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Gabarito Manual Anatomia PDF
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PROF. GURGEL
ANATOMIA
MANUAL DE ANATOMIA HUMANA BÁSICA
Definição
A Anatomia é a ciência que estuda macroscopicamente a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados;
ou ainda, a Anatomia é a ciência da estrutura do corpo. O vocábulo é derivado, indiretamente, do grego Anatome, termo
formado de Ana, significando “em partes”, e Tomein, significando “corte”. Do ponto de vista etimológico, o termo
“dissecação” (dis significa “separadamente” e secare significa “cortar”) é o equivalente latino do grego Anatome.
Com a descoberta do microscópio, desenvolveram-se ciências que, embora constituam especializações, são ramos
da Anatomia. Do mesmo modo, poder-se-ia ainda considerar uma Anatomia Radiológica, Antropológica, Biotipológica ou
Constitucional, Comparada, Pediátrica e de Superfície.
Posição Anatômica
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a posição pode ser variável,
optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição anatômica (posição anatômica). Deste modo, os
anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo na posição
padronizada, revelada adiante:
Posição anatômica
“O indivíduo em posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada para a frente, o olhar
dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para frente;
membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente. Não importa, portanto, que o cadáver esteja sobre a
mesa em decúbito dorsal (com o dorso acolado à mesa), decúbito ventral (com o ventre acolado à mesa) ou decúbito lateral
(de lado): as descrições anatômicas são feitas considerando o indivíduo em posição anatômica.”
Biótipo
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É a resultante da soma dos caracteres herdados e dos caracteres adquiridos por influência do meio e da sua inter-
relação. Os biótipos constitucionais existem em cada grupo racial.
Na grande variabilidade morfológica humana, há possibilidade de se reconhecer o tipo médio e os tipos extremos,
embora toda sorte de transição ocorra entre esses tipos. Naturalmente, tipos mistos são, também, descritos.
Os dois tipos extremos são chamados longilíneo e brevilíneo e sua comparação denota melhor as diferenças, tanto
nos caracteres morfológicos internos quanto nos externos, acarretando uma construção corpórea diversa.
Os longilíneos são indivíduos magros, em geral altos, com pescoço longo, tórax muito achatado ântero-
posteriormente, com membros longos em relação à altura do tronco. Um exemplo seria o da conhecida figura de D. Quixote.
Os brevilíneos são indivíduos atarracados, em geral baixos, com pescoço curto, tórax de grande diâmetro ântero-
posterior, membros curtos em relação à altura do tronco. A figura de Sancho Pança representa a de um brevilíneo.
Os mediolíneos apresentam caracteres intermediários aos dos tipos precedentes.
Desenhos ilustrando os principais nomes de posição e os mais importantes planos de referência do corpo.
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Sistema Esquelético
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Crânio
ANOTAÇÕES
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A T I V I D A D E S
SISTEMA DIGESTÓRIO
1. Observe a figura representativa da cavidade bucal e escreva o nome das estruturas indicadas pelos números.
1 – Palato Duro
2 – Úvula
3 – Tonsila Palatina
2. Observe a figura representativa do dorso da língua e escreva o nome das estruturas indicadas pelos traços.
Sulco Terminal
Papilas Valadas
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Glândula Parótida
Glândula Submandibular
Glândula Sublingual
Fígado
Vesícula Biliar Dutos Hepáticos
Duto Cístico
Ducto Colédoco
Duodeno
Papila Duodenal
Pâncreas
Duto Pancreático
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Estômago
Pâncreas
Faringe
Esôfago
Laringe
Traquéia
Fígado
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
Traquéia
ANOTAÇÕES
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SISTEMA CIRCULATÓRIO
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Átrio Direito
Átrio Esquerdo
Ventrículo Direito
Ventrículo Esquerdo
SISTEMA URINÁRIO
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Glomérulo de Malpighi
Túbulo Contornado
Proximal
Túbulo Distal
Arteríola Aferente
Rim
Cápsula Renal
Ureter
Bexiga
Sistema Urinário
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Em síntese, a divisão anatômica do sistema nervoso pode ser acompanhada na seguinte chave:
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A medula espinal estende-se da base do crânio até a margem superior da segunda vértebra lombar.
Vista posterior de toda a medula espinal e de porções dos nervos espinais e suas ramificações
Medula espinal e nervos espinais. Os nervos selecionados estão indicados no lado esquerdo da figura. Em
conjunto, os plexos lombar e sacral são denominados plexo lombossacral.
