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SIMBOLOGIA TRADUÇÃO
2 A O elemento 2 pertence ao conjunto A.
3 A O elemento 3 não pertence ao conjunto A.
“elemento” “conjunto”
Ou
“elemento” “conjunto”
1
1.1.2) Relação de Inclusão
SIMBOLOGIA TRADUÇÃO
AB O conjunto A está contido no conjunto B.
DE O conjunto D não está contido no conjunto E.
BA O conjunto B contém o conjunto A.
E D O conjunto E não contém o conjunto D.
“ conjunto” “ conjunto”
“ conjunto” “ conjunto”
“ conjunto” “ conjunto”
“ conjunto”
“ conjunto”
O Conjunto vazio é o conjunto que não possui elementos. Para representarmos o conjunto
vazio usaremos os símbolos: { } ou .
O Conjunto das partes de um conjunto A, denotado por P(A), é o conjunto formado por
todos os subconjuntos do conjunto A. Assim o conjunto das partes é o conjunto dos subconjuntos.
Atenção: Lembre-se que dentre os subconjuntos de um dado conjunto, estão o conjunto vazio e o
próprio conjunto.
Ex.: Seja X = {a, e, i} , encontre P( A ).
2
1.1.6) Numero de elementos do conjunto das partes
n[ P( A)] 2 n( A)
Assim, um conjunto com 4 elementos, terá 2 4 elementos o seu conjunto das partes, ou seja, o
conjunto A terá no total 16 subconjuntos.
A B {x | x a ou x B}
isto é:
seja x A e x B
x A B seja x A e x B
seja x A e x B
Nos diagramas abaixo A B ,é a região hachurada:
3
1.2.2) Interseção de conjuntos:
A B {x | x a e x B}
Nos diagramas abaixo A B , é região hachurada:
Quando a interseção de dois conjuntos é o conjunto vazio, eles são chamados de conjuntos
disjuntos.
A diferença entre dois conjuntos A e B, é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e
não pertencem a B. Matematicamente:
A B {x | x a e x B}
Nos diagramas abaixo A B ,é a região hachurada:
{x | x U e x A}
A
C U
A
No diagrama abaixo C U é a região hachurada:
4
Ex: Seja U={0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9} e A={ 1, 3, 5, 7} daí
U A {0,1, 4, 6, 8, 9}
A
C U
n( A) x y
Seja n( A B) y pelo diagrama temos q n( A B) x y z , fazendo as
n( B ) y z
substituições de x, y e z teremos a fórmula, para o número de elementos da união dos dois
conjuntos.
1) (Unifap) O dono de um canil vacinou todos os seus cães, sendo que 80% contra parvovirose e
60% contra cinomose. Determine o porcentual de animais que foram vacinados contra as duas
doenças.
Solução:
Sabemos que o total de cães é 100%. Com o auxílio do Diagrama de Venn obtemos:
(80% – x) + (x) + (60% – x)= 100%
140% - 2x + x = 100% 5
40% = x
Resposta: 40% dos animais foram vacinados contra as duas doenças.
2) Sabe-se que numa escola de esportes 47 alunos fazem futebol, 23 fazem natação e 36 fazem
atletismo. Ainda sabe-se que 10 alunos estão matriculados nas 3 modalidades, 12 fazem natação
e futebol, 10 fazem natação e atletismo, e 15 fazem futebol e atletismo.
a) Qual o total de alunos matriculados nesta escola de esportes?
b) Quantos alunos fazem futebol e atletismo?
c) Quantos alunos fazem somente futebol e atletismo?
Solução:
Primeiramente vamos preencher o Diagrama de Venn partindo da interseção mais restrita até a
menos restrita. Ou seja, vamos preencher o campo de interseção das 3 modalidades, depois de
duas modalidades (par a par) e depois preencher o campo dos alunos que só fazem 1 modalidade.
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Observando a evolução no preenchimento do diagrama ( de 1 até 4) devemos ressaltar que, por
exemplo, das 37 pessoas que faziam futebol: 20 não faziam outros esportes, 10 faziam os 3
esportes, 12 faziam natação também, 15 faziam atletismo também, 2 faziam somente futebol e
natação e 5 faziam somente futebol e atletismo.
