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ILMO. SR.

DIRETOR DA (nº) DA CIRETRAN DE (nome cidade e estado)


ou DA DIVISÃO DE HABILITAÇÃO DE CONDUTORES DO DETRAN DE (nome
capital e estado)

(deixar dez espaços)

Procedimento Administrativo nº....... ../.............


Recurso ou defesa p/ a JARI contra Penalidade de Suspensão do
Direito de Dirigir

(nome, RG, CPF, naturalidade, profissão e endereço completo com Cep),


portador do CNH de registro nº......., categoria e validade, vem dentro do prazo
legal, através de seu advogado (pode o recurso ser assinado pelo recorrente ou por
seu procurador constituído), com fundamento nos artigos 265, e 285 do CTB e na
Res. 182/05 do Contran, para interpor o presente RECURSO para a JARI que atua
junto à essa Ciretran, pelos motivos e fundamentos que a seguir expõe e ao final
requer.

RAZÕES DE RECURSO (OU DEFESA) E FUNDAMENTOS LEGAIS

1- O recorrente fora notificado pelo DETRAN, da instauração de Procedimento


Administrativo para Suspensão de seu Direito de Dirigir, em decorrência da
somatória de 22 pontos em seu prontuário, em virtude das autuações abaixo
relacionadas:

ÓRGÃO AUTUANTE - AIIP - PLACA - DATA INFRAÇÃO - PONTOS - DISP.


LEGAL

(relacionar aqui, pela ordem, as autuações que constam na notificação,


colocando os dados acima)

2- O recorrente não tendo concordado com a penalidade de Suspensão de seu


Direito de Dirigir, em virtude das autuações acima em negrito não serem de sua
responsabilidade, conforme se verá abaixo, apresentou a sua defesa, com
argumentos e provas, para mostrar à autoridade as razões de suas alegações na
defesa, e que as autuações que resultaram em pontos em seu prontuário não são
de sua responsabilidade, mas mesmo assim a defesa não foi acatada pela
autoridade.

3- O recorrente que trabalhava como motorista e é também habilitado para


dirigir motocicleta, foi proprietário de uma motocicleta, a qual de placa..............,
conforme cópia CRV juntada ao presente recurso.

4- Ocorre que no ano de............, vendeu a referida motocicleta, e preencheu


a autorização (recibo) para sua transferência, tendo seu comprador prometido que
ia transferi-la logo em seguida, motivo pelo qual nem comunicou ao órgão de
trânsito e nem se preocupou em guardar cópia do CRV (doc. para transferência),
que preenchera na oportunidade.

5- Entretanto, o referido veículo não foi transferido e, na data de.............,


estando tal veículo na cidade de..................., e sendo conduzido por.....(fulano de
tal e RG ou CPF se tiver), naquela cidade, veio a se envolver em um acidente de
trânsito, sendo a motocicleta colidida por um caminhão que não respeitou a placa
de PARE (documento a respeito anexado), e vitimou o referido condutor que a
estava conduzindo e provocado escoriações em sua filha que estava na garupa.

6- Mas ocorre que, o fato daquele condutor não ser habilitado para dirigir a
motocicleta e estar conduzindo sua filha de 8 anos de idade (art. 244, §1º, letra
“c”) e, ainda não portar os documentos da moto na ocasião, fez com que fosse
autuado nessas três infrações, as quais acima enumeradas (destacadas em
negrito), e a referida motocicleta recolhida, e que acabou ainda indo para leilão,
conforme documento a respeito, também juntado.

7- O recorrente, para provar a sua alegação e isenção de responsabilidade


nas referidas autuações (que estão em negrito), juntou cópia do documento
elaborado pela Delegacia de Polícia daquela cidade, o qual está comprovando o
acidente havido, e que era....(fulano de tal) quem conduzia a motocicleta e quem
cometera tais infrações.

8- Ainda, o recorrente também é habilitado desde o ano de..........., inclusive,


para dirigir motocicleta (cópia CNH anexa) mostrando assim, que jamais pode ser
responsabilizado na infração de dirigir sem ser habilitação, conforme a autuação do
art. 162 I, datada de.................., acima relacionada.

9- Portanto, foi devidamente alegado e comprovado na defesa perante à


autoridade de trânsito, com os referidos documentos juntados, de que o recorrente
não era o responsável por aquelas infrações, e teve apenas a pontuação em seu
prontuário porque a motocicleta ainda permanecia em seu nome por falta de seu
novo dono ainda não haver transferido-a. E, assim sendo, não poderia ser-lhe
aplicada penalidade de suspensão de seu direito de dirigir. Mas mesmo assim, a
autoridade não acatou a defesa e indeferindo esta e aplicando ao recorrente a
penalidade de dois meses de suspensão de seu direito de dirigir e realização do
curso de reciclagem.

10- Portanto, nobres julgadores dessa JARI, os documentos juntados provam


que as referidas autuações que deram causa ao procedimento administrativo em
tela são evidentes e absolutas em mostrar que não foi o recorrente quem as
praticou e, assim sendo, jamais poderia este ser penalizado pela autoridade com a
suspensão de seu direito de dirigir.

11- Aliás nesse sentido, a justiça em nosso país assim já decidiu:

“CAUTELAR. TRÂNSITO. MULTAS EMITIDAS EM NOME DE ANTIGO PROPRIETÁRIO


APÓS COMPROVADA VENDA DO VEÍCULO. ÓBICE À EMISSÃO DA CARTEIRA
NACIONAL DE HABILITAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL..
a) “As multas emitidas em nome do antigo proprietário do veículo não podem servir
de óbice à emissão da nova sua habilitação, vez que tal pena não está prevista no
CTB. b) Agravo não provido.”
(TJMA – Agravo de instrumento – Proc. nº 86692002 – Agravante: Detran/MA –
Data julgamento: 22.04.2003 – Segunda Câmara Cível)

DO PEDIDO
Assim, diante do exposto acima, e das provas e fundamentos legais
apresentados para provar as suas razões, o recorrente REQUER a esta autoridade
de trânsito, o seguinte:

I- Que, após o recebimento deste recurso, seja determinado por V. Sa, sua
juntada aos autos do Procedimento Administrativo em que foi apresentada a
defesa, no qual contém as provas documentais apresentadas pelo recorrente, bem
como a decisão desta autoridade e a sua remessa à JARI respectiva.

II- Que, recebido este pela JARI respectiva, juntamente com os autos, com o
resultado da defesa indeferida com as provas das alegações apresentadas, seja o
presente recurso após analisado, julgado procedente e deferido por essa E. JARI,
modificando-se assim a decisão da autoridade de trânsito para tornar sem efeito a
penalidade aplicada por esta e, determinado o arquivamento do procedimento
administrativo em tela.

Termos em que, estando j. nos autos os documentos probatórios referidos e


os exigidos,

Pede deferimento.

(local e data)

(ass. do recorrente ou procurador)

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