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A mairoia das aulas tem caráter expositivo, mas haverá seminários e exercicios. Meu
proposito não é apresentar artigos ou textos específicos, mas tentar abordar um determinado
fenômeno (ou problema) enfatizando a compreensão do modelo explicativo utilizado pelo(s)
autor(es). Assim, por exemplo, ao tratar do partido cartel, nos preocuparemos mais com a
compreensão da mensuração desse tipo e menos com o aspecto relativo a como ele surgiu e
quando foi apresentado. O objetivo dos seminários é analisar criticamente o conjunto dos
instrumentos analíticos utilizados em um texto científico no que tange ao estudo de um
determinado fenômeno. Os exercicios serão desenvolvidos em grupos ou isoladamente e
apresentados em sala de aula.
Método de avaliação: a nota final do aluno será composta por participação em seminários e
exercícios (30%) e trabalho final de curso (70%). O tipo de trabalho exigido possui o
seguinte formato. O aluno deve escolher um problema de pesquisa X (research question) e
elaborar um plano que lhe permita indagá-lo. Isso significa responder a uma série de
perguntas: como a literatura estudou o fenômeno X? O que sabemos até agora? O problema é
relevante? Quais possíveis respostas (hipóteses) é possível formular? Quais conceitos são
centrais para estudar o fenômeno X e como mensurá-los? Que tipo de dados são necessários
e quais técnicas devem ser utilizadas?. Incentiva-se a elaboração de um trabalho final em
formato de artigo de revista a ser publicado.
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Programa e bibliografia.
Nota Bene: em negrito os textos obrigatórios para o dia da aula. Os demais são
considerados textos de apoio fundamentais.
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David Collier and Jody LaPorte, Jason Seawright (2012), Putting Typologies to
Work: Concept-Formation, Measurement, and Analytic Rigor, Forthcoming,
Political Research Quarterly 65, No. 2;
Colin Elman (2005), Explanatory Typologies in Qualitative Studies of International
Politics International Organization, Vol. 59, No. 2 (Spring, 2005), pp. 293-326
Alexandre L. George e Andrew Bennett (2005), Case studies and theory development
in the Social Science, (cap. 11, pp. 233-262)
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Previsão de um exercício sobre conceito a ser entregue e apresentado na aula 6.
Pierson (2004), Poltics in time (aconselhado para quem nunca leu nada sobre path
dependence. Sobretudo os capítulos 1,2,3)
Capoccia, G. e Kelemen D. (2007), The Study of Critical Junctures, World
Politics, 59, pp. 341-69;
Slater, D. e Simmons E. (2010), Informative Regress: Critical Antecedents in
Comparative Politics, Comparative Political Studies, XX(X), 1-32
Primeira Parte:
Mayhew, D. (1974), Congress, The Electoral Connection, New Haven and London,
Yale University Press, (tudo)
Cain, B. et ali. (1987), The Personal Vote: Constituency Service and electoral
Independence, Cambridge, Cambridge University Press (Introdução e conclusão);
Carey, J. e Shugart, M. (1995), Incentives to Cultivate a Personal vote: a rank
ordering of electoral formulas, Electoral Studies, vol 14, n. 4, pp. 417-439
Doring, H. (2001), Parliamentary Agenda Control and Legislative Outcomes in
Western Europe, Legislative Studies Quarterly, vol. 26, n. 1, pp. 145-165;
Cox G., The Efficient Secret, (1989) cap. 6
4
Segunda parte da aula (haverá seminário):
Geddes B. (1990) “How the case you choose affect the answers you get”, Political
Analysis, 2: 131-50
Collier D. e James Mahoney,(1996). “Insights and Pitfalls: selection bias in
qualitative research”, World politics, 49, n. 1: 56-91
Gerring J. (2007), “Techniques for choosing cases”, in John Gerring, Case Study
Research,pp.86-150
Mahoney J. (2004), “The Possibility Principle: Choosing Negative Cases in
Comparative Research”, APSR, 98, 4: 653-669
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Previsão de um exercício sobre conceito a ser entregue e apresentado na aula 11.
Exercício final!.