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OC A1 Aditivado

OC-A1
DADOS TÉCNICOS
ESPECIFICAÇÃO DOS ÓLEOS COMBUSTÍVEIS

CARACT. UNID OC- OC- OC-3A OC-7A OC-Xisto OC- 1B Óleo OC-
A1/B1 A2/B2 OTE RARO Diesel PREMIUM
Metropolit
ano/Interio
r
Poder Calorífico Kcal/k 9.650 9.550 9.500 9.400 9.700 9.825 10.150 9.700
Inferior g
Visc. Cin. 600C, cSt 620 máx 960 2.300 --- 48 10 a 90 ----- ---
máx máx máx
Vi
Visc. 500C,
C máx
á SSF 600 900 2 400
2.400 300 000
300.000 ------ ---- ----- ---

Visc. Cin. 400C cSt --- --- --- --- ------ --- 2a5 4 a 18

Enxofre, máx %m 2,5 / 1,0 2,5 / 1,0 4,0 4,0 2,5 0,4 0,05/ 0,2 1,0

Água e Sedim
Sedim, %v 20
2,0 20
2,0 20
2,0 20
2,0 10
1,0 20
2,0 0 05
0,05 02
0,2
máx
Ponto de Fulgor, 0C 66 66 66 66 66 66 38 66
mín
Ponto de Fluidez 0C (1) (1) (1) (1) 9 18 3 a 12 -3
Sup máx
Vanádio, máx mg/kg 200 200 200 200 ---- 200 --- 20

Cinzas, máx %m --- --- --- ---- --- 0,010 0,030

( 1 ) Ponto de fluidez superior em SP: 24 ( dez, jan, fev, mar ), 21 ( abr, out, nov ), 18 ( mai, jun, jul, ago, set )
OC-A1 Aditivado

Desafios Atuais......
9 Melhorar a eficiência da caldeira ( Economia de Combustível );
9 Reduzir emissões;
9 Reduzir
R d i o risco
i d
de corrosão
ã ( altas
lt e b
baixas
i ttemperaturas
t ));
9 Diminuir custos operacionais.
OC-A1 Aditivado
9Aumentar a eficiência da caldeira / Fornos ( economia de combustível )
- Diminuir os depósitos;
- Melhorar a limpeza dos bicos de injeção;
- Melhorar a combustão do combustível.
9 Reduzir emissões
- Reduzir particulados;
- Reduzir carbono não queimado;
- Reduzir fumaça e fuligem
fuligem.
9 Reduzir o risco de corrosão ( alta e baixa temperaturas )
- Reduzir SO3 e SO2 que levam à formação de ácido sulfúrico
- Aumentar o PH das cinzas.
9 Diminuir os custos operacionais
- Reduzir tempos de manutenção;
- Aumentar a eficiência da produção.
Poluentes Atmosféricos

Emissões significativas no processo de combustão do ponto de vista da


qualidade do ar :
• Materiais Particulados ( MP );
• Monóxido
M ó id d de carbono
b ( CO ));
• Óxidos de enxofre ( SOx );
• Óxidos de nitrogênio ( NOx )).

As quantidades destes poluentes dependerão do tipo do


combustível utilizado, dos modelos dos equipamentos de queima,
do seu estado de conservação e também de operação destes
equipamentos.
Poluentes Atmosféricos

1. Materiais Particulados ( MP ):
- Engloba
g a fumaça,
ç , fuligem
g e cinzas;;
- Facilmente visível e portanto gera maior reclamação da comunidade;
- Sujeira em superfícies ( tecidos, casas e outros materiais );
- Fuligem são pequenas partículas de carbono e material carbonoso,
parcialmente oxidado, isoladas ou impregnadas com cinzas é o que
podemos chamar de fumaça preta;
- “ Fuligem ácida “ que é constituída por mistura de cinzas e produtos de
corrosão das paredes metálicas dos fornos ou caldeiras impregnadas de
ácido súlfurico que condensou os gases de combustão;
- A fumaça propriamente dita ou “ fumaça branca “ é constituída por
gotículas de hidrocarbonetos ou outros produtos químicos voláteis não
queimados;
- Cinzas são formadas pelos resíduos inorgânicos deixados na queima
completa do combustível.
Poluentes Atmosféricos

