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* É acionado quando a saída de potencia do gerador vai além das especificações definidas
* Quando o vento está acima de um dado valor, se reduz o ângulo de ataque da pá
=> Vantagens:
Produção de energia sem diminuir a eficiência na adaptação ao stol da pá
Controle de potencia atua sob diversas condições de vento
Partida simples do rotor
Gerador:
Mecânicas: Atrito entre componentes (maciais e ventilação)
Magnéticas: Histerese, corrente parasitas s saturação magnética
Elétricas: Correntes no enrolamento (efeito Joule)
Multiplicador: Atrito entre engrenagens: calor
Sistema elétrico: Efeito Joule e efeito corona
AEROGERADORES
Maquinas Assíncronas
Maquina de indução: um campo elétrico e induzido pelo movimento relativo entre o rotor e o campo girante
do estator, que produz uma tensão no enrolamento do rotor.
Tipo de máquina de indução
* Gaiola de Esquilo: O rotor e composto de barras de material condutor localizados em volta do conjunto de
chapas do rotor que são curto-circuitadas por anéis metálicos nas extremidades.
* Com o rotor bobinado: O rotor é composto de um enrolamento trifásico distribuído em torno do conjunto
de chapas do rotor
Gerador de Indução:
* não opera em velocidade síncrona.
*necessita de alta corrente de partida
*Não possuem circuitos separados de campo como as maquinas síncronas ou de corrente continua.
* Necessita de uma corrente reativa de magnetização
* Não contém imãs permanentes e não é separadamente excitado, portando precisa receber sua excitação de
uma outra fonte.
Em grandes geradores sem dispositivos especiais, a corrente de arranque representa um caso indesejável.
Após atingir sua velocidade síncrona o gerador então é conectado à rede através de um tiristor com um
controle de ângulo-fase, limitando assim a corrente de arranque.
MODO DE CONEXÃO COM A REDE:
CONEXÃO DIRETA:
*Gerador Duplamente Alimentado – (Doubly Fed Induction Generator – DFIG) ou controle do
escorregamento da máquina: Na geração a velocidade síncrona sempre está abaixo da velocidade de rotação.
Nesse caso usa-se geradores assíncronos cuja sua rotação e a rotação da turbina são determinados pela
frequência. Ao consumir altos valores de potência reativa, provocando assim um baixo nível de curto
circuito, fazendo-se a ligação direta do gerador à rede pode resultar em problemas na operação da rede.
Os geradores assíncronos demandam de energia reativa, fornecida através de capacitores, por auto-
excitação.
Controle de Escorregamento: Ocorre a partir do uso de uma resistência variável em serie no rotor do
gerador, permitindo então o controle da velocidade do gerador. Fazendo-se através de uma unidade de
conversão de frequência, o gerador precisa de energia reativa para sua auto-excitação, provida por
capacitores, acoplados antes da retificação, isolando reativos externos provenientes da rede ou dos
capacitores. Em aerogeradores com velocidade variável é possível fazer o desacoplamento da velocidade de
rotação do rotor da turbina. Tendo com vantagem a melhora aerodinâmica e a diminuição das flutuações de
carga e desvantagem que é a geração de harmônico na unidade conversora. Assim, utiliza-se filtros para
reduzir os harmônicos de forma considerável, mas obviamente aumenta os custos do empreendimento.
Tipos de geradores de indução: Rotor de Gaiola, Rotor bobinado com controle de escorregamento pela
mudança de resistência e o DFIG.
Se aplica a um sistema em que sã alimentados tanto o estator como o enrolamento do rotor de uma máquina
de anéis coletores.