Com o Diagrama explicitado podemos responder às perguntas iniciais.
a) Basta somar todos os campos do diagrama. O diagrama montado nos permite somar as partes
sem somar duas ou três vezes as mesmas pessoas.
Total= 69
b) Observando o diagrama 4 percebemos que a quantidade de alunos que fazem futebol e
atletismo é: 15
c) A quantidade de alunos que fazem futebol e atletismo, somente, é: 5
Os conjuntos numéricos foram surgindo, à medida que foi se tornando necessário apresentar
resultados para algumas operações matemáticas.
Com a necessidade de contar quantidades, surgiu o conjunto dos números naturais.
Ou conjunto dos números relativos, é o conjunto Z = { ...; -3; -2; -1; 0; 1; 2; 3; ...} , Podemos
destacar os seguintes subconjuntos de Z:
- N, pois N Z.
- Z* = Z – { 0 } ou Z* = { ...; -3; -2; -1; 1; 2; 3; ...}
Geometricamente temos:
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Observe que há uma simetria em relação ao zero. O oposto ou simétrico de 3 é –3, oposto ou
simétrico de –3 é o 3, valendo 3 + ( - 3) = -3 + 3 = 0.
Quando os números têm o mesmo sinal basta conservá-lo e adicionar os números; quando
os sinais são contrários subtraímos o menor do maior, e o sinal que prevalece é o deste último. É
bom lembrar também que o sinal mais (+) antes de um parêntese não vai alterar o sinal do número
que está entre parênteses, ocorrendo o oposto quando o sinal antes do parêntese for o de (–). Se
não houver nenhum sinal antes do parêntese estará implícito que o sinal será o de mais (+).
Para as operações de multiplicação e divisão que virão logo a seguir vale a seguinte regra:
“Números de mesmo sinal dão sempre resultado positivo, enquanto que os de sinais contrários
conduzem sempre à resultados negativos”.
No conjunto Z, sempre é possível efetuar a adição, a multiplicação e a subtração, ou seja,
a soma, o produto e a diferença de dois números inteiros resultam sempre um número inteiro. E
todas as propriedades das operações em N continuam válidas em Z.
Já da divisão de dois números inteiros nem sempre resulta um número inteiro:
(-8) : (+2) = -4 é possível em Z.
(-7) : (+2) = ? não é possível em Z.
Daí a necessidade de ampliar o conjunto Z.
3 1 1 1 3 5
2, , 1, , , 0, , , 1, , 2,...
2 2 4 2 4 3
a
Observe que todo número racional pode ser escrito na forma , com a Z, b Z*. Assim,
b
escreveremos:
a
Q = , com a Z e b Z *
b
a
Perceba que a restrição b Z * , nos obriga a termos b 0 , pois , a divisão de a por b, só tem
b
a
significado com b 0 . A designação racional, surgiu porque pode ser vista como uma razão
b
entre os inteiro a e b. A letra Q, que representa o conjunto dos números racionais, é a primeira
letra da palavra quociente. Os números racionais podem ser encontrados de três maneiras:
a a
- Número inteiro: Se b = 1, temos a Z , o que implica que Z é subconjunto de Q. Assim:
b 1
N Z Q
a
- Número decimal exato: Dado um número racional , a representação decimal desse número é
b
obtida dividindo-se a por b. Se esse resultado possui uma quantidade finita de casas decimais
após a vírgula, este resultado é um número decimal exato. Exemplos:
1 5 4 247
0,25; 0,625; 0,8; 0,247
4 8 5 1000
a
- Número decimal periódico ou dízima periódica: É o resultado da divisão , que possui uma
b
quantidade infinita e periódica de casas decimais após a vírgula. Este resultado é chamado de
a
dízima periódica, e a fração que gera a dízima, é a fração geratriz. Exemplos: 8
b
2 177 83
0,666... 0, 6 ; 0,1787878... 0,178 ; 2,515151... 2, 51
3 990 33
No conjunto Q, as quatro operações fundamentais são possíveis e valem todas as
propriedades que valem para os inteiros. Certamente devemos nos lembrar de que a divisão por
zero é impossível!