2. Monóxido de Carbono ( CO )
É um gás inodoro e sem côr, formado na combustão incompleta de qualquer
material carbonoso;
- É um gásá altamente
lt t venenoso pois i reagem com a hemoglobina
h l bi d
das
hemácias do sangue formando carboxihemoglobina, que torna a
hemoglobina incapaz de capturar o oxigênio e realizar assim a troca gasosa
oxigênio x gás carbônico nos pulmões.
pulmões
- A concentração de CO nos gases da combustão vai depender muito da
temperatura dos gases e do excesso de ar na combustão. Baixo teores de ar
levam altos teores de CO a uma dada temperatura.
Poluentes Atmosféricos

3. Óxidos de Nitrogênio ( NOx )


-São formados na queima de combustíveis a partir do nitrogênio do ar usado na
queima e a partir do nitrogênio contido eventualmente no combustível;
- NO Térmico é o óxido nítrico ( NO ) formado em altas temperaturas através da
reação entre o nitrogênio gasoso ( N2 ) e oxigênio atômico ( O ), ambos provenientes
principalmente do ar de combustão.
- NO Combustível é conversão do nitrogênio presente no combustível;
- Os inconvenientes dos óxidos de nitrogênio na atmosfera são vários, mas o maior
problema é a formação de ácido nítrico ( HNO3 ), a partir do NO2, que juntamente com
o ácido sulfurico produzido pela emissão de SOx, causa problemas de corrosão em
metais, além de chuvas ácidas.
- O outro problema causado pelo NO2 nas camadas baixas da atmosfera, que ao
receber radiação ultra-violeta libera oxigênio atômico que forma ozônio.
- O ozônio pode reagir com hidrocarbonetos e formar compostos poluentes
fotoquímicos, levando a formação de neblinas secas poluídas ( smog ).
Poluentes Atmosféricos

4 Óxidos de Enxofre:
4.
- O enxofre nos combustíveis é um dos piores poluentes
existentes, devido a corrosão que causa a formação de
chuvas
h á id e aos problemas
ácidas bl respiratórios
i tó i que causa na
população.
-A maior p
parte do S contido no combustível torna-se SO2
depois da combustão;
- Resultante da oxidação do SO2 é o SO3 que também
poderá ser transformado através da ação catalítica do
pentóxido de vanádio ( V2O5 ).
Monitoramento de Emissões

TREM DE AMOSTRAGEM ISOCINÉTICA


Monitoramento de Emissões

METODOLOGIAS EMPREGADAS

CETESB L9.210 - Análise dos gases de combustão através do aparelho de


Orsat.
CETESB L9.221 - Determinação dos pontos de amostragem.
CETESB L9.222 - Determinação da velocidade e vazão dos gases.
CETESB L9.223
L9 223 – Det.
D t dad massa molecular
l l seca e excesso de
d ar no fluxo
fl
Gasoso.
CETESB L9.224 - Determinação da umidade dos efluentes.
CETESB L9.225
L9 225 - Determinação de emissões de material particulado.
particulado
CETESB L9.228 - Determinação de emissões de dióxido de enxofre e de
névoas de ácido sulfúrico e trióxido de enxofre
CETESB L9.229
L9 229 - Determinação de emissões de óxidos de nitrogênio
Tecnologias para Reduzir Emissões

ƒ Troca de combustível
- Pode aumentar o custo

ƒ Adicionar “ aftertreatment “
- Alto custo

ƒ Mudar para um novo equipamento


-Alto custo de capital

ƒ Utilização de Óleo Combustível Aditivado


- Custo menor
OC sem Aditivo OC Aditivado
OC sem Aditivo OC Aditivado
OC sem Aditivo OC Aditivado
Neutralização de SOx através da redução da temperatura de
corrosão ( dew point )
Caso nº 1 – Caldeira ATA Tipo 10 – Mod.: H3N

