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UTILIZADOS NA
INVESTIGAÇÃO DE ÁREAS
SUBMERSAS:
FUNDAMENTOS, EXEMPLOS DE
APLICAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................... 1
2 PERFILAGEM SÍSMICA CONTÍNUA .................................................................................................................................... 2
2.1 O registro de campo ................................................................................................................................................ 3
2.2 Escala vertical ......................................................................................................................................................... 4
2.3 Escala horizontal..................................................................................................................................................... 5
2.4 Fontes de energia .................................................................................................................................................... 5
3 SONOGRAFIA ................................................................................................................................................................... 7
3.1 Escala dos registros de campo ................................................................................................................................ 8
3.2 Resolução.............................................................................................................................................................. 10
3.3 Interpretação dos dados ........................................................................................................................................ 11
4 ECOBATIMETRIA ............................................................................................................................................................ 12
5 EQUIPAMENTOS ............................................................................................................................................................. 12
6 APLICAÇÕES .................................................................................................................................................................. 14
7 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ............................................................................................................................ 1516
8 GPR - RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO ........................................................................................................................ 16
9 ASPECTOS GERAIS E PRÁTICOS DO TRABALHO DE CAMPO ............................................................................................... 18
10 PRINCIPAIS PROJETOS DESENVOLVIDOS PELO IPT NA INVESTIGAÇÃO DE ÁREAS SUBMERSAS....... 19
11 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO.............................................................................................................................................. 22
12 LEITURA RECOMENDADA ..................................................................................................................................... 29
MÉTODOS GEOFÍSICOS UTILIZADOS NA INVESTIGAÇÃO DE ÁREAS
SUBMERSAS: FUNDAMENTOS E EXEMPLOS DE APLICAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos tem se ampliado o interesse da geologia de engenharia no estudo de áreas
submersas, particularmente de áreas costeiras, onde é notável o crescimento da ocupação. São
inúmeros os projetos em desenvolvimento no mundo para implantação, em áreas costeiras, de dutos
submarinos, portos, plataformas de extração de material de construção, barragens, túneis, pontes, ilhas
artificiais, etc.
As frentes de ondas acústicas emitidas pela fonte propagam-se na água e nos estratos
sedimentares subjacentes com velocidades de propagação que variam em função das características
físicas de cada um dos meios geológicos atravessados pelo sinal. Quando da ocorrência de contrastes
de velocidade de propagação e de densidade, ou seja, de impedância acústica (veloc. x densidade) entre
dois estratos, parte da energia das frentes de onda é refletida na interface entre os mesmos e retorna à
superfície onde é captada por sensores (hidrofones), sendo conduzida ao sistema de processamento e
gravação, para finalmente ser impressa em papel eletrossensível.
2.1 O REGISTRO DE CAMPO
As camadas atravessadas pelo sinal acústico são observadas diretamente no registro de campo,
ou seja, são delimitados: a coluna d’água, os estratos sedimentares inconsolidados e o embasamento
acústico, sendo este entendido como o limite de penetração do sinal sísmico. Este limite é função do
tipo de sinal emitido (freqüência e energia) e também do tipo de material que compõe o substrato da
área investigada. Sinais de baixa freqüência contribuirão para uma maior penetrabilidade do sinal, em
detrimento da resolução. O contrário ocorre quando da emissão de sinais de alta freqüência, que
possibilitam maior resolução, ou seja, permitem a definição de estratos sedimentares de pequena
espessura (centimétricos), com prejuízo, evidentemente, da penetrabilidade. Por outro lado, sedimentos
grossos, ou sedimentos compactados atuam no sentido de inibir a propagação do sinal de alta
freqüência, rumo aos estratos mais profundos.
(a)
(b)
Figura 3 Perfilagem Sísmica Contínua - exemplo de resultados obtidos no canal de São Sebastião, SP: (a) registro de
campo (b) registro interpretado. Registros cedidos pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de
São Paulo - IPT e pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo - IOUSP.
(a) (b)
Figura 4 -Fontes de energia de alta frequência utilizadas no método de Perfilagem Sísmica Contínua: (a) sparker-2KHz.;(b) boomer - 5KHz.