Crowbar – dispositivo de proteção, usando quando a corrente do rotor atinge altas magnitudes devido a
defeitos na rede elétrica externa. Quando há falta, o crowbar curto circuita a unidade de conversão
(retificador / inversor). Sua configuração típica é a utilização de dois conversores em cascata, CA – CC –
CA, que permitem o controle em separado da potência ativa e reativa do sistema. Os dos conversores back to
back ( um do lado do rotor e outro do lado da rede), usando dispositivos comutáveis – ( IGBT – Insulated
gate bipolar transistor – Transistor Bipolar de Porta), que possibilita o fluxo de energia em ambos os
sentidos. A ideia e que o conversor do lado do rotor controle a potencia ativa e reativa, através do controle
das componentes de corrente do rotor, enquanto o conversor do lado da rede controle a tensão do link DC e
assegure que o conversor opere em fator de potência unitário, ou seja, com potência reativa nula. Ao
controlar a magnitude e a fase da corrente alternada no circuito do rotor, qualquer reativo pode ser
reajustado, assim o gerador pode operar com qualquer fator de potencia solicitado. O DFIG oferece algumas
vantagens tais como: * separar a potência ativa e reativa; *somente 1/3 da potencia nominal do gerador
passa através do circuito do rotor, isto é, pelo inversor. Reduzindo o custo e a perda na eficiência devido ao
inversor.
O termo “duplamente Alimentado” refere-se ao fato da tensão no estator se aplicada a rede e a tensão no
rotor ser induzida por um conversor de potência, não precisando necessariamente ser magnetizado a partir da
rede, o circuito do rotor também pode efetuar esta tarefa. O conversor compensa a diferença entre a
frequência mecânica e elétrica, ao ingerir corrente com velocidade variável no rotor. Devido ao baixo
número de polos, o DFIG experimenta valores de torque reduzido, comparando-se a maquinas síncronas sem
caixa de engrenagem. O DFIG também capaz de gerar potência reativa, que pode ser entregue ao estator
pelo conversor que fica do lado da rede. Operar em fator de potência unitário e não é envolvido na troca de
reativos entre a turbina e a rede.
BDFIG e BDFRG
BDFIG – (Brushless Doubly Fed Induction Generator) e o BDFRG – (Brushless Doubly Fed Relutance
Generator), modelos que dispensam as escovas. O BDFIG - é simplesmente um DFIG sem escovas. Sabe-se
que o enrolamento do estator está conectado à rede elétrica e que o estator é conectado a um conversor de
potência através de anéis coletores, onde reduz o tempo de vida da máquina e aumenta o custo com
manutenção. O BDFIG consiste em dois enrolamentos trifásicos com diferentes números de par de polos no
estator e um rotor especial. Sua operação em modo síncrono, que acontece quando os dois enrolamentos do
estator compartilham uma corrente do rotor de mesma frequência. A operação síncrona exigir que o controle
de frequência do enrolamento seja ajustado a cada velocidade do rotor, não havendo alternativa de operação
que não seja a síncrona já que de outro modo a maquina pode não operar suavemente devido ao torque
gerado pelo enrolamento de controle. O BDFIG tem aspectos complexos em seu projeto e que, por causa de
sua característica de não possuir escovas, terminando aumentando a confiabilidade, o que é especialmente
indicado em aplicações offshore.
Gerador de relutância duplamente alimentado sem escovas – BDFRG: mais eficiente e ais fácil de modelar e
controlar do que a BDFIG. Possui alta confiabilidade, esses modelos estão relacionados as difíceis condições
ambientais e uma rigorosa confiabilidade se faz necessária.
Súbitas mudanças na tensão podem ocorrer no momento da conexão ou desconexão das turbinas eólicas, e
de seus transformadores, da rede. Pois maquinas assíncronas, no momento da interface com a rede,
absorvem uma quantidade considerável de potência reativa para magnetização do
alternador. Gerando assim uma corrente de partida bem significativa, por conta
da queda de tensão. Considerando tal desvantagem, as maquinas são equipadas
com sistemas que limitam a corrente e assim levando a maquina a um curto
circuito.