Geometricamente temos:
Entre dois números inteiros nem sempre existe outro número inteiro. Entre dois racionais
1 3
sempre existe outro racional. Por exemplo, entre os racionais 0,5 e 0,75 podemos
2 4
5
encontrar infinitos racionais; entre eles 0,625 . Mas isso não significa que os racionais
8
preenchem toda a reta. Os números racionais são insuficientes para medir todos os segmentos
de reta. Por exemplo a medida da hipotenusa, de um triângulo retângulo, de catetos medindo uma
unidade, é um número não racional. Embora as quatro operações fundamentais (adição,
subtração, multiplicação e divisão por um número diferente de zero) sejam sempre definidas em Q,
a
uma equação como x 2 2 não pode ser resolvida em Q, pois não existe racional tal que
b
2
a
2 . Surge então a necessidade de outro tipo de número, o número não racional ou
b
irracional.
São os números que não podem ser escrito na forma fracionária, com numerador inteiro e
denominador inteiro ( diferente de zero). São as decimais infinitas e não periódicas. Exemplos:
2 1,4142135... ; 3 1,7320508... ; 3,1415926535...
Representação de alguns irracionais na reta:
9
1.3.6) Conjunto dos números reais(R):
Da união do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números irracionais obtemos o
conjunto dos números reais R. Simbolicamente:
R Q R / Q x Q ou x R / Q x | x é racional ou x é irracional
Os números racionais não eram suficientes para esgotar os pontos da reta. Por exemplo, os
pontos da reta correspondente aos números 3 , 2 , , , e não eram preenchidos com os
números racionais. Agora, os números reais esgotam todos os pontos da reta, ou seja, a cada
ponto da reta corresponde um único número real e, reciprocamente, a cada número real
corresponde um único ponto da reta.
Por isso dizemos que existe uma correspondência biunívoca entre os números reais e os
pontos da reta. Temos assim a reta real, que é construída desta forma: numa reta, escolhemos
uma origem (e associamos a ela o zero), um sentido de percurso e uma unidade de escala.
O diagrama a seguir relaciona os conjuntos numéricos vistos até aqui:
N Z Q R
Q/ R R
Q Q/ R R
Q Q/ R
Q/ R R Q
Assim com os números reais toda equação do tipo x a com a N , pode ser resolvida e todos
2
10
1.3.7) Relação de ordem em R:
Sejam dois números reais quaisquer a e b,entre a e b poderá ocorrer uma, e somente uma, das
relações: a = b ou a > b ou a < b.
A desigualdade representada por a < b significa que o número real a é menor que o
número real b.Geometricamente se a < b, então a está situado à esquerda de b na reta real.
A desigualdade representada por a > b significa que o número real a é maior que o
número real b. Geometricamente , se a > b, então a está situado à direita de b na reta real.
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1.4) Intervalos Reais
Intervalo aberto:
{x R | a < x < b} ]a,b[ (a,b)
Intervalo fechado:
{x R | a x b} [a,b] [a,b]
Intervalos “infinitos”:
{x R | x a} ]a, [ ( a, )
{x R | x a} [a, [ [a, )
{x R | x a} ] ,a[ ( ,a)
{x R | x a} ] ,a] ( ,a]
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Considera-se como intervalo ] , [ = R.
Observações:
1) A “bolinha fechada” ( ) indica que o extremo do intervalo pertence a ele. A “bolinha aberta” ( )
indica que o extremo do intervalo não pertence a ele.
2) e , simbolizam apenas a ausência de extremidades pela esquerda ou pela direita no
intervalo, sendo sempre abertos. Portanto e não são números reais!
3)Como definimos, intervalos são subconjuntos dos números reais. Assim os seguintes exemplos
não são intervalos:
S={x Z | -5< x < 2}; L= {x N | x >3 }; T = {x Z | 3 x 1}
Estudamos em tópicos anteriores que algumas operações podem ser realizadas com conjuntos.
Como os intervalos reais são subconjuntos de R, também podemos realizar operações com
intervalos.