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
ENTRE OC-A1 E OC-A1 ADITIVADO
Produção de Vapor: 1.300 kg/h
Consumo: 85 kg/h de Óleo Combustível
Lavador de Gases para Controle de Emissões
Fabricante: KCH – Keramchemie Instalações Ind.
Ano de Fabricação: 1992
Capacidade: 1.550 litros
Emissões Atmosféricas
MP - Material Particulado
Limite Conama 382/06 – 250 mg/Nm3
( mg/Nm3 )
160

140

120

100

80

60
54,41 47,35

40

20

0
OC-A1 OC-A1 ADIT
Emissões Atmosféricas
NOx - Óxidos de Enxofre
Limite Conama 382/06 – 1600 mg/Nm3
( mg/Nm3 )
700

579,31
600

500

400

300

200

78,76
100

0
OC-A1 OC-A1 ADIT
Caso nº 2 – Caldeira Aalborg

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
ENTRE OC-A1 E OC-A1 ADITIVADO
Emissões Atmosféricas
MP - Material Particulado
Limite Conama 382/06 – 250 mg/Nm3
( mg/Nm3 )
120

100 94,11
79 92
79,92
80

60

40

20

0
OC-A1 OC-A1 ADITIVADO
Emissões Atmosféricas
SOx - Óxidos de Enxofre
Limite Conama 382/06 – 2.700 mg/Nm3
( mg/Nm3 )

2423,54
2500
2175,08

2000

1500

1000

500

0
OC-A1 OC-A1 ADITIVADO
Emissões Atmosféricas
NOx - Óxidos de Nitrogênio
g
Limite Conama 382/06 – 1.600 mg/Nm3
( mg/Nm3 )
1200

969,00 958,33
1000

800

600

400

200

0
OC-A1 OC-A1 ADITIVADO
Caso nº 3 – Caldeiras ATA 1 e 3 – Tipo AWN 8
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
OC A1 ADITIVADO
OC-A1
Potência: 6.000 Kw
Queimador: Weishaupt WKMS 50/2A
Medições

ATA 1 Óleo Gás de Combustão FORNALHA

PE. PE. Temp CO2 O2 Exc. Efic. Fuligem Chaminé


Medição Entrada Retorno °C Vol Vol Ar % Temp. °C
Bomba bar % % %
bar
4 20 11 148 10,6 6,8 45 88 1 200
( chama baixa )
5 21 14 151 10,8 6,2 44 88 1 205
( chama
h IInterm.
t )
6 22 17 152 12,4 4,4 28 89,5 1 218
( chama alta )

Obs.: Com OC-A1 Aditivado houve a redução do índice de fuligem para 1


Medições

ATA 3 Óleo Gás de Combustão FORNALHA

PE. PE. Temp CO2 O2 Exc. Efic. Fuligem Chaminé


Medição Entrada Retorno °C Vol Vol Ar % Temp. °C
Bomba bar % % %
bar
4 20 12 148 10,9 6,3 46 88 1 180
( chama baixa )
5 22 14 148 11,5 5,4 39 89 1 190
( chama
h IInterm.
t )
6 22 16,2 148 12,7 3,9 25 90 1 195
( chama alta )

Obs.: Com OC-A1 Aditivado houve a redução do índice de fuligem para 1


Aspectos
p Comerciais e Ambientais

¾C ã L
¾Conversão Lenha
h X OC

Relação de comparação de custo apenas considerando o PCI


Unidade de Comercialização: 14m3 de lenha = 1 Ton de OC
.
Aspectos
p Comerciais e Ambientais

¾Gá N
¾Gás Natural
t l X OC

-Relação de Comparação de custo apenas considerando o PCI:


1kg de OC= 1,10 m3 de Gás Natural
BOLETIM TÉCNICO

FICHA DE SEGURANÇA
Óleo Combustível A1 - Aditivado
Óleo Combustível A1 Aditivado Ipiranga para uso industrial, promove a melhoria da eficiência da caldeira, reduz as
emissões, reduz o risco de corrosão em altas e baixas temperaturas reduzindo os custos operacionais.

A moderna tecnologia de aditivos usados no OC-A1 Aditivado Ipiranga enfrenta os mais críticos desafios encontrados nas
grandes indústrias que tem como principal objetivo a Proteção ao Meio Ambiente.

