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O CASAL, O SÁBIO E O VASO

Havia, certa vez, um casal que estava brigando muito.


Já haviam tentado de tudo e nada dava certo. Foram,
então, pedir ajuda a um sábio. Após serem bem
recebidos pelo sábio, expuseram-lhe o problema.

O sábio os ouviu até o fim, sem dizer nada. Depois


pediu licença, entrou dentro de casa, foi até o quintal,
pegou um pequeno vaso, encheu-o de terra, arrancou uma muda de flor, enterrou-a no
vaso e voltou à sala.

Entregou o vaso a eles e disse: "Levem este vaso para casa. Se esta planta vingar e ficar
viçosa, é sinal que a convivência de vocês vai melhorar. Se ela morrer, é sinal que vocês
vão continuar brigando".

Os dois agradeceram e foram embora. Chegando em casa, a mulher regou o vaso e o


colocou num lugar bem apropriado. No outro dia, ela foi logo cedo regar o vaso. Mas
teve uma surpresa: o marido já estava lá, regando-o. Os dois sorriram um para o outro,
e dali em diante as brigas foram diminuindo até desaparecer.

Aquele sábio colocou à prova a esperança do casal. Porque, se não tivessem esperança,
ou não quisessem recuperar a convivência, nem iam regar o vaso. Bastava um deles
querer, que a plantinha não morreria, isto é, que a união deles não acabaria.

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Por que bons casamentos tropeçam em coisas ruins?

Há um texto na Bíblia, no livro de Eclesiastes, que revela o desejo do coração de Deus


para cada casal: "Goza a vida com a mulher que amas..." (Ec 9.9).

Quando Deus planejou o casamento, Ele pensou em um relacionamento que


proporcionasse ao casal alegria, felicidade, cumplicidade, prazer e paz. Infelizmente,
com a queda (Gn 3) o homem passou a viver as conseqüências do pecado também no
casamento. Mas Jesus se manifestou para trazer cura e restauração (Lc 19:10).

Hoje é possível ser feliz no casamento, basta praticar os princípios estabelecidos na


Palavra do Senhor, que é o nosso manual de instrução (Sl 119:105).

Quando é que bons casamentos tropeçam em coisas ruins? Quando as expectativas não
são cumpridas.
Quando você se casou, o que você esperava do seu cônjuge?

Todos os jovens que estão se preparando para casar, nutrem expectativas em relação
ao futuro cônjuge. A jovem desenha na sua mente tudo o que ela espera daquele que
será o seu marido. Muitas dizem: meu futuro marido será sensível às minhas
necessidades, romântico, gentil, afetuoso, generoso, bom amante, amigo, companheiro
de todas as horas, trabalhador, bom genro, etc.

Não é diferente com o rapaz, que pensa: Minha futura esposa será romântica, generosa,
mansa, carinhosa, boa amante, sensível as minhas necessidades, amiga, companheira e
boa nora. Ai eles se casam, mas com um ano, os dois se frustram, porque nada daquilo
que foi tão esperado acontece. Por quê?

Uma das razões é porque na maioria das vezes os casais não praticam a arte da
comunicação construtiva. Um não sabe qual é a real necessidade do outro. Quando não
há diálogo, as necessidades não são conhecidas e por isso não são supridas. Bons
casamentos, onde os casais evitam tropeçar em coisas ruins, são aqueles onde os dois
se preocupam em manter os canais de comunicação sempre abertos.

Nunca deixe o seu marido/esposa ficar tentando adivinhar quais são as suas carências,
necessidades ou anseios. Converse, dialogue, explique, se abra.

Não existe outro caminho para superar este problema a não ser através da
comunicação.

O que muitos não sabem, é que não basta escutar, é preciso ouvir com o seu coração o
coração do outro.

Ouvir com sensibilidade é se importar com aquilo que é importante para o outro.

Que bom se você acordasse amanhã perguntado para si mesmo: "O que eu posso
fazer hoje para suprir uma carência ou necessidade do meu cônjuge?"

Esse é um dos segredos de uma vida a dois que vale a pena ser vivida! Reflita sobre isso
e compartilhe com o seu cônjuge.

Pr. Josué Gonçalves

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