Os terminais U, V, W são alimentados por L1, L2 e L3 da rede trifásica, o rotor com um enrolamento
trifásico, em que os terminais K, L e M são conectados aos anéis coletores, sendo o circuito do rotor
acessível através das escovas e dos anéis. Ao curto-circuita o rotor, a máquina e comparável a uma máquina
de indução de gaiola. A conversão de potencia em uma maquina assíncrona ocorre por meio do fluxo
magnético, que acopla os membros através do espaço vazio existente entre eles, onde sua componente esta
girando com velocidade síncrona em relação ao estator. O controle de velocidade ocorre de três formas:
alterando o número de polos do enrolamento do estator
alterando a tensão aplicada ao estator
alterando a resistência do circuito do rotor
MAQUINAS SINCRONAS
Sua velocidade de rotação e fixa e sintonizada com a frequência de tensão de alimentação de rede,
independente da carga. O rotor da máquina síncrona é excitado com corrente continua através de anéis
coletores. Sua velocidade e determinada pela frequência do campo girante e do numero de par de polos do
rotor. A maquina síncrona possui um estator que carrega um enrolamento trifásico – enrolamento de
armadura. Isso é feito ou por excitação do enrolamento ou por imãs permanentes. A corrente continua de
excitação é transmitida ao rotor por anéis coletores e escovas.
GERADOR SINCRONO
Ter o controle da potencia (ativa e reativa) e da frequência de um gerador torna-o especial. Os geradores
síncronos são aplicados em energia eólica somente em sistema de velocidade variável. São adequadas para
configurações com grandes números de polos do que as maquinas de indução, sendo uma das soluções
preferíveis em turbinas eólicas quando instaladas com geradores síncronos sem a caixa de engrenagens. O
enrolamento do estator apresenta um alto numero de polos, o que capacita o gerador a girar com velocidades
mecânicas da mesma ordem do rotor da turbina, não havendo necessidade de caixa de engrenagens, tendo o
eixo do gerador diretamente ligado ao eixo da turbina. A maquina em si exige o uso de um conversor de
potencia nominal entre o estator e a rede. Uma clara vantagem em comparação com o gerador de indução:
não precisa de uma corrente de magnetização, o campo magnético do gerador síncrono pode ser criado com
um imã permanente ou com um enrolamento de campo convencional. Tipos de geradores síncronos: *
Gerador síncrono com rotor bobinado; * gerador síncrono de imã permanente
O enrolamento do estator de um gerador síncrono com rotor bobinado são conectados diretamente a rede,
logo sua velocidade rotacional é estritamente fixada pela frequência da rede. O enrolamento do rotor e
excitado por corrente continua através de anéis coletores e escovas ou por uma excitatriz sem escovas com
um retificador.
Sua eficiência e maior do que a maquina de indução, já que a excitação e fornecida sem nenhuma fonte de
energia. A excitação exige o uso de um conversor de potencia de escala completa, em vez de ajustar a tensão
e frequência do gerador para a tensão e a frequência de transmissão. A potencia pode ser gerada a qualquer
velocidade, se ajustando as condições de corrente. O estator do gerador a imã permanente é bobinado e o
rotor é fornecido com um sistema de polos magnéticos permanente, que podem ser polos salientes ou
cilíndricos. Os polos salientes são mais comuns em maquinas de baixa velocidade. O gerador síncrono pode
causa problemas durante a partida, pois não fornece facilmente uma tensão constante. Os geradores a imãs
permanentes podem alcançar valores altos de densidade de potência em um pequeno espaço, por outro lado
tem um valor pobre de fator de potência.
Quando acoplado a uma turbina eólica, pode ser conectado a rede de duas maneiras:
a) Diretamente; b) Através de conversores estáticos.
a) Na conexão direta a turbina será de velocidade constante e a frequência terá que ser adaptada a frequência
da rede elétrica.
b) Em conexões com conversores estáticos, são usados um retificador e um inversor, de modo que a forma
de onda fornecida pelo gerador síncrono tenha a tensão retificada e a corrente continua invertida de fase.
Isso, com a frequência de saída sendo controlada por um disparo do tiristores de ponte inversora.
Em vários sistemas de potência, a potência ativa gerada tem que estar adaptada em tensão e frequência a
saída ou a do lado consumidor. Os dispositivos usados nesse proposito são os inversores de eletrônica de
potência.
Os dispositivos de eletrônica de potencia possuem elementos de comutação na forma de semicondutores. Os
elementos semicondutores ou não são controlados ( no caso dos diodos), ou são controlados por comutação
(tiristores, transistores bipolares etc).
