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Instituto da Potassa & Fosfato (EUA) Instituto Internacional da Potassa (Sulca) Programa Comum no Brasil Ena? Agr T, Yamada, dretor Informacées Agrondomicas ATIVIDADES DOS INSTITUTOS DA POTASSA (EUA-SUICA) © Instituto da Potassa & Fosfato (EUA) e 0 Instituto Internacional da Potassa (SUICA) sao dues ‘organizacoes muito conhecidas polos frabalnos de- Senvolvidos no incentivo a pesquisa potassicae sua divuigacao. No Brasil, Japao, Coreia e Singapura. ambos 08 Institutos, desenvolvem estes trabalhos conjun- tamente. ‘Algumas das atividades desenvolvidas. por 1s, nestes citimos trés anos, aqui no Brasil, sara0 apresentadas resumidamente: |- PUBLICAGOES 1. Editados no Brasil 4.1. Boletim Técnico: N24-0 potdssio ea planta, Dr. E. Malavolta, 1977, 62 pg. N£ 2-0 potassio no Solo, Dr. Joao Mieinic~ zuk, 1978, 80 pg. N23-Adubos ¢ adubagdes potassicas, Drs. E. Malavolta & N:R. Usherwood, 1978, 56 pg N2°4-Potassio, magnésio e enxofre nos so- fos e culturas brasileiras, Dr. E. Mala- volta, 1979, 22 pa N5-Nutricao mineral e adubacao de citros, Autores diversos, 1979 (no prelo} 1.2, Informacdes agrondmicas Jornalzinho com. informagées. gerais sobre acontecimentos de importancia para os cole- gas trabalhande na agricutur, o alguns in- formes técnicos. Atualmente no 8° nimero com uma lista de enderecamento abrangen- do quase 4.000 colegas, trabainando no en- sino, a pesquisa e na extensdo agricola, tanto em entidades oficiais como da ini va privada. 2, Outras publicagoes distribuidas ‘Além das publicacdes por nés editadas, distribui- mos também: 2.1. Better crops with plant tood, publicada pelo Instituto da Potassa & Fosfato, Atlanta, EUA © 2.2. Revista de la Potassa (espanol, inglés. ale- mao e francés) e Corresponsal Internacional Agricola (inglés e espanhol), publicados pelo Instituto Internacional da Potassa, Berna, Suiga. il CURSOS 1. Curso de Atualizagao em Fertilidade do Solo. Num trabalho conjunto com a ANDA e as princi- pais escolas de agronomia do Pais, foram realiza- dos Cursos de Atualizacéo em Fertilidade do So- lo, nas seguintes local idades: 2.4. Jaboticabal - FCAVJ-UNESP, 08 a 12.05.1978. Coordenador: Dr. Manoel Evaristo Ferreira. 2.2. Porto Alegre - FALUFRGS, 04 2 07.12.1978. ‘Coordenador: Dr, Renato A. Petersen, 2.3, Belém - FCAP - 02 a 06.07.1979. ‘Coordenadora: Dra, Natalina Tuma da Ponte. 2.4, Recife - DA-UFRPE - 14 9 17.08.1979. Coordenador: Dr. Hermano Gargantini 2.5, Botucatu - FOA-UNESP - 03 a 07.12.1979. Goordenador: Dr. Antonio Enedi Boareto. Para 0 proximo ano estdo previstos cursos em Piracicaba, Goiania e Fortaleza 2. Curso do Citricuitura com éntase om Nutri¢ao © ‘Adubacao Numa promocao conjunta ESALQ-IAC-POTASSA, realizou-se de 26 a 30.03.1979, 0 curso de Citr- Cultura como énfase em Nutricdo e Adubacao, Gracas excelente coordenacao do Dr. Celio S. Moreira ea cooperacao de todas as equipes do setor de Horticultura da ESALQ e da Secao ce Ci- tricultura do IAC, © curso foi coreado de suces- 305, Alem de docentes brasileiros, tivemos também a Presenca do Dr. A.C.J. Koo, especialista om ci- tros e professor da Universidade da Florida, EUA. Em breve os topicos referentes a nutricao @ adu- bagao, discutidos durante o curso, serao publica- dos nd Boletim Técnico n.° 5. Ill PESQUISAS ‘A POTASSA tem cooperado com importantes Instituiedes oficiais de pesquisa do Pais (EMBRA- PA, IAG, IAPAR, ESALQ, UNESP, FA-UFRGS, entre outras) e também da iniciativa privada (Jumil, Co- Operativa Agricola de Cotia, Ultrafertil S.A., Fertil zantes Mitsui S.A.) no desenvolvimento de pesqui ‘sas relacionadas com fertilizagao em geral e potas sica em particular. E nosso desejo, realizar em brave, um simpo- sio, onde todos os resultados obtidos nestas pes- quisas serao discutidos e divulgados através das Nossas publicagoes. Aiguns destes trabalhos ja fo- ram apresentados © divulgados em congressos ¢ reunides tecnicas. Notas: (1) Ao findar deste ano, queremos agradecer a to- dos 0s colegas e amigos pela atencao, amizade @ cooperagao em que fomos brindados ¢ deseja- mos @ todos uma década de 80, plena de reall- zagoes. (2) Os Institutos da Potassa (EUA-Suiga) estarao em feria ooletivas auranto o més do Janeiro de 1 Rus Alfredo Guedes, 1949- Bd, Raécz Center sala/T01-Tel.