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[O CASO DE RUANDA E
BURUNDI]
Trabalho de aquisição de nota para a terceira avaliação da disciplina geografia sobre o Tema:
Ruanda e Burundi. Instituto de Ensino Darwin; PROFESSOR: Marco Antônio.
R
uanda e Burundi são exemplos de conseqüências das terríveis
fronteiras artificiais criadas pelos colonizadores europeus no
continente africano. Trata-se de tribos que viviam separadas
e, com a chegada dos europeus, passaram a viver num mesmo
território, sendo assim por imposição do colonizador. Contudo,
vivendo num mesmo território, essas tribos se hostilizam e, por
conflitos de interesses, geram guerras e guerras. Um exemplo dessas
tribos são os Hutus e Tutsis, que habitam, principalmente, os
territórios de Ruanda e Burundi. Essas rivalidades impostas pelos
colonizadores geram ódio que culminam em golpes de estado,
governos que priorizam uma minoria e principalmente: mortes.
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liderança dos hutus, Ruanda ganharia status de República, em 1961,
então a minoria tutsi ficou a mercê dos hutus, sendo obrigado a
migrar para os países vizinhos, a fim de organizarem uma nova
tomada de poder. Ainda no mesmo ano é declarada a independência
de Burundi sob a monarquia Tutsi. No ano seguinte, a Bélgica
reconheceria a independência de Ruanda.
E
m 1993. o governo de Ruanda, liderado pelos hutus, assinou
um acordo de paz com a liderança tutsi, pelo qual os
refugiados poderiam voltar ao pais e participar do governo. Em
abril do ano seguinte, retornando de uma conferência na Tanzânia, os
presidentes hutus de Ruanda e de Burundi foram vítimas de um
acidente aéreo. A morte desses líderes desencadeou a volta dos
massacres. A guarda presidencial, parte do exército e um número
enorme de esquadrões da morte, perseguiram os tutsis, conforme um
plano bem elaborado. As vítimas do extermínio, segundo estimativas
cautelosas, foram quinhentas mil; segundo os maiores críticos, um
milhão.
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Com o controle do estado sob a liderança de um tutsi, boa parte dos
hutus se refugiaram na republica do congo. Para destituir o
presidente congolês Mobutu do poder, Kabila, pai do atual presidente
congolês, contou com a colaboração dos ruandeses e dos
ugandeses(Hutus). Depois da vitória, os militares desses dois países
não queriam mais sair da RD do Congo, disputando a posse da terra,
uma vez que o território deles é extremamente pequeno e porque
essas etnias afirmam serem suas essas terras congolesas.
Principalmente as terras dos Grandes Lagos. Durante dias, eles
lutaram na RD do Congo, principalmente na região norte e leste,
matando milhares e milhares de congoleses. A intervenção da ONU
estabeleceu uma paz frágil. Os tutsis de Ruanda continuaram
apoiando um general congolês revolucionário, Nkunda, e os hutus
continuaram atacando as populações da região do Kivu(Congo) com
as milícias interahamwe (paramilitares hutus).
Esses revolucionários criaram um clima de intranqüilidade e uma
psicose de guerra no leste congolês. Tropas estrangeiras
infernizavam a vida das populações. A Conferência dos bispos da RD
do Congo fez um alerta às autoridades congolesas e internacionais,
denunciando a presença de militares estrangeiros em território
congolês, e condenando fortemente toda violência e proclamando, em
alto e bom som, a soberania da nação congolesa. Isso em 2004.
Apesar de todo o clamor do povo e dos senhores bispos, as
autoridades nacionais e estrangeiras pouco se importavam com a
situação dramática do povo do leste congolês, vitima da violência,
das incursões militares em suas cidades e aldeias.
E
m 2007, os bispos novamente protestaram, chamando a
atenção das autoridades para a triste situação no leste. Em
dezembro de 2007, no Memorando da Conferência Episcopal
Nacional do Congo aos participantes da conferência sobre a paz, a
segurança e o desenvolvimento no norte e no sul (Kivu), os bispos
afirmaram: “O sucesso de tal conferência depende do espírito de
diálogo na transparência e na verdade, da determinação e da
sinceridade dos participantes. Nada se fará, se a conferência não
abordar as questões de fundo e em todas as suas dimensões:
humanitárias, territoriais, históricas, econômicas, políticas, étnicas,
jurídicas”.
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diplomáticas, que estão melhores após anos de ressentimento,
recriminações e impasses diplomáticos em torno de acontecimentos
relacionados ao genocídio.Numa entrevista a uma jornalista ele
afirma que "Houve um sério erro de avaliação, um tipo de cegueira
quando não previmos as dimensões genocidas do governo".Erros de
avaliação e erros políticos foram cometidos aqui e eles levaram a
consequências absolutamente trágicas".
Fontes:
www.terra.com.br
www.g1.com
http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2739,1.shl
http://geoguia.blogspot.com/2008/09/as-guerras-civis-na-frica-
ruanda-e.html
http://www.pime.org.br/mundoemissao/atualidadesafricamemorias.h
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