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A investigação geofísica de áreas submersas
3 SONOGRAFIA
Este método tem por objetivo o mapeamento da superfície de fundo, em substituição às técnicas
usualmente utilizadas no mapeamento em terra, como a fotografia aérea, imagens de satélite e de radar,
que não são aplicáveis no mapeamento de superfícies submersas tendo em vista a forte atenuação dos
sinais luminosos pela água.
O sinal acústico de alta freqüência emitido pelo Sonar não penetra através dos estratos
sedimentares porém possibilita a obtenção de informações de subsuperfície com grande resolução e
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A investigação geofísica de áreas submersas
portanto a observação detalhada das feições de fundo tais como, contatos litológicos e estruturas
sedimentares.
Os sinais provindos da superfície de fundo são gravados à medida que chegam ao registrador de
modo que os sinais oriundos de pontos mais próximos são gravados primeiro, e aqueles de pontos mais
distantes são gravados posteriormente, compondo desta forma uma imagem do fundo da área
investigada. A geometria dos registros de campo obtidos através da Sonografia está ilustrada na figura
7. Aos registros de campo denomina-se sonogramas e alguns exemplos estão ilustrados na figura 9.
Como pode ser observado nos exemplos de registros de campo apresentados, linhas horizontais
de referência são impressas a distâncias fixas (15 ou 25m, etc. a depender do modelo de equipamento
utilizado). A distância fixa entre estas linhas é possível considerando-se que o som viaja na água a
velocidade de 1500m/s. Alguns equipamentos permitem ainda a alteração do valor da velocidade de
propagação do som na água, característica que pode se tornar importante ao se desenvolver trabalhos
em áreas onde a água apresenta características muito distintas do padrão (temperatura, salinidade,
turbidez, etc.) ocorrendo estratificações na coluna d’água. Alguns aspectos da propagação do som na
coluna d’água são discutidos por Chesterman (1974) e Mazel (1985).
Nem todo sinal que chega ao transdutor, oriundo da superfície de fundo refere-se a sinais
refletidos propriamente ditos. Na verdade assumindo-se uma superfície de fundo plana, os sinais
sísmicos não retornam ao transdutor, conforme ilustrado na figura 8. A existência de rugosidades na
superfície de fundo, seja devido à granulometria ou à micro e macro topografia de fundo, é que
proporcionarão o espalhamento (scattering) do sinal incidente. Parte deste sinal é que atingirá os
transdutores (backscattering). A intensidade do sinal oriundo da superfície de fundo é função também
do ângulo de incidência do sinal emitido. Quanto mais rugosa a superfície de fundo e menor o ângulo
de incidência, maior intensidade terá o sinal de retorno a ser registrado.
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A investigação geofísica de áreas submersas
3.2 RESOLUÇÃO
A resolução com que os sinais são registrados no papel depende da natureza da superfície
refletora, da distância do ponto considerado até os transdutores, e também das características do
equipamento utilizado (largura do feixe de sinais, duração do pulso e freqüência do sinal emitido).
Feixe de sinais estreitos (menores que 1.2o), de curta duração (menor que 0.1 milissegundos) e com
altas freqüências (em torno de 500KHz), apresentam alta resolução (0.2 a 4.0m). Nestes casos o
alcance lateral é pequeno, raramente ultrapassando 250-300m de cada lado. Todos os registros aqui
apresentados utilizaram equipamentos com freqüência de 100KHz, e pulsos de curta duração (0.1
milissegundos).
Outros fatores contribuem em maior ou menor grau, na definição da qualidade dos registros
obtidos em campo. Dentre eles pode-se destacar: velocidade da embarcação, altura do transdutor em
relação à superfície de fundo e os ruídos em geral (turbulências: ondas, correntezas, redes de alta
tensão, outros equipamentos geofísicos trabalhando simultaneamente, etc)
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A investigação geofísica de áreas submersas
Equipamentos modernos permitem o registro digital dos dados de campo o que possibilita o
tratamento posterior das imagens de fundo. Estas imagens são justapostas lado a lado para formar um
mosaico o que possibilita a análise global da área investigada, analogamente a um mosaico constituído
de fotografias aéreas.