O uso constante do OC-A1 Aditivado Ipiranga propicia os seguintes benefícios:

• Diminuição dos depósitos;


• Mantém limpos os bicos de injeção;
• Melhoria a combustão do combustível;
• Redução de particulados;
• Redução de óxidos de enxofre;
• Redução de óxidos de nitrogênio;
• Redução de carbono não queimado;
• Redução de fumaça e fuligem;
• Aumento dos intervalos de manutenção;
• Aumento da eficiência da combustão.

Para efeitos da Resolução ANP Nº. 80/99 dos óleos combustíveis industriais, o produto Ipiranga é denominado como OC-A1
Aditivado.

O Regulamento Técnico ANP Nº. 3/99 aplica-se aos óleos combustíveis comercializados em todo o território nacional de
origem nacional ou importados.

Os Óleos Combustíveis comercializados em todo o território nacional deverão estar de acordo com as
especificações estabelecidas por este Regulamento Técnico.

Regulamento Técnico ANP nº. 3/1999 (Portaria ANP 80/1999)

ESPECIFICAÇÃO MÉTODO
CARACTERÍSTICAS UNIDADE
OC-A1 ABNT ASTM
Viscosidade Cinemática a
NBR 10441 D 445
60°C, máx. ou mm2/s (cSt) 620 NBR 5847 D 2171
Viscosidade Saybolt Furol SSF 600 MB 326 D 88
a 50°C máx.
D 1552
Enxofre, máx. % massa 2,5 MB 902 D 2622
D 4294
Água e Sedimentos, máx. MB 37 D 95
% volume 2,0 MB 294 D 473
(2).
Ponto de Fulgor, mín. ºC 66 MB 48 D 93
NBR 7148 D 1298
Densidade 20/4°C - Anotar NBR 14065 D 4052
Ponto de Fluidez
ºC (3) NBR 11349 D 97
Superior, máx.
D 5863
Vanádio, máx. mg/kg 200 -
D 5708
060109
Observações:
(1) Todos os limites especificados são valores absolutos de acordo com a Norma ASTM E 29.
(2) É reportado como teor de água e sedimentos a soma dos resultados dos ensaios de água por
destilação e sedimentos por extração. Uma dedução no volume fornecido deverá ser feita para toda
a água e sedimentos que exceder a 1% vol.
(3) O ponto de fluidez superior deverá ser no máximo, igual ao indicado na tabela II.
(4) Conforme Artigo 3º da Portaria ANP 80/99, ficam vedadas a comercialização e a utilização, em todo
o território nacional, de óleos combustíveis com teores de enxofre superiores aos estabelecidos
abaixo:
I - 1,0% em massa: nas regiões metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista, Rio de Janeiro,
Belo
II - 2,5% em massa: nas demais regiões do País;
Parágrafo único. Os limites estabelecidos nos incisos I e II podem ser ultrapassados, respeitado um
teor máximo de 4% em massa, caso a utilização do óleo combustível produza emissões de
poluentes que
atendam aos limites estabelecidos pelo órgão ambiental da jurisdição, casos que deverão ser
informados à ANP.
(5) A comercialização de óleos combustíveis com viscosidades e teores de enxofre diferentes dos
indicados devera atender ao disposto no Artigo 4º da Portaria ANP Nº. 80/99. – “Será permitida a
comercialização de óleos combustíveis com viscosidades diferentes mediante acordo entre
comprador e vendedor." Em qualquer caso devem ser atendidos os limites estabelecidos na
Portaria para os teores de enxofre, água e sedimentos, ponto de fulgor e vanádio.

TABELA II – PONTO DE FLUIDEZ SUPERIOR, °C

LIMITE MÁXIMO, °C
UNIDADES Mai, Jun., Jul, Ago.,
Dez., Jan., Fev., Mar. Abr., Out., Nov.
DA FEDERAÇÃO Set.
DF-GO-MG-ES-RJ 27 24 21
SP-MS 24 21 18
PR-SC-RS 21 18 15
Demais regiões 27 27 24
FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FISPQ N.º : 2737 Página 1 de 10


ÓLEO COMBUSTÍVEL
DATA: Setembro / 08 ADITIVADO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

 Nome do produto: Óleo Combustível Aditivado.