Exemplo:
A B
A B
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1.5) Fixação
A) {1, 4, 5}
B){0, 2, 3, 5}
C){1, 2, 3, 4}
D){1, 2, 3, 4, 5}
E){0, 2, 4, 5, 6}
A) {4,5}
B) {6, 7}
C) {4, 5, 6}
D) {5, 6, 7}
E) {4, 5, 6, 7}
A) (E F ) G
B) ( E G)
C) G (E F )
D) ( E F ) ( F G)
E) (E F ) G
A) ( A B) C
B) ( A B) ( B C ) 14
C) ( A C) (B C)
D) ( A B) (C B)
E) ( A C ) ( B C )
5) Suponha que numa equipe de 10 estudantes, 6 usam óculos e 8 usam relógio. O número de
estudantes que usam, ao mesmo tempo, óculos e relógio é?
A) exatamente 6.
B) exatamente 2.
C) no mínimo 6.
D) no máximo 5.
E) no mínimo 4.
6) (PUC-SP) Dentre os inscritos em um concurso público, 60% são homens e 40% são mulheres.
Já têm emprego 80% dos homens e 30 % das mulheres. Qual a porcentagem dos candidatos que
já tem emprego?
A) 60%
B) 40%
C) 30%
D) 24%
E) 12%
7) (CESESP) Numa universidade são lidos apenas dois jornais X e Y, 80% dos alunos lêem o
jornal X e 60 % lêem o jornal Y. Sabendo-se que todo aluno é leitor de pelo menos um dos dois
jornais, assinale a alternativa que corresponde ao percentual de alunos que leem ambos.
A) 80%
B) 14%
C) 40%
D) 60%
E) 48%
A) 7
B) 9
C) 10
D) 11
E) 12
13 2 5
9) (CESGRANRIO) Ordenando os números racionais p , q e r , obtemos:
24 3 6
A) p < r < q
B) p < q < r
C) r < p < q
D) q < r < p
E) r < q < p
15
10) (UFJF) Na figura abaixo estão representados geometricamente os números reais 0, x, y e 1.
Aposição do número real x.y é:
A) à esquerda do zero
B) entre zero e x
C) entre x e y
D) entre y e 1
E) à direita de 1
11) Uma indústria lançou um novo modelo de carro que não teve a repercussão esperada. Os técnicos
identificaram 3 possíveis problemas: design pouco inovador (D), acabamento pouco luxuoso (A) e o preço mais
elevado em relação aos modelos similares do mercado (P). Feita a pesquisa, obtiveram o resultado:
12) (PUCCAMP) Numa escola de música, 65% das pessoas matriculadas estudam teclado e as restantes
estudam violão. Sabe-se que 60% das pessoas matriculadas são do sexo masculino e que as do sexo feminino
que estudam violão são apenas 5% do total. Nessas condições, escolhendo-se uma matrícula ao acaso qual é
a probabilidade de ser a de uma pessoa do sexo masculino e estudante de teclado?
A) 2/5
B) 3/10
C) ¼
D) 1/5
E) 1/10
13) (PUCMG) Em uma empresa, 60% dos funcionários lêem a revista A, 80% lêem a revista B, e todo
funcionário é leitor de pelo menos uma dessas revistas. O percentual de funcionários que lêem as duas revistas
é:
A) 20 %
B) 40 %
C) 60 %
D) 75 %
E) 140 %
16
14) (Unirio) Tendo sido feito o levantamento estatístico dos resultados do CENSO POPULACIONAL em uma
cidade, descobriu-se, sobre a população, que:
I - 44% têm idade superior a 30 anos;
II - 68% são homens;
III - 37% são homens com mais de 30 anos;
IV - 25% são homens solteiros;
V - 4% são homens solteiros com mais de 30 anos;
VI - 45% são indivíduos solteiros;
VII - 6% são indivíduos solteiros com mais de 30 anos.