Figura 9 Registros obtidos através da Sonografia ilustrando distintos padrões texturais de superfícies de fundo: (a)
textura rugosa representando o fundo rochoso (basalto) do reservatório Itaipu, PR; (b) textura lisa e
homogênea mostrando detalhes de feições interpretadas como antigas curvas de nível (Reservatório
Capivara, SP); (c) textura mista: na porção central a textura rugosa representa um afloramento de rocha
alcalina no canal da Ilha Comprida, SP.A textura lisa e homogênea nas porções adjacentes a
este afloramento refere-se a sedimentos arenosos. Registros cedidos pelo Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT.
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A investigação geofísica de áreas submersas
4 ECOBATIMETRIA
5 EQUIPAMENTOS
O IPT utiliza para os ensaios de Perfilagem Sísmica Contínua o equipamento Hidrosonde M2A,
fabricado pela empresa canadense Huntec. Para os ensaios de Sonografia, utiliza-se o equipamento
Hydroscan Klein Side Scan Sonar, modelo 530, de fabricação norte americana. A figura 10 e11
ilustram embarcações com equipamentos geofísicos em operação.
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A investigação geofísica de áreas submersas
Rio Paranapanema
gerador
transmissor
Cabo do sonar
registrador
Figura 10 - Equipamentos geofísicos instalados em uma embarcação de pequeno porte em levantamento executado
no Rio Paranapanema, SP.
6 APLICAÇÕES
Figura 12-Perfilagem Sísmica Contínua: registro de campo obtido no Rio Xingu mostrando ondas de areia de
grande porte indicando dinâmica de sedimentação de alta energia.
Além de importante ferramenta na investigação geológica de superfícies submersas, estes
métodos geofísicos são também aplicados em operações de busca e salvamento, seja de embarcações
ou equipamentos naufragados, seja na localização de pontos de rompimento de dutos submarinos. A
figura 13 mostras registros obtidos com a técnica de Sonografia, onde pode-se observar embarcações
naufragadas. embarcações naufragadas
(a) (b)
Figura 13-Registro obtido através da Sonografia mostrando embarcações naufragadas: a) Baia da Guanabana -
registro cedido pelo Laboratório de Geologia Marinha da Universidade Federal Fluminense
(LAGEMAR); b) Rio Guamá, Belém do Pará - registro cedido pela Universidade Federal do Pará.
A apresentação dos resultados da investigação sísmica de áreas submersas pode ocorrer nas
mais variadas formas: mapa de localização dos perfis executados, perfis, mapa batimétrico, mapa de
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A investigação geofísica de áreas submersas
(a) (b)
(d)
(c)
Figura 14 Formas de apresentação dos resultados de um levantamento geofísico em áreas submersas: (a) mapa de localização de perfis
sísmicos; (b) mapa batimétrico; (c) mapa de profundidade do embasamento; (d) mapa de isoespessuras de sedimentos.
as interfaces dos materiais com propriedades elétricas distintas, sendo então registradas ao atingir as
antenas receptoras, conforme ilustrado na FIGURAS 15 e 16.
Ar
X
a n te n a S
re c e p to ra X
a n te n a
t r a n s m is s o r a
A n o m a lia
S o lo
Topo
R ochoso
A maneira pela qual o campo eletromagnético interage com os materiais naturais controla a
forma com que o campo eletromagnético se espalha e é atenuado pelo meio. Variações nas
propriedades elétricas do meio (condutividade/resistividade) constituem-se nos principais fatores que
condicionam a aplicabilidade deste método de investigação. Meios de alta condutividade inviabilizam
a aplicação do GPR.Na maioria das situações geológicas, as propriedades elétricas tendem a ser o fator
dominante que controla as respostas do radar. Em geral as variações magnéticas são desprezíveis.
Este sistema foi criado originalmente para utilização em terra, todavia recentes adaptações, tem
mostrado a possibilidade de utilização do GPR é no estudo de áreas submersas rasas, visando a
detecção da espessura de camadas de assoreamento em reservatórios e, em rios, da espessura de
depósitos arenosos, de interesse para construção civil. Nesta aplicação este método de investigação
pode vir a substituir a sísmica convencional (perfilagem sísmica contínua que utiliza boomers e
sparkers) que, em condições de coluna d'água muito pequena (<5m) não oferece, freqüentemente,
resultados satisfatórios. O IPT projetou catamarãs especiais, conforme ilustrado nas FIGURA 17 para
transporte das antenas do GPR de até 50MHz, viabilizando a aquisição de dados sobre lâmina d´água.