 Nome das empresas que produzem / comercializam o produto :

- Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga S.A.

Av. Dolores Alcaraz Caldas , 90 – Praia de Belas – Porto Alegre - RS

Telefone : (0XX51) 3216.4411

Fax : (0XX51) 3224.0501

- Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga :

Rua Francisco Eugênio , 329 – São Cristóvão - Rio de Janeiro – RJ – CEP : 20.948 - 900

Telefone : Canal Direto Ipiranga - ( 0800) 253 - 805

E-mail : canaldireto@ipiranga.com.br

 Telefone de emergência: Pró-Química – ABIQUIM 0800-118270 ( 24 horas )

2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

 Substância : Este produto é uma mistura de hidrocarbonetos parafínicos, naftênicos, asfaltenos


de alto peso molecular e aditivos.

Enxofre máximo = 2,5%

 Sinônimo: N.A.

 Registro no Chemical Abstract Service ( n.° CAS ): N.A.

 Ingredientes que contribuam para o perigo : Hidrocarbonetos

 Classificação e Rotulagem de perigo : Produto Combustível

Data de Elaboração : Setembro/08 Data de Revisão :


N.º da Revisão : 00
FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FISPQ N.º : 2737 Página 2 de 10


ÓLEO COMBUSTÍVEL
DATA: Setembro / 08 ADITIVADO

3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

 Perigos mais importantes: Vapores inflamáveis podem ser liberados quando do


aquecimento do produto.

 Efeitos do produto:

 Efeitos adversos à saúde humana:

 Inalação: Produto moderadamente tóxico. Quando inalados os vapores podem causar


irritação das vias respiratórias, náuseas, dor de cabeça e tontura.

 Ingestão: Na ingestão de produto quente o principal risco são queimaduras. No vômito , o


principal risco é a pneumonite química e edema pulmonar conseqüente à aspiração para
as vias respiratórias.

 Pele: Queimaduras devido a temperatura do produto.

 Olhos: Irritação local.

 Efeitos Ambientais :

 Ar: N.A. - Produto com pressão de vapor muito baixo.

 Água: O produto e a água resultante do combate ao fogo e de diluição são prejudiciais à


flora e à fauna. Parte do produto derramado na água evaporará.

 Solo: O produto derramado sobre o solo, poderá em parte ser evaporado, em parte ser
lixiviado e percolar contaminando o lençol freático limitando desta forma seu uso.

 Perigos específicos: Exposição repetida a névoas e vapores podem irritar o trato respiratório.
Pessoas susceptíveis a dermatites podem agravar a sua condição após contatos continuados
e habituais.

Data de Elaboração : Setembro/08 Data de Revisão :


N.º da Revisão : 00
FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FISPQ N.º : 2737 Página 3 de 10


ÓLEO COMBUSTÍVEL
DATA: Setembro / 08 ADITIVADO

4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

 Medidas de primeiros socorros :

 Inalação: Remova a vítima da área contaminada, mantendo-a deitada, quieta e aquecida.


Manter as vias respiratórias livres, removendo dentes postiços (chapa), se tiver. Ministrar
respiração artificial, se necessário. Administrar oxigênio e manobras de ressuscitação se
necessário. Chamar/encaminhar ao médico.

 Contato com a pele: : Remover roupas contaminadas. Não apalpar nem friccionar as
partes atingidas. Lavar com água corrente abundante por 15 minutos (mínimo)
Chamar/encaminhar ao médico se necessário.

 Contato com os olhos: Não friccionar. Remova lentes de contato, se tiver. Lavar com
água corrente no mínimo por 15 minutos. Encaminhar ao oftalmologista..

 Ingestão: Não provoque o vômito. Dar água a vítima para diluir o efeito tóxico. Não
fornecer líquido ou induzir o vômito em vítima inconsciente ou em convulsão. Chamar /
encaminhar ao médico.

 Quais ações devem ser evitadas : Não administrar nada oralmente ou provocar o vômito em
vítima inconsciente ou com convulsão. Não limpar partes do corpo com solventes .

