Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Profª.
Profª. Ms.
Ms. Renata Juliana da Silva
Nutricionista/CRN-3: 24411
Bacharel em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeu
Especialista em Fisiologia e Metabolismo Aplicados à Nutrição e Atividade Física – ICB/USP
Mestre em Ciências Morfofuncionais – ICB/USP
Doutoranda em Ciências Morfofuncionais – ICB/USP
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Atingir o melhor controle glicêmico possível, reduzindo Atender às necessidades nutricionais do paciente de
as concentrações de hemoglobina glicada; acordo com a idade, gênero, estado metabólico,
atividade física, hábitos socioculturais, situação
Reduzir as complicações decorrentes da
econômica e disponibilidade de alimentos;
hiperglicemia;
Melhorar a aceitação da doença e da dieta pelo
Manter ao atingir o peso ideal;
paciente.
Controlar as concentrações de lipídios plasmáticos Importante: equipe multiprofissional compreender que uma única
dieta não se adapta a todos!!
(colesterol e TG).
Paciente pode definir o que irá comer Macronutrientes: geradores de energia fontes
possibilidade de se alimentar em diferentes locais exógenas de glicose.
(ex. casa de amigos ou familiares, lanchonetes, restaurantes, etc)
Deve ser inserida no contexto de uma alimentação Influenciam diretamente na elevação da glicemia,
saudável oferecer todos os nutrientes necessários para contudo, não são todos absorvidos e utilizados em
o corpo humano, promovendo saúde e bem estar. sua totalidade ou na mesma velocidade!
EFEITOS DOS MACRONUTRIENTES NA GLICEMIA
INFLUÊNCIA DOS NUTRIENTES NA GLICEMIA
Grupos: formados com base na função Para contar carboidratos de cada alimento basta
observar a quantidade prevista de CHO no plano alimentar e
nutricional e composição química
consultar as listas de substitutos.
1 equivalente de cada porção de amido ou fruta fornece Método mais trabalhoso leitura de rótulos de
15g de CHOs.
alimentos e informações em tabelas.
OBS.: alimentos do grupo lácteo fornce 12g de CHOs.
Pode-se (de acordo com a preferência do paciente e
• Lista de substitutos: pode-se aproximar os valores para cima com os CHOs predefinidos por refeição) utilizar
ou para baixo facilita os cálculos. qualquer alimento.
Variação de 9 a 25,0g de CHOs é considerada como 1 Atenção: peso do alimento (g) é diferente do total (g) de CHO do
equivalente de CHOs. alimento!
MÉTODO DA CONTAGEM POR MÉTODO DA CONTAGEM POR
GRAMAS DE CHO (Método 2) GRAMAS DE CHO (Método 2)
Exemplo de refeição com a quantidade de CHO Após definidas as necessidades nutricionais e o
correspondente a cada alimento. total de calorias calcula-se a quantidade de CHOs
em gramas ou por número de substuições por refeição.
ALIMENTO CARBOIDRATOS (g)
4 colheres de sopa de arroz 20
Exemplo:
2 colheres de sopa de feijão 8
Necessidade calórica de 1.800 kcal
2 pires de verduras folhosas cruas 0
1 bife pequeno (60g) 0
- Considerando-se 60% de CHO 270g de CHO/dia
1 caqui pequeno 17 - A partir da anamnese alimentar: definir a
TOTAL 45 quantidade de CHO por refeição.
ROTULAGEM
1 equivalente de CHO= aproximadamente 15g CHO/porção; *Carnes de boi, aves e pescados, ovos: desde que não
1 porção do rótulo (4 biscoitos): 18g CHO ÷ 15 = 1 equivalente ultrapassem a 01 porção de 120 gramas;
de CHO. * Vegetais crus e cozidos: em pequenas quantidades (até 1 xícara
de vegetal cru ou meia xícara de vegetal cozido)
MEDIDAS CASEIRAS MEDIDAS CASEIRAS
Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016) Manual oficial de contagem de carboidratos regional/Sociedade Brasileira de Diabetes, Departamento de Nutrição.
Rio de Janeiro : Dois C: Sociedade Brasileira de Diabetes, 2009