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A investigação geofísica de áreas submersas
Figura 17:À esquerda, catamarã desenvolvido pelo IPT para levantamentos geológicos e geofísicos em rios e
reservatórios; à direita, catamarã desenvolvido pelo IPT para utilização do sistema GPR na
investigação de áreas submersas.
Para execução de ensaios geofísicos sobre lâmina d’água em áreas interiores (lagos, canais e
rios), utiliza-se normalmente duas embarcações. A maior delas com dimensões nunca inferiores a 10x2
metros, deve possuir área livre para instalação dos equipamentos e cobertura, para garantir proteção
contra sol, chuva e outras condições adversas à navegação. Esta embarcação deve possuir motor com
potência igual ou superior a 40 HP, pois além de transportar os equipamentos geofísicos (cerca de
600Kg) e pelo menos duas pessoas, rebocará, a 20 ou 30 metros, a fonte de sinais (comumente bommer
ou sparker) e o sensor (hidrofone) que juntos podem ultrapassar 100Kg. No caso do GPR, reboca-se
um catamarã contendo o par de antenas, que irão emitir e receber o sinal eletromagnético. A outra
embarcação, de porte menor, será utilizada como apoio geral ao levantamento: apoio à equipe de
posicionamento no deslocamento de pessoal e equipamentos.
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A investigação geofísica de áreas submersas
Os métodos utilizados para o posicionamento da embarcação e portanto dos perfis geofísicos podem ser
aqueles convencionais (triangulação topográfica) ou métodos mais modernos de posicionamento por satélite. No primeiro,
três teodolitos são instalados nas margens do local de interesse, em pontos com coordenadas conhecidas. A posição da
embarcação é tomada a intervalos de tempo fixos e predeterminados (geralmente 30 segundos ou 1 minuto) o que é feito
através de comunicação via rádio entre os topógrafos e a embarcação. No caso de utilização do sistema convencional de
posicionamento é importante uma visita prévia à área de interesse para a escolha dos pontos para implantação dos marcos
de referência que serão utilizados par instalação dos teodolitos para triangulação. No segundo, através de uma antena
instalada na embarcação para recepção de sinais de satélites, obtém-se, também a intervalos de tempo predeterminados, a
posição da embarcação. Em ambos os sistemas de posicionamento é interessante que ocorra em campo a confecção de
plantas preliminares de posicionamento dos perfis executados, para verificação da efetiva cobertura da área em estudo.
Eidentemente que o posicionamento por satélite é o mais indicado pois além da maior precisão, possibilita, devido ao
formato dos dados, a confecção imediata de planta de navegação. Outras vantagems de utilização deste sistema de
não há necessidade de se conhecer com
posicionamento sobre o convencional podem ser destacadas:
antecedência as coordenadas do local de interesse; maior agilidade ao levantamento; maior precisão
(submétrica quando utiliza-se sistema GPS no modo diferencial-DGPS); menor custo final do
levantamento.
• Título: Levantamento de Sísmica (refração e reflexão), batimetria, e topografia na região dos reservatórios Edgard de
Souza e Pirapora em áreas de interesse à implantação do canal de retificação do Rio Tietê e zonas de influência.
local: Santana do Parnaíba, SP. rel. IPT nº: 20.949 cliente: ELETROPAULO ano: 1994
área de aplicação: barragens, retificação de canais
• Título: Aplicação do Sonar de Varredura Lateral na Investigação do assoalho marinho para fixação de plataforma
exploratória de petróleo.
local: Ilhéus, Ba rel. IPT nº: 22.199 cliente: Engevix S.A. - Estudos e Projetos de Engenharia ano: 1985
área de aplicação: prospecção de petróleo
• Título: Aplicação do Sonar de Varredura Lateral na Investigação do assoalho marinho para fixação de plataforma
exploratória de petróleo.