Com base nos dados anteriores, pode-se afirmar que a porcentagem da população desta cidade que
representa as mulheres casadas com idade igual ou inferior a 30 anos é de:
A) 6%
B) 7%
C) 8%
D) 9%
E) 10%
15) (Unirio) Um engenheiro, ao fazer o levantamento do quadro de pessoal de uma fábrica, obteve os
seguintes dados:
16) (UERJ) Em um posto de saúde foram atendidas, em determinado dia, 160 pessoas com a mesma doença,
apresentando, pelo menos, os sintomas diarréia, febre ou dor no corpo, isoladamente ou não. A partir dos
dados registrados nas fichas de atendimento dessas pessoas, foi elaborada a tabela abaixo:
Na tabela, X corresponde ao número de pessoas que apresentaram, ao mesmo tempo, os três sintomas. Pode-
se concluir que X é igual a:
A) 6
B) 8
C) 10
D) 12
17
17) (UFSM) Numa prova de vestibular, ao qual concorreram 20000 candidatos, uma questão apresentava as
afirmativas A, B e C, e cada candidato devia classificá-las em verdadeira (V) ou falsa (F). Ao analisar os
resultados da prova, observou-se que 10200 candidatos assinalaram V na afirmativa A; 6100, na afirmativa B;
7720, na afirmativa C. Observou-se ainda que 3600 candidatos assinalaram V nas afirmativas A e B; 1200, nas
afirmativas B e C; 500, nas afirmativas A e C; 200, nas afirmativas A, B e C. Quantos candidatos consideraram
falsas as três afirmativas?
A) 360
B) 490
C) 720
D) 810
E) 1080
18) (UERJ) Três candidatos, A, B e C, concorrem a um mesmo cargo público de uma determinada comunidade.
A tabela a seguir resume o resultado de um levantamento sobre a intenção de voto dos eleitores dessa
comunidade.
Pode-se concluir, pelos dados da tabela, que a percentagem de eleitores consultados que não votariam no
candidato B é:
A) 66,0%
B) 70,0%
C) 94,5%
D) 97,2%
19) (UFG) A afirmação "Todo jovem que gosta de matemática adora esportes e festas" pode ser representada
segundo o diagrama:
M = { jovens que gostam de matemática };
E = { jovens que adoram esportes };
F = { jovens que adoram festas }
18
20) (UFRN) Uma pesquisa de opinião, realizada num bairro de Natal, apresentou o resultado seguinte: 65% dos
entrevistados frequentavam a praia de Ponta Negra, 55% frequentavam a praia do Meio e 15% não iam à
praia.De acordo com essa pesquisa, o percentual dos entrevistados que freqüentavam ambas as praias era de:
A) 20%
B) 35%
C) 40%
D) 25%
Gabarito:
1. D 2. C 3. C 4. C 5. E 6. A 7. C
8. D 9. B 10. B 11. B 12. D 13. B 14. B
15. E 16. A 17. E 18. B 19. C 20. B
1)(Enem/2003) Os acidentes de trânsito, no Brasil, em sua maior parte são causados por erro do motorista. Em
boa parte deles, o motivo é o fato de dirigir após o consumo de bebida alcoólica. A ingestão de uma lata de
cerveja provoca uma concentração de aproximadamente 0,3 g/L de álcool no sangue.
A tabela abaixo mostra os efeitos sobre o corpo humano provocado por bebidas alcoólicas em função de níveis
de concentração de álcool no sangue:
Uma pessoa que tenha tomado três latas de cerveja provavelmente apresenta
A) queda de atenção, de sensibilidade e das reações motoras.
B) aparente normalidade, mas com alterações clínicas.
C) confusão mental e falta de coordenação motora.
D) disfunção digestiva e desequilíbrio ao andar.
E) estupor e risco de parada respiratória. 19
Solução:
A ingestão de 1 lata de cerveja provoca uma concentração de álcool de 0,3 g/L. Logo, a ingestão de 3 latinhas
de cerveja provocarão uma concentração de álcool de 0,9 g/L de sangue.
Analisando a tabela, conclui-se que a pessoa terá perda da sensibilidade, das reações motoras, queda de
atenção, dentre outros sintomas. Sendo assim, a resposta é a alternativa A.
2)(Enem) Um fabricante de cosméticos decide produzir três diferentes catálogos de seus produtos, visando a
públicos distintos. Como alguns produtos estarão presentes em mais de um catálogo e ocupam uma página
inteira, ele resolve fazer uma contagem para diminuir os gastos com originais de impressão. Os catálogos C1•,
C2‚ e C3 terão, respectivamente, 50, 45 e 40 páginas.Comparando os projetos de cada catálogo, ele verifica
que C1•e C2‚ terão 10 páginas em comum; C1 e C3 terão 6 páginas em comum; C2 e C3 terão 5 páginas em
comum, das quais 4 também estarão em C1. Efetuando os cálculos correspondentes, o fabricante concluiu que,
para a montagem dos três catálogos, necessitará de um total de originais de impressão igual a:
A) 135.