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
No máximo, tentaremos apresentar, em esquema cronológico, alguns dos principais acontecimentos e personagens
desta ciência até o século XIX. O século XX não está incluído, dado o rápido aumento e a constante ampliação do campo de
estudos em Anatomia.
Século XIV
Dissecações humanas foram realizadas na Itália e França durante o século XIV. Existem provas de que as dissecações
começaram na Itália antes de 1240. A bula De sepulturis (1300) de Bonifácio VIII nada tinha a ver com a Anatomia.
Mondino de Luzzi (1276-1326), o “Restaurador da Anatomia”, realizou dissecações públicas em Bolonha (1315) e
escreveu sua Anatomia (1316).
Século XV
A Anatomia foi estudada por artistas como, por exemplo, Leonardo da Vinci (1452-1519).
Ilustrações anatômicas começaram a ser impressas na última década do século XV.
Século XVI
Comentário sobre Mondino (1521), por Berengário da Carpi (1470-1550), foi o primeiro compêndio ilustrado de anatomia.
A nomenclatura anatômica foi criada por Jacó Sílvio (Jacques Dubois, 1478-1555).
A Anatomia Comparativa foi estudada extensivamente por Belon, Fabrício ab Aquapendente e Coiter, entre outros.
Os dois últimos foram também notáveis embriologistas.
A Anatomia foi reformada por André Vesálio (v. frontispício), de Bruxelas (1514-1564), no seu De humani corporis
fabrica – Dos Trabalhos do Corpo Humano (1543).
As valiosas pranchas anatômicas de Bartolomeu Eustachi (1524-1574) infelizmente não foram publicadas até 1714.
Outros eminentes anatomistas nesta época foram Canano (pré-vesaliano), Colombo e Falópio.
O microscópio composto foi inventado por volta de 1590, na Holanda, por Zacarias Jansen.
Século XVII
Uma orientação fisiológica foi introduzida na Anatomia por William Harvey (1578-1657) em sua obra Exercitatio
anatomica de motucordis et sanguinis in animalibus (1628).
Os vasos linfáticos foram redescobertos nesse século.
A primeira dissecação humana registrada na América teve lugar em Massachusetts, em 1638.
A Anatomia microscópica foi fundada por Marcelo Malpighi (1628-1694).
Anatomistas de destaque nesse período foram Fabrício, Cassério, Tomás Bartholin e Riolan, o moço. Notáveis em
Anatomia Comparativa são Swammerdam, Perrault, Duverney e Tyson.
O álcool foi usado para conservação a partir de 1660.
Século XVIII
A Anatomia Patológica foi fundada por Giovanni Battista Morgagni (1682-1771).
Entre os eminentes anatomistas dessa época incluem-se Albino e Winslow.
Notáveis anatomistas comparativos foram Buffon, Daubenton, Vicq D’Azyr e John Hunter, o criador da Anatomia Dental.
Famosos museus anatômicos foram fundados por William (1718-1783) e John (1728-1793) Hunter.
Museus de Anatomia Cirúrgica foram fundados por John (1763-1820) e Charles (1774-1842) Bell.
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BIBLIOGRAFIA
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Ao cadáver desconhecido
Não ouço tua voz, teu sorriso não se mostra mais. Nem ao menos soube sobre tua
família, teus desejos ou como te chamavam. Nunca te vi andando, nem um gesto percebi.
Lembro-me dos fascículos, dos nervos, dos ventrículos, ossos, músculos, mucosas,
septos, diafragma... Lembro de um corpo dissecado, aberto, para quem o mundo se fechou.
Lembro de alguém que existiu, e em post morten se eternizou.
Prof. Gurgel
AGRADECIMENTO
Desejo deixar aqui meus agradecimentos a todos os que contribuem, direta e indiretamente, para tornar possível o
alcance dos objetivos deste trabalho.
Os objetivos deste trabalho estarão alcançados se, no final de nosso estudo, além de ficar conhecendo melhor o
corpo humano, você tiver aprendido a cuidar bem de si mesmo(a).
Destaco o apoio oferecido pela Direção, Supervisão, Coordenação, pelos Funcionários da Gráfica e Estudantes do
Colégio Ari de Sá Cavalcante.
O conhecimento da etimologia auxilia o entendimento e a memorização dos termos científicos, porquanto, como
bem expressou Court de Gébelin, a etimologia dá a cada palavra uma energia espantosa. Levando-nos à origem das palavras,
torna-se uma descrição viva das coisas designadas.
Prof. Gurgel.
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