local: Fortaleza, Ce
rel. IPT nº: 22.844 cliente: Engevix S.A. - Estudos e Projetos de Engenharia ano: 1985
área de aplicação: prospecção de petróleo
• Título: Ensaios de Perfilagem Sísmica Contínua e Sonografia na costa da Ilha Comprida. Litoral sul do estado de São
Paulo.
local: Cananéia, SP rel. IPT nº: 22.021 cliente: SICT/Pró-Minério ano: 1985
área de aplicação:prospecção de mineral (minerais pesados)
• Título: Quantificação de dados de Perfilagem Sísmica e Sonografia obtidos na costa da Ilha Comprida, litoral sul do
Estado de são Paulo.
local: Cananéia-Iguape, São Paulo rel. IPT nº: 22.928 cliente: SICT/Pró-Minério ano: 1985
área de aplicação:prospecção mineral (minerais pesados)
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A investigação geofísica de áreas submersas
• Título: Levantamento de Sísmica (refração, up-hole e reflexão) e topografia na área do canal superior e inferior do Rio
Pinheiros, trecho Usina elevatória de Pedreira - estrutura do Retiro.
local: São Paulo
rel. IPT nº: 23.599 cliente: ELETROPAULO ano: 1986
área de aplicação: barragens, retificação de canais
• Título: Ensaios Sísmicos (refração e reflexão) na área de implantação do aproveitamento hidráulico de Ibó/Orocó.
local: Ibó-Orocó, Rio São Francisco, Ba/Pe
rel. IPT nº: 23.600 cliente: CHESF ano: 1986
área de atuação: barragens, portos
• Título: Perfilagem sísmica, batimetria e sonar de varredura lateral no local de implantação da UHE de Ilha Grande
local: Rio Paraná, Guaíra, PR.
rel. IPT nº: 24087 cliente: ELETROSUL ano: 1986
área de aplicação:implantação de portos, barragens e rotas de navegação
• Título: Ensaios de Sísmica de Reflexão no Rio Ji-Paraná na área de interesse do sítio JP-14
local: Rio Ji-Paraná, Rondônia
rel. IPT nº: 23888 cliente: CNEC ano: 1986
área de aplicação:implantação de portos e barragens
• Título: Ensaios geofísicos no rio Xingu, nos sítios Juruá, Kararaô e Rota de Navegação
local: Rio Xingu, Pará.
rel. IPT nº: 25409 cliente: ELETRONORTE ano: 1987
área de aplicação:barragens, portos e rotas de navegação
• Título: Diagnóstico do assoreamento nos braços dos ribeirões Capivari, Bonito e Conjunto F: estimativa do
assoreamento para o reservatório de Capivara.
local: Reservatório Capivara
rel. IPT nº: 30854 cliente: CESP ano: 1992
área de aplicação: assoreamento de reservatórios
• Título: Investigação geofísica na Barragem de Castanhão: refração, perfilagem sísmica contínua e sonografia.
local: Barragem de Castanhão, Ceará
rel. IPT nº:35.363 cliente: Andrade Gutierrez ano: 1997
área de aplicação: barragens, geotecnica
• Título:Viagem de reconhecimento da via navegável do reservatório de Barra Bonita desde a Eclusa até a ponte de
Anhumas. Volume I/II.
local: Reservatório de Barra Bonita, SP rel. IPT nº: 38.231 cliente: CESP ano: 1998
área de aplicação: estudo de vias navegáveis
• Título:Estudos e Serviços De Engenharia Para Relocação Do Traçado Da Rota De Navegação Do Rio Paraná, no
Canal Esquerdo Da Ilha Jacaré, Região De Porto Camargo – Pr/Ms
Local: Rio Paraná, Anhumas, PR. Rel IPT: No 42.696 cliente: AHRANA/Ministério dos Transportes ano: 1999
área de aplicação: Hidrovias
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A investigação geofísica de áreas submersas
11 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
EXEMPLO 1
Local: Canal Ilha Anchieta - Continente (Ubatuba, São Paulo)
Equipamento geofísico: Hidrosonde M2A, Huntec
Objetivos: geologia básica (estudo da evolução costeira do Estado de São Paulo).
Características definidas no registro:topografia de fundo plana
topografia irregular do embasamento
espessura dos estratos sedimentares intermediários
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A investigação geofísica de áreas submersas
EXEMPLO 2
Local: Canal de Santos, SP.