B) 126.
C) 118.
D) 114.
E) 110.
Resposta: C
[...] quando foi atacado por sua descoberta, defendeu-se dizendo sinceramente que fizera tudo para evitá-lo.
“Apenas, não vejo como fugir dela”, acrescentou. E estava certo. Seu método, claro como água, consistiu em
comparar a lista dos números inteiros com as de outros números. Por exemplo, como os existentes entre 0 e 1,
tais como 0,014828910... ou........... 0,999999273... E a comparação era feita como quem vistoria uma sala de
cinema: se não há cadeiras vazias e ninguém está de pé, é certo que o número de cadeiras é igual ao de
pessoas. Caso contrário, será maior o número do que sobrar, cadeiras ou pessoas.
Com essa ideia em mente, Cantor emparelhou os números inteiros com os números menores que 1 e
constatou: depois de esgotar a lista dos inteiros, ainda havia menores que 1 a emparelhar. Concluiu que o
número desses últimos — apenas entre 0 e 1 — era maior que o infinito número dos inteiros. Nem havia nome
para tal quantidade, e coube a Cantor batizá-la. Chamou de álefe-zero ao conjunto de todos os inteiros — o
20
“menor” dos infinitos. Vinha depois o álefe-zero mais 1, e por aí adiante, numa
inimaginável hierarquia de
infinitos. O mundo ficou pasmo, mas, como quase sempre acontece, grande
parte do problema era simples falta de costume com uma ideia nova.
Fonte: Wikipédia
Esse tosco sistema serve apenas para manter o gado sob controle. Mas é mais ou menos isso o que a
Matemática moderna entende por número: uma espécie de comparação entre dois conjuntos — o conjunto de
pedras e o de vacas, ou de qualquer outra coisa. É fácil perceber que, para contar os infinitos números entre 0
e 1, Cantor repetiu o procedimento daqueles pastores: a diferença básica é que, como pedras, ele usou os
números inteiros. Sua sacola era infinita e suas pedras, abstratas, mas seu objetivo, desde o início, era
compreender os números comuns. Ou, pelo
menos, uma categoria rebelde de números
comuns.
O exemplo clássico, conhecido desde a
Antiguidade, é a raiz de 2. À primeira vista, é um
número trivial, para todos os efeitos igual a 1,41.
O problema é que 1,41 ao quadrado dá 1,9881
— e não 2, como deveria acontecer se fosse a
raiz procurada. A resposta exata, na verdade,
nunca poderia ser escrita, e o mesmo vale para
a maior parte dos números entre 0 e 1 . Pelo
simples motivo de que raiz de 2 tem infinitos
algarismos. Existem fórmulas para se
calcularem quantos algarismos se queiram. Por
exemplo, com dez casas decimais, o número
seria 1,4142135623. Mesmo assim, seu
quadrado é 1,9999999997. Ainda não alcança o
alvo, como se raiz de 2 fosse uma construção
eternamente inacabada.
Esse fato perturbou profundamente os gregos antigos, que conheciam bem as frações, e muitas delas com
infinitos algarismos, como 0,66666666... A diferença é que esse número pode ser abreviado na forma de uma
razão: ele vale exatamente 2/3. No entanto, não há razão capaz de simbolizar a raiz de 2 e outros números. Daí
porque foram chamados “irracionais”, no século V A.C. (hoje, frações, inteiros e irracionais são todos
englobados num só conjunto, o dos números reais). Não por acaso, por volta daquela época, o infinito começou
a revelar suas arapucas aos filósofos e matemáticos.
[...] 21
http://super.abril.com.br/cotidiano/georg-cantor-alefe-zero-homem-colocou-infinito-bolso-
440970.shtml
http://www.thefamouspeople.com/profiles/georg-cantor-519.php
Questões:
1.8)Referências:
MELLO,J. L.P. (2005). Matemática: Construção e significado. Volume único. 1. Ed. São Paulo: Moderna
SOUZA, Joamir. (2010). Matemática: Novo Olhar. Volume 1. 1 Ed. São Paulo: FTD
22