 Notas para o médico: Realizar lavagem gástrica de forma cautelosa evitando a aspiração do
produto para as vias aéreas. O óleo mineral é contra indicado pois aumenta a absorção de
hidrocarbonetos.

5. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

 Meios de extinção apropriados: Água neblina ( evitar choque térmico ), CO2 ,


Espuma p/ hidrocarbonetos, Pó químico.

 Meios de extinção não apropriados: Água jato pleno.

 Métodos especiais: Evacue a área e combata o fogo a uma distância segura. Utilize diques
para conter a água usada no combate. Posicionar-se de costas para o vento. Usar água em
forma de neblina para resfriar equipamentos expostos nas proximidades do fogo.

 Proteção dos bombeiros : Utilizar aparelhos de proteção de respiração independente do ar


ambiente e roupas de aproximação / proteção á temperaturas elevadas.

Data de Elaboração : Setembro/08 Data de Revisão :


N.º da Revisão : 00
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FISPQ N.º : 2737 Página 4 de 10


ÓLEO COMBUSTÍVEL
DATA: Setembro / 08 ADITIVADO

6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

 Precauções pessoais : Vestir equipamento de proteção pessoal. Colocar as pessoas em


segurança.

 Remoção de fontes de ignição : Eliminar fontes quentes e de ignição.

 Controle de poeira : N.A. Produto líquido.

 Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Evitar contato com os
olhos e pele. Evitar a inalação de névoas / vapores. Evite o contato direto com o líquido.
Reduza os vapores usando água em spray.

 Métodos para limpeza:

 Recuperação : Sempre que possível recupere o produto com material não inflamável
( serragem , palha ou outro material absorvente ) e remova o solo contaminado colocando-os
em tonéis ou container para seu reaproveitamento ou tratamento. O produto que cair na água
ficará na superfície , utilize barreiras de contenção para evitar o seu espalhamento e recupere o
produto.

 Disposição : Incineração ou aterramento de acordo com regulamentação regional.

7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

 Manuseio

 Medidas Técnicas: Manuseie de acordo com a boa higiene industrial e prática de


segurança.

 Prevenção da exposição do trabalhador: Usar semi - máscara com filtro para


vapores orgânicos .

 Prevenção de incêndio e explosão : Elimine fontes quentes e de ignição.

 Precauções ( para manuseio seguro ) : Na operação de carga/descarga deve-se


evitar quedas das embalagens, descidas de rampas sem proteção, rolamento em terreno
acidentado para evitar furos, amassamentos ou desaparecimento da identificação do produto.

 Orientações para manuseio seguro : Tambores contendo o produto deve ser


armazenado sobre estrados ou ripas de madeira, ao abrigo do sol e chuvas e longe de chamas,
fogo, faíscas e fontes de calor. O descarregamento das embalagens mais pesadas deve ser feito
por meio de empilhadeiras. As embalagens NUNCA devem ser jogados sobre pneus.

Data de Elaboração : Setembro/08 Data de Revisão :


N.º da Revisão : 00
FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FISPQ N.º : 2737 Página 5 de 10


ÓLEO COMBUSTÍVEL
DATA: Setembro / 08 ADITIVADO
 Armazenamento

 Medidas Técnicas Apropriadas : Local ventilado e afastados de produtos químicos


incompatíveis.

 Condições de armazenamento:

 Adequadas: Tanques de aço carbono aquecidos , com teto fixo. Os recipientes devem
ser armazenados em área identificadas e ventiladas.

 A evitar: Exposição de tambores sob o sol , chuva, temperaturas elevadas.

 De sinalização de risco :

Classificação conforme Norma 704 do NFPA - National Fire Protection Agency

4 - Extremo Saúde 0
3 - Alto Inflamabilidade 2
2 - Moderado Reatividade 0
1 - Leve Especial -
0 - Mínimo

 Produtos e materiais incompatíveis: Manter afastado de agentes oxidantes fortes


( cloratos , peróxidos , ácidos ).

 Materiais seguros para embalagens

 Recomendados : Tambores de aço carbono.

8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

 Medidas de controle de engenharia : Manter local de trabalho ventilado mantendo a


concentração abaixo dos L.T. ( Limites de Tolerância ) recomendados. Em ambientes abertos e
manobras posicionar-se a favor do vento.