(0194) 39-8254 - Calxa Postal 400 - 13400 Plracicabe-SP PESQUISAS PARA MAXIMAS PRODUGOES ‘Ao desenvolver pesquisas Visando produgées maximas é preciso checar alguns itens, que so de ‘suma importancia. Alguns, estao listados a seguir. Sao apenas sugestdes, 43 quais, os pesquisadores devem acrescentar suas outras cbservacdes. —Manter em mente que maximas produgdes va- riam dependendo das condicoes de solo e de cli- ma. Pade tanto ser 15 t/ha de milho numa locall- dade como 8 t/ha em outra; ou 5,4 t/ha do soja ‘em uma e 3,0 t/ha em outra localidade. No entan- to, devemos manter nossos objetivos a nivels al- tos. Pesquisadores americanos aoreditam que é a0 redor de 40 t/ha o potencial de produtividade, para a cultura do milho. —Talvez, no inicio sera melhor trabalhar com pou- cas ou até nenhuma variavel. Pode levar alguns anos até dominarmos corratamente os varios fa- tores que aietam a produtividade, de modo que no inicio sempre é melhor comecar com poucas variaveis. —Selecionar um local que possa ser mantido em estudo de maximas producées, por um periodo de 8 & 10 anos. De proferéncia, uma area com 1a 2 ha. Isto possibilitara, diferentes tratamentos, os anos subsequentes. —Escolher um solo fértil e unitorme, dando todas as condig6es para obter uma alta produtividade. Fazer boa amostragem para a andlise do solo e de acordo com ela, uma adequaca calagem e acuba- g20, de modo a melhorar uniformemente as carac- feristicas quimicas do terreno. —Tomar varias amostras compostas, a cada 15 cm, até a profundidade de 75 cm ou mais, para se obter uma boa medida do nivel de fertilidade. — Fazer 0 manejo do solo, de acordo com 0 seu ti- po, Em alguns solos, por exemplo com camada de impedimento, a subsolagem pode ser uma operacao particularmente importante — Considerar a aplicacdo de estercos ou outros re- siduos organicos. Adequado suprimento de ma- téria organica, COg e nutrientes minerais é muito importante — Onde sera feita uma fertiliza¢ao unitorme de in- corporacao, em todo solo, aumentar a dose re~ comendada pela analise do solo. Aplicar tam- bém 0s macronutrientes secundarios € 03 micro- Nutrientes. © balanceamento é essencial, —Aplicar a maior parte do P e K em pré-piantio @ incorporar com arado. Colocar 0 restante deles, mais parte do N no plantio, da maneira tradicional, 8 cm abaixo e 4'cm ao lado da semente, para aju- dar no rapido desenvolvimento dos seediings. C berturas com N ou NK sao recomendados para culturas com altas exigéncias nitrogenadas ou em solos com muitas perdas por lixiviacao, — Cuidado na escolha da semente a cultivar. Varie- dades de alta © baixa produtividades, para milho hibrido e soja em experimentos de campo, mos- tram varjagoes de 4,5 t/ha e 1.5 ha, respectiva- mente. E prudente experimentar sempre 2 ou 3 variedades diferentes. —Em condi¢ées americanas, 70 2 76.000 plantas/ ha é a populacao de plantas de milho desejada. Isto certamente envolveré uma semeadura em ‘excesso de 20% e talvez um desbaste até 0 nivel do stand desejado. Algumas variedades produ- zem bem como 75.000 plantas/ha sob condicdes Muito excelentes de manejo, enquanto que 50.000 piantas/ha pode ser 0 melhor para condigces apenas boas de manejo — Manter equidistancias entre as plantas, 0 que fa- vorece maiores produtividades. —Plantar nas épocas mais adequadas para cada luma das culturas, nas suas respectivas regioes Je plantio. —Se possivel, fazer sempre rotagio de culturas, mitho - Soja, por exemplo. Experimentes mos- tram que milho e soja tém melhores produtivida- des em rotacdo, que em cultures continuas anos a fio, no mesmo solo, —Controlar a irrigagao. Irrigacéo em solos, de as- ersao ou de canhao contribuem para o controle de agua, Usar tensidmetros ou outros métodos como o Woodruff ou Nebrasca para aplicar a agua. —Controlar as pragas, e doengas de acordo com programa preventivo, —CGontrolar ervas daninhas, usando informagées dos especialistas. —Evitar perdas por ocasiéo des colheitas, regu- lando adequadamente sua colhedeira Algumas Medidas e Observacées Obviamente os parametros a serem medidos, @ observados s40 em numero ilimitado, de modo que nao serao aqui considerados detalhadamente. Noentanto, acompanha-los durante o desenrolar do ciclo € muito importante. — Observar cuidadosamente 0 campo de milho ou de soja, pelo menos cada | ou 2 semanas, para estudar as plantas @ pensar! — Tomar amostras foliares, durante os estagios vi- tals do desenvolvimento © amostras da planta inteira duas ou trés vozes, — Acompannar os niveis de fertilidade do solo. —Se possivel, acompanhar a area em pesquisa, com periodicas fotos de infra vermelho. —Medir a produgéo, qualidade, maturidade e umi- dade dos graos de milho ou soja, por ocasiao da colheita —Calcular aspectos economicos. —Conversar durante 0 planejamento da pesquisa com colegas de outres areas, para ter suas opi- ides para melhores tratamentos. Trazer estes colegas para o campo com vood durante 0 ciclo da planta, e ouvir suas opinises. —Lembrar que as varias praticas, dentro de um bom manejo, se interagem © sao dependentes uma cas outras, na dinamica do ciclo vital das culturas. Assim os dividendos dos efeitos cumu- latives, num entoque a longo-termo, sao muito mais elevados, —Interagées serao a chave para um significante avang¢o nas obtengdes de produgdes maximas para o pesquisador e maximas produges eco- nOmicas para o fazendeiro.

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