Equipamento geofísico: Hidrosonde M2A, Huntec.
Objetivos: geologia de engenharia (construção de túnel subaquático).
Características definidas no registro:topografia de fundo plana
espessura dos estratos sedimentares
topografia do embasamento acústico
(a)
(b)
(c) (d)
EXEMPLO 3
Local: Tanegashima, Sul do Japão.
Métodos Utilizados: Perfilagem Sísmica Contínua; Sonografia e Ecobatimetria de precisão.
Equipamento geofísico:EG&G Boomer System.
EG&G Side Scan Sonar SMS 960
Ecobatímetros de Precisão (PDR )
Objetivos: geologia de engenharia (construção de uma estação subaquática para criação de peixes).
Características definidas no registro:topografia de fundo plana
espessura dos estratos sedimentares
topografia do embasamento acústico
(a)
(b)
(c)
(d)
(a) registro de campo da Sonografia; (b) mapa de localização dos perfis; (c) mapa batimétrico; (e) mapa de
características geológicas do assoalho marinho.
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A investigação geofísica de áreas submersas
EXEMPLO 4
Local: Rio Xingu, PA.
Métodos Utilizados: Perfilagem Sísmica Contínua
Equipamento geofísico: Perfilador Huntec Hidrosonde M2A
Objetivos:geologia de engenharia (construção de portos, barragens e implantação de rota de
navegação)
Características definidas no registro:espessura dos estratos sedimentares
topografia de fundo e do embasamento acústico
(a) (b)
(c)
(a) topografia de fundo irregular característica de fundos rochosos; (b) ondas de areia característica de fundos
dinâmicos e resultantes de processos sedimentares de alta energia; (c) topografia de fundo plana com pacote de
sedimentos aluvionares de cerca de 15 metros
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A investigação geofísica de áreas submersas
EXEMPLO 5
Local: Reservatório Guarapiranga, São Paulo.
Métodos Utilizados: Perfilagem Sísmica Contínua e Sonografia
Equipamento geofísico: Perfilador Huntec (Boomer) e Sonar Klein Hydroscan 530
Objetivos: pesquisa de potencial mineral e assoreamento de reservatórios
Características definidas no registro:espessura dos estratos sedimentares (aluviões)
topografia de fundo e do embasamento acústico
(a)
(b)
(c)
(d)
(a) mapa de localização dos perfis geofísicos; (b) e (c) registro obtido através da Perfilagem Sísmica contínua; (d)
registro obtido através da Sonografia.
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A investigação geofísica de áreas submersas
EXEMPLO 6
Local: Rio Paraná, PR.
Métodos Utilizados: Ecobatimeria e Sonografia
Equipamento geofísico: Klein Side Scan Sonar
Objetivos:Relocação de rota e navegação visando maior segurança para embarcações de grande porte
Características definidas na área a partir da análise dos registros: topografia de fundo,
distribuição dos bancos de areia
Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar alternativas de traçados da rota de
navegação no canal esquerdo da Ilha Jacaré, no rio Paraná, próximo ao Porto Camargo. Por meio da
Ecobatimetria e da Sonografia levantamentos de campo com Ecobatímetro e com Sonar de Varredura
Lateral, que serviram de base para a identificação foi definido a melhor alternativa de traçado da rota
de navegação na região. O trecho de interesse possui uma extensão aproximada de 5km, em região com
presença de afloramentos rochosos, que foram identificados e posicionados.
Os resultados dos estudos efetuados permitiram concluir que a rota proposta, deslocada para o
norte em relação a rota original, permite a navegação com segurança nas especificações desejadas sem
a necessidade de obras adicionais, exceto a sinalização do novo canal.
REGISTROS DE CAMPO
SONOGRAFIA
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A investigação geofísica de áreas submersas
BATIMETRIA
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A investigação geofísica de áreas submersas
12 LEITURA RECOMENDADA
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associado à mineração em área urbana: o caso da extração de areia no lago de Carapicuiba, SP. CONGRESSO
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BARROCAS, S.L.S. & CASTRO, J.R.J.C. de. 1993. "Shore Approach" para dutos submarinos: Estudos para instalação e
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A investigação geofísica de áreas submersas
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