Inversores usuais:
a) Inversores AC/DC (Retificador)
Transformam a corrente alternada de uma dada tensão em corrente continua. Dispositivos não controlados
possuem diodo, normalmente um arranjo em ponte. A ponte de dois pulsos é a mais usada para a saída
simples de fase e a de seis pulsos, para uma saída trifásica. Os inversores controlados atuar com inversores
AC/DC são usados em comutação externa, como também em esquemas autocomutáveis.
b) Inversores DC/AC
Transformam a corrente continua de uma dada tensão em corrente alternada. São dispositivos externos ou
autocontrolados. Quando o lado da corrente alternada é uma rede, esse inversores podem atuar como
inversores AC/DC, permitindo a troca de potência em ambas as direções.
c) Inversores AC/AC
Transformam a corrente alternada de uma dada tensão em uma corrente alternada com tensão e frequência
diferentes da original. Inversores com circuitos intermediários combinam um retificador controlado (ou não
controlado) e um inversor DC/AC externo ou autocontrolado. Ambos os inversores são acoplados pelo
circuito intermediário.
d) Inversores DC/DC (Choppers)
Transformam a corrente continua de uma dada tensão e polaridade em uma outra tensão e polaridade.
Inversores usam um elemento de armazenamento de energia e um esquema de controle de pulso chamado
choppers. Dependendo da taxa de entrada/saída de tensão, temos um impulso (boost) de tensão para taxas
maiores que 1 e uma queda (buck) para taxas menores que 1.Inversores específicos são capazes de operar
em ambos caminhos, os chamados buck-boost.
Soft-Starter ( chave de partida suave) é um componente eletrônico simples e barato usado nas turbinas com
velocidade fixa durante sua conexão com a rede. Tendo como função diminuir a corrente de partida e desse
modo limitar os distúrbios para a rede. Sem o soft-starter a corrente de partida pode atingir sete a oito vezes
a corrente nominal o que causaria sérios distúrbios de tensão na rede. O soft-starter contem dois tiristores
como dispositivos de comutação em cada fase e te uma conexão antiparalela para cada fase.
TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA.
FALHAS EM UM GERADOR
PERDAS ELÉTRICAS
As perdas incluem perdas devidas ao gerador e a energia usada para iluminação e aquecimento. As perdas
devidas a geração de energia são principalmente perdas nos cabos e no transformador.
É muito comum no sistema com controle de passo, permitindo uma qualidade melhor na geração de energia,
quando comparado ao sistema que usa maquinas com velocidade constante. Uma maior extração de energia
do vento, menor magnitude de cargas no rotor e uma pequena taxa de variação de passo são algumas das
vantagens dessa configuração. As turbinas de velocidade variável são equipadas com um gerador síncrono e
assíncrono conectado a rede através de um conversor de potencia. A operação com velocidade variável se
fez devido ao uso de conversores de potencia, que convertem a tensão e frequência gerada para frequência
de tensão da rede.
O conversor pode ser de dois modos:
a) Do lado do rotor e a rede
* para um estreita faixa de operação de velocidade (de 0% a 10% da variabilidade)
ex: gerador de indução com rotor bobinado
*Para uma limitada faixa de operação de velocidade ( de -40% a 30% de variabilidade)
ex: gerador de indução duplamente alimentado
b) Do lado do estator e a rede
* para uma ampla faixa de operação com velocidade de 2,5 vezes a velocidade nominal.
ex: gerador síncrono de rotor bobinado e gerador síncrono a ima permanente
A) – Permite que uma faixa limitada da rotação de velocidade variável seja alcançada através do
controle e da mudança das correntes do rotor. O uso de conversores CA/CC/CA, como geradores de
indução duplamente alimentados.
No caso do gerador de indução com rotor bobinado.
* controle de velocidade decidido pela frequência da rede.
*Excitação do gerador através da rede
*Controle de potencia por estol, passo ou estol ativo
* rígido acoplamento com a rede, mas com menor elasticidade( devido ao maior escorregamento) do
que no caso de um gerador de indução gaiola de esquilo.
