temperaturas de
motor bastante baixas originam elevadas pressões de óleo lubrificante do motor;
 Com o motor funcionando em temperaturas inferiores durante boa parte do tempo,
haverá um maior espaço entre as peças metálicas (condição que contribui para um
funcionamento do motor mais “barulhento”). Isso também dificultará a lubrificação,
acarretando o aumento de atrito entre as partes e, consequentemente, o desgaste das
peças.
 Com o motor frio, os pistões e os anéis de segmento ainda não se expandiram,
formando uma folga por onde o combustível não queimado entra no cárter,
contaminando o óleo, além de “lavar” o lubrificante das peças móveis, causando seu
desgaste;
 Formação de fuligem, devido a queima incompleta do combustível, embora a maior
parte da fuligem produzida seja expelida pelo sistema de escape, uma parte dela se
mistura com o óleo que lubrifica os pistões e depois é raspada pelos anéis em direção
ao cárter;
 Perda de rendimento do motor, visto que sua melhor performance está na faixa de
temperatura ideal de funcionamento. Com valores menores de temperatura, o motor
acaba reduzindo a sua potência.

Mas porque retiram a válvula termostática do motor?


Geralmente alguns “mecânicos” justificam a retirada da válvula termostática do motor para
“melhorar o funcionamento do motor e evitar o superaquecimento do mesmo”, o que não leva
a ser verdade. Pois, em condições normais de funcionamento, a válvula termostática jamais
provocará superaquecimento do motor. O que acontece é que a válvula termostática, assim
como todas peças do motor de um veículo possuem avarias/ defeitos e apresentam período de
vida útil. E ela possui dois principais defeitos, nomeadamente: travamento da válvula
fechada e travamento da válvula aberta.

O travamento da válvula fechada é um dos problemas mais temidos entre os motoristas. Pois,
neste caso, este tipo de defeito ocasiona o superaquecimento do motor. Essa situação faz com
que o líquido de arrefecimento circule apenas pelo motor, bloqueando a ligação do circuito do
radiador. Com isso, o motor vai elevando a temperatura gradativamente até chegar ao ponto de
superaquecer. Esse problema pode gerar danos sérios, como a fundição das peças.

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Se a válvula é retirada, o motor não superaquece mais. É uma solução simples, rápida e barata
naquele exacto momento, mas que com certeza trará consequências e problemas futuros já
citados nos parágrafos anteriores.

O travamento da válvula aberta, ocorre quando a válvula trava aberta. O líquido de


arrefecimento acaba por demorar ou não atingir a temperatura ideal, fazendo com que o motor
trabalhe em temperaturas abaixo da faixa ideal. Isto é, esta avaria se comporta como se não
houvesse válvula termostática incorporado no motor.

Observação: A válvula termostática é um componente que deve ser substituído


periodicamente, dentro dos critérios estipulados pelo fabricante do motor e a sua faixa de
temperatura ideal de funcionamento depende de cada projeto - de acordo com as características
do motor, sendo também sempre especificada pelo fabricante do motor.

Portanto se ela apresentar um dos defeitos, a solução é a sua troca por um novo de acordo com
as especificações do fabricante do motor.

Contudo, a durabilidade da válvula termostática depende muito do meio onde opera.

Então de modo a manter a sua durabilidade e evitar qualquer problema relacionado ao defeito
da mesma é necessário manter o sistema de arrefecimento limpo (com água destilada e sem
sujeiras ou ferrugem) e corretamente aditivado.

Quando se diz “correctamente aditivado”, refere - se a escolher melhor (conforme as


especificações do fabricante do motor) os aditivos vulgo anticongelantes ou anticorrosivos que
devem ser misturados com o fluido do sistema de arrefecimento do seu motor.

Conforme disse RIBAS, Roberto Barbosa (2003 p. 67): Este elemento [Aditivo] de vital
importância para o funcionamento do sistema de arrefecimento é uma combinação de
componentes químicos e água, numa percentagem adequada, que visa três funções básicas:

 Aumentar o ponto de ebulição do fluído de arrefecimento;


 Limpar e manter limpo o sistema de arrefecimento e os canais do motor;
 Evitar o congelamento do fluído em baixas temperaturas.
Sem os aditivos, com o uso somente de água, a formação de ferrugem, o desgaste das pás do
rotor da bomba de água, a obstrução dos canais do radiador e a mudança de coloração da água
serão fatores de problemas para o bom funcionamento do motor.

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Como saber se a válvula termostática está funcionando
correctamente?
Existem algumas maneiras para os motoristas ou mesmo os mecânicos saberem se o termostato
está em bom estado ou não. A saber:

Maneira 1: Neste caso com o motor frio, retira-se a válvula termostática do motor e coloca-o
em um recipiente com água; aquecer a água e ir medindo a temperatura, observando se para
diferentes valores de temperatura a válvula abre ou fecha. E verificar se quando o termostato
abriu a temperatura é a mesma marcada na carcaça da peça.