 Parâmetros de controle específicos

 Limites de exposição ocupacional :

BRASIL - LT / NR 15

LT - MP VM
PPM mg/m3 PPM mg/m3
Óleo Combustível N.E. N.E.
Data de Elaboração : Setembro/08 Data de Revisão :
N.º da Revisão : 00
FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FISPQ N.º : 2737 Página 6 de 10


ÓLEO COMBUSTÍVEL
DATA: Setembro / 08 ADITIVADO

ACGIH - 2007
TWA STEL
PPM mg/m3 PPM mg/m3
Óleo Combustível N.E. N.E.

 Equipamentos de proteção individual apropriado:

 Proteção respiratória : Máscara com Filtro para Vapores Orgânicos.

 Proteção das mãos : Luvas : Impermeáveis - PVC

 Proteção dos olhos : Óculos de segurança

 Proteção da pele e do corpo : Avental Impermeável e botas de couro .

 Precauções especiais : Evitar a exposição maciça a vapores. Produtos químicos só devem ser
manuseados por pessoas capacitadas e habilitadas. Os EPIs devem possuir o CA (Certificado de
Aprovação). Seguir rigidamente os procedimentos operacionais e de segurança nos trabalhos
com produtos químicos. Nunca usar embalagens vazias (de produtos químicos) para armazenar
produtos alimentícios. Nos locais onde se manipulam produtos químicos deverá ser realizado o
monitoramento da exposição dos trabalhadores, conforme PPRA (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais) da
NR-9.

 Medidas de higiene : Roupas, luvas, calçados, EPIs devem ser limpos antes de sua
reutilização. Use sempre para a higiene pessoal: água quente, sabão e cremes de limpezas.
Lavar as mãos antes de ir ao banheiro, comer ou beber. Não usar gasolina, óleo diesel... ou
outro solvente derivado de petróleo para a higiene pessoal. Bons procedimento operacionais e de
higiene industrial ajudam a reduzir os riscos no manuseio de produtos químicos.

9.PROPRIEDADES FÍSICO – QUÍMICAS

 Estado físico: Produto altamente viscoso.

 Cor: Escura.

 Odor: Aromático.

 pH: N.D.

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ÓLEO COMBUSTÍVEL
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 Temperaturas específicas ou faixas de temperatura nas quais ocorrem mudanças de
estado físico:

 Faixa de Destilação : N.A.


 Ponto de fulgor : 110 ºC ( mínimo ) (ASTM D93)

 Limites de explosividade:

LEI: (limite de explosividade inferior) : N.D.


LES: (limite de explosividade superior) : N.D.

 Pressão de Vapor : N.D.

 Viscosidade : 260-340 cSt @ 60 ºC (máximo)

 Ponto de Fluidez: 3ºC (máximo)

 Densidade do Vapor : N.D.

 Densidade: 1,031 @ 20/4 ºC

 Solubilidade: Em água : Insolúvel.


Solventes Orgânicos : Solúvel.

10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE

 Condições específicas

 Instabilidade : Produto estável em condições normais. Não polimeriza.

 Reações perigosas : Reage com produtos químicos fortes oxidantes ( como cloreto de
acetila; ácido nítrico; anidrido crômico; ácido perclórico; ácido permangânico; nitrato de prata;
nitrato de mercúrico; peróxido de hidrogênio; percloratos e outros )

 Condição a evitar: Fontes de calor e de ignição.

 Materiais ou substâncias incompatíveis: Manter afastado de agentes oxidantes fortes


( cloratos , peróxidos , ácidos ).

 Produtos perigosos de decomposição: A Combustão do produto (em caso de incêndios)


poderá produzir: vapor d’água,CO2 (dióxido de carbono), CO (monóxido de carbono) e gases
irritantes e tóxicos.

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11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

 Informações de acordo com as diferentes vias de exposição :

 Toxicidade aguda:

 Inalação: Quando inalados os vapores são irritantes e depressores do SNC, e seus


efeitos vão deste dor-de-cabeça, vertigens, náuseas e tontura.