Esquema elétrico de um gerador com velocidade variável que usa uma conversora de frequência para
o controle da frequência da geração elétrica.
A sequencia de inicialização de uma turbina com velocidade variável, assim como de uma turbina com
velocidade fixa, são completamente diferentes. Turbinas com velocidade variável são normalmente
equipadas com controle de passo, permitindo geralmente que a sua inicialização seja ais suave do que a
turbina com velocidade fixa. Se a velocidade for baixa demais ou alta demais a turbina eólica para
automaticamente. A parada ocorre, no primeiro caso, para evitar fluxo de potencia ativa e reativa. No
segundo caso, a fim de evitar cargas mecânicas. Para valores de baixas velocidades do vento (3-4 m/s), a
potencia ativa e quase zero e a parada sera bem suave com um pequeno impacto de tensão no ponto de
conexão. O impacto pode ser maior em valores elevados da velocidade do vento (maior que 25 m/s). Se a
turbina para e a potencia cai de seu valor nominal a zero, a tensão então no ponto de conexão será afetada.
CONEXÃO COM A REDE
Parte mais importante no SE a conexão do parque eólico, onde os operadores do sistema de transmissão
necessitam de toda uma documentação técnica para a permissão de conexão de parque com a rede elétrica. A
exigência principal e o limite do desvio de tensão causado pelo parque no ponto de conexão, sendo 2% de
tensão nominal comumente estabelecido. A potencia de curto circuito no ponto de conexão ´r o valor
decisivo para a instalação ou não do sistema eólico. Um parque eólico modificar o fluxo de energia na rede e
em geral a tensão aumenta no ponto da interface. Ao se injetar potencia no sistema, deve-se observar o
efeito elétrico causado tanto na rede como no parque. E importante fazer um estudo de fluxo de potencia, de
regime permanente e de transitórios eletromagnéticos.
A variação de tensão é dada por:
∆ (%) = 100 (Sn/Scc).cos(ψcc + ϕi) = 100/R).cos(ψcc + ϕi)
Sn (VA) potencia aparente nominal
Scc (VA) potencia aparente de curto circuito
βcc - Ângulo de impedância de curto circuito
ϕi – Ângulo do fator de potencia do parque
Rápida desconexão do gerador, no caso de tensão ou frequência de rede exceder ou cair a certos limites
Compensação para potencia reativa (exige capacitores no SE. Além disso os inversores emitem harmônico e
precisam ser controlados.
LINHA DE TRANSMISSÃO
Nos diversos casos de conexão, o equipamento e o custo da conexão são determinados por quatro fatores.
*distancia da turbina a rede
*capacidade de tensão e transmissão da rede
* Controle de potência e equipamentos elétricos da turbina
*Requisitos técnicos de uso das estações de energia em paralelo com a rede.
Nos parques eólicos as turbinas estão ligadas em paralelo, e geram normalmente entre 380 a 690 V, que é
elevada através de um transformador e entregue a subestação do parque, onde a segunda elevação e feita,
como mais dois transformadores, até o valor da transmissão sendo finalmente entregue ao ponto de conexão.
Armazenamento de energia
É o elo perdido entre a geração eólica e o fornecimento de uma forma sustentável que poder ser despachada
em momentos de alta demanda da rede.
POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO
A potencia aparente de curto circuito no ponto de conexão é fator determinante para a instalação ou não do
sistema eólico. A potencia de curto circuito em um dado ponto de uma rede elétrica é a medida de sua
rigidez, e embora, não seja um parâmetro direto da qualidade de tensão, tem uma influência significativa,
pois a habilidade da rede de absorver distúrbios está diretamente relacionado ao nível de potencia de curto
circuito.
Scc = √3 × Un × Icc
Em que Un é a tensão nominal e Icc é a corrente de curto-circuito (sem as turbinas eólicas). A característica
básica de uma rede é a relação de curto-circuito (Rcc), que é:
Rcc = Scc ÷ Sn
onde Scc é a potencia de curto circuito no ponto de conexão e Sn é a potencia aparente de referencia da
turbina ou parque eólico.