Figura 4. Esquema de verificação do funcionamento da válvula termostática.

Fonte: TILLMANN, Carlos António da Costa (2013 p.88).

Caso contrário é necessário trocar por um novo de acordo com as especificações do fabricante
do motor, evitando futuros gastos monetários e contribuindo para a durabilidade e bom
funcionamento do motor em questão.

Maneira 2: Neste caso, não é necessário remover o termostato. Ela é diagnosticada consoante
a posição do ponteiro do termómetro do painel de instrumentos do veículo.

Como o ponteiro do termómetro indica a temperatura de trabalho do motor, então a partir dela
pode-se determinar se o termostato esta em bom estado de funcionamento.

De um modo simples, podemos diagnosticar a válvula termostática a partir dos três casos:

Caso A. Poucos segundos depois de ligar o motor do veículo o ponteiro do termómetro


localizado no painel de instrumentos do veículo se desloca da posição inicial e ocupa a posição
central da escala do termómetro durante todo momento em que o motor do veículo permanece
ligado. Conforme mostra a figura abaixo (Figura 5).

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Figura 5. Ponteiro do termómetro ocupando a posição central da escala do termómetro do painel de instrumentos do
veículo.

Fonte: https://www.autoentusiastas.com.br/2017/03/temperatura-termometro-ou-luz/#!

Neste caso, isso quer dizer que o motor está a trabalhar na sua faixa de temperatura ideal de
funcionamento. Logo, a válvula termostática encontra-se em perfeitas condições.

Caso B. Depois de ligar o motor do veículo o ponteiro do termómetro localizado no painel de


instrumentos do veículo leva vários minutos ou mesmo em alguns casos horas, para se deslocar
da posição inicial e ocupar a posição central da escala do termómetro durante o momento em
que o motor do veículo permanece ligado. Conforme mostra a figura abaixo (Figura 6).

É comum também o ponteiro do termómetro permanecer na sua posição inicial mesmo o motor
estando a funcionar durante horas.

E por último, tem a situação do motor baixar a sua temperatura (o ponteiro decresce) conforme
se aumente as rotações do motor.

Figura 6. Ponteiro do termómetro ocupando a posição inicial da escala do termómetro do painel de instrumentos do
veículo.

Fonte: https://www.autoentusiastas.com.br/2017/03/temperatura-termometro-ou-luz/#!

Para estas situações, isso quer dizer que o termostato apresenta um defeito - o travamento da
válvula aberta. O motor demora muito para aquecer - a válvula pode ter sido removida ou se
encontra travada na posição totalmente aberta, o que leva ao consumo excessivo do
combustível, dentre várias outras consequências já citadas neste artigo.

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Caso C. Poucos segundos depois de ligar o motor do veículo o ponteiro do termómetro
localizado no painel de instrumentos do veículo se desloca da posição inicial e ocupa a posição
central da escala do termómetro, mas passando um determinado tempo (alguns minutos ou
horas), o ponteiro sobe gradativamente e passa a ocupar a posição extrema da escala ou próxima
dela, tendo o motor ligado. Conforme mostra a figura (Figura 7).

Figura 7. o ponteiro próximo a posição extrema da escala do termómetro.

Fonte: https://blog.mixauto.com.br/como-funciona-o-sistema-de-arrefecimento/

Neste caso a válvula pode estar travada na posição totalmente fechada ou não esta se abrindo
totalmente, tendo como consequência o líquido de arrefecimento circular apenas pelo motor,
bloqueando a ligação do circuito do radiador. Com isso, o motor vai elevando a temperatura
gradativamente até chegar ao ponto de superaquecer. Sendo que nem todo o superaquecimento
do motor tem como causa o termostato travado fechado.

O superaquecimento do motor pode ainda ter como causa: vazamentos que provocaram
redução da quantidade de água no sistema de arrefecimento, bomba de água com defeito, bicos
injetores gotejando (no caso de motores diesel), correia da bomba de água frouxa ou quebrada,
falha da ventoinha do radiador, sensor de temperatura com defeito, motor sobrecarregado,
queima da junta de cabeçote, radiador e/ou galerias do motor entupidos, oxidação e acúmulo
de sedimentos no sistema; ar no sistema de arrefecimento do motor, baixa pressão da
refrigeração, entre outros.

Em qualquer destas situações de superaquecimento do motor é recomendado que o motorista


pare o veículo num local seguro e contactar um mecânico da sua confiança para fazer uma
avaliação do veículo e verificar a origem do problema. E se o motorista não parar o veículo e
desligar a ignição, em situação extrema o motor pode até fundir.

Atenção: Para evitar superaquecimento, a maioria dos veículos modernos possui um sistema
de aviso de temperatura do motor. Esse sistema de aviso de temperatura consiste em um ícone
no formato de um termómetro sobre um líquido, onde uma luz vermelha ou amarela que fica
acessa ou piscando quando a temperatura do motor for muito alta. (Figura 8).
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Para estes veículos equipados com luz de temperatura do líquido de refrigeração do motor no
painel, essa luz deve acender quando o motorista girar a chave de ignição e se desligar após 1
ou 2 segundos.