 Contato com a pele: O contato com a pele causa queimaduras , ressecamento,


podendo provocar irritações e dermatites.

 Contato com os olhos: Vapores causam irritação dos olhos.

 Ingestão: : No vômito o principal risco é a pneumonite química, edema pulmonar e


hemorragia conseqüente à aspiração para as vias aéreas.

 Efeitos específicos : O distúrbios mais comum a longo prazo é irritação do trato respiratório. Este
produto pode conter quantidade significativa quantidade de hidrocarbonetos poliaromáticos.
Segundo o IARC (International Agency for Research on Cancer) existem poucas evidências seja
carcinogênico para o homem. O principal risco está associado com a irritação da pele e olhos pelos
fumos emitidos pelo produto aquecido. O aquecimento do produto pode liberar gás sulfídrico.

12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

 Efeitos ambientais, comportamento e impactos do produto : É tóxico a vida aquática .O


produto tende a formar películas superficiais sobre a água. No solo o produto poderá em parte
percolar e contaminar o lençol freático.

13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

 Métodos de tratamento e disposição :

 Produto: O tratamento e a disposição do produto devem ser avaliados tecnicamente, caso a


caso.

 Restos de produto: Descartar em instalação autorizada.

 Embalagem usada: Descartar em instalação autorizada.

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14. INFORMAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE

 Regulamentações nacionais e internacionais: Produto Perigoso para o Transporte

 Transporte rodoviário no Brasil:

 Número ONU: 3082

 Nome apropriado para embarque: SUBSTÂNCIA QUE APRESENTA RISCO PARA O


MEIO AMBIENTE, LÍQUIDA, N.E. (Hidrocarbonetos ).

 Classe de risco / divisão: 9

 Número de risco: 90

 Risco subsidiário : N.A.

 Transporte rodoviário no Mercosul:

 Nome apropriado para embarque: SUBSTÂNCIA QUE APRESENTA RISCO PARA O


MEIO AMBIENTE, LÍQUIDA, N.E. (Hidrocarbonetos ).

 Número ONU: 3082

 Classe de risco / divisão: 9

 Número de risco: 90

 Risco subsidiário : N.A.

15. REGULAMENTAÇÕES

 A Informações sobre riscos e segurança :

Frases de Segurança : S - 13 = Manter afastado de alimentos e bebidas incluindo os


de animais.
S – 36 / 37 = Usar roupas de proteção e luvas adequadas
S – 60 : Este material e / ou seu conteiner deve ser disposto
como lixo perigoso.

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16. OUTRAS INFORMAÇÕES

Nos locais onde se manipulam produtos químicos deverá ser realizado o monitoramento da
exposição dos trabalhadores, conforme PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) da
NR-9. Funcionários que manipulam produtos químicos, em geral, devem ser monitorados
biologicamente conforme o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) da NR-7.
As informações e recomendações constantes desta publicação foram pesquisadas e
compiladas de fontes idôneas e capacitadas para emiti-las. Os dados dessa Ficha referem-se a um
produto específico e podem não ser válidos onde esse produto estiver sendo usado em
combinação com outros. As Empresas Petróleo Ipiranga com os fatos desta ficha, não pretendem
estabelecer informações absolutas e definitivas sobre o produto e seus riscos, mas subsidiar com
informações, diante do que se conhece, os seus funcionários e clientes para sua proteção individual,
manutenção da continuidade operacional e preservação do Meio Ambiente.

SIGLAS UTILIZADAS :

N.A. = Não se Aplica N.D. = Não Disponível N.R. = Não Relevante

NR = Norma Regulamentadora VM = Valor Máximo

LT – MP = Limite de Tolerância – Média Ponderada

ACGIH = American Conference of Governmental Industrial Hygienists

TLV - TWA = Threshold Limit Value – Time Weighted Average

TLV – STEL = Threshold Limit Value – Short-Term Exposure Limit

IARC = International Agency for Research on Cancer

PPRA = Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PCMSO = Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

IMDG = International Maritime Dangerous Goods Code

IATA–DGR = International Air Transport Association – Dangerous Goods Regulation


Elaboração : ISATEC

Data de Elaboração : Setembro/08 Data de Revisão :


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