O ângulo de impedância de curto-circuito:
βcc = arctang(Xcc ÷ Rcc)
Em que Xcc representa a reatância de curto circuito e Rcc é a resistência de curto circuito.
Deste modo a tensão na carga em condições de estado estacionário pode ser:
Ul = Um – (Rcc×Pl + Xcc×Ql)÷Um
A frequência de um sistema de potencia é proporcional a velocidade de rotação dos geradores síncronos que
operam no sistema. Em que geradores no sistema AC estão sincronizados a girar numa mesma velocidade,
em que o aumento da carga tende a diminuir a velocidade dos geradores e frequência.
Zc = impedância equivalente
Uk = tensão nominal Scc = (Uk)2÷Zc
Se a impedância é pequena, as variações de tensão no ponto de conexão serão pequenas, nesse caso diz-se
que a rede é forte. Porem se a impedância dor alta e as variações de tensão igualmente grande, a rede e fraca.
Dizer que a rede e forte ou fraca não e tao simples, a rigidez ou fragilidade de uma rede não pode ser tratada
de modo independente. Uma rede de frequência fraca influenciaria a produção de energia de modo não
desejável. Outra questão que pode relaciona a rigidez-fragilidade de uma rede é que , enquanto uma rede
com algumas turbinas conectadas é considerada forte, a mesma rede pode ser caracterizada como fraca
quando há um numero maior de turbinas ligadas a ela.
Em relação ao projeto do parque eólico em uma rede fraca:
* Compensação apropriada de energia reativa
* Reforço da rede
* Uso de turbinas eólicas como saída controlável de potência.
Como a velocidade do vento não e constante e a potencia elétrica num parque eólico varia com o cubo dessa
velocidade, consequentemente teremos variações no valor da potencia gerada, levando assim a necessidade
de um controle no nível de tensão e frequência da energia elétrica que e entregue a rede. Deste modo quando
houver a variação dessas grandezas elétricas, e o que vem determinar a qualidade de energia produzida.
a) Variações de tensão
b) Flickers de tensão
c) Total de distorção harmônica, gerada principalmente pelos inversores e retificadores.
d) Tensões transitórias causadas por distúrbios e falta do sistema
A primeira componente do lado direito dessa equação é chamada de componente fundamental e se considera
que todos os termos de alta frequência n = 2, 3, 4, ...., ∞) são harmônicos.
Os valores de qualidade de energia em questão são padronizados no Brasil pelo ONS (Operador Nacional
do Sistema) É aceitável uma variação de tensão de ate 5% em relação a tensão nominal, porem dentro d e
uma determinada faixa de tensão que vai de 13.8 KV a 440 KV e dentro de uma faixa de frequência de 59,5
a 60,1 Hz. No brasil, na ocorrência de alguma perturbação no sistema, a frequência terá 30 segundos para
volta ao intervalo de 50,9 – 60,1 Hz para que se tenha uma restauração / equilíbrio dos sistema de carga-
geração. A frequência não poderá ir além de 66 Hz ou cair abaixo de 56,5 Hz em condições criticas, tendo
um tempo limite de 30 segundos além de 62 Hz e 10 segundos além de 63,5 Hz, e no máximo 10 segundos
abaixo de 58,9 Hz e 5 segundos abaixo de 57,5 Hz.
VARIAÇÕES DE TENSÃO
Uma variação de tensão pode ser definida como a mudança no valor de RMS (raiz quadrada média) da
tensão durante um curto período, geralmente poucos minutos. As variações de tensão na rede são causadas
principalmente por variações na carga e nas unidades de produção de potencia. A energia eólica é
introduzida, as variações de tensão são emitidas da potencia de uma turbina, em que todos os tipos de
turbina causam variações de tensão. Um método analítico é simplesmente calcular a variação de tensão
causada pela impedância da rede Z, a potencia ativa P e a potencia reativa Q.
1
2
𝑈2 = [𝑎 + ( 𝑎 − 𝑏) ] 2
𝑈1
a= - (R×P - X×Q) b = (P2 + Q2) × Z2
2
A taxa de curto circuito é definida como a relação entre a potência de curto circuito da rede no ponto de
conexão e a potencia nominal da turbina eólica.