Nos veículos mais antigos a temperatura do motor deve ser monitorada através do ponteiro do
termómetro presente no painel, conforme vimos na Maneira 2.

Figura 8. Ícone de temperatura do líquido de refrigeração do motor apontando um possível superaquecimento do


motor, ou sua iminência.

Fonte: https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2014/07/30/luzes-no-painel-do-carro-podem-indicar-
problema-grave-saiba-decifra-las.htm

Maneira 3: Aqui consiste em comparar a temperatura da mangueira superior do radiador em


relação a temperatura da mangueira inferior do radiador. Sendo que a mangueira superior é
aquela que transporta líquido quente do motor até o radiador. Junto do bloco do motor, onde
essa mangueira é fixada, fica a válvula termostática, responsável por fazer o motor trabalhar
na sua faixa de temperatura ideal. E a mangueira inferior é aquela que transporta o líquido
“frio” do radiador até ao motor.

Para esta operação é necessário que o motorista se desloque com o veículo durante uns 20
minutos. Após o sucedido é a vez de parar o veículo, desligar a ignição e imediatamente depois
“medir” a temperatura das mangueiras do radiador.

A “medição” da temperatura das mangueiras do radiador realiza-se com a palma da mão ou


com as costas da mão.

A operação consiste em tocar as respectivas mangueiras com as mãos (com a palma da mão ou
costas da mão) ao mesmo tempo e se:

 A temperatura das mangueiras forem ambas quentes, quer dizer que o termostato pode
ter sido removido ou se encontra travada na posição totalmente aberta;
 A temperatura da mangueira superior está quente em relação a mangueira inferior,
quer dizer que a válvula termostática está em bom estado;
 A temperatura das mangueiras forem ambas frias e tendo vapor saindo do capô do
veículo, quer dizer que o termostato pode estar travado na posição fechada. Como ela

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não abre, o líquido não vai ao radiador, o líquido só circula dentro do motor e,
consequentemente, a mangueira superior não aquece.
De salientar que esta operação [Maneira 3] é empírica e perigosa para pessoas que não
possuem treinamento adequado ou especializado, pois um motor superaquecido pode
facilmente romper uma mangueira do radiador e atirar vapor ou líquido de arrefecimento para
cima, provocando queimaduras na pessoa em questão.

Maneira 4: neste caso, se mede a temperatura do fluido de arrefecimento com um termómetro


laser digital, também chamado de termómetro infravermelho.

Sendo que este tipo de medição exige procedimentos técnicos para sua execução.

Figura 9. Termômetro Laser Digital Infravermelho para medição de temperatura do motor.

Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1184794401-termmetro-laser-digital-infravermelho-
temperatura-motor-nota-fiscal-_JM

Conclusão
Para concluir, é importante que tanto os motoristas assim como os mecânicos nunca removam
o termostato.

Existe um mito acerca da utilidade da válvula termostática, que faz com que muita gente retire
essa peça do veículo. Como já foi argumentado neste artigo, essa peça é essencial para o bom
funcionamento do sistema de arrefecimento e do motor.

Caso algum mecânico sugira que você retire a válvula do seu carro, desconfie e procure outra
oficina.

Quando efectuar a troca, confira se o termostato em questão é o correcto para o motor do seu
veículo, pois cada motor tem uma temperatura diferente de funcionamento.

O motorista tem o dever de fazer as revisões preventivas periodicamente tanto no sistema de


arrefecimento assim como em todos os sistemas auxiliares do motor do veículo conforme
recomenda o fabricante. No caso do sistema de arrefecimento: usar aditivos correctos para o

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líquido de arrefecimento, trocar o líquido de arrefecimento, substituir a válvula termostática,
inspecionar vazamentos dentre outras operações necessárias para o bom funcionamento do
motor.

Fontes:
Martins, Jorge. 2013. Motores de Combustao Interna (Quarta Edicao, revista e aumentada).
Portugal : Publindustria, 2013. pp. 128 - 131.

omecanico. 2015. Válvula termostática: mantendo o motor na temperatura certa. omecanico.


[Online] 25 de Agosto de 2015. [Citação: 13 de Julho de 2020.]
https://omecanico.com.br/valvula-termostatica-mantendo-o-motor-na-temperatura-certa/.

Ribas, Roberto Barbosa. 2003. Mecânica de Automóveis Motores de Combustão Interna -


Álcool e Gasolina. Brasil : Santa Maria, 2003. pp. 67 - 69.

Tillmann, Carlos Antonio da Costa. 2013. Motores de Combustão Interna e seus Sistemas.
Brasil : Editora da Universidade Federal de Pelotas, 2013. pp. 86 - 91.

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