O fator de mudança de tensão é uma medida normalizada da mudança de tensão causada pela operação de
comutação da turbina eólica, dada por:
Umin e Umax são valores mínimos e máximos devidos a comutação; Scc é a potencia de curto-circuito; Sn é
a potência nominal e Un é a tensão de fase-fase nominal; Ku é similar ao valor do fator da corrente de
partida, sendo a taxa entre a máxima corrente de partida e a corrente nominal , embora Ku seja função do
ângulo de fase da impedância de rede.
AFUNDAMENTO DE TENSÃO
Um afundamento de tensão é uma redução brusca da tensão, seguido de seu restabelecimento após um curto
período de tempo. Dois importantes órgãos , o IEEE ( Institute od Electrical and Eletronics Engineers) e a
IEC (international electrotechninsl Commission), tem suas definições para o afundamento de tensão. A IEC
define o afundamento de tensão, como voltage dip, como um redução súbita na tensão, seguida pelo seu
restabelecimento depois de um curto período de tempo, entre 0,5 ciclos e poucos segundos. O IEEE
denomina voltage sag, como um decréscimo entre 10 a 90 % do valor eficaz da tensão nominal , com
duração de o,5 ciclo e 1 minuto. Quando a tensão esta abaixo de 10% da nominal, a norma considera uma
interrupção de energia. No brasil a Aneel define tal afundamento como o evento em que o valor eficaz da
tensão do sistema se reduz, momentaneamente para valores abaixo de 90% da tensão nominal, de operação
durante o intervalo de 3 segundos.
Causa de afundamento de tensão:
* Abertura de chaves e religadores em subestação ao ser desligado momentaneamente um alimentador .
Nesse caso, os outros alimentadores da mesma subestação também sofrerão com o afundamento.
* Problemas causados por fenômenos naturais ( tempestades e ações do vento que podem provocar contato
de arvores com fios)
* Falha em equipamentos no caso de sobrecarga, em que o sistema de proteção irá atuar ao desligar um
alimentador.
* Inicialização (partida) de motores de grande carga (indústria). Tais casos podem ser mitigados pois
geralmente são pontuais e não se espalham para o resto do sistema.
Afundamentos de tensão associados aos tipos de curto circuito
# Curto Trifásico: Quando o curto é entre as três fases ou entre as três fases e a terra, representa 5% dos
casos.
# Curto Monofásico: ( fase-terra ou fase-neutro): O curto é entre uma fase e a terra ou entre uma fase e o
neutro, representando 80 e 15% dos casos.
# Curto Bifásico: quando o curto é entre duas fases em contato ou entre duas fases e a terra.
A partida de uma turbina eólica pode causar um afundamento de tensão. Assumindo que cada turbina eólica
é caracterizada por um fator de mudança de tensão Ku, a súbita mudança de tensão e dada por:
d = 100 Ku(βk).Sn/Scc
=> a equação e dada em % e não esta em função do numero de turbinas eólicas do parque
HARMÔNICOS
São distorções de tensão ou corrente, com frequência que são múltiplos inteiros da onda fundamental. Os
harmônicos não contribuem para a energia útil e ainda causam efeitos poluentes ao sistema elétrico, como
aquecimento de motores, erros nas medições de energia elétrica, sobrecarga de capacitores para
compensação de reativos etc. Os harmônicos são gerados principalmente em sistemas que possuem
conversores, mais também podem ser gerados pela saturação magnética no equipamento de potência. O
gerador e transformador se comportam de modo linear, porém não na ocorrência de uma saturação no
circuito magnético, que nesse caso exige uma corrente de magnetização não senoidal.
O caminho comum de analisar um sistema com harmônico é determinar o desempenho do sistema para cada
harmônico separadamente e posteriormente sobrepor os resultados.
Nessa análise, a reatância Xn para o harmônico de ordem n e dada por:
Xn = 2π×fn×Lvn = 2π×n×f×Ln
Vn = In / Zn